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Mineralogia e petrologia de enclaves microgranulares de nefelina sienitos do Maciço Alcalino Poços de Caldas (MG-SP) / Mineralogy and petrology of microgranular enclaves of Poços de Caldas Alkaline Massif\'s nepheline syenites (MG-SP)Ricardi, Bruna Passarelli 26 April 2010 (has links)
Os nefelina sienitos miasquíticos a intermediários do Maciço Alcalino Poços de Caldas (MAPC), em especial o tipo da Pedreira, possuem enclaves microgranulares félsicos e máficoultramáficos intrigantes. O nefelina sienito da Pedreira (NeS) pode ser divido em duas fácies texturais: uma de granulação média-grossa a grossa (NeS-g), outra de granulação média-fina a fina (NeS-f). O NeSg possui, mais comumente, enclaves microgranulares félsicos (EMF), de composição fonolítica. Estes enclaves podem envolver enclaves menores, máfico-ultramáficos, gerando enclaves duplos. O NeSf apresenta mais tipicamente enclaves microgranulares máfico-ultramáficos (EMM), ora com feições de rompimento em estado plástico, ora com bordas angulosas e lineares. Diques de composição fonolítica cortam o NeS-g. As rochas estudadas neste trabalho são constituídas por nefelina, feldspato alcalino e clinopiroxênio. Como fase acessória, têm-se titanita, magnetita e biotita-flogopita. Apatita ocorre também como mineral acessório, com exceção para o NeS-g. No NeS-g, no NeS-f e nos EMF, o clinopiroxênio possui duas fases texturais: uma prismática, verde (egirina-augita) que também pode ter núcleo róseo/incolor (diopsídio, mais comum no NeS-f e no EMF); outra fibrosa, também verde, porém fortemente pleocroica (egirina). Os EMM são constituídos essencialmente por diopsídio, com M(médio)~80. Quando porfirítico, o enclave possui macrocristais de diopsídio róseo/incolor (#mg~0,9) imersos numa matriz de diopsídio verde (#mg~0,8), ambos prismáticos. Magnetita dos NeS possui pouca variação, com teores baixos de Ti, diferente da magnetita dos enclaves. A assinatura química da nefelina dos EMM é equivalente à do NeS-f, com mais Fe3+ e menos K em relação ao NeS-g. Feldspato alcalino tende a ser mais potássico nos EMF e apresenta maior variação composicional nos EMM (Ab10-33Or72-80). Biotita está presente somente nos EMF e flogopita somente nos EMM. O padrão de elementos terras raras (ETR) do clinopiroxênio róseo/incolor do NeS-f é semelhante ao do EMM. Egirina-augita e egirina possuem enriquecimento em ETR pesados. Os enclaves máfico-ultramáficos são ultrabásicos, classificados como tefritos/basanitos (Le Bas et al., 1986) ou nefelinitos/ankaratritos (De La Roche et al., 1980), enquanto as rochas félsicas são intermediárias, correspondentes a fonolitos ou nefelina sienitos, dependendo da granulometria. Os diques e o NeS-f são peralcalinos, enquanto o EMF, o NeS-g e os EMM são peralcalinos/metaluminosos. As rochas ultramáficas/ultrabásicas, aflorantes na porção noroeste do Maciço Alcalino Poços de Caldas (Ulbrich et al., 2002), possuem padrões de ETR que indicam que estas rochas podem estar geneticamente ligadas aos enclaves máfico-ultramáficos. De uma forma geral, as características estruturais, texturais e químicas das rochas estudadas corroboram com a hipótese de coexistência de pelo menos dois magmas distintos: um félsico sienítico insaturado outro ultramáfico/ultrabásico, que teriam interagido e formado os os EMM e o NeSf, principalmente. Enquanto num estágio posterior de cristalização