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O papel das proteínas ras em células adrenocorticais Y-1 e na transdução do sinal de ACTH / The role of ras proteins in Y-1 adrenocortical cells and the transduction of the ACTH signal

Moraes, Miriam Santos de 05 September 2002 (has links)
Células Y-1 apresentam o gene K-ras amplificado, o que resulta em altos níveis de expressão da proteína codificada por este gene. Este fato faz com que células Y-1 apresentem níveis cronicamente altos de K-Ras-GTP. Além disso, estas células apresentam uma relativa desregulação da transição G0→Gl→S, a qual é caracterizada por uma porcentagem de células entrando na fase S do ciclo celular na condição carenciada; e também, por um afrouxamento na regulação de Myc, o qual apresenta níveis basais significantes de mRNA e proteína. Para verificar se existe uma relação entre K-Ras-GTP elevado e os níveis basais de Myc e a desregulação na transição G0→Gl→S, células Y-1 foram transfectadas com uma forma dominante negativa de H-ras, H-ras Asn-17 (RasN 17). Os transfectantes resultantes também foram utilizados para verificar o papel de Ras na transdução do sinal iniciado por FGF-2 e ACTH. Com estes clones foi possível verificar uma redução nos níveis de ativação de K-Ras na condição carenciada, e com isso ficou claro que FGF-2 e ACTH são capazes de induzir a ativação de K-Ras, porém com cinética diferentes: uma ativação tardia e lenta para FGF-2, e rápida e transiente para ACTH. Com a redução nos níveis de Ras-GTP, verificamos uma concomitante redução no basal da proteína c-Myc e também no basal de entrada em S, indicando que existe uma correlação entre estes fatores. Além disso, os clones Yl-RasN17 foram determinantes para mostrar que em células Y-1 a presença de Akt/PKB constitutivamente ativada é conseqüência dos níveis cronicamente elevados de K-Ras-GTP (Forti et al, 2002). / Abstract not available.
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Estudo da expressão gênica e proteica do fator de transcrição AP-1 em culturas de células de tumores adrenocorticais. / Analysis of JUN and FOS gene expression in adult and pediatric adrenocortical tumor cells.

Pinto, Marlene Aparecida Ferreira 21 August 2014 (has links)
Para compreensão da biologia dos tumores adrenocorticais são utilizados marcadores moleculares que em geral são genes reguladores do ciclo celular. AP-1 é um fator dimérico composto principalmente pelas proteínas JUN (JUN, JUNB e JUND) e FOS. Nesse projeto tivemos como hipótese que as proteínas da família JUN, se correlacionam com proteínas reguladoras do ciclo celular em tumores adrenocorticais, e poderiam ser utilizados no diagnóstico e prognóstico desse tipo de tumor. O objetivo foi analisar o padrão de expressão gênica e proteica (PCR e Immunobloting). A análise por PCR Array em culturas de células de tumores adrenais, mostrou que os genes da família JUN e o gene FOS estão pouco expressos nessas culturas, o que foi confirmado em ensaios de qPCR. Não foi possível determinar um padrão de expressão que diferenciasse os tipos de culturas celulares estudados, ou mesmo tumores adultos e pediátricos. Os tratamentos com ACTH aumentam a expressão da proteina JUN e JUNB, e podem ter certa importância em tumores responsivos à esse hormônio, que merecem análises futuras. / In order to have a better comprehension of adrenocortical tumor biology, molecular markers are utillized because they are in general cell cycle regulators. AP-1 is a dimeric factor, compound mainly by JUN (JUN, JUNB, JUND) and FOS proteins. In the present study, our hypothesis is that JUN proteins are correlated with others cell cycle regulatory proteins and could be utilized as a prognose and diagnostic predictor for adrenocortical tumors. To confirm our hypothesi the aim was genic and protein profile analyzes (PCR and Immunobloting). The PCR Array analysis showed that JUN and FOS gene expression were down regulated in these adrenocortical tumors cells which were confirmed through qPCR analysis. The genes expression analysis wasn´t able to stablish a standard of expression between the studied cell cultures or even between adults and pediatric tumors. The ACTH treatments increased JUN and JUNB proteins that may have some significance in responsive tumors to this hormone, and deserve further analysis.
