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Adesão ao tratamento não farmacológico e qualidade de vida em pacientes hipertensos na Estratégia Saúde da Família / Adherence non-pharmacological treatment and life quality in hypertensive patients on the Family Health StrategySeixas, Luciane Soares 21 January 2015 (has links)
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, e, portanto um tema extremamente relevante. Na rede pública de saúde, a porta de entrada para o portador de HAS é a Estratégia Saúde da Família (ESF), nesse contexto, pouco se conhece sobre a magnitude da adesão ao tratamento não farmacológico para a hipertensão arterial. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo identificar as características relacionadas à adesão ao tratamento não farmacológico e avaliar a qualidade de vida em pacientes hipertensos assistidos pela Estratégia Saúde da Família no município de Marília, São Paulo. Foi realizado um estudo transversal, quantitativo, correlacional em 245 pacientes selecionados aleatoriamente, com diagnóstico de HAS, cadastrados na Unidade Saúde da Família Santa Augusta no município de Marília. Os dados foram coletados por meio de dois questionários, um para avaliar a adesão ao tratamento não farmacológico e o WHOQOL-bref para avaliar a qualidade de vida. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética e realizada análise estatística, através do teste exato de Fisher, qui-quadrado, Mann-whitney e Kruskal Wallis. Foram entrevistados 245 pacientes hipertensos, sendo 60,4% mulheres e 39,6% homens, com idade média de 64,9 anos. A maioria, 54,7%, declarou cor branca, 44,5% baixa escolaridade, 47,7% aposentados e 94,6% relataram utilizar medicamentos para controle da HAS. A adesão ao tratamento não farmacológico foi identificada ao analisar os hábitos de vida, 65,3% eram sedentários; 29,3% faziam uso de bebidas alcoólicas; 34,1% dos homens relataram já terem fumado contra 24,4% das mulheres; 26,8% não controlavam a alimentação e 49,5% possuíam dois ou mais agravos da HAS. Além disso, 73,2% faziam dieta para o controle da HA, sendo que 69,3% diminuíram a quantidade de sal, gorduras e frituras da alimentação e 93% não eram tabagistas. Embora 88,5% relataram conhecer os problemas da HA, apenas 30% já haviam participado de palestras. Em relação à qualidade de vida, a população estudada possui um bom nível, com valores superiores a 50 em todos os domínios do questionário WHOQOL-bref, sendo que o domínio com maior escore foi o domínio geral, seguido pelo psicológico, social, físico e meio ambiente. Observou-se que uma maior qualidade de vida está associada com faixa etária, maior tempo de diagnóstico, controle e aferição da pressão arterial, conhecimento e participação em palestras relacionadas à hipertensão, não fumar e praticar atividade física regular. Os resultados obtidos indicam baixa adesão ao tratamento não farmacológico para a HAS, principalmente relacionado à atividade física regular e irão contribuir com o trabalho cotidiano da equipe de saúde para possibilitar a implementação de estratégias mais eficientes, eficazes e efetivas no tocante aos cuidados em saúde com a população estudada, além de buscar refletir em uma maior qualidade de vida desses pacientes. / The Systemic Arterial Hypertension (SAH) is considered a serious public health problem in Brazil and in the world and, therefore, a highly relevant topic. In public health, the gateway to the carrier of Hypertension is the Family Health Strategy (ESF in Portuguese), in this context, little is known about the magnitude of non-adherence to non-pharmacological treatment for Arterial Hypertension. Therefore, this project has like objective to study the characteristics related to the adherence to non-pharmacological treatment, as well the average life quality in hypertensive patients attended by the Family Health Strategy in Marília, São Paulo. An cross-sectional, quantitative, correlational study of 245 randomly selected patients diagnosed with hypertension, registered in the Family Health Strategy in Santa Augusta Marília was performed. Data were collected through two instruments / one to assess adherence to non-pharmacological treatment and the WHOQOL-BREF to assess the quality of life questionnaires. The study was approved by the Ethics Committee and performed statistical analysis using Fisher\'s exact test, chi-square, Mann-Whitney and Kruskal Wallis Were interviewed 245 arterial hypertensive patients between 60.4% women and 39.6% men, with a mean age of 64,9 years. A total of 54,7% were white, 44,5% had lower education (4th grade) and 47,7% were retired. Among the respondents 94,6% reported using medications to control Hypertension, adherence to non-pharmacological treatment was found when analyzing the life habits, 65,3% of hypertensive patients were sedentary, 29,3% used alcohol, 34,1% of men reported having ever smoked and 24,4% of women reported the same, 26,8% do not control their feeding habits, 49,5% had two or more aggravations related to Arterial Hypertension. Furthermore, 73.2% dieters to control hypertension, and 69.3% decreased the amount of salt, fats and frying of food and 93% were non-smokers. Although 88.5% reported knowing the problems of hypertension, only 30% had participated in lectures. Regarding life quality, it was noticed that the studied population has a good life quality, it had values greater than 50 for all domains of the WHOQOL questionnaire, and the area with the highest score was the general area, followed by the psychological, social, physical and environmental domain. We also observed that a higher life quality was associated with age, delayed diagnosis, control and measurement of blood pressure, knowledge and involvement in issues related to Hypertension, no smoking and practicing regular physical activity. The results indicate poor adherence to non-pharmacological treatment for Hypertension, mainly related to regular physical activity and will contribute to daily work of the health team and enable the implementation of more effective strategies and efficient with regard to health care with the population and enable a higher life quality.