do magma, porém ainda em estado plástico, o dique teria se colocado, com parcial absorção da rocha pelos nefelina sienitos, formando os EMF. / The miaskitic to intermediate nepheline syenites of Poços de Caldas Alkaline Massif, especially the Pedreira type, have intriguing felsic and mafic-ultramafic microgranular enclaves. The Pedreiras nepheline syenite type (NeS) can be divided into two textural facies: one that is medium-coarse to coarse grained (NeS-c) and the other that varies between medium-fine to fine grained (NeS-f). It is common among the NeS-c microgranular felsic enclaves (MFE) with phonolitic composition. These enclaves may develop smaller ones maficultramafic, generating double enclaves. The NeS-f usually presents mafic-ultramafic enclaves (MME), sometimes showing disrupted features in plastic stage and sometimes angular and linear edges. Phonolitic dykes cut the NeS-c. The rocks studied in this work are formed by nepheline, alkali-feldspar and clinopyroxene. The accessory phase is characterized by titanite, magnetite and biotite-phlogopite. In exception to the NeS-c, apatite also occurs as an accessory mineral. In the NeS-c, NeS-f and MFE, the clinopyroxene presents two textural phases: a green prismatic one (aegirine-augite), which also may have a pinkish/colourless core (diopsyde, which is common in the NeS-f and MFE); the other one is fibrous, also green, however with strongly pleocroism (aegirine). Essencially, the MME are formed by diopsyde, with M(medium)~80. When porphyritic, the enclave has macrocrystals of pinkish/colourless diopsyde (with mg#~0,9) in a green diopsyde (mg#~0,8) matrix, both prismatic. In the NeS, the magnetite varies little: with low levels of Ti, differently from the enclaves magnetite. The chemical signature of the nepheline in the MME equals to the one present in the NeS-f and has more Fe3+ and less K when compared to the NeS-c. The alkaline feldspar in the MFE has more potassium in its structure and presents a higher compositional variation in the MME (Ab10-33Or72-80). It is also noticeable that biotite is a component only to the MFE, while the phlogopite occurs in the MME. The rare earth elements (REE) pattern in the pinkish/colourless clinopyroxene of the NeS-f is similar to the MME. Both aegirine-augite and aegirine present an enrichment regarding the heavy REE. The MME are ultrabasic, classified as tephrite/basanite (Le Bas et al., 1986) or nephelinite/ankaratrites (De La Roche et al., 1980), while the felsic rocks are intermediate, corresponding to phonolite and nepheline syenite, depending on the grain size. The dykes and the NeS-f are peralkaline, while the MFE, NeS-c and the MME are peralkaline/metaluminous. The ultrabasic/ultrapotassic rocks, outcropping in the northwestern portion of the PCAM (Ulbrich et al., 2002), have REE patterns wich indicate that these rocks may be genetically related to mafic-ultramafic enclaves. Generally, the structural, textural and chemical signatures of the rocks studied in this work confirm the hypothesis of the coexistence of at least two different magmas: a syenitic undersaturated felsic one and a ultramafic/ultrabasic one, and their interaction resulted in the MME and, above all, the NeS-f. While in a late stage of magma cristalization, but still in the plastic state, the dike would be placed, with partial absorption of the rock by the nepheline syenite, resulting in the EMF.
