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Alterações de voz e achados de neurorradiologia em pacientes com Acidente Vascular Encefálico / Voice abnormalities and neuroradiologic findings in patients who had present strokeJuliana Fernandes Godoy 24 February 2012 (has links)
As disfonias neurológicas são distúrbios vocais que acompanham lesões ou alterações no sistema nervoso. O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a segunda causa de morte no mundo e os danos cerebrais causados podem afetar a comunicação do indivíduo em diversos aspectos. As alterações de voz características dessas lesões são pouco descritas quanto à localização e extensão do acometimento cerebral. Desta forma, torna-se importante compreender a interferência das alterações no Sistema Nervoso Central (SNC) na produção da voz, visando maior substrato para reabilitação. Os objetivos do trabalho foram caracterizar a população de pacientes acometidos por AVE conforme a topografia da lesão observada ao exame de Tomografia Computadorizada (TC) e relacionar tais achados com as características fonatórias encontradas. Participaram do estudo 10 idosos acometidos por AVE. Foram realizadas avaliação perceptivo-auditiva da voz por meio d o protocolo CAPE-V, análise do Tempo Máximo de Fonação e avaliação da diadococinesia (DDC) laríngea, por meio do programa Motor Speech Profile Advanced, da KayPentax. Os exames de neuroimagem foram classificados quanto a localização, extensão, lateralidade e território de vascularização da lesão cerebral. Foi observado um grupo homogêneo de cinco sujeitos que apresentaram AVEs extensos de acometimento da artéria cerebral média e outros cinco sujeitos que apresentaram AVEs de menor extensão e com localização variada no cérebro. Os resultados da avaliação de voz foram relacionados com os achados dos exames de imagem e foi observado que não houve relação entre a localização e extensão da lesão cerebral com as alterações vocais dos indivíduos. As vozes dos sujeitos mostraram predominantemente presença de rugosidade, instabilidade e pastosidade, além de velocidade reduzida e instabilidade na repetição de vogais, indicativas de alteração no controle motor laríngeo, bem como redução dos tempos máximos de fonação, indicativos de alteração no controle do fluxo aéreo. / Neurological dysphonias are vocal disorders accompanying injuries or changes in the nervous system. The Cerebrovascular accident is the second leading cause of death worldwide and the brain damage caused by it can affect an individual\'s communication in several aspects. The voice changes characteristical of these lesions are poorly described as location and extent of cerebral involvement. Thus, it becomes important to understand the influence of changes in central nervous system on voice production, aiming to increase the substrate for rehabilitation. The objectives were to characterize the population of patients who had stroke according to the topography of the lesion to the cerebral computed tomography and correlate these findings with the phonatory characteristics found. The study included 10 elderly patients whit stroke. The perceptual voice analysis through the CAPE-V protocol, the Maximum Phonation Time and larynx diadochosinesis (DDK), through the program Advanced Motor Speech Profile of Kay Pentax, were evaluated. Neuroimaging studies were classified according to location, extent and laterality of the vascular territory of brain injury. Were observed imaging studies from a homogeneous group of five patients who had strokes extensive involvement of the middle cerebral artery and another five patients who had less extensive strokes and varied location in the brain. The results of the voice analysis were related to the fidings of imaging studies. It was found no relationship between the location and extent of brain injury with individuals vocal changes. The voices of the subjects showed presence of roughness, instability and pastiness, changes in larynx motor control and air flow control.
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Deglutição e voz em idosos com sequelas de acidente vascular encefálico / Swallowing and speech in elderly patients with strokePaula de Campos Bovolin 07 November 2013 (has links)
Distúrbios neurológicos como o Acidente Vascular Encefálico (AVE) podem causar alterações nos mecanismos responsáveis pela voz e deglutição, levando a quadros de disfonia e disfagia neurogênica, sendo que a maioria dos estudos aborda tais aspectos separadamente. O objetivo do presente trabalho foi estudar as funções de deglutição e voz, bem como a relação entre ambas, em indivíduos com sequelas de AVE. Foram analisados, para este estudo retrospectivo, os prontuários e exames de 30 idosos com média de 72 anos de idade. Foram realizados: aplicação de questionários referentes a queixas de deglutição e voz; avaliação perceptivo-auditiva da voz por meio da escala GRBASI; videoendoscopia da deglutição para classificação do grau da disfagia, da penetração e aspiração, além da taxa de gravidade de secreção; videoendoscopia da fonação, para observação de aspectos morfológicos e funcionais. Para verificar as correlações entre variáveis quantitativas e/ou qualitativas ordinais foi utilizado o Coeficiente de Correlação Spearman. Para verificar associação entre variáveis qualitativas nominais foram utilizados o teste exato de Fischer e o teste de Mann-Whitney. Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5%. Para verificar a concordância entre juízes foi utilizada a estatística Kappa. Observou-se que 46% dos indivíduos referiu queixa vocal e voz muito fraca, 43% apresentou sensação de catarro preso na garganta e tosse; 46% dos indivíduos referiu dificuldades para mastigar, 36% engasgo durante as refeições e 32% ingestão de líquidos para ajudar na deglutição e tosse após as refeições. Na escala GRBASI, a maioria dos indivíduos apresentou o grau geral de disfonia e a rugosidade moderados para conversa espontânea e grau geral de disfonia e instabilidade moderados para a vogal /a/ sustentada. Com relação aos aspectos morfológicos, foi possível observar assimetria laríngea (73%), arqueamento bilateral da porção membranosa da prega vocal (77%) e saliência bilateral do processo vocal (77%). Quanto aos aspectos funcionais, observou-se fenda (57%), constrição supraglótica anteroposterior (57%) e constrição mediana (80%). A maioria dos indivíduos (83%) apresentou classificação 6 na escala DOSS, nível 1 para a consistência líquida (57%) e nível 0 para pastosa (57%) e sólida (63%) na escala de Taxa de Gravidade de Secreção. Foram encontradas relações entre sintomas de cansaço depois de falar muito com dificuldade para deglutir os alimentos (p=0,03), engasgo durante as refeições (p=0,00) e tosse após as refeições (p=0,01). Observou-se também relação entre catarro preso na garganta e engasgo durante as refeições (p=0,04), entre pigarro na garganta e ingestão de líquido para ajudar na deglutição (p=0,03), e entre pigarro na garganta e pigarro após as refeições (p=0,00). Ainda, foi observado que houve correlação entre estase em valécula para a consistência sólida e as características vocais de soprosidade (p=0,01) e astenia (p=0,02); relação entre a gravidade dos sinais de alteração da deglutição com a configuração laríngea. Concluiu-se que as características de voz e deglutição apresentadas pela população estudada foram semelhantes às frequentemente encontradas em idosos e que houve relações entre as funções de deglutição e voz. / Neurological disorders such as cerebrovascular accident (AVE) may cause changes in the mechanisms responsible for voice and swallowing, leading to dysphonia and neurogenic dysphagia and most studies addresses these aspects separately. The aim of this retrospective work was to study the functions of swallowing and voice as well as the relationship between them to individuals affected by sequel of stroke. We analyzed the medical charts of 30 patients averaging 72 years of age. Were performed: questionnaires regarding complaints of swallowing and voice; perceptual evaluation of voice through GRBASI scale; videoendoscopy of swallowing to classify the degree of dysphagia, penetration and aspiration, besides the severity rate of secretion; videoendoscopy of phonation, for observation of morphological and functional aspects. To verify the correlation between quantitative variables and / or qualitative ordinal was used Spearman Correlation Coefficient. To assess the association between nominal qualitative variables we used the Fisher exact test and Mann - Whitney. In all tests the level of significance was 5%. To verify the agreement between judges Kappa statistics was used. It was observed that 46% of the individuals reported voice complaints and very weak voice, 43% had feeling of phlegm stuck in throat and cough, 46% of subjects reported difficulty in chewing, 36% choking during meals and 32% drinking to assist in swallowing and coughing after meals. In GRBASI scale, most individuals showed grade and roughness moderate for spontaneous conversation and the grade and instability moderate for the vowel / a / sustained. With respect to morphology, was observed laryngeal asymmetry (73%), bilateral bowing of the membranous portion of the vocal fold (77%) and bilateral protrusion of the vocal process (77%). Regarding to the functional aspects, it was observed slit (57%), supraglottic anteroposterior constriction (57%) and median constriction (80%). Most individuals (83%) had rating 6 in DOSS scale, level 1 for liquid (57%) and level 0 to paste (57%) and solid (63%) in The Secretion Severity Rating scale. Relationships were found between symptoms of fatigue after speaking with much difficulty swallowing foods (p=0.03), choking during meals (p=0.00) and cough after meals (p=0.01). It was also observed relationship between phlegm stuck in my throat and choking during meals (p=0.04) between phlegm in the throat and fluid intake to aid in swallowing (p=0.03), and between phlegm in throat and hoarseness after meals (p=0.00). Still, it was observed that there was a correlation between stasis in the vallecula to solid and the vocal characteristics of breathiness (p=0.01), and asthenia (p=0.02), the relationship between the severity of the signs of swallowing disorders with laryngeal configuration. It was concluded that the characteristics of voice and swallowing presented by this study were similar to those often found in the elderly and that there were relations between the functions of swallowing and voice.
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A utilização de inferências visuais na elaboração do discurso oral de indivíduos normais e indivíduos com lesão de hemisfério direito / The utilization of visual inferences in discourse generation in normal individuals and individuals with right hemisphere lesionsAriella Fornachari Ribeiro 22 September 2011 (has links)
Inferências são representações mentais, formadas mediante a interação entre informações linguísticas explícitas e o conhecimento de mundo que um indivíduo tem. É sabido que indivíduos com lesões cerebrais em hemisfério direito (HD) frequentemente falham nesse tipo de tarefa e que esta falha pode interferir na elaboração do discurso oral destes indivíduos. A literatura sobre esse tema é escassa e não são conhecidos os efeitos do local da lesão cerebral no processamento inferencial desses indivíduos. Esta pesquisa teve como objetivos comparar o desempenho de indivíduos normais e indivíduos com lesão de HD em uma tarefa de realização de inferências a partir de estímulos visuais, comparar a elaboração do discurso oral desses sujeitos neste mesmo teste, e verificar o impacto da escolaridade e do local da lesão cerebral nestas tarefas. Para isso, foram avaliados 75 indivíduos normais, com média de idade de 60,3 anos (± 8,5) e escolaridade média de 9,6 anos (± 4,2) e 50 indivíduos com lesão de HD, com média de idade de 58,1 anos (± 12) e escolaridade média de 8,9 anos (± 3,2). Os sujeitos foram avaliados individualmente, através do instrumento 300 exercices de compréhension dinferences logique et pragmatique et de chaînes causales, que requer a realização de inferências lógicas e pragmáticas. Os indivíduos foram orientados a descrever o que estava acontecendo em uma figura determinada (estímulo-alvo) e, em seguida, escolher uma única alternativa (também em forma de figura) que completava a cena anterior. A análise