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Reabilitação auditiva: papel da família na adesão ao uso do sistema de transmissão sem fio na escolaBarreiros, Amanda Giglio Eugenio 17 March 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-09-01T14:35:46Z
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Previous issue date: 2016-03-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed to describe and analyze the Frequency Modulation System - FM (or
other wireless transmission system) adaptation process and its consistency of use in
the classroom in children with hearing loss, taking into consideration family role
relevance as an intermediary between the healthy service system and the school. The
participants of this study were children´s parents or guardians, who received the
equipment from SUS in Derdic / PUCSP in 2015. As part of the methodology a couple
of steps were carried out: medical records analysis, FM equipment adaptation and
initial explanations to parents and / or guardians, such as device handling, battery
lifetime and transmitter / microphone handling. At the same day, parents were asked
to take this information to teachers and two returns were scheduled. At the first return,
held a week after the device delivery, three activities were carried out: a speech
perception evaluation, an initial interview with parents to obtain non-recorded
information and the application of a socioeconomic questionnaire. The second return
was held thirty days after the FM delivery, when daily use of the FM system was
registered by reading the transmitter record, and another interview with parents was
performed, collecting information regarding the use and difficulties encountered. As
results, 43.9% children used FM consistently and 56.1% inconsistently. Additionally, it
was found that kids with unilateral losses tended to lower use of FM. 25.0% used it
consistently and 75.0% inconsistently. There was no statistically significant association
in the consistent use of FM when compared to the school characteristics. Most parents
reported that their children were using FM, nevertheless, the average hours / day did
not confirm this information. It is known that FM system non-consistency of use may
lead to lower children´s school performance, reducing their opportunities and learning
quality. Nonetheless, the consequences are only measurable in the medium and long
term, which may explain why the FM consistent use is low at the beginning. The
findings of this study suggested that there should be greater teacher´s monitoring by
parents together with an audiologist, who can verify the use of the FM system at the
school through direct measurements on the transmitter. Indicators such as the
evolution of child´s academic performance might be a good way to track the system
use effectiveness in the medium to long term / O objetivo do presente trabalho é descrever e analisar o processo de adaptação
e consistência de uso em sala de aula, do sistema de Frequência Modulada – FM (ou
outro sistema de transmissão sem fio), em crianças com deficiência auditiva,
considerando a relevância do papel da família como intermediária entre o serviço e a
escola. Participaram desse estudo pais e/ou responsáveis de usuários do sistema de
frequência modulada, que receberam a concessão do SUS na Derdic/PUCSP no ano
de 2015. Foi realizada a análise dos prontuários, entrega e adaptação do FM e
explicações iniciais para pais e/ou responsáveis, tais como: manuseio do dispositivo,
duração da bateria e posicionamento do transmissor e microfone. Neste mesmo dia,
os pais e/ou responsáveis foram orientados a levar essas informações aos
professores e foram agendados dois retornos. No primeiro retorno, realizado uma
semana após a entrega do dispositivo foi realizado avaliação de percepção de fala e
a entrevista inicial com os pais, para obter informações que não constavam no
prontuário. Nessa ocasião foi também aplicado o questionário socioeconômico. O
segundo retorno foi realizado trinta dias após a entrega do FM. Neste momento, foi
realizado o registro do uso diário do sistema FM através da leitura do registro do
transmissor, e a entrevista com pais e/ou responsáveis, coletando informações quanto
ao uso e dificuldades encontradas. Observou-se equilíbrio quanto ao uso do sistema
FM. 43,9% utilizaram-no de forma consistente e 56,1% de forma inconsistente.
Verificou-se que as crianças com perdas unilaterais tiveram tendência a menor
utilização do FM. 25,0% utilizam-no de forma consistente e 75,0% de forma
inconsistente. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa no uso
consistente do FM, quando comparado com as características da escola. A maioria
dos pais relata que os filhos estão fazendo uso do FM, no entanto, a média de
horas/dia não confirmou essa informação. Sabe-se que a não consistência de uso do
sistema FM pode levar a prejuízos no desempenho escolar das crianças, diminuindo
as oportunidades e qualidade do aprendizado. No entanto, as consequências só são
mensuráveis a médio e longo prazo, o que talvez explique a não adesão imediata ao
equipamento. Os achados deste estudo sugerem que deve haver um maior
monitoramento dos pais junto aos professores, e um acompanhamento pelo
fonoaudiólogo do serviço, que pode monitorar o uso do sistema na escola através de
medidas diretas no transmissor. Indicadores como evolução do desempenho
acadêmico da criança, podem ser uma boa forma de monitorar a efetividade do uso
do sistema
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Adesão ao tratamento não farmacológico e qualidade de vida em pacientes hipertensos na Estratégia Saúde da Família / Adherence non-pharmacological treatment and life quality in hypertensive patients on the Family Health StrategyLuciane Soares Seixas 21 January 2015 (has links)
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, e, portanto um tema extremamente relevante. Na rede pública de saúde, a porta de entrada para o portador de HAS é a Estratégia Saúde da Família (ESF), nesse contexto, pouco se conhece sobre a magnitude da adesão ao tratamento não farmacológico para a hipertensão arterial. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo identificar as características relacionadas à adesão ao tratamento não farmacológico e avaliar a qualidade de vida em pacientes hipertensos assistidos pela Estratégia Saúde da Família no município de Marília, São Paulo. Foi realizado um estudo transversal, quantitativo, correlacional em 245 pacientes selecionados aleatoriamente, com diagnóstico de HAS, cadastrados na Unidade Saúde da Família Santa Augusta no município de Marília. Os dados foram coletados por meio de dois questionários, um para avaliar a adesão ao tratamento não farmacológico e o WHOQOL-bref para avaliar a qualidade de vida. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética e realizada análise estatística, através do teste exato de Fisher, qui-quadrado, Mann-whitney e Kruskal Wallis. Foram entrevistados 245 pacientes hipertensos, sendo 60,4% mulheres e 39,6% homens, com idade média de 64,9 anos. A maioria, 54,7%, declarou cor branca, 44,5% baixa escolaridade, 47,7% aposentados e 94,6% relataram utilizar medicamentos para controle da HAS. A adesão ao tratamento não farmacológico foi identificada ao analisar os hábitos de vida, 65,3% eram sedentários; 29,3% faziam uso de bebidas alcoólicas; 34,1% dos homens relataram já terem fumado contra 24,4% das mulheres; 26,8% não controlavam a alimentação e 49,5% possuíam dois ou mais agravos da HAS. Além disso, 73,2% faziam dieta para o controle da HA, sendo que 69,3% diminuíram a quantidade de sal, gorduras e frituras da alimentação e 93% não eram tabagistas. Embora 88,5% relataram conhecer os problemas da HA, apenas 30% já haviam participado de palestras. Em relação à qualidade de vida, a população estudada possui um bom nível, com valores superiores a 50 em todos os domínios do questionário WHOQOL-bref, sendo que o domínio com maior escore foi o domínio geral, seguido pelo psicológico, social, físico e meio ambiente. Observou-se que uma maior qualidade de vida está associada com faixa etária, maior tempo de diagnóstico, controle e aferição da pressão arterial, conhecimento e