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Caracterização ultraestrutural e hidrólise enzimática de cana-de-açúcar e bagaço pré-tratado quimio-mecanicamente / Ultrasctructural characterization and enzymatic hydrolysis of chemomechanical pretreated sugarcane and sugarcane bagasse.Carvalho, Fernanda Machado Mendes 21 August 2014 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo estudar as modificações ocorridas na cana-de-açúcar, com diferentes composições químicas e estruturais, pelo pré-tratamento sulfito alcalino. A remoção de lignina e hemicelulose, bem como a introdução de grupos sulfônicos em cana-de-açúcar que ocorrem durante o pré-tratamento sulfito alcalino tornam mais fácil a hidrólise da celulose. A compreensão das modificações químicas e físicas em materiais lignocelulósicos que ocorrem durante este pré-tratamento é fundamental para a geração de processos mais eficazes. Neste trabalho, bagaço e entrenós de cana-de-açúcar, selecionados de plantas híbridas com composição química variada, foram pré-tratados em condições brandas com 10% de sulfito e 5% de hidróxido de sódio por diferentes tempos. No início do pré-tratamento, a deslignificação aumentou rapidamente, o mesmo não aconteceu com a hemicelulose. Nos primeiros 30 min de pré-tratamento do bagaço de cana-de-açúcar houve remoção de 50% da lignina inicial e 30% da hemicelulose, o que ocasionou uma melhora significativa na conversão de celulose, atingindo 64%. Mesmo sem remoção adicional de lignina e hemicelulose, o processo continuou a introduzir os grupos ácidos, o que contribuiu para o inchamento da fibra. A largura da fibra do bagaço não tratado aumentou de 10,4 ?m para 30 ?m no material pré-tratado com 120 min. Estas modificações na fibra foram responsáveis pelo aumento na eficiência da hidrólise enzimática da celulose, a qual atingiu 92%. Híbridos experimentais com teores reduzidos de lignina apresentaram taxas iniciais de hidrólise mais elevadas e um menor tempo de pré-tratamento para alcançar a conversão total de celulose do que a cana de referência. Diferentes regiões (medula, interface, córtex e fração externa) dos entrenós das canas foram hidrolisadas por celulases. O pré-tratamento da interface, córtex e fração externa com sulfito-alcalino produziu substratos menos recalcitrantes com o aumento do tempo de reação e resultou na melhora da hidrólise enzimática. Foram utilizadas várias técnicas para avaliar as mudanças que ocorreram durante o pré-tratamento, as quais foram capazes de estudar a morfologia da superfície e as características químicas das amostras. O tratamento químico ocasionou uma intensa deslignificação e alterações morfológicas nas superfícies das fibras da cana-de-açúcar. A redução na absorção a 285 nm e 315 nm das paredes celulares das fibras, parênquima e dos vasos aumentou substancialmente os valores de conversão enzimática da celulose e da hemicelulose. Microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo (FE-SEM) revelou que as fibras da região do córtex e, especialmente, da interface mostrou paredes celulares colapsadas após a parcial deslignificação. Após o tratamento sulfito alcalino, os dados de espectroscopia fotoelétrica de raio-X (XPS) e espectrometria de massa de íons secundários por tempo de vôo (TOF-SIMS) apresentaram um aumento das intensidades dos sinais nas superfícies das fibras, os quais foram atribuídos à presença de carboidratos em algumas amostras. Em conformidade, os sinais de lignina diminuíram nas superfícies das fibras das mesmas amostras. / The present work aims to study the changes occurring in sugar cane, with different in structure and chemical compositions, by sulfite-alkaline pre-treatment. Removing lignin and hemicellulose as well as introducing sulfonic groups in sugar cane pretreated with alkaline sulfite made cellulose hydrolysis easier. Understanding the chemical and physical alterations occurring during this pretreatment of lignocellulosic materials is fundamental for the generation of effective pretreatment methods. In the present work, sugarcane bagasse and also sugar cane internodes, selected from experimental hybrid plants, were pretreated with the alkaline-sulfite process under mild conditions with varied cooking times. The first 30 min of pretreatment of sugar cane bagasse, which removed approximately half of the initial lignin and 30% of hemicellulose seemed responsible for a significant enhancement of the cellulose conversion level, which reached 64%. After the first 30 min of pretreatment, delignification increased slightly and hemicellulose removal was not enhanced. However, the process continued to introduce acid groups into the residual lignin that enhanced the fiber swelling up to 120 min of cooking. The fiber widths increased from 10,4 ?m in the untreated bagasse to 30 ?m in the 120 min-pretreated material. These changes were responsible for an additional increase in the efficiency of enzymatic hydrolysis of the cellulose, which reached 92%. Experimental hybrids with less original lignin presented higher initial hydrolysis rates than reference sugar cane and required lower time of pretreatment to achieve the total cellulose conversion. Different regions (pith, interface, rind and outermost fraction) of the internodes of types of sugarcanes were hydrolyzed by cellulases. The pretreatment of the interface, rind and outermost fraction with alkaline sulfite produced less recalcitrant substrates with increasing reaction time and resulted in improvement enzymatic hydrolysis. Several techniques enabling the study of surface morphological and chemical characteristics were used to evaluate the changes occurring during the pretreatment step. The chemical treatment caused intense delignification and morphological changes on the sugar cane fiber surfaces. The reduction in the absorption at 285 nm and 315 nm of the cell walls of the fibers, parenchyma and vessel, substantially increased the values of enzymatic conversion of cellulose and hemicellulose. Field emission scanning electron microscopy (FE-SEM) indicated that the fibers from rind regions and especially from the interface showed collapsed cell walls after partial delignification. After the alkaline sulfite treatment, X-ray photoelectrom spectroscopy (XPS) and time-of-flight-secondary ion mass spectrometry (ToF-SIMS) data showed increased signal intensities on the fibers surfaces assigned to carbohydrates of some samples. In accordance, the lignin signals diminished on the fiber surfaces of the same samples.