deste teste foi realizada através de pontuações atribuídas (estipuladas pelas pesquisadoras) de acordo com as respostas dos sujeitos. Para a análise do discurso, foram computados o número total de palavras, a quantidade de componentes principais e de proposições incorretas emitidas pelos sujeitos. O desempenho dos grupos foi comparado de acordo com a escolaridade (de quatro a oito anos e acima de nove anos). O desempenho dos pacientes também foi comparado de acordo com o local da lesão (anterior, posterior e ântero-posterior). Verificou-se que: sujeitos com lesão de HD apresentaram pior desempenho nas tarefas de geração de inferência visual, comparados ao grupo controle; na elaboração do discurso, os sujeitos com lesão de HD obtiveram pior desempenho do que o grupo controle, gerando um número elevado de proposições incorretas e um número rebaixado de componentes principais; a escolaridade afetou a habilidade inferencial de pacientes e controles; pacientes com lesões posteriores apresentaram piores resultados nos testes inferenciais e na elaboração do discurso, comparados aos outros locais de lesão / Inferences are mental representations, formed through the interaction between explicit linguistic information and the subjects world knowledge. It is well known that individuals with brain damage in the right hemisphere (RH) often fail in this task and, that this failure can interfere in the elaboration of discourse in these subjects. The literature on this issue is scarce and the effects of the brain injury site in the inferential processing in these individuals are not fully known. This study aimed to compare the performance of normal individuals and individuals with RH lesion in a task of visual inferences, to compare the discourse elaboration of these subjects in this test and to verify the impact of schooling level and the cerebral injury site in the same tasks. We evaluated 75 normal individuals, with an average age of 60.3 years (± 8.5) and schooling average of 9.6 years (± 4.2) and 50 individuals with RH lesion, with an average age of 58.1 years (± 12) and schooling average of 8.9 years (± 3.2). The subjects were individually assessed through the instrument 300 exercices de compréhension dinferences logique et pragmatique et de chaînes causales, which requires the realization of logical and pragmatic inferences. The individuals have been instructed to describe what was happening in a determined picture (target-stimulus) and, then, to choose only one alternative (also a picture) which completes the previous stage. The analysis of this test was carried out through scores (attributed by the researchers) according to the subjects answers. For the discourse analysis, the total numbers of words, the quantity of principal components and of incorrect assertions emitted by the subjects were computed. The performance of the groups was compared according to the schooling level (four to eight years and above nine years). The performance of patients also was compared according to the lesion site. We concluded that: subjects with RH lesion performed poorer in the tasks of visual inference generation when compared to the control group; in the discourse elaboration, subjects with RH lesion also performance worse than the control group, generating an elevated number of incorrect propositions and a low number of principal components; the level of schooling had influence on the inference skills for both groups; patients with posterior lesions had the worst performance in the inferential tests and discourse elaboration, when compared to other lesion sites
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Eficácia da eletroestimulação neuromuscular no tratamento da disfagia orofaríngea em idosos acometidos por acidente vascular encefálico / Efficiency of neuromuscular electrical stimulation in the treatment of oropharyngeal dysphagia in elderly patients with strokeCláudia Tiemi Mituuti 26 February 2015 (has links)
Várias são as propostas para reabilitação da disfagia orofaríngea, sendo a eletroestimulação neuromuscular (EENM) uma nova modalidade de tratamento. Poucos são os trabalhos que comprovam a eficácia deste tratamento na reabilitação da disfagia e ainda não foram encontrados estudos que verificaram o efeito da EENM em idosos em fase tardia do acometimento vascular encefálico. Assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito, a curto e médio prazo, da terapia da deglutição com EENM sensorial em idosos com sequelas de acidente vascular encefálico (AVE) que foram submetidos à terapia fonoaudiológica convencional sem sucesso, quanto ao nível de ingestão oral, ao quadro de disfagia orofaríngea e à qualidade de vida relacionada à deglutição. Para isto 10 indivíduos idosos, pósacidente vascular encefálico (AVE), que já haviam realizado terapia fonoaudiológica convencional foram classificados quanto ao nível de ingestão oral na escala funcional de ingestão oral (FOIS), submetidos à avaliação instrumental (videofluoroscopia) da deglutição utilizando-se líquido, alimento na consistência de pudim e sólido, a partir da qual foi analisado o grau da disfagia orofaríngea por meio da escala Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS), realizada a classificação na escala de penetração e aspiração e na escala de resíduos. Também foi realizada a aplicação do protocolo de qualidade de vida relacionado à deglutição SWAL-QOL e aos procedimentos terapêuticos propostos, sendo que os exames foram repetidos imediatamente e três meses após a reabilitação. As sessões de terapia foram realizadas três vezes por semana e distribuídas em quatro semanas, totalizando 12 sessões. Cada sessão consistiu em duas etapas de 10 minutos de exercício, nas quais os pacientes foram solicitados a deglutirem a saliva com esforço, ou umapequena quantidade de água a cada 10 segundos durante a EENM. imediatamente após e três meses após as 12 sessões de terapia, todos os indivíduos foram submetidos novamente às avaliações iniciais. Os resultados demonstram que houve melhora da classificação da deglutição para 4 dos 10 pacientes imediatamente após a intervenção e, após três meses, um paciente ainda melhorou em mais um nível. Na análise estatística foi confirmada