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Narrativas acadêmicas e midiáticas produzindo uma geração digitalBortolazzo, Sandro Faccin January 2015 (has links)
Inscrita no referencial teórico da vertente pós-estruturalista dos Estudos Culturais em Educação, esta tese procura mostrar a produção de uma Geração Digital a partir da interlocução entre narrativas acadêmicas e midiáticas. Discute as condições culturais que têm permitido atrelar crianças e jovens a um rótulo geracional específico e sinaliza um denominador comum balizado pela conexão desses sujeitos com artefatos eletrônicos digitais, a exemplo de computadores e telefones celulares. A pesquisa mapeou as variadas narrativas acadêmicas que demarcam uma geração conectada às tecnologias digitais, dando destaque aos estudos de autores reconhecidos nesse debate como Tapscott, Prensky, Carr, entre outros. O mapeamento das narrativas midiáticas acerca dessa geração foi realizado mediante uma análise das reportagens de capa de duas revistas semanais – Veja e Época – no período de 1998 a 2013. O foco central da tese recaiu sobre as interlocuções entre as narrativas acadêmicas e midiáticas, destacando-se aí a emergência de certas representações e saberes que circulam sobre essa parcela da população jovem. O referencial teórico da pesquisa compôs-se de autores que discutem os conceitos de identidade, geração, narrativa, representação e cultura digital, com destaques à Bauman, Rose, Hall, Lister, Buckingham, entre outros. Os resultados da pesquisa expõem uma geração que vem sendo instituída por narrativas que apontam a convivência, familiaridade e extraordinária habilidade para operar aparatos digitais como o que distingue os digitais dos sujeitos de outras gerações. Observou-se que, ao associar determinadas características a crianças e jovens, tais como a destreza em operar smartphones e tablets, as narrativas acadêmicas e midiáticas acabam produzindo verdades sobre nossa sociedade e os sujeitos que nela vivem. Tais narrativas sinalizam também para os perigos da imersão de crianças e jovens no universo digital – riscos que se encontram ancorados, frequentemente, nas falas de especialistas provenientes de distintas áreas de conhecimento. Ambas as narrativas sublinham o quanto a ideia de velocidade e consumo estão intrinsicamente relacionadas às tecnologias digitais, o que vem permeando também a convocação ao uso dos aparatos tecnológicos nos espaços escolares. / Inscribed under the theoric referential from post structuralist strand of Cultural Studies in Education, this thesis aims to show the production of a Digital Generation from the interlocution between academic and mediatic narratives. It discusses the cultural conditions that have allowed linking children and youth into a specific generational label and signalizes a common denominator marked by their connection with digital electronic artifacts, as computers and cell phones. The research mapped the several academic narratives that demarcate a generation connected to digital technologies, with prominence for studies of recognized authors in the field such as Tapscott, Prensky, Carr, among others. The mapping of mediatic narratives about the Digital Generation was conducted through an analysis of cover reportages from two weekly magazines – Veja and Época – from the period between 1998 and 2013. The central focus of the thesis fell under the interlocution between academic and mediatic narratives, highlighting the emergence of certain representations and knowledges that circulate about this parcel of young population. The theoric referential of the research is consisted by authors who discuss the concepts of identity, generation, narrative, representation and digital culture, with highlights to Bauman, Rose, Hall, Lister, Buckingham, among others. The research results expose a generation that has been instituted by narratives which point the conviviality, the familiarity and the extraordinary ability to operate digital devices as a fact to distinguish digitals from subjects of other generations. It was observed that, by associating certain characteristics to children and youth, such as the skills to operate smartphones and tablets, the academic and mediatic narratives end up producing truths about our society and the subjects who live on it. Such narratives signalize also the dangers for the immersion of children and youth in the digital world – risks that are frequently anchored by expert speeches from different knowledge fields. Both narratives underline how much the idea of speed and consumption are intrinsically related to digital technologies, which is also permeating the convocation for the use of technological devices in school spaces.