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Petrogênese do maciço alcalino máfico-ultramáfico Ponte Nova (SP-MG) / Petrogenesis of Ponte Nova alkaline mafic-ultramafic massif (SP-MG)Rogerio Guitarrari Azzone 26 June 2008 (has links)
O maciço alcalino máfico-ultramáfico Ponte Nova (SP-MG) apresenta uma associação litológica eminentemente gabróide, gerada por sucessivos pulsos magmáticos, há aproximadamente 86 Ma. Constitui a única ocorrência de tendência alcalina do setor norte da província Serra do Mar com predomínio acentuado de rochas máficas e ultramáficas cumuláticas. Apresenta duas áreas de exposição: uma principal, maior (~5,5 km2), de forma elíptica e com grande variedade de litotipos, e uma menor (~1 km2), localizada a sul da primeira, estando ambas separadas por rochas do embasamento Pré-Cambriano. Na área principal, o pulso central é constituido de uma seqüência inferior, cumulática, caracterizada pela presença de cumulatos ultramáficos e melagábricos (e.g., olivina clinopiroxenitos e melagabros com olivina), e uma seqüência superior, com rochas gábricas e monzogábricas porfiríticas e equigranulares. Tais seqüências associadas a um mesmo pulso são confirmada pelas variações crípticas em minerais, pela composição geoquímica das rochas e pelas assinaturas isotópicas obtida. À região oeste e sul deste pulso central encontra-se, separada por falhas, uma seqüência inferior muito semelhante, cumulática porém com a seqüência superior caracterizada principalmente pela ocorrência de rochas bandadas e com maior concentração de nefelina em relação às rochas da área central. Estas ocorrências parecem estar relacionadas a um segundo pulso associado à esta área principal, conforme indicado pela evolução da seqüência superior, pelas assinaturas isotópicas e condições de fO2 calculadas e por variações crípticas encontradas em alguns minerais das rochas bandadas, como olivina. Já na área satélite a sul, predominam melamonzonitos com nefelina que, embora permitam algumas correlações com as rochas da seqüência superior do pulso central, o enriquecimento em diferentes traços bem como a assinatura isotópica apontam para um pulso magmático isolado. Esta área ainda apresenta litotipos mais evoluídos (e.g., monzonitos com nefelina) que, conforme as características isotópicas e também a distribuição dos traços, permite individualizá-lo como um pulso separado. Outros pulsos isolados e menores são caracterizados, predominando rochas melagábricas, variando entre olivina melamonzodioritos a melamonzodioritos com olivina no pulso satélite norte e rochas mais evoluídas, variando entre nefelina monzodioritos a monzodioritos com nefelina, no pulso satélite leste. Diferenciados félsicos finais ocorrem sob a forma de diques, vênulas e possivelmente bolsões, e variam de leucocráticos a mesocráticos, com rochas de composições monzoníticas a monzossieníticas, chegando a nefelina sienitos em alguns casos, e podem ser considerados representativas do líquido residual dos diferentes pulsos que sofreram migração para diferentes porções do maciço. Um corpo de brecha magmática ocorre confinado à região leste, posterior aos pulsos anteriormente descritos, com fragmentos líticos de todos os litotipos gabróides anteriormente descritos. Diques máficos (lamprófiros, tefritos e basanitos) e félsicos (tefrifonólitos a fonotefritos) intrudem as rochas do maciço, sendo estes representativos de diferentes fontes mantélicas e possivelmente ocorrendo em estágios distintos. As diferentes assinaturas isotópicas registradas para os diques, que abrangem o amplo espectro obtido para os diferentes pulsos do maciço, confirmam o caráter multi-intrusivo desta ocorrência. O caráter cumulático é bastante pronunciado nos principais pulsos do maciço Ponte Nova. Os altos índices de máficos (M), os baixos conteúdos de Na e K, o caráter ultrabásico e a composição de picrito e picrobasalto de parte das amostras evidenciam este caráter e apontam a cristalização fracionada como principal mecanismo atuante na evolução do maciço. A variação composicional das fases cumulus ao longo de todo maciço, especialmente relacionada aos índices envolvendo a razão Mg/(Mg+Fe2+) tanto na olivina quanto no clinopiroxênio, com a progressiva diminuição deste índice em direção às rochas da seqüência superior, indicam que mecanismos de fracionamento magmático dominam a variação vertical modal e geoquímica do maciço em seus principais pulsos. Variações crípticas obtidas