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Translocação microbiana e alterações imunopatogênicas da leishmaniose visceral como cofatores da ativação celular, imunosenescência e distúrbios no repertório vbeta em pacientes de coinfecção leishmania/HIV-1Oliveira, Joanna Reis Santos de January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A coinfecção Leishmania/HIV vem sendo considerada uma associação em várias regiões do mundo e a evolução da doença é agravada pelo comprometimento imune causado por ambos os patógenos. A ativação crônica é um dos principais substratos imunopatogênicos decorrentes da infecção pelo HIV-1 e também pela Leishmania infatum. Neste contexto, este estudo teve por objetivo avaliar a influência da infecção por Leishmania no grau de comprometimento quantitativo e qualitativo dos linfócitos T e na ativação do sistema imune de pacientes coinfectados. Além disso, foram avaliados fatores microbianos associados à ativação celular na leishmaniose visceral (LV) e na coinfecção LV/HIV-1, bem como, o impacto da reconstituição imune pós-terapia antiretroviral (TARV) e do tratamento anti-Leishmania na recuperação da resposta imune celular na LV. Para isso, foram avaliados LV/HIV-1, sendo vinte e um casos com LV ativa e quatorze em fase de remissão pós-tratamento anti-leishmania. Sete casos fazem parte de um estudo longitudinal e ainda se encontram em acompanhamento até o momento
Indivíduos com LV (fase ativa e de remissão), casos de HIV-1 e indivíduos sadios também foram estudados como controles. O comprometimento imune foi avaliado através das contagens absolutas de linfócitos T CD4 + , expressão de moléculas associadas à ativação celular (CD38) e à senescência/diferenciação replicativa (CD57 e CD27), bem como, pela caracterização das regiões variáveis da cadeia beta (V\03B2) do receptor de linfócitos T ex vivo e in vitro. Os fatores potencialmente associados à ativação celular também foram avaliados, entre eles: carga viral plasmática (CV), quantificação do parasitismo por Leishmania, níveis de lipopolissacarídeo (LPS), CD14 solúvel (sCD14), proteína intestinal ligadora de ácido graxo (IFABP) e o perfil de citocinas circulantes. Os pacientes LV/HIV-1 apresentaram contagens de linfócitos T CD4 + inferiores a 250 células/mm 3 , sem correlação com a CV e independente da fase clínica. Os maiores percentuais de linfócitos T CD8 + expressando CD38 foram observados nos pacientes coinfectados, comparados aos casos de HIV-1/AIDS e de LV apenas. Além disso, tais níveis permaneceram elevados apesar do uso de TARV e da menor carga parasitária pós-tratamento anti-leishmania. O acompanhamento prospectivo de um paciente LV/HIV-1 até longo tempo pós-tratamento para LV também mostrou a ausência de recuperação quantitativa e qualitativa da resposta imune celular, aliado à presença de lesões cutâneas concomitantes e episódio de reativação
Altos níveis de LPS foram observados nos casos de LV apenas, os quais se correlacionaram com a ativação de células T, sCD14, IFABP e citocinas pró-inflamatórias, sugerindo que um produto bacteriano não associado à infecção por Leishmania e, de provável origem luminal, pode exercer um papel importante na imunopatogênese da LV. Os níveis de LPS também foram elevados na coinfecção LV/HIV-1 e embora não tenham sido superiores aos casos de HIV-1 apenas, se correlacionaram com o percentual de células T CD8 + ativadas e com o perfil de citocinas pró-inflamatórias. Consistente com o status de ativação celular e comprometimento imune, os pacientes LV/HIV-1 apresentaram níveis elevados de células senescentes e alterações no repertório do TCR, sem a mobilização diferencial de uma determinada família V\03B2 frente à coinfecção. Além disso, a análise prospectiva de cinco casos de LV/HIV-1 mostrou que o desfecho clínico da LV não pôde ser associado a um perfil de distribuição dos V\03B2 (mono/oligo/policlonal). Nossos resultados sugeriram que a associação LV/HIV-1 resulta num efeito sinérgico in vivo, no qual o grau de ativação celular e o perfil de citocinas liberadas podem estar diretamente relacionados à infecção por L. infantum e suas consequências imunopatogênicas, bem como à atividade estimulatória do LPS. Estudos prospectivos poderão auxiliar a validar o papel desses parâmetros imunológicos no prognóstico da associação Leishmania/HIV / Leishmania/HIV co-infection has been considered an association in many regions around the world and the outcome of this disease is aggravated by immune impairment caused by both pathogens. Chronic immune activation is a hallmark of HIV-1 and Leishmania infantum infection separately. In this context, our aim was to evaluate the influence of Leishmania infection in the degree of quantitative and qualitative impairment of T lymphocytes and in the cellular activation of co-infected patients. In addition, we also evaluated microbial products associated with cellular activation in visceral leishmaniasis (VL) and in VL/HIV co-infection, as well as, the impact of immune reconstitution after antiretroviral therapy (ART) and anti-leishmania treatment in the recovery of specific immune response to VL. For this purpose, VL/HIV-1 co-infected patients were evaluated: twenty one cases in the active phase of VL and fourteen in the remission. Among VL/HIV-1 patients, seven cases are part of a longitudinal study and they are still in follow up until this moment. Individuals with VL (active and remission), HIV-1 infection and healthy subjects were also investigated as controls. The immune impairment was evaluated by the absolute counts of CD4+ T cells, expression of molecules associated with cellular activation (CD38) and to replicative senescence/differentiation (CD57 and CD27), as well as, by the ex vivo and in vitro characterization of the variable regions of the beta chain (Vβ) of T cell receptor (TCR). Factors potentially associated with cellular activation were also assessed, such as: plasma viral load, Leishmania parasite load, lipopolyscharide levels (LPS), soluble CD14 (sCD14), intestinal fatty acid binding protein (IFABP) and the profile of plasma cytokines. VL/HIV-1 co-infected patients presented counts of CD4+ T cells lower than 250 cells/mm3, without correlation with viral load and independent of clinical phase of leishmaniasis. The highest percentages of CD8 T cells expressing CD38 were observed in co-infected patients, especially those with the visceral form of the disease, compared with HIV-1 and VL cases alone. Moreover, such high levels remained despite ART use and lower parasite load in the remission co-infected patients. The prospective analysis of one VL/HIV-1 patient until long term after anti-Leishmania treatment also showed the absence of quantitative and qualitative recovery of the cellular immune response, coupled with concomitant cutaneous lesions and reactivation episode. High levels of LPS were observed in VL cases alone, which correlated with T-cell activation, sCD14, IFABP and pro-inflammatory cytokines levels, suggesting that a bacterial molecule not associated with Leishmania infection, and probably from luminal origin may play an important role in the immunopathogenesis of VL. LPS levels were also elevated in VL/HIV-1 patients, and although no higher than HIV-1 cases, it were correlated with activated CD8+ T cells and with inflammatory cytokines. Consistent with the cellular activation state and immune impairment, co-infected patients presented high levels of senescent cells and alterations in the TCRVβ repertoire, without the differential mobilization of any Vβ for VL/HIV-1 co-infection. In addition, prospective analysis of five VL/HIV-1 cases showed the clinical outcome could not be associated with any Vβ profile (mono/oligo/polyclonal). Our results suggested that VL/HIV-1 association results in a synergistic effect in vivo, in which the degree of cellular activation and the profile of cytokines may be directly related to L.infantum infection and its immunopathogenic consequences, along with the stimulatory LPS activity. Prospective studies may help to validate the role of these immunologic parameters in the prognosis of Leishmania/HIV co-infection.