diferença significante na classificação da escala DOSS (0,023) entre os períodos. Além disso, houve diferença estatisticamente significante na somatória dos pontos do questionário de qualidade de vida relacionado à deglutição (p=0,008) entre os períodos pré e pós 3 meses de terapia com EENM. Não foram encontradas diferenças entre os períodos da reabilitação quanto ao nível de ingestão oral, classificação da penetração e aspiração, aos resíduos na faringe e aos tempos de trânsito oral e faríngeo (p>0,005). Portanto, a aplicação da eletroestimulação neuromuscular em nível sensorial em idosos acometidos por AVE resultou em diminuição do grau da disfagia em curto e médio prazo, além de melhora na qualidade de vida relacionada à deglutição após três meses de terapia. / There are several proposals for rehabilitation of oropharyngeal dysphagia, and the neuromuscular electrical stimulation (NMES) is a new type of treatment. There are few studies proving the efficiency of this treatment in oropharyngeal dysphagia, and studies verifying the effect of NMES in the elderly in late stage of cerebrovascular impairment haven´t been found yet. Thus, the objective of this study is to verify the short- and medium-term effect of the deglutition therapy with sensorial NMES in elderly patients with stroke sequelae, who underwent conventional speech therapy with no success, regarding the level of oral intake, the oropharyngeal dysphagia condition and the quality of life related to deglutition. In order to achieve such objective, 10 poststroke elderly patients, who had already undergone conventional speech therapy, were classified regarding the level of oral intake according to the functional oral intake scale (FOIS). They underwent swallowing instrumental assessment (fluoroscopy) with liquid, solid food and food in the consistency of pudding, their level of oropharyngeal dysphagia was analyzed by means of the Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS), and they were rated by means of the penetration and aspiration scale and the waste scale. The SWAL-QOL outcomes tool was also applied regarding the quality of life in deglutition and the therapeutic procedures proposed. The sessions were performed three times per week for 4 weeks, a total of 12 sessions. One session consisted of two 10 minutes exercises with a 2 minutes rest period provided between exercises. Patients were asked to forcefully swallow their saliva or a small amount of water every 10 seconds during stimulation. The exams were repeated immediately and three months after rehabilitation. The results show there was an improvement in the deglutition rating for 4 out of the 10 patients immediately after the intervention and, after three months, one patient improved in one more level. In the statistical analysis, a significant difference was confirmed in the rating of the scale DOSS (0.023) between the periods. Furthermore, there was a statistically significant difference in the sum of the scores of the quality of life questionnaire related to deglutition (p=0.008) between the periods before and after 3-month therapy with NMES. No differences were found between the rehabilitation periods regarding the level of oral intake, the penetration and aspiration rating, the waste in the pharynx and oral and pharyngeal transit times (p>0.005). Therefore, the application of neuromuscular electrical stimulation in sensory level in elderly patients who had stroke resulted in the lowering of the dysphagia level in short- and long- term, in addition to the improvement in the quality of life related to deglutition after three months of therapy.
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Screening de deglutição na fase aguda do acidente vascular cerebral : uma análise dos preditores clínicos da disfagia / Swallowing screening in acute stroke : an analysis of the clinical predictor of dysphagiaBahia, Mariana Mendes, 1985- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Li Li Min / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T16:12:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morbi-mortalidade no Brasil, tendo a disfagia como uma importante sequela. A disfagia é responsável por complicações como pneumonia, desnutrição e desidratação. Atualmente, o screening é a forma de avaliação mais difundida para identificar de maneira rápida os pacientes com risco de disfagia na fase aguda do AVC. O objetivo da pesquisa é identificar a presença de disfagia orofaríngea na fase aguda do AVC, determinando sua frequência, relação com a gravidade do AVC e seus preditores, a partir da proposta de um screening. Trata-se de estudo de corte transversal e de abordagem quantitativa, aprovado pelo CEP, envolvendo a avaliação da deglutição nas primeiras 72 horas do AVC. Foram incluídos pacientes consecutivos admitidos na Unidade de Emergência Referenciada de um hospital terciário do Estado de São Paulo entre abril/2012 e agosto/2013, com presença de AVC único em qualquer topografia cerebral, sendo o diagnóstico de AVC determinado por avaliação neurológica e confirmado por TC e/ou RM de crânio. Foram excluídos pacientes cujo AVC havia ocorrido há mais de 72 horas, com evidência de AVC prévio, com história de doenças neurológicas ou psiquiátricas, com disfagia prévia, em intubação orotraqueal, em estado de coma ou com rebaixamento do nível de consciência. A coleta de dados ocorreu por meio da caracterização do perfil sócio-demográfico e clínico, história pregressa, fatores de risco, dados referentes ao AVC, avaliação neurológica (NIHSS), aplicação de um screening de deglutição, realização do exame videoendoscopia da deglutição, aplicação de escalas de classificação da disfagia e classificação da funcionalidade da deglutição. O screening utilizado foi desenvolvido para o estudo e constou de duas etapas: a primeira englobando variáveis cognitivas, de fala/linguagem e estruturas envolvidas no processo de deglutição; e a segunda, observação funcional da deglutição nas consistências pastosa, líquida e sólida, respectivamente. Foi utilizado um sistema binário de escore para a classificação dos itens do screening e, ao final, os pacientes foram divididos em dois grupos: disfágicos e não disfágicos. Participaram do estudo 100 pacientes, 53 do sexo masculino, média de idade 64 anos (dp=15), 87 com AVC isquêmico. 