também em fases intercumulus, compatíveis com o trend evolutivo dos minerais cumulus, favorecem a idéia de estas fases serem representativas principalmente de um líquido aprisionado (trapped liquid) no momento da acumulação, guardando portanto a composição do líquido em equilíbrio com o cumulato formado. Assim, infere-se que o processo de acumulação envolvido, com conseqüente aprisionamento de líquido, deve ter-se dado de maneira relativamente rápida. Tal consideração tende a indicar um processo gravitacional de acumulação para grande parte das rochas do maciço. Já os casos onde são encontradas estruturas bandadas, alternando-se bandas máficas e félsicas (associadas a regiões próximas ao contato com o embasamento), apontam para uma possível ação mais efetiva de correntes de convecção. Com relação aos parâmetros intensivos, as rochas do maciço Ponte Nova cristalizaram-se a uma profundidade relativamente rasa (entre 1 e 0,5 kbar), conforme indicado pela composição dos clinopiroxênios. A história de cristalização do maciço inicia-se algo acima de 1030ºC, que representa o início do equilíbrio olivinaclinopiroxênio, terminando em ±600º C, com o equilíbrio apatita-biotita (fases intersticiais finais). Conforme modelamentos geoquímicos evidenciam, os diques máficos junto ao Maciço Ponte Nova e os que são encaixados no embasamento adjacente a este, de composição principalmente basanito-tefrítica, podem ser considerados representativos do magma parental que levou à formação das rochas cumuláticas do maciço. Modelos de fusão indicam que os diques máficos que cortam o maciço e, conseqüentemente, o magma parental do Maciço Ponte Nova, podem ter como fonte mantélica tanto espinélio lherzolitos como granada lherzolitos. Em ambos os casos o manto deve estar previamente enriquecido em elementos traços. A este enriquecimento é atribuido como causa o metassomatismo mantélico. As assinaturas isotópicas encontradas para os diferentes litotipos do maciço Ponte Nova pressupõe uma fonte mantélica heterogênea, sendo representativas dos diferentes graus de enriquecimento do manto litosférico. As idades modelo (TDM) obtidas, que podem ser atribuídas aos períodos de enriquecimento metassomático do manto, são correlacionáveis com os eventos regionais de evolução crustal neoproterozóica, principalmente ligados a eventos de subducção. As evidências significativas das heterogeneidades mantélicas (tanto em escala regional quanto numa escala local) com assinaturas isotópicas tipicamente litosféricas, do enriquecimento geoquímico da fonte (indicando um metassomatismo mantélico e uma fonte rica em voláteis) e do claro controle tectônico dos pulsos alcalinos (associados à reativação das principais zonas de fraqueza regionais), tendenciam uma interpretação favorável a modelos relacionados principalmente a fenômenos litosféricos, se comparadas aos modelos envolvendo plumas mantélicas. / The Ponte Nova alkaline mafic-ultramafic massif (~85 Ma) is mainly composed of a gabbroic association, generated by successive magmatic pulses. It is the single alkaline massif of the northern sector of Serra do Mar Province with predominance of mafic and ultramafic cumulitic rocks. The Ponte Nova massif crops out in two areas: the larger one (~5.5 km2), with elliptical shape and a wide variety of lithotypes, and the smaller satellite area (~1 km2), located south of the main area. These are separated by outcrops of Precambrian basement. The central pulse of the larger area is composed by a lower sequence, cumulitic, characterized by the presence of ultramafic and melagabbroic cumulates (e.g., olivine clinopyroxenites and olivine-bearing melagabbros), and an upper sequence, with porphyritic and equigranular gabbroic and monzogabbroic rocks. Such sequences are associated with the same magmatic pulse, as indicated by cryptic variations in minerals, whole-rock geochemistry and isotopic signatures. At the western and southern adjoining regions of this central pulse, separated by faults, a similar cumulitic lower sequence crops out. However, the upper sequence of these regions is characterized by the occurrence of banded rocks with higher concentration of nepheline than in the central area. These occurrences seem to be related to a second magmatic pulse, as indicated by evolution of its upper sequence, by isotopic signatures, calculated fO2 conditions and cryptic variations in some minerals of the banded rocks, such as olivine. In the southern satellite