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Estudo clínico-epidemiológico das dermatoses em pacientes HIV-positivo atendidos em um centro de referência no PiauíDantas, Jesuito Montoril Soares January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os pacientes infectados pelo vírus HIV apresentam alta frequência de dermatoses, sendo essas a primeira (sinal precoce) e, às vezes, a única manifestação do estágio da doença. Para tanto, torna-se imprescindível conhecer a distribuição dessas doenças cutâneas nos pacientes acometidos pelo HIV/AIDS no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella \2013 IDTNP, considerado hospital de referência para o tratamento do HIV no Estado do Piauí. O objetivo deste trabalho foi, portanto, identificar as dermatoses que afetam os pacientes com HIV/AIDS no IDTNP, segundo o grau de imunossupressão por eles apresentado, e correlacioná-las com variáveis clínicas e epidemiológicas. O estudo foi descritivo do tipo relato de série de casos. Foram analisados 151 pacientes com HIV/AIDS, atendidos no IDTNP no período de janeiro a abril de 2015. As doenças cutâneas foram caracterizadas, do ponto de vista clínico-epidemiológico, em sete grupos: I) fúngicas; II) virais; III) bacterianas; IV) por protozoários; V) por artrópodes; VI) neoplasias cutâneas; e VII) miscelânea, assim entendidas aquelas não enquadradas nas categorias anteriores. Para o diagnóstico das dermatoses, foram utilizados exames clínicos e laboratoriais, dos quais se podem destacar: micológico direto, cultura de bactérias e fungos, estudo anatomopatológico, contagem de linfócitos CD4, carga viral etc. Constatou-se que, entre os pacientes, a maioria eram homens (n=110 72,8%). A média de idade dos homens (40,9 ± 11,9 anos) foi ligeiramente inferior à das mulheres (41,4 ± 10,2 anos). Entre os homens, 31% declararam manter relações sexuais com homens. O grau de instrução predominante foi o Ensino Fundamental. Cerca de um quarto dos pacientes atendidos não residia no Piauí
Entre estes, predominaram pacientes do estado do Maranhão (22,5%) e, entre os municípios, da cidade de Teresina/PI (58,3%). Foram frequentes os estágios avançados da infecção pelo HIV. As médias de contagem de linfócitos CD4 foram 272,6 ± 271,1 entre os homens e 338,9 ± 351 entre as mulheres. De acordo com a categoria etiológica, 93 (61,6%) tinham afecções do grupo miscelânea, 50 (33,1%) tinham infecções cutâneas de etiologia fúngica, 40 (26,4%) tinham infecções bacterianas, 35 (23,2%) apresentavam dermatoses virais, 16 (10,6%) dos pacientes tinham dermatoses neoplásicas, 5 (3,3%) tinham doenças causadas por artrópodes e 4 (2,6%) doenças causadas por protozoários. As dermatoses prevalentes nos pacientes observados foram prurigo do HIV com 35 pacientes acometidos, seguida de onicomicose (n=28), dermatite seborréica (n=18), hanseníase (n=17), herpes simples (n=14), candidose oral (n=12) e farmacodermia (n=10). Os grupos de dermatoses neoplásicas e virais foram mais comumente vistos em casos avançados de imunossupressão. Esta tendência não foi observada em pacientes com dermatoses bacterianas ou fúngicas. Observaram-se médias de contagem de CD4 inferiores e cargas virais superiores no grupo de pacientes com sarcoma de Kaposi e prurigo do HIV quando comparados com os pacientes com sífilis e hanseníase
A candidose oral foi a patologia isolada que mais suscitou o médico a pedir o teste diagnóstico de infecção pelo HIV nos pacientes que ainda desconheciam seu estado sorológico e o sarcoma de Kaposi a patologia que mostrou maior correlação inversa entre número de linfócitos CD4 e superfície corpórea atingida. Percebeu-se uma média de número de dermatoses por pacientes superior nos pacientes com contagem de linfócitos CD4 inferior. Pretendeu-se com este estudo contribuir para o conhecimento sobre as doenças cutâneas encontradas nos pacientes com HIV/AIDS e propor uma melhor atenção a esses pacientes, por meio sobretudo de uma visão holística/interdisciplinar da doença / Abstract: Patients infected with HIV often have skin diseases such as dermathosis, this being the first (early sign) and sometimes the only manifestation of the disease. To this end, it is essential to know the distribution of these skin diseases in patients affected by HIV / AIDS at the Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella - IDTNP, considered a reference whe it comes to hospitals for the treatment of HIV in the state of Piaui, Brazil. The objective of this study was therefore to identify the skin diseases that affect patients with HIV / AIDS in IDTNP according to the degree of immunosuppression they presented, and correlate them with clinical and epidemiological variables. The study was descriptive of the kind reported case series. This study analyzed 151 patients with HIV / AIDS who were attended at IDTNP from January to April 2015. Skin diseases have been characterized, from a clinical and epidemiological point of view, into seven groups: I) yeast; II) virus; III) bacterial; IV) by protozoa; V) by arthropods; VI) skin cancer; and VII) miscellany, understood those not falling into the above categories. For the diagnosis of skin diseases, they used clinical and laboratory tests, of which the following stand out: mycological, culture of bacteria and fungi, pathological studies, CD4 count, viral load, etc. It was found that, among patients, most were men (n = 110 72.8%). The average age of men (40.9 ± 11.9 years) was slightly lower than that of women (41.4 ± 10.2 years). Among men, 31% reported having sex with men. The predominant degree of education was elementary school. About a quarter of the patients seen were not resident in Piauí. Among these, the predominant patients were from the State of Maranhão (22.5%) and among the municipalities, the city of Teresina / PI (58.3%)