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Narrativas acadêmicas e midiáticas produzindo uma geração digitalBortolazzo, Sandro Faccin January 2015 (has links)
Inscrita no referencial teórico da vertente pós-estruturalista dos Estudos Culturais em Educação, esta tese procura mostrar a produção de uma Geração Digital a partir da interlocução entre narrativas acadêmicas e midiáticas. Discute as condições culturais que têm permitido atrelar crianças e jovens a um rótulo geracional específico e sinaliza um denominador comum balizado pela conexão desses sujeitos com artefatos eletrônicos digitais, a exemplo de computadores e telefones celulares. A pesquisa mapeou as variadas narrativas acadêmicas que demarcam uma geração conectada às tecnologias digitais, dando destaque aos estudos de autores reconhecidos nesse debate como Tapscott, Prensky, Carr, entre outros. O mapeamento das narrativas midiáticas acerca dessa geração foi realizado mediante uma análise das reportagens de capa de duas revistas semanais – Veja e Época – no período de 1998 a 2013. O foco central da tese recaiu sobre as interlocuções entre as narrativas acadêmicas e midiáticas, destacando-se aí a emergência de certas representações e saberes que circulam sobre essa parcela da população jovem. O referencial teórico da pesquisa compôs-se de autores que discutem os conceitos de identidade, geração, narrativa, representação e cultura digital, com destaques à Bauman, Rose, Hall, Lister, Buckingham, entre outros. Os resultados da pesquisa expõem uma geração que vem sendo instituída por narrativas que apontam a convivência, familiaridade e extraordinária habilidade para operar aparatos digitais como o que distingue os digitais dos sujeitos de outras gerações. Observou-se que, ao associar determinadas características a crianças e jovens, tais como a destreza em operar smartphones e tablets, as narrativas acadêmicas e midiáticas acabam produzindo verdades sobre nossa sociedade e os sujeitos que nela vivem. Tais narrativas sinalizam também para os perigos da imersão de crianças e jovens no universo digital – riscos que se encontram ancorados, frequentemente, nas falas de especialistas provenientes de distintas áreas de conhecimento. Ambas as narrativas sublinham o quanto a ideia de velocidade e consumo estão intrinsicamente relacionadas às tecnologias digitais, o que vem permeando também a convocação ao uso dos aparatos tecnológicos nos espaços escolares. / Inscribed under the theoric referential from post structuralist strand of Cultural Studies in Education, this thesis aims to show the production of a Digital Generation from the interlocution between academic and mediatic narratives. It discusses the cultural conditions that have allowed linking children and youth into a specific generational label and signalizes a common denominator marked by their connection with digital electronic artifacts, as computers and cell phones. The research mapped the several academic narratives that demarcate a generation connected to digital technologies, with prominence for studies of recognized authors in the field such as Tapscott, Prensky, Carr, among others. The mapping of mediatic narratives about the Digital Generation was conducted through an analysis of cover reportages from two weekly magazines – Veja and Época – from the period between 1998 and 2013. The central focus of the thesis fell under the interlocution between academic and mediatic narratives, highlighting the emergence of certain representations and knowledges that circulate about this parcel of young population. The theoric referential of the research is consisted by authors who discuss the concepts of identity, generation, narrative, representation and digital culture, with highlights to Bauman, Rose, Hall, Lister, Buckingham, among others. The research results expose a generation that has been instituted by narratives which point the conviviality, the familiarity and the extraordinary ability to operate digital devices as a fact to distinguish digitals from subjects of other generations. It was observed that, by associating certain characteristics to children and youth, such as the skills to operate smartphones and tablets, the academic and mediatic narratives end up producing truths about our society and the subjects who live on it. Such narratives signalize also the dangers for the immersion of children and youth in the digital world – risks that are frequently anchored by expert speeches from different knowledge fields. Both narratives underline how much the idea of speed and consumption are intrinsically related to digital technologies, which is also permeating the convocation for the use of technological devices in school spaces.