area, nepheline-bearing melamonzonites are the predominant rocks. Although correlations with rocks of central pulse upper sequence can be established, the enrichment in several trace elements as well as its isotopic signatures point to an isolated magmatic pulse. This area also presents more evolved lithotypes (e.g., nepheline-bearing monzonites) that, as indicated by isotopic characteristics and the distribution of the trace elements, could be interpreted as a distinct pulse. There are other isolated and smaller pulses in the larger area. Melagabbroic rocks varying between olivine melamonzodiorites to olivine-bearing melamonzodiorites are found in a northern satellite pulse. More evolved rocks varying between nepheline monzodiorites and nepheline-bearing monzodiorites are found in an eastern satellite body. Late-stage felsic rocks occur as dykes, venules and patches, and vary from leucocratic to mesocratic rocks, monzonitic to monzosyenitic in composition (nepheline syenites in some cases). These rocks are possibly representative of residual liquids that had suffered migration for different portions of the massif. A magmatic breccia occurs in the eastern region of the main area, subsequent to the described pulses, with the previously described lithic fragments of all gabbroic lithotypes. Mafic (lamprophyres, tephrites, basanites) and felsic (tephriphonolites to phonotephrites) dykes intrude the massif rocks. These are representative of different mantle sources and possibly occur in distinct magmatic stages. The wide-range isotopic signatures of these dykes, that comprise the wide range obtained for the different pulses of the massif, confirm the multi-intrusive character of this occurrence. The cumulitic character is strongly characterized in the main pulses of the Ponte Nova massif. The high mafic index (M), the low Na and K contents, the ultrabasic character and the composition of picrite and picribasalt of part of the samples evidence this character and point to fractional crystallization as the main operating mechanism in the evolution of the massif. The compositional variation of the cumulus phases throughout all the massif, particularly in terms of Mg/ (Mg+Fe2+) ratios, either in olivine or clinopyroxene, with the gradual reduction of this index towards the upper sequence, indicates that magmatic fractionation dominates the modal and geochemical vertical variation of the massif in its main pulses. Cryptic variations obtained also in intercumulus phases, compatible with evolutive trend of cumulus minerals, suggest that these phases represent a trapped liquid at the moment of the accumulation, and the composition of liquid and cumulate were in equilibrium. Thus, it may be inferred that the process of accumulation must have been relatively fast, indicating a gravitational process of accumulation for most rocks of the massif. The banded structures near the contact with the basement, alternating mafic and felsic banding, suggest a more effective action of convection currents. The Ponte Nova massif crystallized at relatively low depth (between 1 and 0,5 kbar), as indicated by clinopyroxene compositions. The massif crystallization sequence begins above 1030ºC, representing the beginning of the olivine-clinopyroxene equilibrium, and did proceed until ±600oC, with the apatite-biotite equilibrium (final interstitial phases). The mafic dykes intruding the Ponte Nova massif and those in the adjacent basement, mainly of basanitictephritic composition, possibly represent the parental magma of the cumulitic rocks of the massif, as indicated by geochemical models. The Ponte Nova massif isotopic signatures of the different lithotypes indicate a heterogeneous mantle source, with variable degrees of lithospheric mantle enrichment. Model ages (TDM) can be attributed to periods of mantle metassomatic enrichment and are correlated with the regional events of Neoproterozoic crustal evolution, mainly related to subduction events. The significative evidences of mantle heterogeneities (both at regional and local scale) with typically lithospheric isotopic signatures, of geochemical source enrichment (indicative of mantle metassomatism and a volatile-rich source) and of clearly tectonic control of the alkaline pulses (associated to the reactivation of the main regional zones of weakness), led to a favorable interpretation of models mainly related to lithospheric phenomena, if compared with models involving mantle plumes.