It was quite frequente cases of advanced stages of HIV infection. The average CD4 count was 272.6 ± 271.1 for men and 338.9 ± 351 among women. According to etiological category 93 (61.6%) were miscellaneous group of diseases, 50 (33.1%) had skin infections fungal etiology, 40 (26.4%) had bacterial infections, 35 (23.2 %) had viral dermatoses, 16 (10.6%) patients who had neoplastic dermatoses 5 (3.3%), diseases caused by arthropod and 4 (2.6%) protozoal diseases. The prevalent dermatoses in patients observed were prurigo HIV with 35 patients affected, followed by onychomycosis (n = 28), seborrheic dermatitis (n = 18), leprosy (n = 17), herpes simplex (n = 14), oral candidiasis (n = 12) and adverse drug (n = 10). The groups of neoplastic and viral dermatoses are commonly seen in advanced cases of immunosuppression. This trend was observed in patients with bacterial or fungal skin diseases
They observed mean CD4 count and viral load higher in patients with Kaposi's sarcoma and prurigo HIV compared with patients with syphilis and leprosy. Oral candidiasis was isolated pathology that most provoked the doctor to ask for the diagnosis of HIV infection in the patients still unaware of their HIV status and Kaposi's sarcoma pathology which showed higher inverse correlation between the number of CD4 lymphocytes and affected body surface. It was realized an average number of dermatoses per patient higher in patients with lower CD4 lymphocyte count. It was intended with this study contribute to knowledge about skin diseases found in patients with HIV / AIDS and offer better care to these patients, especially through a holistic / interdisciplinary view of the disease
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Efetividade dos esquemas antirretrovirais de primeira e segunda linha utilizados no tratamento de Pacientes com HIV/AIDS numa coorte urbana no Rio de JaneiroCardoso, Sandra Wagner January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a implantar um programa de acesso universal ao tratamento antirretroviral (TAR) em larga escala, acarretando aumento da sobrevida da população vivendo com HIV/Aids, diminuição da incidência de infecções oportunistas e diminuição das hospitalizações. Contudo, dados sobre a efetividade dos esquemas terapêuticos de primeira e segunda linhas permanecem escassos em nosso meio. Objetivo: Estimar as taxas de efetividade dos esquemas antirretrovirais e fatores associados à resposta ao tratamento e sua durabilidade para TAR de primeira e segunda linhas na coorte de pacientes com HIV/Aids do IPEC-Fiocruz. Primeiro Artigo: Foi estimada a efetividade de TAR de primeira linha no IPEC-Fiocruz e os fatores sóciodemográficos, comportamentais, clínicos e estruturais associados à supressão viral foram avaliados. Os pontos de análises incluíram seis, 12 e 24 meses a partir do início do primeiro esquema TAR. Regressão Quasi-Poisson foi utilizada para quantificar os fatores associados com efetividade aos 12 e 24 meses. Entre janeiro de 2000 e junho de 2010, 1.311 pacientes iniciaram TAR de primeira linha, dos quais 987 (75%) utilizaram esquemas baseados em ITRNN. A efetividade foi de 77%, 76% e 68% aos seis, 12 e 24 meses, respectivamente. Fatores associados com supressão viral, definida como ter uma medida de carga viral \2264400 cópias/mL sem modificação/interrupção de classe, na análise multivariada em 12 meses foram maior escolaridade, início da TAR no calendário mais recente (2005- 2010) e participação em estudo clínico; aos 24 meses nossos resultados sugerem que ser mais velho e usar esquemas baseados em ITRNN são fatores independentemente associados a melhor resposta
Segundo Artigo: Foram descritos os desfechos relacionados a TAR de segunda linha no IPECFiocruz, assim como o tempo até a falha e os fatores associados. Análise de Kaplan Meier e teste de log-rank foram utilizados para estimar o tempo até a falha virológica e o modelo proporcional de Cox foi empregado para estimar a incidência de falha de esquemas de segunda linha. Entre janeiro de 2000 e dezembro de 2013, 386 (29,5%) pacientes da coorte iniciaram TAR de segunda linha; 135 (35,0%) estavam com carga viral indetectável e 234 (60,6%) com falha viral documentada ao iniciar segunda linha. A maioria (73%) dos pacientes iniciou segunda linha com esquemas baseados em IP-r. A probabilidade geral de falha aos 12, 24 e 36 meses foi de 26%, 41% e 48%, respectivamente. A incidência de falha de segunda linha entre os indivíduos com carga viral do HIV indetectável e detectável foi 5,7/1000 e 19/1000 pessoas-ano, respectivamente. Idade, grau de escolaridade e tipo de esquema de segunda linha foram independentemente associados com falha do esquema de segunda linha. Conclusões: As taxas de supressão viral de TAR de primeira linha em uma grande coorte clínica no Brasil, um país de renda média, com acesso gratuito ao tratamento, atingem patamares semelhantes a países ricos em recursos. No entanto, num tempo mediano menor que dois anos, cerca de um terço dos pacientes trocaram seus esquemas de primeira para segunda linha. Melhorias na atenção clínica básica, uso de esquemas com melhor perfil de toxicidade e um aumento no trabalho de adesão podem melhorar a efetividade destes esquemas e devem ser considerados como próximos passos para o programa de tratamento de HIV no Brasil, com foco especial nos pacientes mais jovens e com menor escolaridade / Introduction
: Brazil
was the first developing country to introduce
a free access to
antiretroviral therapy (
c
ART) for all in need,
leading to an increase in HIV/AIDS population
survival and a decrease on the incidence of opportunistics infections and hospitalizations.