56 pacientes apresentaram disfagia. Os pacientes disfágicos apresentaram idade e NIHSS mais elevados do que os não disfágicos. Houve correlação entre a gravidade do AVC e a disfagia, indicando que a gravidade do comprometimento neurológico também acompanha a gravidade na deglutição. Os melhores preditores individuais para a disfagia foram alterações na mobilidade e força de língua, lábios e bochechas, NIHSS?7, disartria e não orientação no tempo e no espaço. A melhor combinação de preditores inclui idade, NIHSS, disartria, ausência de vedamento labial e não orientação no tempo e no espaço. O screening apresentou sensibilidade e especificidade de 84%. O estudo ressalta a alta frequência de disfagia nas primeiras horas do AVC. Os preditores clínicos encontrados podem ser úteis na identificação dos pacientes com risco de disfagia na fase aguda do AVC e, assim diminuir a incidência de morbi-mortalidade, prevenindo as complicações pulmonares decorrentes de aspiração. O screening desenvolvido demonstrou bom equilíbrio entre seus parâmetros psicométricos / Abstract: Stroke is a leading cause of mortality and disability in Brazil, and dysphagia is one of the most important sequels. Dysphagia is associated with clinical complications, such as pneumonia, malnutrition, and dehydration. Screening is the most popular and valid tool to quickly evaluate dysphagia in acute stroke. Furthermore, reliable clinical predictors improve patients` management, and allows preventive measures. The aims of this study are to identify the presence of oropharyngeal dysphagia in acute stroke, to determine dysphagia frequency and its relationship with stroke severity, and to determine the clinical predictors of oropharyngeal dysphagia in acute stroke from a proposed 2-step dysphagia screen. This is a transversal and quantative study, approved by the Ethical Committee of the University, which involves swallowing evaluation up to 72 hours after the onset of the stroke symptoms. We included consecutive inpatients admitted to the Emergency Unit of a public tertiary hospital in Brazil between April 2012 and August 2013 with diagnosis of first stroke. The diagnosis of stroke was determined by a neurologist and confirmed by CT and/or MRI. Exclusion criteria comprise patients with stroke over to 72 hours, previous stroke, history of other neurologic or psychiatric diseases, previous dysphagia, orotracheal intubation, coma or with decreased level of consciousness. Data were gathered from socio-demographic factors, clinic history, risk factors, stroke data, neurological severity (NIHSS), screening tool, fiberoptic endoscopic evaluation of swallowing, dysphagia severity, and functional oral intake scale. The swallowing screening test was developed for this research and included 2-steps. The first one involves cognitive, speech/language, and structural variables, whereas the second step considers observation during swallowing of pudding, water, and a piece of cookie, sequentially. A binary scoring was used to classify the screening items, and, after that, based on the screening results, patients were categorized into two groups: dysphagic and non-dysphagic. A hundred patients were screened, 53 were male, mean age 64 years old (SD=15), and 87 presented ischemic stroke. Fifty-six patients presented dysphagia. Dysphagia was more frequent in patients with higher age and NIHSS score. Findings showed correlation between stroke severity and dysphagia. The 6 best simple predictors of the presence of dysphagia were tongue, lips and cheeks movement and strength impaired, NIHSS?7, dysarthria, and disorientation. The combination of variables age, NIHSS, dysarthria, lips not sealed, and disorientation was associated with dysphagia in the multivariable analysis. The sensitivity and specificity of the screening were both 84%. The study confirms the high frequency of oropharyngeal dysphagia in acute stroke. The identification of the clinical predictors is important for specific therapies and management strategies, and, consequently, for decreasing morbidity and mortality rates, and preventing pulmonary complications. The screening demonstrated a good balance between psychometric parameters / Mestrado / Fisiopatologia Médica / Mestra em Ciências
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Efeitos de um programa de reabilitação somatossensorial em pacientes hemiparéticos crônicos / Effects of a somatosensory rehabilitation program in patients with chronic hemiparesisScalha, Thais Botossi, 1985- 03 January 2013 (has links)
Orientador: Antônio Guilherme Borges Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T19:11:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O déficit somatossensorial está entre os resultados mais frequentes das lesões cerebrais, em especial após o acidente vascular cerebral (AVC), a alteração se torna importante, pois danifica a exploração eficaz do ambiente e o desempenho de tarefas diárias, afetando adversamente a qualidade de vida, a segurança pessoal, e a recuperação motora. Instrumentos de medida quantitativos e qualitativos capazes de projetar o perfil neurológico dos pacientes pós-AVC são amplamente utilizados e auxiliam os profissionais de saúde a avaliarem o nível de comprometimento das funções sensório-motoras e capacidades funcionais, quando estas são empregadas em conjunto garantem a projeção elucidativa do desempenho geral do paciente. O objetivo do Artigo 1 foi descrever a função somatossensorial do membro superior afetado de hemiparéticos crônicos pós-AVC e verificar as correlações entre instrumentos de medida das funções motora e sensorial, realizadas com e sem privação visual. Foram aplicadas as seguintes avaliações: Protocolo de Desempenho Físico de Fugl-Meyer (FM), Avaliação Sensorial de Nottingham (ASN), e os testes de: Manipulação de Papel (MP), Sequência Motora (SM), Alcance e Preensão (AP), Testes Funcionais (TF), Discriminação Tátil (DT), Discriminação de Peso (DP) e Reconhecimento Tátil de Objetos (RO) em 20 pacientes. Os resultados apontaram correlações moderadas entre a FM motora e itens da subescala sensação tátil