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Estudo da expressão gênica e proteica do fator de transcrição AP-1 em culturas de células de tumores adrenocorticais. / Analysis of JUN and FOS gene expression in adult and pediatric adrenocortical tumor cells.

Marlene Aparecida Ferreira Pinto 21 August 2014 (has links)
Para compreensão da biologia dos tumores adrenocorticais são utilizados marcadores moleculares que em geral são genes reguladores do ciclo celular. AP-1 é um fator dimérico composto principalmente pelas proteínas JUN (JUN, JUNB e JUND) e FOS. Nesse projeto tivemos como hipótese que as proteínas da família JUN, se correlacionam com proteínas reguladoras do ciclo celular em tumores adrenocorticais, e poderiam ser utilizados no diagnóstico e prognóstico desse tipo de tumor. O objetivo foi analisar o padrão de expressão gênica e proteica (PCR e Immunobloting). A análise por PCR Array em culturas de células de tumores adrenais, mostrou que os genes da família JUN e o gene FOS estão pouco expressos nessas culturas, o que foi confirmado em ensaios de qPCR. Não foi possível determinar um padrão de expressão que diferenciasse os tipos de culturas celulares estudados, ou mesmo tumores adultos e pediátricos. Os tratamentos com ACTH aumentam a expressão da proteina JUN e JUNB, e podem ter certa importância em tumores responsivos à esse hormônio, que merecem análises futuras. / In order to have a better comprehension of adrenocortical tumor biology, molecular markers are utillized because they are in general cell cycle regulators. AP-1 is a dimeric factor, compound mainly by JUN (JUN, JUNB, JUND) and FOS proteins. In the present study, our hypothesis is that JUN proteins are correlated with others cell cycle regulatory proteins and could be utilized as a prognose and diagnostic predictor for adrenocortical tumors. To confirm our hypothesi the aim was genic and protein profile analyzes (PCR and Immunobloting). The PCR Array analysis showed that JUN and FOS gene expression were down regulated in these adrenocortical tumors cells which were confirmed through qPCR analysis. The genes expression analysis wasn´t able to stablish a standard of expression between the studied cell cultures or even between adults and pediatric tumors. The ACTH treatments increased JUN and JUNB proteins that may have some significance in responsive tumors to this hormone, and deserve further analysis.
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O papel das proteínas ras em células adrenocorticais Y-1 e na transdução do sinal de ACTH / The role of ras proteins in Y-1 adrenocortical cells and the transduction of the ACTH signal

Miriam Santos de Moraes 05 September 2002 (has links)
Células Y-1 apresentam o gene K-ras amplificado, o que resulta em altos níveis de expressão da proteína codificada por este gene. Este fato faz com que células Y-1 apresentem níveis cronicamente altos de K-Ras-GTP. Além disso, estas células apresentam uma relativa desregulação da transição G0→Gl→S, a qual é caracterizada por uma porcentagem de células entrando na fase S do ciclo celular na condição carenciada; e também, por um afrouxamento na regulação de Myc, o qual apresenta níveis basais significantes de mRNA e proteína. Para verificar se existe uma relação entre K-Ras-GTP elevado e os níveis basais de Myc e a desregulação na transição G0→Gl→S, células Y-1 foram transfectadas com uma forma dominante negativa de H-ras, H-ras Asn-17 (RasN 17). Os transfectantes resultantes também foram utilizados para verificar o papel de Ras na transdução do sinal iniciado por FGF-2 e ACTH. Com estes clones foi possível verificar uma redução nos níveis de ativação de K-Ras na condição carenciada, e com isso ficou claro que FGF-2 e ACTH são capazes de induzir a ativação de K-Ras, porém com cinética diferentes: uma ativação tardia e lenta para FGF-2, e rápida e transiente para ACTH. Com a redução nos níveis de Ras-GTP, verificamos uma concomitante redução no basal da proteína c-Myc e também no basal de entrada em S, indicando que existe uma correlação entre estes fatores. Além disso, os clones Yl-RasN17 foram determinantes para mostrar que em células Y-1 a presença de Akt/PKB constitutivamente ativada é conseqüência dos níveis cronicamente elevados de K-Ras-GTP (Forti et al, 2002). / Abstract not available.