Nevertheless, studies evaluating effectiveness of first and second line cART are still in scarce
in our country
.
Obje
ctive
: Evaluate
first
-
and second
-
line c
ART effectiveness
and factors
correlated with response to treatment and its durability in HIV/AIDS IPEC
-
FIOCRUZ cohort.
First Article
: First
-
line cART effectiveness in IPEC
-
Fiocruz cohort was estimated and
socio
-
demo
graphic, behavioral, clinical and structural factors associated with virologic suppression
were evaluated
.
Virologic suppression was accessed at
6,
12, and 24 months from c
ART
initiation.
Quasi
-
Poisson regression was used to quantify the association of fac
tors with
virologic suppression
at 12 and 24 months
. From January 2000 through June 2010, 1
,
311
patients started first
-
line
c
ART; 987 (75%) patients used NNRTI
-
based reg
imens. Virologic
suppression were
achieved by 77%, 76% and 68% of patients at 6, 12 and
24 months,
respectively.
In multivariate analysis, f
actors associated with virologic suppression
, defined as
having
a viral load measurement ≤400 copies/mL without drug class modification and/or
discontinuation
,
at 12 months were
higher
formal education, starting
c
ART
more recently
(
2005
-
2010
)
and clinical trial participation
; f
or the 24
-
month endpoint, older age and an
NNRTI
-
based regimen were also independently associa
ted with virologic suppression.
Second Article
:
S
econd
-
line cART out
comes
in IPEC
-
Fiocruz cohort were described
,
including time to failure as well as factors associated with treatment failure.
Kaplan
-
Meier
analyses and the log
-
rank test were used to assess time to virologic failure on second
-
line
cART
and
Cox proportional
hazards regression models were fit to estimate relative hazards
and 95% confidence intervals of time to second cART virologic failure.
From January 2000
through
December 2013
,
386 (29.5%)
cohort
patients started
second
-
line
c
ART;
135 (35.0%)
with undetecta
ble HIV RNA viral load and 234 (60.6%) with documented virologic failure.
The majority of patients (73%) started cART with PI/r
-
based regimen.
The overall probability
of fai
lure at 12, 24 and 36 months was
26%, 41% and 48% respectively.
The incidence of
se
cond
-
line failure was 5.7/1000 person
-
years and 19/1000 person
-
years among those who
started second line cART with an undet
ectable and a detectable HIV RNA viral load,
respectively. Age, educational level and
second
-
line cART anchor agent were independentl
y
associated with the incidence of second
-
line cART failure
.
Conclusions
: Rates of virologic
suppression on first
-
line ART achieved in a clinical cohort in Brazil, a middle
-
income country
with free access to treatment, are similar to those reported in reso
urce
-
rich settings.
Nevertheless, in a median time lower than two years, one third of patients changed first
-
line
cART to a second
-
line regimen. Primary medical care improve, use of antiretrovirals with the
most favorable efficacy and safety profile, and a
dherence interventions may increase cART
effectiveness and must be considered for HIV/Aids Programs in Brazil, especially among
young and less educated population
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Jovens vivendo com HIV e AIDS, vínculos e sexualidadeuma etnografia em uma policlínica do município do Rio de JaneiroLima, Vinícius Mauricio de January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Made available in DSpace on 2016-07-06T00:24:27Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O avanço de casos de HIV/aids entre jovens se tornou objeto de preocupação de pesquisadores, gestores públicos e profissionais de saúde. Ao chegarem ao serviço público de saúde para iniciarem o tratamento, os jovens trazem demandas relativas ao impacto da soropositividade em seus projetos de vida que se iniciam. Nesta pesquisa, tivemos como objetivo analisar discursos sobre sexualidade e práticas sexuais de jovens vivendo com HIV e aids, em uma policlínica de referência na rede pública de saúde do município do Rio de Janeiro. Adotamos como referencial os princípios da análise dos discursos sociais e da produção social dos sentidos, de modo a evidenciar como o vínculo dos jovens com profissionais era um elemento importante de comunicação associado à humanização das práticas de saúde e à normatização das práticas sexuais. Para isso, desenvolvemos uma etnografia, de julho de 2013 a dezembro de 2014, na qual utilizamos para a coleta de dados as técnicas da observação participante de atendimentos individuais e de ações coletivas da policlínica, entrevistas com profissionais e jovens vivendo com HIV e aids e análise de documentos
Concluímos que, diante das dificuldades de comunicação, por exemplo, com familiares, esses jovens podiam encontrar no vínculo com os profissionais suporte no enfrentamento do HIV/aids. No entanto, esse vínculo nem sempre pressupunha a discussão sobre determinados aspectos da sexualidade, como os diversos sentidos que os jovens tinham do sexo seguro / The advance of
HIV/
AIDS among young people became the object of concern to researchers,
policy makers and health professionals. When they reached the public health
service to start
treatment, young people bring claims regarding the impact of seropositivity in their life projects that
start. In this research
,
w
e aimed to analyze discourses about
sexuality and sexual practices of young
people living with HIV and AIDS,
in a reference clinic in the public health of the city of Rio de
Janeiro. We adopted the principles of analysis of social discourse and the social production of the
senses in order to show how the bond of young people with professionals has been an importa
nt
element of communication associated with the humanization of health practices and regulation of
sexual practices. For this, we developed an
ethnography, from July 2013 to D
ecember 2014, in
which we use for data collection techniques of participant obser
vation of individual consultations
and collective actions
in
the polyclinic, interviews with professionals and young people living with
HIV and AIDS and document analysis. We conclude that, given the difficulties of communication,
for example, with family,
these young people could find
in
the
bond
with the professional support
in addressing HIV
/AIDS. However, the bond
not always
presupposed a
disc
ussion about certain
aspects
of
sexuality
of
young people
, as the several ways to make safe sex.