participação em palestras relacionadas à hipertensão, não fumar e praticar atividade física regular. Os resultados obtidos indicam baixa adesão ao tratamento não farmacológico para a HAS, principalmente relacionado à atividade física regular e irão contribuir com o trabalho cotidiano da equipe de saúde para possibilitar a implementação de estratégias mais eficientes, eficazes e efetivas no tocante aos cuidados em saúde com a população estudada, além de buscar refletir em uma maior qualidade de vida desses pacientes. / The Systemic Arterial Hypertension (SAH) is considered a serious public health problem in Brazil and in the world and, therefore, a highly relevant topic. In public health, the gateway to the carrier of Hypertension is the Family Health Strategy (ESF in Portuguese), in this context, little is known about the magnitude of non-adherence to non-pharmacological treatment for Arterial Hypertension. Therefore, this project has like objective to study the characteristics related to the adherence to non-pharmacological treatment, as well the average life quality in hypertensive patients attended by the Family Health Strategy in Marília, São Paulo. An cross-sectional, quantitative, correlational study of 245 randomly selected patients diagnosed with hypertension, registered in the Family Health Strategy in Santa Augusta Marília was performed. Data were collected through two instruments / one to assess adherence to non-pharmacological treatment and the WHOQOL-BREF to assess the quality of life questionnaires. The study was approved by the Ethics Committee and performed statistical analysis using Fisher\'s exact test, chi-square, Mann-Whitney and Kruskal Wallis Were interviewed 245 arterial hypertensive patients between 60.4% women and 39.6% men, with a mean age of 64,9 years. A total of 54,7% were white, 44,5% had lower education (4th grade) and 47,7% were retired. Among the respondents 94,6% reported using medications to control Hypertension, adherence to non-pharmacological treatment was found when analyzing the life habits, 65,3% of hypertensive patients were sedentary, 29,3% used alcohol, 34,1% of men reported having ever smoked and 24,4% of women reported the same, 26,8% do not control their feeding habits, 49,5% had two or more aggravations related to Arterial Hypertension. Furthermore, 73.2% dieters to control hypertension, and 69.3% decreased the amount of salt, fats and frying of food and 93% were non-smokers. Although 88.5% reported knowing the problems of hypertension, only 30% had participated in lectures. Regarding life quality, it was noticed that the studied population has a good life quality, it had values greater than 50 for all domains of the WHOQOL questionnaire, and the area with the highest score was the general area, followed by the psychological, social, physical and environmental domain. We also observed that a higher life quality was associated with age, delayed diagnosis, control and measurement of blood pressure, knowledge and involvement in issues related to Hypertension, no smoking and practicing regular physical activity. The results indicate poor adherence to non-pharmacological treatment for Hypertension, mainly related to regular physical activity and will contribute to daily work of the health team and enable the implementation of more effective strategies and efficient with regard to health care with the population and enable a higher life quality.
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Personalidade, autoestima e esperança em usuários de substâncias psicoativasZanini, Adriana Mokwa January 2016 (has links)
O objetivo principal da presente tese foi explorar características emocionais em homens internados por Transtornos Relacionados a Substâncias (TRS). Realizamos dois estudos empíricos inéditos envolvendo personalidade, autoestima e esperança. O primeiro objetivou identificar características preditivas do motivo de alta, com foco na personalidade. Trata-se de um estudo de coorte com 90 homens internados voluntariamente em uma unidade especializada em um hospital público de Porto Alegre. Consideramos também variáveis sociodemográficas, psicossociais e de saúde. Durante a internação, foi aplicado o Inventário de Personalidade do DSM-5 (PID-5), versão brasileira, com base no Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade. As demais variáveis foram coletadas por autorrelato e registros nos prontuários. Os motivos de alta foram consultados nos prontuários e categorizados como adesão e não adesão, para regressão de Poisson multivariável. Houve três variáveis preditivas de alta por não adesão: menos idade, estar sozinho no momento da baixa e escores mais altos no domínio Antagonismo. Os dados ainda corroboram a validade do PID-5 e a aplicabilidade do modelo à área clínica. O segundo estudo investigou autoestima e esperança nos mesmos participantes. Foram aplicadas as versões brasileiras da Escala de Autoestima de Rosenberg e da Escala de Esperança Disposicional, além de investigadas associações com variáveis sociodemográficas, psicossociais e de saúde, além de comparados alcoolistas, usuários de crack/cocaína e os grupos normativos de cada escala, através de correlação de Pearson, teste t de Student, teste exato de Fischer e ANOVA. Autoestima e esperança apresentaram uma correlação positiva e moderada entre si. Pacientes com apoio social apresentaram autoestima maior, e os que já tentaram suicídio apresentaram esperança menor. Comparando com o grupo normativo, os dois grupos clínicos apresentaram autoestima baixa. Os alcoolistas apresentaram esperança preservada, enquanto os usuários de crack/cocaína apresentaram esperança menor, mas esse achado deve ser melhor investigado. Cogita-se que a esperança seja uma via de intervenção para reabilitação, sob a ótica da psicologia positiva. É necessário mais estudos acerca dos focos da presente tese, principalmente por se tratar de uma pesquisa inovadora. / The main objective of this doctoral dissertation was to explore emotional characteristics in men hospitalized because of Substance-Related Disorders (SRD), in particular, personality, self-esteem and hope. Two empirical studies were performed. The first one aimed to identify predictive characteristics of reason hospital discharge, focusing on personality. This is a cohort study with 90 inpatients admitted voluntarily in a specialized unit in a public hospital in Porto Alegre. We also considered sociodemographic, psychosocial and health variables. During hospitalization, the brazilian version of the Personality Inventory for DSM-5 (PID-5) was applied, based on the Alternative DSM-5 Model for Personality Disorders. The other variables were collected by self-report and medical records. The reasons for discharge were consulted in the records and categorized as adherence and non-adherence in order to perform multivariate Poisson regression. There were three predictor variables of discharge for non-adherence: younger age, being alone at the time of hospitalization and higher scores on Antagonism domain. Data still corroborate the validity of the PID-5 and the applicability of the model to clinical area. The second study sought to investigate self-esteem and hope in the same participants. We applied the brazilian versions of the Rosenberg Self-Esteem Scale and of the Dispositional Hope Scale and investigated associations with sociodemographic, psychosocial and health variables, as well as compared alcoholics, crack/cocaine users and normative groups of both scales by Pearson correlation, Student's t test, Fischer’s exact test and ANOVA. Self-esteem and hope showed a moderate positive correlation to each other. Patients with social support had higher self-esteem, and those who have attempted suicide showed less hope. Compared to the normative group, the two clinical groups had low self-esteem. Alcoholics showed preserved hope, while crack/cocaine users showed less hope, but this finding needs to be better investigated. It is thought that hope is an intervention pathway to rehabilitation, from the perspective of positive psychology. Thus, further more studies about the focus of this thesis are necessary, mainly because it is an innovative research.