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Narrativas acadêmicas e midiáticas produzindo uma geração digitalBortolazzo, Sandro Faccin January 2015 (has links)
Inscrita no referencial teórico da vertente pós-estruturalista dos Estudos Culturais em Educação, esta tese procura mostrar a produção de uma Geração Digital a partir da interlocução entre narrativas acadêmicas e midiáticas. Discute as condições culturais que têm permitido atrelar crianças e jovens a um rótulo geracional específico e sinaliza um denominador comum balizado pela conexão desses sujeitos com artefatos eletrônicos digitais, a exemplo de computadores e telefones celulares. A pesquisa mapeou as variadas narrativas acadêmicas que demarcam uma geração conectada às tecnologias digitais, dando destaque aos estudos de autores reconhecidos nesse debate como Tapscott, Prensky, Carr, entre outros. O mapeamento das narrativas midiáticas acerca dessa geração foi realizado mediante uma análise das reportagens de capa de duas revistas semanais – Veja e Época – no período de 1998 a 2013. O foco central da tese recaiu sobre as interlocuções entre as narrativas acadêmicas e midiáticas, destacando-se aí a emergência de certas representações e saberes que circulam sobre essa parcela da população jovem. O referencial teórico da pesquisa compôs-se de autores que discutem os conceitos de identidade, geração, narrativa, representação e cultura digital, com destaques à Bauman, Rose, Hall, Lister, Buckingham, entre outros. Os resultados da pesquisa expõem uma geração que vem sendo instituída por narrativas que apontam a convivência, familiaridade e extraordinária habilidade para operar aparatos digitais como o que distingue os digitais dos sujeitos de outras gerações. Observou-se que, ao associar determinadas características a crianças e jovens, tais como a destreza em operar smartphones e tablets, as narrativas acadêmicas e midiáticas acabam produzindo verdades sobre nossa sociedade e os sujeitos que nela vivem. Tais narrativas sinalizam também para os perigos da imersão de crianças e jovens no universo digital – riscos que se encontram ancorados, frequentemente, nas falas de especialistas provenientes de distintas áreas de conhecimento. Ambas as narrativas sublinham o quanto a ideia de velocidade e consumo estão intrinsicamente relacionadas às tecnologias digitais, o que vem permeando também a convocação ao uso dos aparatos tecnológicos nos espaços escolares. / Inscribed under the theoric referential from post structuralist strand of Cultural Studies in Education, this thesis aims to show the production of a Digital Generation from the interlocution between academic and mediatic narratives. It discusses the cultural conditions that have allowed linking children and youth into a specific generational label and signalizes a common denominator marked by their connection with digital electronic artifacts, as computers and cell phones. The research mapped the several academic narratives that demarcate a generation connected to digital technologies, with prominence for studies of recognized authors in the field such as Tapscott, Prensky, Carr, among others. The mapping of mediatic narratives about the Digital Generation was conducted through an analysis of cover reportages from two weekly magazines – Veja and Época – from the period between 1998 and 2013. The central focus of the thesis fell under the interlocution between academic and mediatic narratives, highlighting the emergence of certain representations and knowledges that circulate about this parcel of young population. The theoric referential of the research is consisted by authors who discuss the concepts of identity, generation, narrative, representation and digital culture, with highlights to Bauman, Rose, Hall, Lister, Buckingham, among others. The research results expose a generation that has been instituted by narratives which point the conviviality, the familiarity and the extraordinary ability to operate digital devices as a fact to distinguish digitals from subjects of other generations. It was observed that, by associating certain characteristics to children and youth, such as the skills to operate smartphones and tablets, the academic and mediatic narratives end up producing truths about our society and the subjects who live on it. Such narratives signalize also the dangers for the immersion of children and youth in the digital world – risks that are frequently anchored by expert speeches from different knowledge fields. Both narratives underline how much the idea of speed and consumption are intrinsically related to digital technologies, which is also permeating the convocation for the use of technological devices in school spaces.
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