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Caracterização clínica e epidemiológica de pacientes HIV positivos em início de terapia antirretroviral no PiauíAgostinho, Geórgia Maria Izidório January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O uso de antirretrovirais no tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) reduz a morbidade e a mortalidade relacionadas à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e previne a transmissão sexual do vírus. Publicações recentes demonstram claramente os benefícios do início precoce da terapia antirretroviral, dando suporte para mudanças em protocolos nacionais de manejo da AIDS, inclusive no Brasil. Esse conhecimento contrasta com a realidade de início postergado de terapia a qual os pacientes portadores de HIV são submetidos em todo o mundo. O objetivo do presente estudo é descrever as características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de indivíduos com HIV em início de tratamento no serviço de referência do estado do Piauí, identificar a frequência de tratamento tardio e avaliar os fatores associados ao início de terapia em fases avançadas de imunossupressão. Trata-se de estudo transversal incluindo indivíduos com diagnóstico de infecção pelo HIV atendidos no ambulatório do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP) que iniciaram tratamento antirretroviral de julho a dezembro de 2014. Os dados foram obtidos por análise de prontuários e fichas de notificação. A contagem média de células T CD4 ao início da terapia foi de 306,4 cél/mm³ e 37,8% dos indivíduos inciaram tratamento com CD4 igual ou inferior a 200 cél/mm³
A média de tempo entre o diagnóstico da infecção pelo HIV e o início da terapia foi de 11,3 meses e 76.9% dos indivíduos avaliados iniciaram tratamento com seis meses ou menos do diagnóstico. Do total de pacientes, 62,7% tinham o registro de pelo menos uma intercorrência clínica no momento da introdução da terapia ou nos três meses antecedentes. Houve uma grande freqüência de início precoce de terapia do ponto de vista cronológico, entretanto foi demonstrada asociação entre terapia precoce e baixas contagens de células CD4, altas cargas virais para o HIV e presença de sintomas clínicos, levantando o problema do diagnóstico tardio do HIV, já em fases avançadas de imunossupressão / The use of antirretroviral drugs in the treatment of infection by human immunodeficiency virus (HIV) reduces morbidity and mortality related to the acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) and prevents the sexual transmission. Recent publications clearly demonstrate the benefits of early initiation of antirretroviral therapy, providing support for changes in national AIDS management protocols, including Brazil. This knowledge contrasts with the actually delayed therapy which HIV patients are subjected worldwide. The aim of this study is to describe the epidemiological, clinical and laboratory characteristics of HIV patients starting treatment in Piauí state referral service, identify the delayed treatment frequency and evaluate the factors associated with therapy in advanced stages of immunosuppression. It is transversal study of individuals diagnosed with HIV infection treated at the Institute of Tropical Diseases Natan Portela (IDTNP) who started antirretroviral therapy from July to December 2014. The data were obtained from medical records and reporting forms. The mean CD4 + T cells count at the initiation of therapy was 306.4 cells/mm³ and 37.8% of subjects started treatment with CD4 equal to or less than 200 cells/mm³
The mean time between the diagnosis of HIV infection and the onset of therapy was 11.3 months and 76.9% of the individuals started treatment within six months of diagnosis or less. Of all patients, 62.7% had a record of at least one clinical complication at the time of introduction of therapy or in the preceding three months. There was a high proportion of early onset of therapy from a chronological point of view, however it was demonstrated association between early therapy and low CD4 cell counts, high viral loads for HIV and the presence of clinical symptoms, raising the problem of late diagnosis of HIV, already in advanced stages of immunosuppression
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Fatores clínicos e epidemiológicos associados à sífilis, à toxoplasmose e à tuberculose latente em pacientes com HIV em um ambulatório especializado no PiauíCarvalho, Carlos Gilvan Nunes de January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Teresina, PI, Brasil / INTRODUÇÃO: Apesar da redução da morbidade e mortalidade por doenças relacionadas à AIDS, alguns aspectos epidemiológicos das coinfecções com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ainda precisam sem melhor compreendidos. O HIV compartilha mecanismos de transmissão semelhantes aos da sífilis, doença bacteriana provocada pelo Treponema pallidum. O HIV pode contribuir com manifestações clínicas atípicas e apresentar dificuldades de respostas no tratamento da sífilis. As coinfecções com as formas latentes do bacilo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) ou do parasito Toxoplasma gondii podem acarretar risco de desenvolvimento das doenças ativas sintomáticas, como a tuberculose e a neurotoxoplasmose, resultantes da imunossupressão pelo HIV. OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo avaliar as características clínico-epidemiológicas de um grupo de pacientes com HIV atendidos em um Serviço de Atenção Especializada (SAE) em Teresina, Piauí, e estimar a reatividade aos testes diagnósticos para agentes infecciosos da toxoplasmose, da sífilis e da ILTB, além de avaliar a associação desses fatores com essas coinfecções. MÉTODO: Foi realizado um estudo de série de casos, onde foram revisados os prontuários através de coleta de dados secundários, no período de junho a agosto de 2015. Foram incluídos no estudo 134 pacientes acompanhados entre os anos de 2009 e 2015. As variáveis independentes foram analisadas e tiveram suas médias, frequências e respectivas medidas de dispersão calculadas, considerando-se as reatividades aos testes diagnósticos como variáveis dependentes. A análise dos fatores associados foi realizada para cada coinfecção por modelos bivariados e de regressão multivariada