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Fatores determinantes da não-adesão ao tratamento farmacológico : a visão do usuário do sistema único de saúdeDiemen, Tatiana von January 2011 (has links)
A Organização Mundial de Saúde define o termo adesão como “o grau em que a conduta de um paciente, em relação à sua tomada de medicamentos, seguimento de uma dieta ou modificações nos seus hábitos de vida, correspondem com as recomendações acordadas com os profissionais de saúde”. As estimativas de adesão em doenças crônicas variam de 17% a 80% e a não-adesão pode levar ao aumento de morbidade, mortalidade e custos em saúde. A falta de adesão frente a tratamentos crônicos, com as suas implicações negativas clínicas e econômicas, é considerada um tema prioritário de saúde pública. Diversos estudos tem focado em intervenções para melhorar a adesão a medicamentos em doenças crônicas, porém os métodos atuais são muitas vezes complexos e pouco eficazes, de modo que os benefícios aos tratamentos não sejam realizados. A habilidade de pacientes seguirem o tratamento de maneira correta freqüentemente se vê comprometida por mais de uma barreira, geralmente relacionada a diferentes aspectos do problema, incluindo fatores econômicos e sociais, sistema de saúde, características da doença, fatores relacionados ao regime terapêutico além de fatores relacionados ao próprio paciente. Os métodos disponíveis para mensurar a adesão são classificados em métodos diretos e indiretos, e, nenhum é considerado “padrão ouro”. Além disso, ao medir o comportamento de adesão, não se revela o motivo da não-adesão. Baseado nisto, se propôs a realização deste estudo, objetivandose identificar tanto os fatores relacionados à não-adesão, segundo a visão de pacientes ambulatoriais, assim como as principais barreiras para a não-adesão às recomendações dos profissionais da saúde através de elaboração de um questionário semi-estruturado. Foram incluídos no estudo pacientes portadores de doenças crônicas, com no mínimo 18 anos de idade. A amostra é constituída por usuários de medicamentos, estando próximos da terceira idade (58,7 anos), portadores de morbidades crônicas e em tratamento com polifarmácia (54%). Foram entrevistados 405 pacientes nas áreas de acesso ao ambulatórios no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As perguntas referentes às questões 5 a, 6, 7 a e 8, foram as que permitiram, conforme as respostas dos pacientes, a divisão entre 2 grupos: aqueles que relataram alguma dificuldade, ou queixa em relação a medicamentos ou ainda, maior facilidade de esquecimento no momento de administrar seus medicamentos e aqueles que não relataram nenhum desses fatores. A questão 5, que se refere ao tipo de medicamento que os pacientes mais esquecem de tomar ou acham mais fácil esquecê-lo de tomar, apresentou as variáveis depressão, enxaqueca, osteoartrite e dor abdominal com significância estatística. Na questão 6, que se refere às dificuldades que as pessoas possam ter para seguir um tratamento, não houve significância estatística para as variáveis osteoartrite e idade e, somente estas variáveis apresentaram significância na questão 7, que se refere aos motivos que levam os pacientes a esquecer de tomar um medicamento. As questões 8 e 35, que se referem ao fator que causa incômodo ao usuário e existência de forma farmacêutica apontada no mostruário com alguma dificuldade de adesão, respectivamente, apresentaram as variáveis dor abdominal, na primeira, e idade (+ jovens), na segunda questão com significância estatística (p<0,05). As intervenções dirigidas à adesão terapêutica devem adaptar-se às exigências particulares relacionadas com a enfermidade do paciente. / According to the World Health Organization, the term adherence is characterized as “the extent to which a person’s behavior – taking medication, following a diet, and/or executing lifestyle changes, corresponds with agreed recommendations from a health care provider”. Estimates of adherence in chronic diseases range from 17% to 80% and non adherence can lead to increased morbidity, mortality and health cost. The lack of adherence to chronic disease with its negative implications for clinical and economic, is considered a priority for public health. Several studies have focused on interventions to improve adherence to medication in chronic diseases, but current methods are often complex and inefficient, so the benefits of the treatments are not made. The ability of patients to follow the treatment properly often is compromised for over a barrier, usually related to different aspects of the problem, including economic and social factors, health care, disease characteristics, factors related to the therapeutic regimen as well as factors related to the patient. The available methods to measure adherence are classified into direct and indirect methods, and none are considered “gold standard”. Furthermore, by measuring the adherence behavior, doesn’t reveal the reason for non-adherence. Based on this, we proposed this study, aiming to identify both the factors related to non-adherence to the vision of outpatients, as well as the major barriers of non-adherence to the recommendations of health professionals through development of a semi-structured questionnaire. The study included patients with chronic diseases, with at least 18 years of age. The samples consists of drug users, with the third coming of age (58,7%) with chronic morbidity and treated with polypharmacy (54%). We interviewed 405 patients in the areas of access to outpatient clinics at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Questions concerning matters within the 5, 6, 7 and 8, were they allowed, as patient’s responses, the division between two groups: those who reported some difficulty, or complaint in relation to drugs or even more easily forgotten at the time of administering their medications and those who reported no such factors. In question 5, the statistically significant variables were depression, migraine, osteoarthritis and abdominal pain. In question 6, no significance statistics for the variables age and osteoarthritis, and only these variables had significance in question 7. The question 5, which refers to the type of medicine that most patients forget to take or find it easier to forget to take it, presented the variables depression, migraine, abdominal pain and osteoarthritis with statiscal significance. In question 6, which refers to the difficulties that people may have to follow a treatment, there was stastical significance variables for osteoarthritis and age, these variables were significant only in question 7, which refers to the reasons that lead patients to forget to take a medicine. Questions 8 and 35, which refers to the factor that causes discomfort to the user and the existence of the dosage form indicated in the showcase, with some difficulty of adherence, respectively, had the variables abdominal pain, at first, and age (youngers), the second concerned with statistical significance (p<0,05). Interventions aimed at treatment adherence must be tailored to the particular requirements related to the illness of the patient.