da ASN (pressão, temperatura, toque bilateral e propriocepção); a FM sensibilidade correlacionou-se a ASN total; e o teste DP se correlacionou com itens da ANS (pressão, picada e localização tátil). Além disso, durante os testes realizados com privação visual os pacientes demonstraram pior desempenho, fortalecendo o fato de que pacientes pós- AVC se tornam mais dependentes de informações visuais para compensar a perda sensório-motora. O objetivo do Artigo 2 foi avaliar os efeitos de um programa de reabilitação somatossensorial em paciente hemiparéticos crônicos pós-AVC e propor metas para a reabilitação sensorial. Foram recrutados 20 pacientes que foram avaliados por duas escalas, sete testes específicos, e um teste diagnóstico. Todos os pacientes realizaram uma avaliação Inicial (aplicação dos instrumentos de medida); Tratamento Convencional (sem estímulo sensorial) segunda avaliação; Tratamento Específico (com estímulo sensorial); terceira avaliação; período de follow-up e; quarta avaliação. A intervenção consistiu no estímulo sensorial contínuo de objetos com texturas e com características superficiais diferentes; no treinamento de propriocepção para o membro superior afetado; e no treinamento de reconhecimento de objetos. Durante cada sessão, houve o treinamento dessas três atividades sensoriais. Os efeitos da intervenção com o tratamento específico através da exposição de estímulos sensoriais apresentou resultados expressivos da melhora da função sensorial nas duas escalas funcionais, em quatro dos sete testes realizados de olhos fechados, e em um dos quatro testes realizados de olhos abertos quando comparados ao do treinamento convencional. A proposta da reabilitação inclui o fato de que a apresentação de repetidos estímulos sensoriais maximiza o uso da função sensorial residual e se aproveita da recuperação sensória. Os programas de treinamento que incluem exercícios de estimulação com diferentes modalidades somatossensoriais podem ser mais adequados para a reabilitação do déficit somatosensorial e, além disso, podem proporcionar ganhos na função motora. A abordagem visa melhorar habilidades perdidas ao invés de focar sobre a compensação / Abstract: Somatosensory deficit is among the most frequent outcome of brain injury, especially after the stroke, the change becomes important because it damages the effective exploitation of the environment and the performance of daily tasks, adversely affecting the quality of life, personal safety, and motor recovery. Instruments for measuring quantitative and qualitative able to design the neurological profile of patients with stroke are widely used and help health professionals to assess the level of impairment of sensorimotor functions and functional abilities, when they are used together ensure the projection illuminating the of the patient performance. The aim of Article 1 was describe the somatosensory function of the affected upper limb of hemiparetic stroke patients and investigate the correlations between measurements of motor and sensory functions in tasks with and without visual deprivation. We applied the Fugl-Meyer Assessment (FMA), Nottingham Sensory Assessment (NSA), and motor and sensory tests: Paper manipulation (PM), Motor Sequences (MS), Reaching and Grasping (RG) Functional Tests (TF), Tactile Discrimination (TD), Weight Discrimination (WD) and Tactile Recognition of Objects (RO) in 20 patients. The results indicated moderate correlations between the FMA motor subscale and the tactile sensation score of the NSA. Additionally, the FMA sensitivity was correlated with the NSA total; and performance on the WD test items correlated with the NSA. Moreover, during the tests with visual deprivation patients demonstrated lower performance, reinforcing the fact that individuals who suffered from a stroke become more dependent on visual information to compensate for the loss sensory-motor. The aim of Article 2 was to evaluate the effects of a sensorimotor rehabilitation program for upper limb stroke in patients with chronic and somatosensory deficit and propose targets for sensory rehabilitation. We recruited 20 patients who were evaluated by two scales, seven specific tests, and a diagnostic test. All participants underwent an Initial Evaluation (application of measuring instruments); Conventional Treatment (without sensory stimulation); Second Assessment; Specific Treatment (with sensory stimulation); Third Evaluation; Follow-up period and, Fourth Assessment. The intervention consisted of continuous sensory stimulation with textures and objects that had different surface characteristics, proprioception training for the affected upper limb, and object recognition. Each session consisted of these three activities. The effects of intervention with specific treatment by exposing sensory stimulus showed significant improvement in sensory function in the two functional scales in four of the seven tests performed with eyes closed, and one of the four tests performed with eyes open compared to conventional training. The proposal includes rehabilitation of the fact that the repeated presentation of sensory stimuli maximizes the use of residual sensory function and takes advantage of sensory recovery. The training programs that include exercises with different modalities somatosensory stimulation may be more appropriate for the rehabilitation of somatosensory deficits and, in addition, can provide gains in motor function. The approach aims to improve lost abilities rather than focusing on compensation / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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Relação entre disfagia orofaríngea e aspectos clínicos em sujeitos pós acidente vascular cerebral avaliados ambulatorialmente / Relationship between oral pharyngeal dysphagia and clinical aspects in after stroke outpatients evaluationBray, Heloisa Toller, 1979- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Lucia Figueiredo Mourão / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T23:31:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A alteração na deglutição, em indivíduos após acidente vascular cerebral (AVC) é uma das sequelas mais encontradas e pode acarretar