RESULTADOS: Houve uma predominância de pacientes no sexo masculino (67,91%), com idades preferenciais no adulto jovem (65.67% de 30 a 59 anos), boa escolaridade e elevada média de contagem de LT-CD4 (565,58 células/mm3). A toxoplasmose manteve associação com significação estatística para indivíduos com 40 ou mais anos e com a ausência de dependência química, dislipidemia e tuberculose ativa. A sífilis manteve associação com presença de esteatose hepática, renda mensal de até 1 salário mínimo (SM) e entre homens que fazem sexo com homens (HSH). A ILTB, manteve-se associada a ausência de fossa séptica. CONCLUSÕES: A toxoplasmose, a sífilis e a ILTB são condições frequentes em pacientes com HIV em tratamento ambulatorial. Estas infecções estão associadas a fatores relacionados às suas vias de transmissão, o que aponta para a necessidade de adoção de medidas para sua prevenção neste grupo de pacientes / Despite the reduction in morbidity and mortality from AIDS-related illnesses, some epidemiological aspects of co-infections with the human immunodeficiency virus (HIV) still need without better understood. HIV share transmission mechanisms similar to those of syphilis, bacterial disease caused by Treponema pallidum. HIV can contribute to atypical clinical manifestations and present difficulties for answers in the treatment of syphilis. The co-infections with latent forms of the bacillus Mycobacterium tuberculosis (LTBI) or Toxoplasma gondii parasite can cause risk of developing symptomatic active disease, such as tuberculosis and toxoplasmosis immunosuppression resulting from HIV. OBJECTIVE: This study aimed to evaluate the clinical and epidemiological characteristics of a group of patients with HIV treated at a Specialized Care Service (SCE) in Teresina, Piauí, and estimate the reactivity to diagnostic tests for infectious agents of toxoplasmosis, syphilis and of LTBI, and to evaluate the association of these factors with these co-infections. METHOD: A study was conducted series of cases where records were reviewed by collecting secondary data, in the period from June to August 2015. The study included 134 patients followed between 2009 and 2015. The independent variables were analyzed and had their averages, frequencies and their calculated measures of dispersion, considering the reactivity to diagnostic tests as dependent variables. The analysis of associated factors was performed for each coinfection by bivariate and multivariate regression models
RESULTS: There was a predominance of patients in males (67.91%), with preferential ages in young adults (65.67% 30-59 years), good education and high average LT-CD4 count (565.58 cells / mm3). Toxoplasmosis continued association with statistical significance for individuals with 40 or more years and the lack of addiction, dyslipidemia and active tuberculosis. Syphilis continued association with the presence of hepatic steatosis, monthly income of up 1 minimum wage (MW) and among men who have sex with men (MSM). The LTBI, remained associated with the absence of septic tank. CONCLUSIONS: toxoplasmosis, syphilis and LTBI are common conditions in HIV patients in outpatient treatment. These infections are associated with factors related to their transmission routes, which highlights the need to adopt measures for its prevention in this group of patients
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Prevalência do antígeno criptocócico utilizando Lateral Flow Assay (LFA) no screening de pacientes com HIV/AIDSMachado, Herion Alves da Silva January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela. Teresina, PI, Brasil / Meningite criptocócica causa aproximadamente 15% da mortalidade relacionada com a AIDS anualmente. A Criptococose é uma enfermidade negligenciada. Contudo, pode ser prevenida pela realização do screening através da pesquisa do Antígeno Criptocócico(CrAg) e de tratamento precoce durante um longo período de detecção ou infecção subclínica. Nosso estudo determinou a prevalência da antigenemia criptocócica levando em consideração níveis de linfócitos CD4 e sintomas clínicos. MÉTODOS: Ao todo, 109 pacientes com HIV/AIDS, consentiram em participar deste estudo. Inicialmente, fez-se um levantamento de dados sócio- demográficos dos mesmos, além dos dados clínicos contidos no prontuário. A pesquisa de antígeno criptocócico utilizando Lateral Flow Assay( CrAg/LFA) no sangue e urina foi realizado em todos os pacientes inclusos no estudo, independente dos níveis de linfócitos CD4. Para os que apresentaram CrAg positivo em sangue e urina, foram submetidos a punção lombar para avaliação de CrAg no líquor
RESULTADOS: Dos 109 pacientes, 67% eram do sexo masculino, 92% eram provenientes da área urbana e 76% eram procedentes do estado do Piauí. A média de idade foi de 35 anos, sendo 57% com idade entre 31-45 anos de idade. Cerca de 49,5% faziam uso irregular da terapia antirretroviral (TARV), 18% usavam corretamente a TARV e 32,5% eram virgens de tratamento. A prevalência de antigenemia criptocócica, foi de 8,2%. Daqueles pacientes com CrAg no sangue e urina positivos, em 3,6 % apresentava-se com CD4< 100 cél/mm3, 58,7% com CD4 100-199 cel/mm3 e 37,7% com CD4 \2265 200 cel/mm3. Os sintomas mais comuns nos pacientes com CrAg positivo foram cefaleia, febre e vômitos. CONCLUSÃO: O CrAg/LFA permite um exame simples, rápido e de baixo custo para o diagnóstico da criptococose e é recomendado para uso com soro, plasma, urina ou líquor em pacientes sintomáticos. O uso adequado da terapia antirretroviral contribui para uma redução da morbimortalidade dos pacientes com HIV/AIDS. Além disso, CrAg/LFA tem o potencial para identificar pacientes com infecção assintomática quem devem receber fluconazol profilático / Annually, cryptococcal meningitis causes approximately 15% of deaths related to AIDS. The cryptococcosis is a neglected disease. Nevertheless, it can be prevented by performing the screening by means of investigating the cryptococcal antigen (CrAg) and early treatment for a long period of detection or subclinical infection. Our study determined the prevalence of cryptococcal antigenemia taking into account the levels of CD4 lymphocytes and clinical symptoms. METHODS: All together, 109 patients with HIV / AIDS, agreed to participate in this study. Initially, there was a survey of patients\2019 socio-demographic data, in addition to clinical data from the medical record. The cryptococcal antigen test using Lateral Flow Assay (CrAg / LFA) in blood and urine was carried out in all patients included in the study, regardless of CD4 lymphocyte levels. Those who were CrAg positive for blood and urine underwent a lumbar puncture for CrAg assessment in the fluid RESULTS: From the 109 patients, 67% were male, 92% were from urban areas and 76% were from the state of Piauí. The average age was 35 years, 57% aged between 31-45 years old. About 49.5% made irregular use of antiretroviral therapy (ART), 18% correctly used the ART and 32.5% were treatment-naïve patients. The prevalence of cryptococcal antigenemia was 8.2%. From the patients tested positive for CrAg for blood and urine, 3.6% had CD4 < 100 cells/mm³, 58.7% had CD4 100-199 cells/mm³ and 37.7% had CD4 \2265 200 cells/mm³. The most common symptoms in patients with CrAg positive were headaches, fever and vomiting. CONCLUSION: CrAg / LFA allows a simple, fast and low cost test for the diagnosis of cryptococcosis and is recommended for use with serum, plasma, urine or fluid in symptomatic patients. The correct use of the antiretroviral therapy contributes to a reduction in morbidity and mortality of HIV / AIDS patients. Furthermore, CrAg / LFA have the potential to identify patients with asymptomatic infection who must receive prophylactic fluconazole