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Características de personalidade e adesão ao tratamento em pacientes jovens portadores de HIV: estudo comparativo / Personality characteristics and adherence to treatment in young patients with HIV: comparative studyCosta, Lívia Maria Cunha Bueno Villares da 13 December 2017 (has links)
Introdução: Os índices de contaminação pelo HIV entre jovens estão aumentando em todo o mundo, particularmente em países em desenvolvimento como o Brasil. As pessoas com 25 a 39 anos, de ambos os sexos, são a maioria dos casos de AIDS no país. A adesão ao tratamento antirretroviral tornou-se um novo desafio para as políticas de saúde pública na elaboração de estratégias específicas para a popualação jovem. Objetivo: Avaliar a relação entre adesão ao tratamento antirretroviral e características de personalidade em pacientes jovens portadores de HIV (18 a 32 anos) em dois hospitais universitários de referência. Procedimentos: A amostra foi composta por 61 pacientes que compareceram aos hospitais no período de um ano. Foi utilizado o questionário ASSIST para rastreio de abuso de substâncias, o Questionário para Avaliação ao Tratamento Antirretroviral para avaliar o grau de adesão ao tratamento e a Bateria Fatorial de Personalidade. Resultados: Não houve diferenças estatísticas significantes entre os pacientes dos hospitais em relação a adesão ao tratamento e características de personalidade, por isso foram agrupados numa única amostra. Os fatores de personalidade Realização, Empenho e Vulnerabilidade mostraram-se preditores independentes para adesão. Conclusão: Os resultados reforçam a necessidade de inclusão destes preditores na avaliação do paciente pela equipe de saúde antes do início do tratamento antirretroviral, no intuito de aumentar as chances de adesão adequada. Também enfatizam a importância do psicólogo como parte da equipe, visto que é possível modificar e ajustar as características de personalidade através de acompanhamento psicológico / Introduction: Incidence rates of HIV infection among young people are increasing worldwide, particularly in developing countries like Brazil. Persons aged 25-39 years old, from both genders, make up the highest proportion of AIDS cases in the country. Adherence to treatment became a new challenge for the public policy of STD/AIDS developing specific strategies for young population. Objective: This study aimed to evaluate the association between personality characteristics and adherence to treatment in young HIV-positive patients (18 to 32 years old) in two university hospitals. Methods: The sample consisted of 61 patients that came to the services during a year. The ASSIST questionnaire was used to evaluate substance abuse, adherence to treatment was evaluated by the \"Questionnaire to Evaluate Adherence to HIV Treatment\" and we assessed personality characteristics by the Factorial Battery of Personality (FBP). Results: There was no statistically significant differences between the hospitals about adherence to antirretroviral therapy and FBP factors and the patients were grouped in one sample. Conscientiousness, Effort and Vulnerability factors were independently associated with good adherence to treatment. Conclusion: These results reinforce the need to include those predictors in the general evaluation of patients by the health care team before starting antirretroviral therapy to increase the chances of a good adherence. They also emphasize the importance of a psychologist as part of the team because it is possible to adjust and modify personality characteristics through counseling
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Personalidade, autoestima e esperança em usuários de substâncias psicoativasZanini, Adriana Mokwa January 2016 (has links)
O objetivo principal da presente tese foi explorar características emocionais em homens internados por Transtornos Relacionados a Substâncias (TRS). Realizamos dois estudos empíricos inéditos envolvendo personalidade, autoestima e esperança. O primeiro objetivou identificar características preditivas do motivo de alta, com foco na personalidade. Trata-se de um estudo de coorte com 90 homens internados voluntariamente em uma unidade especializada em um hospital público de Porto Alegre. Consideramos também variáveis sociodemográficas, psicossociais e de saúde. Durante a internação, foi aplicado o Inventário de Personalidade do DSM-5 (PID-5), versão brasileira, com base no Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade. As demais variáveis foram coletadas por autorrelato e registros nos prontuários. Os motivos de alta foram consultados nos prontuários e categorizados como adesão e não adesão, para regressão de Poisson multivariável. Houve três variáveis preditivas de alta por não adesão: menos idade, estar sozinho no momento da baixa e escores mais altos no domínio Antagonismo. Os dados ainda corroboram a validade do PID-5 e a aplicabilidade do modelo à área clínica. O segundo estudo investigou autoestima e esperança nos mesmos participantes. Foram aplicadas as versões brasileiras da Escala de Autoestima de Rosenberg e da Escala de Esperança Disposicional, além de investigadas associações com variáveis sociodemográficas, psicossociais e de saúde, além de comparados alcoolistas, usuários de crack/cocaína e os grupos normativos de cada escala, através de correlação de Pearson, teste t de Student, teste exato de Fischer e ANOVA. Autoestima e esperança apresentaram uma correlação positiva e moderada entre si. Pacientes com apoio social apresentaram autoestima maior, e os que já tentaram suicídio apresentaram esperança menor. Comparando com o grupo normativo, os dois grupos clínicos apresentaram autoestima baixa. Os alcoolistas apresentaram esperança preservada, enquanto os usuários de crack/cocaína apresentaram esperança menor, mas esse achado deve ser melhor investigado. Cogita-se que a esperança seja uma via de intervenção para reabilitação, sob a ótica da psicologia positiva. É necessário mais estudos acerca dos focos da presente tese, principalmente por se tratar de uma pesquisa inovadora. / The main objective of this doctoral dissertation was to explore emotional characteristics in men hospitalized because of Substance-Related Disorders (SRD), in particular, personality, self-esteem and hope. Two empirical studies were performed. The first one aimed to identify predictive characteristics of reason hospital discharge, focusing on personality. This is a cohort study with 90 inpatients admitted voluntarily in a specialized unit in a public hospital in Porto Alegre. We also considered sociodemographic, psychosocial and health variables. During hospitalization, the brazilian version of the Personality Inventory for