comprometimentos respiratórios, nutricionais, além de interferir negativamente no prazer em se alimentar, e na socialização. O presente estudo objetivou relacionar a disfagia orofaríngea e os aspectos clínicos, em sujeitos pós AVC, avaliados ambulatorialmente.Trata-se de um estudo transversal quantitativo com 38 sujeitos. Foram analisados os aspectos clínicos: comorbidades, número de AVC, queixas relacionadas às fases da deglutição, grau de severidade da disfagia (SD), funcionalidade da deglutição por meio da Functional Oral IntakeScale (FOIS) e, aspectos da avaliação videoendoscópica da deglutição (presença de estases, penetrações e aspirações laríngeas). Os sujeitos foram atendidos no ambulatório de Otorrinolaringologia /Disfagia do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Dentre os 38 sujeitos, 24, eram do gênero masculino, com mediana de idade de 63 anos e 14 do gênero feminino, com mediana de idade de 63 anos. Destes, 31 eram hipertensos e 14 diabéticos. O número de pacientes com AVC, se único ou múltiplo, foi respectivamente 26 e 12. O tempo de avaliação pós AVC foi de 1 a 12 meses. No estudo foi observado maior número de queixas de fase oral (FO) do que de fase faríngea (FF) (p=0,015). Na avaliação da deglutição, os sujeitos apresentaram FOIS nos níveis 1 (7,89%), 5 (84,21%) e 7 (7,89%). O grau da disfagia foi ausente em 15,78%, leve em 39,47%, moderado em 31,57% e grave em 13,15%. Foram observadas penetrações laríngeas de alimento em 34,21% e aspirações laríngeas em 7,89% por meio das videoendoscopias da deglutição (VEDs) realizadas. Houve correlação estatística positiva entre presença de estase e presença de clareamento, em todas as consistências analisadas. Também foi observada correlação positiva entre SD e penetração (p=<0,0001). Conclui-se que, 84% dos sujeitos após AVC, apresentaram algum grau de disfagia, no presente estudo. Não foram observadas correlações entre os parâmetros da deglutição estudados com os aspectos clínicos, porém evidenciou-se tendência dos sujeitos com maior tempo de AVC apresentarem maior severidade da disfagia (p=0,0501). Há a necessidade de avaliações da deglutição, a longo prazo, de todos os sujeitos pós-AVC, em virtude da manutenção da disfagia e do comprometimento na funcionalidade da ingestão oral. Também, concluí-se que a metodologia de avaliação da deglutição nos pacientes após AVC deve incluir necessariamente o teste de todas as consistências alimentares, por meio de exame objetivo, principalmente das consistências sólidas, pastosas e líquidas / Abstract: The swallowing alteration in patients after stroke (AVC) is one of the most frequent sequels found and can cause respiratory diseases, nutritional injury, beyond negatively interfere in the pleasure of eating and in the socialization.The present study aimed to relationship oral pharyngeal dysphagia and clinical aspects in after stroke outpatients evaluation. Was made transversal study with 38 patients. Was analysed the clinical aspects: comorbidities, number of strokes, the phases of swallowing complaints, degree of severity of dysphagia (SD), functionality of swallowing by Functional Oral Intake Scale (FOIS) and aspects of endoscopic evaluation of swallowing (presence of stasis, penetration laryngeal and aspiration). These patients were treated at the Otolaryngology-dysphagia clinic of the University Hopital-Unicamp. Among of 38 patients, 24 were male gender, with median age of 63 years and 14 female gender with a median age of 63 years. From these 31 were hypertension and 14 mellitus diabetes. The number of strokes if single or multiple were respectively: 26 and 12. The evaluation time post stroke was 1 to 12 months. In the study was observed largest number of oral phase complaints (FO) than in relation to the pharyngeal phase (PF) with (p = 0.0150). In the swallowing evaluation the patients presented FOIS in the level 1 (7.89%), 5 (84.21%) and 7 (7.89%). The degree of dysphagia was: absent in 15.78%, mild in 39.47%, moderate in 31.57% and severe in the 13.15%. Were observed penetrations in 34.21% and aspirations in the 7.89% in VED were made. There was statistical correlation between stasis and clearing and clearing in all analyzed consistencies. It was also observed positive correlation between SD and penetration (p=<0.0001). It was concluded that 84% of the subjects after stroke, some degree of dysphagia exhibited, in this study.There were no correlations between the parameters of swallowing studied with clinical evaluation but showed a tendency of subjects with a longer stroke have a higher severity of dysphagia (p = 0.0501). There was the need for evaluation of swallowing the long-term, all subjects after stroke, in view of maintenance of dysphagia and compromise the functionality of the oral intake. Also, it was concluded that the methodology of evaluation of swallowing in patients after stroke should necessarily include testing of all food consistencies, through objective examination of consistencies mostly solid, pasty and liquid / Mestrado / Interdisciplinaridade e Reabilitação / Mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
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Estudo de associação entre doenças de risco para o AVCI em dois grupos etários de adultos jovensPorfírio de Sá, Sidney January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) em jovens não é freqüente e por
esta razão representa um desafio diagnóstico. O objetivo deste estudo é
descrever a freqüência dos fatores de risco e as doenças classicamente
relacionadas à doença cerebrovascular em uma população de pacientes com
idade entre 15 e 45 anos. Foram revisados os protocolos de 130 pacientes com o
diagnóstico de AVCI, admitidos em três hospitais de nível terciário da cidade de
Recife, durante o período de junho de 1992 a dezembro de 2002. Dos 130
pacientes, 68 eram mulheres (52,3%). Quando distribuídos entre grupos de
idade, 16,9% (n=22) pertenciam ao grupo 1 (15-29 anos) e 83,1% (n=108) ao
grupo 2 (30-45 anos). Não ocorreu diferença significante de distribuição entre os
gêneros (p=0,159) e a proporção de pacientes foi significantemente maior na
faixa etária de 30 a 45 anos em relação à faixa etária de 15 a 29 anos (p<0,001).