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Colonização cutâneo-mucosa e/ou infecção por Cryptococcus neoformans em indivíduos infectados pelo HIV, com e sem síndrome de imunodeficiência adquiridaestudo prospectivo e evolutivo de coorte interrompidaVieira, Iracema Forni January 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / No período de abril de 1990 a maio de 1999 foi realizado estudo prospectivo de colonização cutâneo-mucosa e/ou infecção por Cryptococcus neoformans em 100 indivíduos infectados pelo HIV, com e sem SIDA. Os espécimes clínicos examinados foram respectivamente: raspados de interdígito dos pés e das mãos, da superfície dorsal da língua, swab de fossa nasal, urina e escarro. Todos os espécimes foram semeados em placas contendo meio niger. As colônias fenoloxidase positivas foram subcultivadas e identificadas. O estudo foi subdividido em três etapas. Na primeira fase, de abril de 1990 a dezembro de 1992, dos 100 indivíduos investigados, obtivemos isolamento de C. neoformans de seis, sendo uma colonização transitória, dois casos compatíveis com colonização ou infecção brônquica inicial e outros três com doença disseminada. Na segunda fase, correspondente à interrupção do protocolo de janeiro de 1993 a dezembro de 1995, foi realizada a revisão dos 100 prontuários desta casuística, sendo apurados cinco casos de criptococose disseminada e 60 óbitos por variadas causas, dos quais seis relacionados com criptococose disseminada. Na terceira fase, 28 indivíduos remanescentes da casuística original foram resubmetidos ao protocolo inicial de investigação, sendo encontrado um caso de colonização brônquica por C. neoformans var. gattii sorotipo B em mulher grávida, a qual três anos após este achado, apresentou criptococose disseminada por C. neoformans var. neoformans / Mucocutaneous colonization and/or infection by Cryptococcus neoformans was prospectively studied from April 1990 to May 1999 in 100 individuals infected by HIV, with and without AIDS. Clinical specimens included in the study were: interdigital scrapings of hands and feet, scraping of the dorsal surface of the tongue, nasal swab, urine and sputum. All specimens were plated onto niger seed agar. Phenoloxidase-positive colonies were subcultivated and identified. The study was performed in three steps. In the first step, from April 1990 until December 1992, C. neoformans was isolated from 6 out of the 100 individuals studied: one had transient colonization, two were compatible with colonization or initial bronchial infection and three had disseminated cryptococcosis. In the second step, corresponding to the period of interruption of the protocol from January 1993 to December 1995, review of the case history of the patients showed that 5 had disseminated cryptococcosis and at least 60 died from various causes, 6 of whom related to disseminated cryptococcosis. In the third step, 28 remaining individuals from the original casuistic were re-evaluated according to the protocol of the first step, disclosing one case of bronchial colonization by C. neoformans var. gattii serotype B in a pregnant woman who three years later presented disseminated cryptococcosis by C. neoformans var. neoformans
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Prevalência da infecção pelo vírus de Hepatite B (HBV), em indivíduos infectados pelo vírus de Imunodeficiência Humana (HIV), atendidos no Centro de Saúde de Polana Caniço, Maputo-MoçambiqueLúcio, Jorge Manuel January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A infecção pelo HBV é um problema de saúde pública em muitos países, principalmente nos países em desenvolvimento. Esta infecção pode levar à doença crónica hepática, a cirrose e câncer do fígado. A co-infecção com o HIV, tem agravado o peso da doença pois esses vírus compartilham o mesmo modo de transmissão e ambos são endémicos na África Subsahariana. Moçambique é um país endémico para infecção por hepatite B crónica. No entanto, há pouca informação disponível sobre a frequência de infecção pelo HBV entre indivíduos infectados por HIV. Um total de 618 pacientes ambulatórios adultos infectados pelo HIV, foram consecutivamente recrutados entre Setembro de 2013 e Fevereiro de 2014 no Centro de Saúde de Polana Caniço na cidade de Maputo. Todos os pacientes foram testados para infecção activa pelo HBV no local com um teste rápido, determine HBsAg (Alere, Japão). Vinte mililitros de sangue venoso de cada paciente foram colhidos e usados para determinar os marcadores sorológicos (HBsAg, anti-HBs, anti-HBc total, HBeAg e anti-HBe) usando kit MPDiagnostics 4.0, Singapore. Amostras HBsAg reactivas foram novamente testadas usando kit de ELISA tipo sanduíche para HBsAg. O Anti-HBs, anti-HBc total, HBeAg e anti-HBe, foram determinados utilizando um ELISA de tipo sanduíche
As amostras HBsAg negativas e anti-HBc positivas foram testadas para HBV DNA usando PCR em tempo real para diagnosticar infecção oculta pelo HBV. PCR em tempo real foi realizado utilizando COBAS Ampliprep/COBAS® TaqMan® HBV Teste, v2.0 (Roche Diagnostics, Alemanha). A imunofenotipagem das células TCD4+ foi realizada utilizando PIMA, o hemograma foi realizado usando SYSMEX KX 21 em amostras de sangue fresco. A alanina aminotransferase foi determinada usando SELECT JUNIOR em amostras de soro fresco. No presente estudo, 68.3% dos participantes eram do sexo feminino e a idade média entre homens e mulheres foi 38.5 anos. A prevalência do HBsAg foi de 7.4% (IC 95%: 4.4 \2013 11.2). O HBV DNA foi detectado em 80,0% (37/46) das amostras positivas para o HBsAg e em 8,7% (18/206) das amostras anti-HBc positivas, resultando em uma taxa de infecção pelo HBV oculto de 8,7 %. Entre os pacientes com contagens de CD4 <200 células/uL 7.3% (n = 21) foram co-infectados com HBV e HIV. O nosso estudo mostrou uma frequência relativamente alta de infecção pelo HBV entre indivíduos infectados pelo HIV. Assim, é recomendado o rastreio de HBV em indivíduos infectados pelo HIV para uma melhor optimização do tratamento antiretroviral nos pacientes / Hepatitis B virus (HBV) infection is considered a major health concern in both developed and undeveloped countries. This infection can lead to chronic liver disease, cirrhosis and liver cancer. Co-infection with Human Immunodeficiency Virus (HIV) has aggravated the burden of the disease as these viruses share the same mode of transmission and both are endemic in sub-Saharan Africa. Mozambique is an endemic country for chronic hepatitis B infection. However, little information is available on the frequency of HBV infection among HIV infected individuals. A total of 618 HIV infected outpatient adults were consecutively recruited between September 2013 and February 2014 in Polana Caniço Health Center, Maputo city. All patients were screened for active HBV infection (HBsAg) at the site with a rapid test, Determine HBsAg (Alere, Japan). Twenty mililiters of venous blood were collected from each patient and used to determine anti-HBs, anti-HBc total, anti-HBe and HBeAg serological markers. HBsAg reactive samples were retested using the sandwich HBsAg ELISA-kit MPDiagnostics 4.0, Singapore. Anti-HBs, anti-HBc total anti-HBe, HBeAg testing were also performed using a sandwich ELISA-kit MPDiagnostics 4.0, Singapore. HBsAg negative but anti-HBc positive samples were screened for HBV DNA using real-time PCR to diagnose occult HBV infection