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Eletrolisador alcalino bipolar: avaliação de eletrodos a base de espuma de níquel usando energia fotovoltaica. / Bipolar alkaline electrolyzer: evaluation of electrodes based on nickel foam using photovoltaic energy.SANTIAGO, Natália de Oliveira. 14 March 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-03-14T21:37:10Z
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NATÁLIA DE OLIVEIRA SANTIAGO - DISSERTAÇÃO PPGEQ 2015..pdf: 2885726 bytes, checksum: 42752aa08c69c959e3a3f1367b0e8e7a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-14T21:37:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Capes / O uso desenfreado de combustíveis fósseis tem causado problemas climáticos
graves em todo o planeta, tais como o aquecimento global e a poluição do ar.
Além de seus efeitos negativos perante a natureza, estes acarretam custos
cada vez maiores de energia, devido à disponibilidade cada vez menor de
reservas de petróleo, de produção e de fornecimento. Nesse contexto o
hidrogênio vem a ser um vetor energético, devido a principalmente à sua alta
eficiência de conversão, reciclagem e natureza não-poluente. É um
combustível que não se encontra na natureza, mas ele pode ser facilmente
produzido. Este trabalho apresenta a produção do hidrogênio através da
eletrólise da água em meio alcalino (hidróxido de potássio, KOH) num reator de
tipo bipolar usando eletrodos de espuma de níquel. A avaliação do reator
eletrolítico, constituído de uma célula unitária, foi realizada pelo método
estatístico de superfície de resposta visando a otimização dos experimentos
através de dois planejamentos com duas variáveis dependentes: a tensão
aplicada e a concentração em porcentagem de massa do KOH. A resposta é
dada na forma de fluxo de hidrogênio (L/h) com o intuito de analisar o
comportamento do reator em diferentes situações. A partir dos parâmetros
analisados, foi encontrado o ponto ótimo de funcionamento do reator, obtido
com uma concentração de 16,6% em massa de KOH e uma tensão aplicada de
2,6 V, produzindo 0,841 L/h de H2, valor máximo obtido para ambos
planejamentos. / The society development is associated to the increasing use of fossil fuels,
creating serious climatic problems such as global warning and air pollution. The
ecological disasters, like floods and droughts, are a consequence of the
increasing release of CO2 and other greenhouse gases. Besides these
environmental problems, the costs relied to the extraction, production and
supply of oil, are increasing due to its availability. Changes are necessary to
control this situation and a way out is the use of another fuel in order to
guarantee sustainability. This fuel of the future can be hydrogen, mainly due to
its high conversion efficiency, recycling and non-polluting nature. It is
particularly attractive as a promising substitute of the fossil fuels. This work
presents the production of hydrogen by alkaline water electrolysis (potassium
hydroxide, KOH) using nickel foam based electrodes. The evaluation of the
electrolytic reactor, consisting of a unit cell, was performed by the statistical
method of response surface experiments through two plans with two dependent
variables: applied tension and KOH concentration. The response is the
hydrogen flow (L/h) in order to analyze the reactor behavior in different
situations. The optimum point of the reactor operation for both schedules was
obtained with a concentration of 16,6% KOH and an applied voltage of 2.6 V,
producing 0,841 L/h of H2.