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Efeitos de ACTH, PMA e dcAMP na expressão de genes das famílias FOS e JUN do gene C-MYC e na atividade do fator de transcrição AP-1 em células adrenocorticais Y-1. / Effects of ACTH, PMA and dcAMP on fos, jun and c-myc gene expression and AP-1 transcription factor activity control in Y-1 adrenocortical cells

Lepique, Ana Paula 04 November 1996 (has links)
As células Y-1 pertencem a uma linhagem clonal de células funcionais de córtex adrenal de camundongo, que respondem a ACTH. Em células Y-1, ACTH promove a esteroidogênese (função) e tem efeitos regulatórios complexos na transição G0→G1→S do ciclo celular. ACTH promove a transição G0→G1, mas inibe a transição G1→S. É possível que a regulação do ciclo celular por ACTH seja mediada pelo controle da expressão dos proto-oncogenes das famílias fos, jun e myc. Nosso laboratório mostrou, anteriormente, que ACTH induz a expressão dos genes fos e jun, mas inibe c-myc. O objetivo deste trabalho foi identificar pontos de controle na expressão dos genes fos, jun e myc e na atividade dos fatores de transcrição AP-1 (dímeros da proteínas Fos e Jun) por ACTH, derivados de cAMP (ativadores de PKA), PMA (ativador de PKC) e FCS (soro fetal bovino). ACTH, PMA e dcAMP aumentam a atividade de ligação de AP-1 a DNA, independentemente de síntese protéica. Ensaios de elongação de cadeia nascente de RNA (run off transcription) mostram que ACTH, PMA e FCS são fortes indutores de c-fos, c-jun e junB, enquanto dcAMP induz apenas c-fos e junB. Hibridizações Northern permitiram estimar a meia-vida dos mRNAs de c-fos e c-jun em 30 min, independentemente do tratamento com ACTH ou PMA. Diferentemente de c-fos, o mRNA de fosB é superinduzido por ActinomicinaD em células Y-1 tratadas com ACTH e PMA. / The Y-1 cells belong to a clonal lineage of functional mouse adrenocortical cells, which are responsive to ACTH. In Y-1 cells, ACTH promotes esteroidogenesis (function) and has complex effects on the G0→G1→S transition of the Y-1 cell cycle. ACTH induces the G0→G1 transition but inhibits the G1+S transition. Probably, the cell cycle regulation by ACTH is mediated by the expression control of the proto-oncogenes from the fos, jun and myc families. Our laboratory has previously shown that ACTH induces the fos and jun genes expression, but inhibits c-myc expression. The target of this work was to identify control points in the fos, jun and myc genes expression and in the AP-1 transcription factors (Fos and Jun proteins dimers) by ACTH, cAMP derivatives (PKA activators), PMA (PKC activator) and FCS (Fetal Calf Serum). ACTH, PMA and dcAMP raise the AP-1 DNA binding activity, independently of protein synthesis. Run off transcription assays show that ACTH, PMA and FCS are strong c-fos, c-jun and junB inducers, while dcAMP induces only c-fos and junB. Northern hybridisations allowed us to estimate the half life of the fos and jun mRNAs in about 30 min, independently of ACTH or PMA treatment. Differently of c-fos, fosB mRNA is superinduced by ActinomicinD treatment in Y-1 cells treated with ACTH or PMA.
