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Foraging and antipredator behaviour in an acarine predator-prey system on tomato / Forrageamento e comportamento antipredação no sistema ácaro predador-presa em tomateiroDias, Cleide Rosa 25 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As plantas possuem mecanismos de defesa contra os ataques dos herbívoros. Estes mecanismos podem afetar diretamente os herbívoros, por exemplo, plantas podem produzir metabólitos secundários que reduzem ou param o desenvolvimento dos
herbívoros, ou indiretamente por meio de interação com os inimigos naturais dos herbívoros. Plantas atacadas podem produzir compostos voláteis atrativos para inimigos naturais. Essas pistas voláteis são indicativas da presença das presas e são importantes para o sucesso do forrageamento de inimigos naturais. Por outro lado, herbívoros também são capazes de perceber pistas indicativas da presença de predadores e usá-las
para evitar locais com risco de predação. Comportamentos antipredação aumentam a sobrevivência das presas, no entanto também podem gerar custos. No presente trabalho, foram estudados os comportamentos de forrageamento e antipredação no sistema do tomateiro com os ácaros fitófagos Tetranychus urticae e Tetranychus evansi, e os ácaros
predadores Phytoseiulus longipes e Phytoseiulus macropilis. Ambos os predadores foram capazes de reconhecer pistas de tomateiros infestados mostrando preferência por plantas infestadas por T. evansi e T. urticae em relação a plantas limpas, mas não mostram preferência entre as presas. Estes predadores se alimentam de ambas as presas, no entanto P. macropilis não completa seu ciclo de vida se alimentando apenas de T. evansi. Assim, para P. longipes ambasas presas como fonte de alimento adequada, mas para P. macropilis T. evansi é um alimento de qualidade inferior. É possível que P.
macropilis não seja capaz de distinguir pistas oriundas de tomateiros infestados por T. evansi ou T. urticae. Adicionalmente, T. evansi é capaz de perceber a presença de P.
longipes e P. macropilis, e foi capaz de reconhecer pistas oriundas desses predadores e mudar seu comportamento de acordo com a espécie de predador e da escala espacial.
Tetranychus evansi tentou escapar por mais vezes nos discos foliares com pistas de ambos predadores, tendo também redução no tempo de alimentação. No entanto, também há custos associados a estes comportamentos: T. evansi apresentou redução na taxa de oviposição nos discos foliares com pistas de P. longipes, mas não com pistas de P. macropilis, provavelmente por que este predador não é perigoso para T. evansi como P. longipes é. Em uma escala espacial maior (hexágono de plantas) onde os ácaros caminhariam sobre substrato tendo de percorrer longas distâncias e perceber pistas com intensidade provavelmente mais fraca, T. evansi não evitou plantas com predadores. Todos os tomateiros estavam infestados com coespecíficos que produzem grande quantidade de teia, possivelmente T. evansi não evitou plantas com predadores pela possível proteção conferida pela teia. Concluindo, os predadores P. longipes e P. macropilis são capazes de usar pistas de plantas atacadas para localizar suas presas T. evansi e T. urticae, mas não as distinguem. Tetranychus evansi é capaz de perceber a presença de ambos predadores e mostrar comportamento antipredação de acordo com o perigo oferecido pelo predador e a escala espacial envolvida. / Plants have mechanisms to defend themselves against herbivore attacks. These mechanisms may affect the herbivores directly, for example, plants can produce secondary metabolites that reduce or stop the growth of the herbivores, or indirectly by
interacting with the natural enemies of the herbivores. Upon herbivore attack, plants are known to produce volatiles that are attractive to natural enemies. These volatile cues are
indicative of the presence of prey, and are important for the foraging success of the natural enemies. In return, herbivores are able to recognize cues associated with the presence of predators and use these to avoid patches with predators. Such antipredator behaviour increases the survival of the prey; however, it may also have costs. Here, we studied the antipredator and foraging behaviour of the spider mites Tetranychus urticae and T. evansi, the predatory mites Phytoseiulus longipes and P. macropilis on tomato plants. Although the predators feed on both prey, P. macropilis can not complete its life cycle feeding only on T. evansi. Thus, for P. longipes both prey are adequate food sources, but T. evansi is a bad food source for P. macropilis. Both predators were able
to recognize cues from infested or uninfested plants, showing preference for plants infested by T. evansi or T. urticae compared to uninfested plants, but they did not show a preference for plants with either of the two prey.It is possible that P. macropilis are not able to discriminate cues from tomato plants infested by these prey. Additionally, T. evansi can perceive the presence of P. longipes and P. macropilis. This herbivore was able to recognize cues from these predatory mites and to change its behaviour according to the species of predator and spatial scale. The spider mite tried to escape more often from leaf discs with predator cues, and also reduced its time spent feeding. However, there were also costs associated with this antipredator behaviour: T. evansi showed a decrease in oviposition rate on leaf discs with cues from P. longipes, but not with cues from P. macropilis, probably because this predator is not as dangerous to T. evansi as P. longipes is. At a larger spatial scale (hexagon of plants), where the spider mites walked
on substrate soil and in all directions, T. evansi did not avoid plants with conspecific and predators; probably it perceived the presence of conspecific that produce high density of web which can protect it against predation. Concluding, the predatory mites P. longipes and P. macropilis can use cues from attacked plants to locate T. evansi and T. urticae, but do not discriminate between these two prey. In turn, T. evansi can
perceive the presence of these predators, showing antipredator behaviour towards dangerous and harmless predators, according to the spatial scale.
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