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Contribuição ao estudo químico de plantas tóxicas do Semiárido: Crotalaria vitelina Ker Gawl e Ipomoea philomega (Vell.) HouseBezerra, Denise Aline Casimiro 12 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The poisonous plants to livestock research has been restricted only the identification of poison
species, epidemiology and clinical signs. But the active principle of toxic plants are little
known and its knowledge its very important to develop preventive methods to poisoning
which are responsible by countless cattle deaths. This work aimed the contribution to
knowledge of active principle these plants, Crotalaria vitellina Ker Gawl (Fabaceae) e
Ipomoea philomega (Vell.) House (Convolvulaceae). This work aimed the contribution to
knowledge of active principle these plants, Crotalaria and Ipomoea were submitted to
phytochemical study for the isolation of its chemical constituents by cromatographic methods
followed by its identification through spectroscopic techniques such as Infrared (IR), one and
two-dimentional Nuclear Magnetic Resonance (NMR) of 1H and 13C, and Mass Spectrometry
(MS) besides literature data. The phytochemical study of C. vitellina resulted on the isolation
of the pyrrolizidine alkaloid (type otonecine) named crotavitelin (Cv-1), and were obtained
from the crude extract of its fruits, described by first time in the literature. This substance was
subjected to acute toxicological evaluation according to OECD Guide 423 (Guideline for
Testing of Chemicals), in mice (males and females) orally exposed to 50 and 300 mg/Kg
doses and showed a low toxicity on the parameters evaluated. However, histopatologic
studies should be performed to investigate the possible toxic effects in celular and tissue
levels. Ipomoea philomega was submitted also to phytochemical studies and were isolated
eight compounds from the dicloromethane phase of the ethanolic crude extract of the leaves:
lanosterol (Ip-1), caffeic acid (Ip-2), ethyl p-coumarate (Ip-3), lupeol (Ip-4), ethyl caffeate
(Ip-5), umbelliferone (Ip-6), scopoletin (Ip-7), and the 1,2-benzopirone (Ip-8), has been
described for first time in I. philomega. / A pesquisa sobre plantas tóxicas para animais têm-se limitado principalmente à identificação
das espécies, bem como à sua epidemiologia, patologia e sinais clínicos. Sendo, no entanto,
pouco conhecidos os seus princípios ativos, cujo conhecimento é de grande importância no
desenvolvimento de métodos preventivos da intoxicação, responsáveis por inúmeras mortes
de animais e, consequentemente, perdas econômicas. Visando contribuir para o conhecimento
dos princípios ativos dessas plantas, as espécies Crotalaria vitellina Ker Gawl (Fabaceae) e
Ipomoea philomega (Vell.) House (Convolvulaceae) foram submetidas a um estudo
fitoquímico para isolamento de seus constituintes químicos por métodos cromatográficos,
seguidos de identificação através de métodos espectroscópicos tais como Infravermelho (IV),
Ressonância Magnética Nuclear (RMN) de 1H e 13C uni e bi-dimensionais e Espectroscopia
de Massas (EM) juntamente com a comparação com dados da literatura. O estudo fitoquimico
do extrato etanólico bruto dos frutos e folhas de C. vitellina resultou no isolamento de um
alcalóide pirrolizidínico do tipo otonecina, descrito pela primeira vez na literatura, nomeado
crotavitelina (Cv-1). Essa substância foi submetida avaliação da toxicidade pré-clínica aguda,
de acordo com o Guia da OECD-423 (Guideline for Testing of Chemicals), em camundongos
(machos e fêmeas) nas doses de 50 e 300 mg/Kg e apresentou baixa toxicidade nos
parâmetros avaliados. Entretanto, estudos histopatológicos, especialmente em nível de tecido
hepático, devem ser realizados para a investigação de possíveis efeitos tóxicos em nível
celular e tecidual. Ipomoea philomega, Convolvulaceae, igualmente submetida a estudo
fitoquímico do extrato etanólico bruto das suas folhas possibilitou o isolamento de oito
substâncias da fase diclorometano: lanosterol (Ip-1), ácido cafeico (Ip-2), p-cumarato de etila
(Ip-3), lupeol (Ip-4), cafeato de etila (Ip-5), umbeliferona (Ip-6), escopoletina (Ip-7) e a 1,2-
benzopirona (Ip-8), descritas pela primeira vez para I. philomega.
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