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Presença da mutação Arg337His do supressor tumoral P53 e mapa de deleção do cromossomo 17 em crianças e adultos com tumores adrenocorticais / Presence of the mutation Arg337His of the tumor suppressor P53 and deletion mapping of chromosome 17 in children and adults with adrenocortical tumors

Pinto, Emilia Modolo 10 August 2005 (has links)
A incidência dos tumores adrenocorticais na região sul do Brasil é 10-15 vezes maior que a incidência mundial. Mutações no gene supressor tumoral p53, localizado na região 17p13.1 têm sido identificadas em diversos tumores humanos. Uma distinta mutação germinativa, Arg337His, localizada no domínio de tetramerização da proteína supressora tumoral P53 foi identificada em 35 de 36 crianças da região sul do Brasil. No presente trabalho, investigamos a presença da mutação Arg337His em 71 pacientes não relacionados, 41 adultos e 30 crianças, portadores de tumores adrenocorticais benignos e malignos. Adicionalmente, análise de perda de heterozigose do locus p53, mapa de deleção do cromossomo 17 e instabilidade cromossômica foram estudados em DNA genômico destes pacientes. Nenhum dos pacientes estudados apresentava histórico familial compatível com a síndrome de Li-Fraumeni. Sequenciamento automático permitiu a identificação da mutação Arg337His, em DNA extraído a partir de sangue periférico e/ou tecido tumoral, em 29 (24 crianças e 5 adultos) dos 71 pacientes. Nas 10 famílias em que foi possível analisar o DNA genômico de ambos os pais verificamos que a mutação Arg337His tem caráter hereditário. Por outro lado, esta mutação não foi encontrada em DNA de 160 indivíduos do grupo controle, não relacionados, analisados por sequenciamento automático e/ou digestão enzimática. A análise pareada de DNA gênomico de sangue periférico e de tecido tumoral revelou perda de heterozigose para o locus p53 em 18 de 21 (86%) pacientes portadores da mutação Arg337His. Não observamos correlação entre a presença desta mutação e o comportamento maligno dos tumores. O estudo de dois marcadores polimórficos intragênicos do p53, pelo programa de análise de tamanho de fragmento GeneScan, evidenciou um mesmo haplótipo associado à mutação Arg337His em 91% dos pacientes com tumores adrenocorticais, configurando uma origem comum para esta mutação. O estudo de 6 marcadores polimórficos ao longo do cromossomo 17 (D17S926, VNTRP53, D17S1856, D17S942, D17S1351 e D17S928) em DNA genômico pareado de 29 pacientes demonstrou uma freqüência elevada (81%) de perda do cromossomo 17 em associação à mutação Arg337His. Não observamos correlação entre a perda do cromossomo 17 e a agressividade tumoral nestes pacientes. Instabilidade cromossômica envolvendo os cromossomos 2, 9 e 11 nos 17 pacientes que perderam o cromossomo 17 foi identificada em 47%, 47% e 71%, respectivamente. Perda dos cromossomos 2 e 11 foi evidenciada em tumores benignos e malignos. A perda do cromossomo 9 foi evidenciada exclusivamente nos tumores malignos, assim como a perda concomitante de 3 ou mais cromossomos. Em conclusão, confirmamos uma freqüência elevada da mutação Arg337His em crianças brasileiras com tumores adrenocorticais benignos e malignos. Esta mutação também foi encontrada no grupo de adultos, embora em menor freqüência. Não houve correlação entre sua presença e o comportamento maligno dos tumores adrenocorticais. Efeito fundador para a mutação Arg337His e inativação bialélica do p53, caracterizada pela presença da mutação Arg337His e a perda do cromossomo 17 foram demonstradas na maioria dos casos analisados. Finalmente, a instabilidade cromossômica envolvendo três ou mais cromossomos contribuiu para o diagnóstico de carcinoma adrenocortical / The incidence of adrenocortical tumors in the South region of Brazil is 10 to 15 times higher than the worldwide one. Mutations in the tumor suppressor p53 gene, located in chromosome 17p13.1, have been described in different human tumors. A germline mutation, Arg337His, in the tetramerization domain of the tumor suppressor P53 was identified in 35 of 36 children from the South region of Brazil. In the present study we have searched for Arg337His mutation in genomic DNA of 71 non-related patients, 41 adults and 30 children, with