Todos os pacientes tiveram o diagnóstico de AVCI confirmado pela tomografia
computadorizada e/ou ressonância magnética cerebral. Foram também,
submetidos a avaliações neurológica, cardiológica e laboratorial. As freqüências
dos fatores de risco, associados entre si ou não ao AVCI foram: hipertensão
arterial (55,4%); tabagismo (49,2%); hipercolesterolemia (28,5%) e diabetes
mellitus (7,7%). As freqüências das possíveis doenças relacionadas com o AVCI
foram: aterotrombóticas (30,0%); cardíacas (23,8%); autoimunes (8,5%);
hematológicas (3,1%) e outras condições menos comuns (8,5%). Prolapso de
valva mitral, uso de contraceptivo oral e migrânea foram consideradas condições
possivelmente associadas ao infarto cerebral, na ausência de outros fatores de
risco e de outras doenças associadas ao AVCI. Causas indeterminadas
corresponderam a 26,1% dos casos. Pacientes jovens e adultos jovens com AVCI
necessitam de uma investigação extensa e minuciosa, que deve incluir estudos
hematológicos, cardiológicos e arteriográficos. Usando estes critérios de
avaliação, um maior número de doenças relacionadas com o AVCI pôde ser
diagnosticada. Destaca-se como principal fator de risco para o AVCI a
hipertensão arterial sistêmica e doença aterotrombótica como principal condição
associada ao AVCI
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Eficácia da restrição do membro superior não parético na recuperação motora do membro superior parético de indivíduos pós-acidente vascular encefálico: ensaio clínico randomizado cegoSANTOS, Luciana Bezerra dos 29 June 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T17:25:08Z
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Previous issue date: 2012-06-29 / A função motora mais comumente afetada após o Acidente Vascular
Encefálico (AVE) é a do membro superior (MS), gerando inúmeras consequências
na função corporal, limitações na atividade e restrições na participação social. A
Terapia de Restrição (TR) vem sendo empregada para aumentar a função do MS
parético pós-AVE. Neste tipo de terapia os pacientes são submetidos a atividades
motoras repetitivas, com o membro parético, tentando estimular a sua máxima
utilização, enquanto o membro não parético é mantido com um dispositivo de
contensão. Entretanto, ainda há questionamentos sobre qual o componente que
mais influencia os benefícios observados, se o treinamento intensivo do MS parético
ou a restrição do MS não parético. Objetivos: Avaliar se a restrição do MS não
parético é um fator que interfere na recuperação da função motora do MS parético
de indivíduos na fase crônica após-AVE e verificar suas repercussões sobre a
independência funcional e qualidade de vida. Material e Métodos: Foi realizado um
ensaio clínico, randomizado, cego, com 19 indivíduos na fase crônica pós-AVE
distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo controle, submetido apenas ao
treinamento específico do MS parético; e grupo experimental, submetido ao
treinamento específico do MS parético e uso da restrição no MS não parético. Os
voluntários foram avaliados antes e após as sessões terapêuticas através da Escala
de Fugl-Meyer (EFM), Medida de Independência Funcional (MIF) e a Stroke Specific
Quality of Life (SSQOL-Brasil) e foram submetidos, três vezes por semana, durante
quatro semanas consecutivas, a 40 minutos de treinamento específico para o MS
parético. ANOVA multifatorial com medidas repetidas (2X2) foi usada para investigar
os efeitos principais e de interação entre os grupos (experimental e controle), antes
e após as intervenções, para as seguintes medidas: SSQOL; EFM e MIF.
Resultados: Na análise pré-intervenção não foi observada diferença significante,
entre os grupos, em nenhuma das variáveis estudadas. Para comparação intergruposcom
relação às variáveis de caracterização, foi utilizado o teste Mann-
Whitney U. A ANOVA revelou interações significativas entre os grupos e tempo para
o escore total na EFM (F=5.49, p=0.03), indicando que os grupos demonstraram
comportamentos diferentes ao longo do tempo, com ganhos superiores e
significativos após a intervenção, apenas para o grupo sem restrição. Foram observados efeitos significativos das intervenções nos escores totais do SSQOL
(F=12,99; p=0,002; power=0.92), sem efeitos de interação, sugerindo que as
intervenções resultaram em benefícios para os dois grupos. Com relação à MIF, não
foram observadas diferenças significativas para nenhum dos grupos (F=2.77,
p=0.11). Conclusões: O uso da restrição no membro superior não parético
demonstrou não influenciar na recuperação da função motora do membro superior
parético após quatro semanas de treinamento específico.
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Análise da força muscular e mobilidade do tronco de indivíduos pós-acidente vascular encefálico e sua relação com a função respiratóriaMelo, Priscilla Gonçalves de 28 September 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T18:20:21Z
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Previous issue date: 2012-09-28 / Avaliar os músculos e a mobilidade do tronco de indivíduos hemiparéticos crônicos e comparar com indivíduos saudáveis de mesma faixa etária e verificar sua relação com a força muscular respiratória e a espirometria. Material e Métodos: Estudo observacional, com comparação de dois grupos, onde foram avaliados 20 hemiparéticos crônicos e 20 indivíduos saudáveis. Foram avaliadas a força muscular respiratória (PImax e PEmax), e a esperiometria (CVF, VEF1, média do fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% - FEF25-75% e o Pico de Fluxo Expiratório - PFE). Foi mensurada a força dos músculos extensores e flexores (anteriores e laterais) do tronco, e mobilidade do tronco (flexão anterior, flexão lateral e extensão). Resultados: O grupo de hemiparéticos foi composto de 10 homens e 10 mulheres e o grupo de indivíduos saudáveis oito homens e 12 mulheres. Os hemiparéticos, quando comparados ao grupo de saudáveis, apresentaram diferenças significativas nas variáveis PImax (p<0,0001), PEmax (p<0,0001), VEF1 (p=0,01), PFE (p=0,02), e FEF25-75% (p=0,03). Da mesma forma, as medidas de força muscular e de mobilidade do tronco dos hemiparéticos apresentaram valores inferiores significativamente. Correlações positivas e significativas foram encontradas entre as medidas de força dos músculos extensores do tronco com a PEmax (rs=0,53; p=0,02), VEF1 (rs=0,52; p=0,02) e capacidade vital forçada - CVF, (rs=0,58; p=0,01). Já a força de flexão lateral do lado não parético se correlacionou com as medidas de PEmax (rs=0,63; p=0,01), CVF (rs=0,48; p=0,03), VEF1 (rs=0,48; p=0,03), PFE (rs=0,51; p=0,02) e FEF25-75% (rs=0,54; p=0,01). Também foram observadas correlações positiva entre a mobilidade de extensão do tronco com a PEmax (rs=0,45; p=0,02) e entre a mobilidade de flexão anterior com a CVF (rs=0,46; p=0,04). Conclusão: indivíduos pós AVE apresentam diminuição das medidas de força muscular e mobilidade do tronco e da função pulmonar. Correlações positivas entre medidas de força muscular e mobilidade do tronco com a função respiratória foram observadas. Sendo assim, para elaboração de programas de tratamento, faz-se necessário a inclusão da avaliação do segmento do tronco e função respiratória como rotina clínica para subsidiar na reabilitação destes indivíduos.
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