Real time PCR was performed using COBAS Ampliprep/COBAS® TaqMan® HBV Test, v2.0 (Roche Diagnostics, Germany). CD4+ cells immunophenotyping was performed using PIMA on fresh blood samples. Full blood count was performed using SYSMEX KX 21 and alanine aminotransferase was determined by using SELECT JUNIOR on fresh blood specimens. In this study, 68.1% of participants were women and the mean age among men and women was 38.5 years. The prevalence of HBsAg was 7.4% (95% CI 4.4 \2013 11.2). HBV DNA was detected in 80.0% (37/46) of HBsAg positive samples, and 8.7% (18/206) anti-HBc positive samples, resulting in an occult HBV infection rate of 8.7%. Among patients with CD4<200 cells/uL, 7.4% (n = 21) were co-infected with HBV and HIV. Our study showed a relatively high frequency of active HBV infection among HIV infected individuals. So is recommended screening of HBV in individuals infected by the HIV for better optimization of treatment
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DST no âmbito da relação estável : análise cultural com base na perspectiva da mulher / STD in scope of long-term relationships : cultural analysis based on women’s perspectiveSousa, Leilane Barbosa de January 2007 (has links)
SOUZA, Leilane Barbosa de. DST no âmbito da relação estável : ánálise cultural com base na perspectiva da mulher. 2007. 92 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-18T15:50:34Z
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Previous issue date: 2007 / Risk groups for sexually transmitted diseases (STD) were defined with the support of the advent of the HIV/aids discovery. They are centered in homosexuals and sex professionals, so the people who were not included in these groups did not consider themselves vulnerable to STD. The non-consideration of the risk caused an inversion in the number of STD cases in specific populations. The numbers reveal, for example, that the reason between the HIV occurrence among men and women tends to decrease and that the transmission among heterosexuals is already higher than among homosexuals. In face of this situation, heterosexual women started to be considered a risk group, including the ones with stable union. After the diagnosis, the woman may experience a situation of conflict with her partner when trying to discover the origin of contamination. When this problem was detected, it was perceived the necessity to investigate the STD contamination in the couple’s dynamics, with the objective of identifying cultural factors which are determinant for the risk of contamination by STD and understand the meaning of STD contamination for the couple. It was considered necessary the execution of an ethnographical research, based on Theory of Cultural Care to accomplish the proposed objectives. The study was developed in the Center of Family Development (CEDEFAM) and in seven women’s family context for nine months. It was possible to identify the interaction of information about STD in professional and popular (general) health systems, so that the gap in relation to knowledge and awareness about the risk seems to emerge from cultural and gender questions which are transmitted, shared and ingrained in society. It was also ascertained that the STD diagnosis influences on women’s sexual behavior. They start to rediscover their body and to develop signs of care about the couple’s sexual and reproductive health. On the other hand, it was verified that men seem to behave as having a secondary role in the process and still consider the problem a feminine one. As a conclusion, it was noticed the importance of the approach of culture in Health Education actions for the promotion of couple’s sexual and reproductive health. We believe that, with the support of culturally directed Health Education strategies, results with positive impact can be reached in the assimilation of risks and rupture of the STD transmission chain. / Com suporte no advento da descoberta do HIV/aids, foram definidos os grupos de risco para as doenças sexualmente transmissíveis (DST), centralizados em homossexuais e profissionais do sexo, de forma que a população que não se encontrava nesses grupos não se considerava vulnerável às DST. A desconsideração do risco ocasionou inversão no número de casos de DST em populações específicas. Os números revelam, por exemplo, que em relação ao número de casos de HIV, a razão entre sexos tende a diminuir e a transmissão entre heterossexuais já prevalece sobre a transferência entre homossexuais. Diante disso, mulheres heterossexuais passaram também a concorrer como grupo de risco, entre as quais estão as que estabelecem união estável. Após o diagnóstico, a mulher pode experimentar uma situação de conflito com seu companheiro ao tentar descobrir a origem do contágio. Partindo desses pressupostos este estudo foi realizado. O objetivo geral da pesquisa foi investigar a contaminação por DST no âmbito de uma relação estável, e os objetivos específicos foram identificar fatores culturais que possam favorecer o risco de DST em casais e analisar as significações da contaminação por DST para o casal. Como metodologia adotou-se a abordagem etnográfica, com suporte na Teoria do Cuidado Cultural. Desenvolveu-se o estudo no Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM) e no contexto familiar de sete mulheres, durante nove meses. Como resultados, foi possível identificar a interação de informações sobre DST nos sistemas de saúde profissionais e populares, de modo que as lacunas em relação ao conhecimento e conscientização sobre o risco parecem emergir do entrelace de questões culturais e de gênero, enraizadas, transmitidas e compartilhadas dentro da sociedade. Assim, baseados nas informações sobre DST produzidas em seu contexto cultural, homens e mulheres desenvolveram percepções errôneas sobre risco de DST e, com suporte nisso, adotaram comportamentos sexuais que favoreceram a contaminação. Constatou-se, também, que o diagnóstico de DST influencia o comportamento sexual das mulheres, que passam a redescobrir seus corpos e desenvolver indícios de cuidado com a saúde sexual e reprodutiva do casal. Em face disso, todavia, verificou-se que os homens parecem se comportar como coadjuvantes no processo e ainda consideram o problema como inerente apenas à parte feminina. Conclui-se, com arrimo nos achados, que é imprescindível a abordagem da cultura nas ações de Educação em Saúde para a promoção da saúde sexual e reprodutiva do casal. Acredita-se que, com esteio em estratégias de Educação em Saúde culturalmente direcionadas poderão ser alcançados resultados de impacto positivo na assimilação do risco e quebra da cadeia de transmissão de DST.
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