benign or malignant adrenocortical tumors. Additionally, we also analyzed the loss of heterozigosity of p53 locus, deletion mapping of chromosome 17 and chromosome instability, in genomic DNA of these patients. None of the patients had a familial history of Li-Fraumeni syndrome. Automatic sequencing identified the Arg337His mutation in genomic DNA from peripheral leukocytes and/or tumor tissues in 29 (24 children and 5 adults) of these 71 patients. In 10 families in which the study of both parent\'s DNA was possible, the Arg337His mutation was inherited from one of the parents. Sequencing analysis and/or enzymatic restriction showed that this mutation was not present in DNA of 160 non-related control subjects. Paired analysis of genomic DNA of peripheral leukocytes and tumor tissue revealed loss of heterozigosity of p53 locus in 18/21 (86%) patients with Arg337His mutation. There was no correlation between the presence of this mutation and the malignant behavior of these tumors. The study of two intragenic polymorphic markers of p53 through GeneScan software showed the association of the same haplotype with the Arg337His mutation in 91% of patients with adrenocortical tumors, indicating a common origin of this mutation. The study of 6 polymorphic markers along chromosome 17 (D17S926, VNTRP53, D17S1856, D17S942, D17S1351, D17S928) in paired genomic DNA of 29 patients showed an increased frequency (81%) of chromosome 17 loss in association with the presence of the Arg337His mutation. We did not observe any correlation between the loss of chromosome 17 and aggressive tumor behavior in these patients. In the 17 patients who lost chromosome 17, chromosome instability of chromosomes 2, 9 and 11 was identified in 47%, 47% e 71%, respectively. Loss of chromosomes 2 and 11 was observed in benign and malignant tumors, whereas the loss of chromosome 9 was observed exclusively on malignant tumors. Similarly, the concomitant loss of 3 or more chromosomes was only observed in malignant tumors. In conclusion we confirmed an increased frequency of Arg337His mutation in Brazilian children with benign or malignant adrenocortical tumors. This mutation was also found in the adult group, although at a lower frequency. There was no correlation between the presence of the mutation and the malignant behavior of adrenocortical tumor. We demonstrated a founder effect for this mutation and also a biallelic inactivation of p53 characterized by the presence of the Arg337His mutation and the loss of chromosome 17 in most of the cases studied. Finally, chromosome instability involving 3 or more chromosomes contributed for the diagnosis of adrenocortical carcinoma in these
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Presença da mutação Arg337His do supressor tumoral P53 e mapa de deleção do cromossomo 17 em crianças e adultos com tumores adrenocorticais / Presence of the mutation Arg337His of the tumor suppressor P53 and deletion mapping of chromosome 17 in children and adults with adrenocortical tumors

Emilia Modolo Pinto 10 August 2005 (has links)
A incidência dos tumores adrenocorticais na região sul do Brasil é 10-15 vezes maior que a incidência mundial. Mutações no gene supressor tumoral p53, localizado na região 17p13.1 têm sido identificadas em diversos tumores humanos. Uma distinta mutação germinativa, Arg337His, localizada no domínio de tetramerização da proteína supressora tumoral P53 foi identificada em 35 de 36 crianças da região sul do Brasil. No presente trabalho, investigamos a presença da mutação Arg337His em 71 pacientes não relacionados, 41 adultos e 30 crianças, portadores de tumores adrenocorticais benignos e malignos. Adicionalmente, análise de perda de heterozigose do locus p53, mapa de deleção do cromossomo 17 e instabilidade cromossômica foram estudados em DNA genômico destes pacientes. Nenhum dos pacientes estudados apresentava histórico familial compatível com a síndrome de Li-Fraumeni. Sequenciamento automático permitiu a identificação da mutação Arg337His, em DNA extraído a partir de sangue periférico e/ou tecido tumoral, em 29 (24 crianças e 5 adultos) dos 71 pacientes. Nas 10 famílias em que foi possível analisar o DNA genômico de ambos os pais verificamos que a mutação Arg337His tem