DSM-5 (PID-5) was applied, based on the Alternative DSM-5 Model for Personality Disorders. The other variables were collected by self-report and medical records. The reasons for discharge were consulted in the records and categorized as adherence and non-adherence in order to perform multivariate Poisson regression. There were three predictor variables of discharge for non-adherence: younger age, being alone at the time of hospitalization and higher scores on Antagonism domain. Data still corroborate the validity of the PID-5 and the applicability of the model to clinical area. The second study sought to investigate self-esteem and hope in the same participants. We applied the brazilian versions of the Rosenberg Self-Esteem Scale and of the Dispositional Hope Scale and investigated associations with sociodemographic, psychosocial and health variables, as well as compared alcoholics, crack/cocaine users and normative groups of both scales by Pearson correlation, Student's t test, Fischer’s exact test and ANOVA. Self-esteem and hope showed a moderate positive correlation to each other. Patients with social support had higher self-esteem, and those who have attempted suicide showed less hope. Compared to the normative group, the two clinical groups had low self-esteem. Alcoholics showed preserved hope, while crack/cocaine users showed less hope, but this finding needs to be better investigated. It is thought that hope is an intervention pathway to rehabilitation, from the perspective of positive psychology. Thus, further more studies about the focus of this thesis are necessary, mainly because it is an innovative research.
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Avaliação da adesão ao tratamento com medicamentos e a qualidade de vida entre idosos em Porto Alegre e Bagé / Evaluation of treatment with medication and quality of life among the elderly in Porto Alegre and BagéHespanha, Caroline Koehler January 2009 (has links)
Objetivos: Identificar características da adesão do paciente idoso para que cumpra o tratamento com medicamentos através da construção de uma nova escala. Comparar a escala Morisky, outras escalas e a elaboração de uma nova escala de adesão com variáveis: sexo, idade, saber ler e escrever, freqüentar grupo de idosos, renda, consultas, especialistas, consultas de emergência e internações hospitalares; Analisar se a qualidade de vida interfere nessas variáveis e verificar se a qualidade de vida interfere nas escalas de adesão em estudo. Método: a pesquisa consiste em um estudo transversal, constituindo-se na aplicação de 245 questionários em idosos de Porto Alegre e Bagé. Resultados: do questionário aplicado foram selecionados objetivos para elucidar a adesão: conhecimento dos medicamentos, lembrança do regime terapêutico, apoio para melhoria da adesão e acesso aos serviços de saúde e aos medicamentos. Esses objetivos compõem as escalas Morisky, Adesão 1, Adesão 2 e Hespanha categorizada. Ao se comparar essas escalas com fatores sociodemográficos e as variáveis em questão há significativa associação da escala Adesão 1 com as pessoas que: sabem ler e escrever (p= 0,006), vão a consultas médicas (p= 0,000) e consultas com especialistas (p= 0,020). Ao comparar a escala Morisky com a escala Hespanha categorizada as pessoas que aderem mais são aquelas que consultam, Morisky (n= 164) e Hespanha categorizada (n= 124) e que procuram especialistas, Morisky (n= 177) e Hespanha categorizada (n= 136). Quanto à qualidade de vida, há diferença significativa no domínio global para sexo (p= 0,016), saber ler e escrever (p= 0,002) e consultas de emergência (p= 0,000). Para o domínio físico há diferença significativa em sexo (p= 0,035), saber ler e escrever (p= 0,038) e consultas de emergência (p= 0,007). Para o domínio psicológico há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,008). Para o domínio meio ambiente, há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,000), consultas com especialistas (p= 0,047) e consultas de emergência (p= 0,010). Na qualidade de vida comparada às escalas, a adesão foi significativa na escala Adesão 2 para o domínios: global, físico, psicológico e meio ambiente (todos com p= 0,000), e para o domínio relações sociais (p= 0,009). E na escala Hespanha categorizada a adesão foi significativa para o domínio meio ambiente (p= 0,004). Conclusões: os objetivos relacionados afetam a adesão ao tratamento com medicamentos em idosos. Por isso, houve a elaboração da escala Hespanha categorizada. Observa-se que há uma grande relevância quando se trata de saber ler e escrever que pode estar relacionada a questão do letramento em saúde (health literacy). Assim, a compreensão correta das prescrições médicas e uma boa relação médico-paciente fazem com que o indivíduo entenda o porquê de seu seguimento terapêutico. A melhoria da qualidade de vida está pautada principalmente por fatores sociais e ambientais que sustentam os demais domínios. Comprova-se que os fatores de apoio (relações sociais, parentes, amigos) ao idoso melhoram sua qualidade de vida. / Objectives: To identify characteristics of the accession of elderly patients to keep the treatment with medicines through the construction of a new scale. Compare the scale Morisky, other scales and the drafting of a new scale with variables: gender, age, knowing how to read and write, attend group of elderly, income, consultations, specialists, emergency consultations and hospital admissions; Examine whether the quality of life interferes in these variables and see if the quality of life interferes with the scales of membership under study. Method: The study consists of a cross-sectional study, constituted in the implementation of 245 questionnaires in the elderly of Porto Alegre and Bagé. Results: of selected questionnaire was applied to elucidate the membership goals: knowledge of medicines, remembering the therapeutic regimen, support for membership and improving access to health services and medicines. These goals make up the scales Morisky, Accession 1, Accession 2 and Hespanha categorized. While comparing these scales with sociodemographic factors and variables in question there are a combination of scale Accession 1 with people that can read and write (p = 0006), go to medical appointments (p = 0000) and consultations with specialists (p = 0020). By comparing the scale with the scale Morisky Hespanha reduced categorized people who adhere most are those who consult, Morisky (n = 164) and Hespanha categorized (n = 124) and seeking experts, Morisky (n = 177) and Hespanha categorized (n = 136). As for the quality of life, there is a significant difference in total for sex (p = 0016), knowing how to read and write (p = 0002) and emergency consultations (p = 0000). For