caráter hereditário. Por outro lado, esta mutação não foi encontrada em DNA de 160 indivíduos do grupo controle, não relacionados, analisados por sequenciamento automático e/ou digestão enzimática. A análise pareada de DNA gênomico de sangue periférico e de tecido tumoral revelou perda de heterozigose para o locus p53 em 18 de 21 (86%) pacientes portadores da mutação Arg337His. Não observamos correlação entre a presença desta mutação e o comportamento maligno dos tumores. O estudo de dois marcadores polimórficos intragênicos do p53, pelo programa de análise de tamanho de fragmento GeneScan, evidenciou um mesmo haplótipo associado à mutação Arg337His em 91% dos pacientes com tumores adrenocorticais, configurando uma origem comum para esta mutação. O estudo de 6 marcadores polimórficos ao longo do cromossomo 17 (D17S926, VNTRP53, D17S1856, D17S942, D17S1351 e D17S928) em DNA genômico pareado de 29 pacientes demonstrou uma freqüência elevada (81%) de perda do cromossomo 17 em associação à mutação Arg337His. Não observamos correlação entre a perda do cromossomo 17 e a agressividade tumoral nestes pacientes. Instabilidade cromossômica envolvendo os cromossomos 2, 9 e 11 nos 17 pacientes que perderam o cromossomo 17 foi identificada em 47%, 47% e 71%, respectivamente. Perda dos cromossomos 2 e 11 foi evidenciada em tumores benignos e malignos. A perda do cromossomo 9 foi evidenciada exclusivamente nos tumores malignos, assim como a perda concomitante de 3 ou mais cromossomos. Em conclusão, confirmamos uma freqüência elevada da mutação Arg337His em crianças brasileiras com tumores adrenocorticais benignos e malignos. Esta mutação também foi encontrada no grupo de adultos, embora em menor freqüência. Não houve correlação entre sua presença e o comportamento maligno dos tumores adrenocorticais. Efeito fundador para a mutação Arg337His e inativação bialélica do p53, caracterizada pela presença da mutação Arg337His e a perda do cromossomo 17 foram demonstradas na maioria dos casos analisados. Finalmente, a instabilidade cromossômica envolvendo três ou mais cromossomos contribuiu para o diagnóstico de carcinoma adrenocortical / The incidence of adrenocortical tumors in the South region of Brazil is 10 to 15 times higher than the worldwide one. Mutations in the tumor suppressor p53 gene, located in chromosome 17p13.1, have been described in different human tumors. A germline mutation, Arg337His, in the tetramerization domain of the tumor suppressor P53 was identified in 35 of 36 children from the South region of Brazil. In the present study we have searched for Arg337His mutation in genomic DNA of 71 non-related patients, 41 adults and 30 children, with benign or malignant adrenocortical tumors. Additionally, we also analyzed the loss of heterozigosity of p53 locus, deletion mapping of chromosome 17 and chromosome instability, in genomic DNA of these patients. None of the patients had a familial history of Li-Fraumeni syndrome. Automatic sequencing identified the Arg337His mutation in genomic DNA from peripheral leukocytes and/or tumor tissues in 29 (24 children and 5 adults) of these 71 patients. In 10 families in which the study of both parent\'s DNA was possible, the Arg337His mutation was inherited from one of the parents. Sequencing analysis and/or enzymatic restriction showed that this mutation was not present in DNA of 160 non-related control subjects. Paired analysis of genomic DNA of peripheral leukocytes and tumor tissue revealed loss of heterozigosity of p53 locus in 18/21 (86%) patients with Arg337His mutation. There was no correlation between the presence of this mutation and the malignant behavior of these tumors. The study of two intragenic polymorphic markers of p53 through GeneScan software showed the association of the same haplotype with the Arg337His mutation in 91% of patients with adrenocortical tumors, indicating a common origin of this mutation. The study of 6 polymorphic markers along chromosome 17 (D17S926, VNTRP53, D17S1856, D17S942, D17S1351, D17S928) in paired genomic DNA of 29 patients showed an increased frequency (81%) of chromosome 17 loss in association with the presence of the Arg337His mutation. We did not observe any correlation between the loss of chromosome 17 and aggressive tumor behavior in these patients. In the 17 patients who lost chromosome 17, chromosome instability of chromosomes 2, 9 and 11 was identified in 47%, 47% e 71%, respectively. Loss of chromosomes 2 and 11 was observed in benign and malignant tumors, whereas the loss of chromosome 9 was observed exclusively on malignant tumors. Similarly, the concomitant loss of 3 or more chromosomes was only observed in malignant tumors. In conclusion we confirmed an increased frequency of Arg337His mutation in Brazilian children with benign or malignant adrenocortical tumors. This mutation was also found in the adult group, although at a lower frequency. There was no correlation between the presence of the mutation and the malignant behavior of adrenocortical tumor. We demonstrated a founder effect for this mutation and also a biallelic inactivation of p53 characterized by the presence of the Arg337His mutation and the loss of chromosome 17 in most of the cases studied. Finally, chromosome instability involving 3 or more chromosomes contributed for the diagnosis of adrenocortical carcinoma in these
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Efeitos de ACTH, PMA e dcAMP na expressão de genes das famílias FOS e JUN do gene C-MYC e na atividade do fator de transcrição AP-1 em células adrenocorticais Y-1. / Effects of ACTH, PMA and dcAMP on fos, jun and c-myc gene expression and AP-1 transcription factor activity control in Y-1 adrenocortical cells

Ana Paula Lepique 04 November 1996 (has links)
As células Y-1 pertencem a uma linhagem clonal de células funcionais de córtex adrenal de camundongo, que respondem a ACTH. Em células Y-1, ACTH promove a esteroidogênese (função) e tem efeitos regulatórios complexos na transição G0→G1→S do ciclo celular. ACTH promove a transição G0→G1, mas inibe a transição G1→S. É possível que a regulação do ciclo celular por ACTH seja mediada pelo controle da expressão dos proto-oncogenes das famílias fos, jun e myc. Nosso laboratório mostrou, anteriormente, que ACTH induz a expressão dos genes fos e jun, mas inibe c-myc. O objetivo deste trabalho foi identificar pontos de controle na expressão dos genes fos, jun e myc e na atividade dos fatores de transcrição AP-1 (dímeros da proteínas Fos e Jun) por ACTH, derivados de cAMP (ativadores de PKA), PMA (ativador de PKC) e FCS (soro fetal bovino). ACTH, PMA e dcAMP aumentam a atividade de ligação de AP-1 a DNA, independentemente de síntese protéica. Ensaios de elongação de cadeia nascente de RNA (run off transcription) mostram que ACTH, PMA e FCS são fortes indutores de c-fos, c-jun e junB, enquanto dcAMP induz apenas c-fos e junB. Hibridizações Northern permitiram estimar a meia-vida dos mRNAs de c-fos e c-jun em 30 min, independentemente do tratamento com ACTH ou PMA. Diferentemente de c-fos, o mRNA de fosB é superinduzido por ActinomicinaD em células Y-1 tratadas com ACTH e PMA. / The Y-1 cells belong to a clonal lineage of functional mouse adrenocortical cells, which are responsive to ACTH. In Y-1 cells, ACTH promotes esteroidogenesis (function) and has complex effects on the G0→G1→S transition of the Y-1 cell cycle. ACTH induces the G0→G1 transition but inhibits the G1+S transition. Probably, the cell cycle regulation by ACTH is mediated by the expression control of the proto-oncogenes from the fos, jun and myc families. Our laboratory has previously shown that ACTH induces the fos and jun genes expression, but inhibits c-myc expression. The target of this work was to identify control points in the fos, jun and myc genes expression and in the AP-1 transcription factors (Fos and Jun proteins dimers) by ACTH, cAMP derivatives (PKA activators), PMA (PKC activator) and FCS (Fetal Calf Serum). ACTH, PMA and dcAMP raise the AP-1 DNA binding activity, independently of protein synthesis. Run off transcription assays show that ACTH, PMA and FCS are strong c-fos, c-jun and junB inducers, while dcAMP induces only c-fos and junB. Northern hybridisations allowed us to estimate the half life of the fos and jun mRNAs in about 30 min, independently of ACTH or PMA treatment. Differently of c-fos, fosB mRNA is superinduced by ActinomicinD treatment in Y-1 cells treated with ACTH or PMA.

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