the physical domain there are significant differences in gender (p = 0035), knowing how to read and write (p = 0038) and emergency consultations (p = 0007). For the psychological field there is a significant difference in learning to read and write (p = 0008). For the domain environment, there is a significant difference in learning to read and write (p = 0000), consultations with specialists (p = 0047) and emergency consultations (p = 0010). The quality of life compared to the scales, the accession was significant in scale Accession 2 for areas: overall physical, psychological and environmental (all with p = 0000), and the field social relations (p = 0009). And in small-scale Hespanha categorized the accession was significant for the field environment (p = 0004). Conclusions: The objectives related affect adherence to treatment with medications in the elderly. Therefore, there was the development of small scale Hespanha categorized. It is observed that there is a very important when it comes to knowing how to read and write may be related to the issue of literacy in health (health literacy). Thus, the correct understanding of medical prescriptions and a good doctor-patient relationship mean that the individual understands the reason for its therapeutic action. The improve the quality of life is guided mainly by social and environmental factors that sustain the other areas. Shows that the factors supporting (social relations, relatives, friends) to the elderly improve their quality of life.
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Fatores determinantes da não-adesão ao tratamento farmacológico : a visão do usuário do sistema único de saúdeDiemen, Tatiana von January 2011 (has links)
A Organização Mundial de Saúde define o termo adesão como “o grau em que a conduta de um paciente, em relação à sua tomada de medicamentos, seguimento de uma dieta ou modificações nos seus hábitos de vida, correspondem com as recomendações acordadas com os profissionais de saúde”. As estimativas de adesão em doenças crônicas variam de 17% a 80% e a não-adesão pode levar ao aumento de morbidade, mortalidade e custos em saúde. A falta de adesão frente a tratamentos crônicos, com as suas implicações negativas clínicas e econômicas, é considerada um tema prioritário de saúde pública. Diversos estudos tem focado em intervenções para melhorar a adesão a medicamentos em doenças crônicas, porém os métodos atuais são muitas vezes complexos e pouco eficazes, de modo que os benefícios aos tratamentos não sejam realizados. A habilidade de pacientes seguirem o tratamento de maneira correta freqüentemente se vê comprometida por mais de uma barreira, geralmente relacionada a diferentes aspectos do problema, incluindo fatores econômicos e sociais, sistema de saúde, características da doença, fatores relacionados ao regime terapêutico além de fatores relacionados ao próprio paciente. Os métodos disponíveis para mensurar a adesão são classificados em métodos diretos e indiretos, e, nenhum é considerado “padrão ouro”. Além disso, ao medir o comportamento de adesão, não se revela o motivo da não-adesão. Baseado nisto, se propôs a realização deste estudo, objetivandose identificar tanto os fatores relacionados à não-adesão, segundo a visão de pacientes ambulatoriais, assim como as principais barreiras para a não-adesão às recomendações dos profissionais da saúde através de elaboração de um questionário semi-estruturado. Foram incluídos no estudo pacientes portadores de doenças crônicas, com no mínimo 18 anos de idade. A amostra é constituída por usuários de medicamentos, estando próximos da terceira idade (58,7 anos), portadores de morbidades crônicas e em tratamento com polifarmácia (54%). Foram entrevistados 405 pacientes nas áreas de acesso ao ambulatórios no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As perguntas referentes às questões 5 a, 6, 7 a e 8, foram as que permitiram, conforme as respostas dos pacientes, a divisão entre 2 grupos: aqueles que relataram alguma dificuldade, ou queixa em relação a medicamentos ou ainda, maior facilidade de esquecimento no momento de administrar seus medicamentos e aqueles que não relataram nenhum desses fatores. A questão 5, que se refere ao tipo de medicamento que os pacientes mais esquecem de tomar ou acham mais fácil esquecê-lo de tomar, apresentou as variáveis depressão, enxaqueca, osteoartrite e dor abdominal com significância estatística. Na questão 6, que se refere às dificuldades que as pessoas possam ter para seguir um tratamento, não houve significância estatística para as variáveis osteoartrite e idade e, somente estas variáveis apresentaram significância na questão 7, que se refere aos motivos que levam os pacientes a esquecer de tomar um medicamento. As questões 8 e 35, que se referem ao fator que causa incômodo ao usuário e existência de forma farmacêutica apontada no mostruário com alguma dificuldade de adesão, respectivamente, apresentaram as variáveis dor abdominal, na primeira, e idade (+ jovens), na segunda questão com significância estatística (p<0,05). As intervenções dirigidas à adesão terapêutica devem adaptar-se às exigências particulares relacionadas com a enfermidade do paciente. / According to the World Health Organization, the term adherence is characterized as “the extent to which a person’s behavior – taking medication, following a diet, and/or executing lifestyle changes, corresponds with agreed recommendations from a health care provider”. Estimates of adherence in chronic diseases range from 17% to 80% and non adherence can lead to increased morbidity, mortality and health cost. The lack of adherence to chronic disease with its negative implications for clinical and economic, is considered a priority for public health. Several studies have focused on interventions to improve adherence to medication in chronic diseases, but current methods are often complex and inefficient, so the benefits of the treatments are not made. The ability of patients to follow the treatment properly often is compromised for over a barrier, usually related to different aspects of the problem, including economic and social factors, health care, disease characteristics, factors related to the therapeutic regimen as well as factors related to the patient. The available methods to measure adherence are classified into direct and indirect methods, and none are considered “gold standard”. Furthermore, by measuring the adherence behavior, doesn’t reveal the reason for non-adherence. Based on this, we proposed this study, aiming to identify both the factors related to non-adherence to the vision of outpatients, as well as the major barriers of non-adherence to the recommendations of health professionals through development of a semi-structured questionnaire. The study included patients with chronic diseases, with at least 18 years of age. The samples consists of drug users, with the third coming of age (58,7%) with chronic morbidity and treated with polypharmacy (54%). We interviewed 405 patients in the areas of access to outpatient clinics at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Questions concerning matters within the 5, 6, 7 and 8, were they allowed, as patient’s responses, the division between two groups: those who reported some difficulty, or complaint in relation to drugs or even more easily forgotten at the time of administering their medications and those who reported no such factors. In question 5, the statistically significant variables were depression, migraine, osteoarthritis and abdominal pain. In question 6, no significance statistics for the variables age and osteoarthritis, and only these variables had significance in question 7. The question 5, which refers to the type of medicine that most patients forget to take or find it easier to forget to take it, presented the variables depression, migraine, abdominal pain and osteoarthritis with statiscal significance. In question 6, which refers to the difficulties that people may have to follow a treatment, there was stastical significance variables for osteoarthritis and age, these variables were significant only in question 7, which refers to the reasons that lead patients to forget to take a medicine. Questions 8 and 35, which refers to the factor that causes discomfort to the user and the existence of the dosage form indicated in the showcase, with some difficulty of adherence, respectively, had the variables abdominal pain, at first, and age (youngers), the second concerned with statistical significance (p<0,05). Interventions aimed at treatment adherence must be tailored to the particular requirements related to the illness of the patient.
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Personalidade, autoestima e esperança em usuários de substâncias psicoativasZanini, Adriana Mokwa January 2016 (has links)
O objetivo principal da presente tese foi explorar características emocionais em homens internados por Transtornos Relacionados a Substâncias (TRS). Realizamos dois estudos empíricos inéditos envolvendo personalidade, autoestima e esperança. O primeiro objetivou identificar características preditivas do motivo de alta, com foco na personalidade. Trata-se de um estudo de coorte com 90 homens internados voluntariamente em uma unidade especializada em um hospital público de Porto Alegre. Consideramos também variáveis sociodemográficas, psicossociais e de saúde. Durante a internação, foi aplicado o Inventário de Personalidade do DSM-5 (PID-5), versão brasileira, com base no Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade. As demais variáveis foram coletadas por autorrelato e registros nos prontuários. Os motivos de alta foram consultados nos prontuários e categorizados como adesão e não adesão, para regressão de Poisson multivariável. Houve três variáveis preditivas de alta por não adesão: menos idade, estar sozinho no momento da baixa e escores mais altos no domínio Antagonismo. Os dados ainda corroboram a validade do PID-5 e a aplicabilidade do modelo à área clínica. O segundo estudo investigou autoestima e esperança nos mesmos participantes. Foram aplicadas as versões brasileiras da Escala de Autoestima de Rosenberg e da Escala de Esperança Disposicional, além de investigadas associações com variáveis sociodemográficas, psicossociais e de saúde, além de comparados alcoolistas, usuários de crack/cocaína e os grupos normativos de cada escala, através de correlação de Pearson, teste t de Student, teste exato de Fischer e ANOVA. Autoestima e esperança apresentaram uma correlação positiva e moderada entre si. Pacientes com apoio social apresentaram autoestima maior, e os que já tentaram suicídio apresentaram esperança menor. Comparando com o grupo normativo, os dois grupos clínicos apresentaram autoestima baixa. Os alcoolistas apresentaram esperança preservada, enquanto os usuários de crack/cocaína apresentaram esperança menor, mas esse achado deve ser melhor investigado. Cogita-se que a esperança seja uma via de intervenção para reabilitação, sob a ótica da psicologia positiva. É necessário mais estudos acerca dos focos da presente tese, principalmente por se tratar de uma pesquisa inovadora. / The main objective of this doctoral dissertation was to explore emotional characteristics in men hospitalized because of Substance-Related Disorders (SRD), in particular, personality, self-esteem and hope. Two empirical studies were performed. The first one aimed to identify predictive characteristics of reason hospital discharge, focusing on personality. This is a cohort study with 90 inpatients admitted voluntarily in a specialized unit in a public hospital in Porto Alegre. We also considered sociodemographic, psychosocial and health variables. During hospitalization, the brazilian version of the Personality Inventory for DSM-5 (PID-5) was applied, based on the Alternative DSM-5 Model for Personality Disorders. The other variables were collected by self-report and medical records. The reasons for discharge were consulted in the records and categorized as adherence and non-adherence in order to perform multivariate Poisson regression. There were three predictor variables of discharge for non-adherence: younger age, being alone at the time of hospitalization and higher scores on Antagonism domain. Data still corroborate the validity of the PID-5 and the applicability of the model to clinical area. The second study sought to investigate self-esteem and hope in the same participants. We applied the brazilian versions of the Rosenberg Self-Esteem Scale and of the Dispositional Hope Scale and investigated associations with sociodemographic, psychosocial and health variables, as well as compared alcoholics, crack/cocaine users and normative groups of both scales by Pearson correlation, Student's t test, Fischer’s exact test and ANOVA. Self-esteem and hope showed a moderate positive correlation to each other. Patients with social support had higher self-esteem, and those who have attempted suicide showed less hope. Compared to the normative group, the two clinical groups had low self-esteem. Alcoholics showed preserved hope, while crack/cocaine users showed less hope, but this finding needs to be better investigated. It is thought that hope is an intervention pathway to rehabilitation, from the perspective of positive psychology. Thus, further more studies about the focus of this thesis are necessary, mainly because it is an innovative research.
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