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Resposta da mamoneira a doses de potássio, boro, zinco, cobre, magnésio e a fontes de nitrogênio / Response of castor bean to doses potassium, boron, zinc, copper, magnesium and nitrogen sourcesDiógenes, Talita Barbosa Abreu 27 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The production of castor bean in the Apodi Plateau can be used as an alternative to crop rotation schemes aimed at economic and environmental sustainability of areas traditionally cultivated cucurbits. For the castor produce satisfactorily, the
adaptation to climate conditions and the use of appropriate farming is essential to have supplies of water and nutrients. In alkaline soils, the availability of some nutrients become limited, especially micronutrients; nitrogen, when applied in this
type of soil can be quickly lost to the atmosphere by volatilization of ammonia, and the main occurrence of this loss occurs with the use of urea. This work aimed to evaluate the response of castor bean doses of potassium, boron, zinc, copper, magnesium and nitrogen sources applied at planting and coverage in order to contribute to the improvement of its productive system in the Apodi Plateau . In experiment 01, 10 treatments were compared regarding the soil application of five
doses of potassium (0, 25, 50, 75 and 100 kg ha-1) and five doses of boron (0.0, 0.5, 1.0, 2.0 and 3.0 kg ha-1). In experiment 02, compared to seven treatments with the aim of evaluating the effects of the presence and absence of fertilization with Zn, Cu and Mg and the effects of forms of use (cultivation and or coverage) of N sources (urea and , or, ammonium sulfate). At 47 days after emergence
composite samples were collected at depth 0-20 cm from the floor area of each plot, to determine the levels of K, Zn, Cu and Mg available. At the beginning of flowering of castor beans was assessed the nutritional status of plants, determining the K, B, Zn, Cu, Mg, S and N in the leaves. At the end of the experiment were evaluated: plant height, height of insertion of the primary raceme, stem diameter, number of racemes per plant, thousand grain weight of the raceme and primary and subsequent productivity. Under the experimental conditions, the average productivity of castor beans was 2.019 kg ha-1 grain, without requiring fertilization with potassium, boron, copper, zinc and magnesium, and indiscriminately using urea or ammonium sulfate as nitrogen source for crop fertilization and or cover, incorporated into the soil 5 cm in depth / A produção da mamona na Chapada do Apodi pode ser utilizada como alternativa para os sistemas de rotação de culturas que visem à sustentabilidade econômica e ambiental de áreas tradicionalmente cultivadas com cucurbitáceas. Para que a
mamona produza satisfatoriamente, além de adaptação às condições edafoclimáticas e da utilização da cultivar adequada, é imprescindível que haja suprimentos de água e de nutrientes. Em solos alcalinos, a disponibilidade de alguns nutrientes torna-se restrita, principalmenteos micronutrientes; o nitrogênio,
quando aplicado neste tipo de solo pode ser rapidamente perdido para atmosfera por volatilização da amônia, e a principal ocorrência dessa perda acontece com a utilização de uréia. Neste trabalho objetivou-se avaliar a resposta da cultura da mamona a doses de potássio, boro, zinco, cobre, magnésio e a fontes de nitrogênio aplicadas no plantio e em cobertura, de forma a contribuir para a melhoria do seu sistema produtivo na Chapada do Apodi. No experimento 01, foram comparados 10 tratamentos referentes à aplicação, no solo, de cinco doses de potássio (0, 25, 50, 75 e 100 kg ha -1) e cinco doses de boro (0,0, 0,5, 1,0, 2,0 e 3,0 kg ha -1). No experimento 02, compararam-se sete tratamentos, com o objetivo de avaliar os efeitos da presença e ausência de adubação com Zn, Cu e Mg e os efeitos de formas de utilização (plantio e, ou, cobertura) de
fontes de N (uréia e, ou, sulfato de amônio). Aos 47 dias após a emergência foram coletadas amostras compostas de solo na profundidade de 0 a 20 cm da área útil de cada parcela, para determinação dos teores de K, Zn, Cu e Mg disponíveis. No início do florescimento da mamoneira foi avaliado o estado nutricional das plantas, determinando-se os teores de K, B, Zn, Cu, Mg, S e N nas folhas. Ao final do experimento, foram avaliadas a altura da planta, altura de inserção do racemo primário, o diâmetro do caule, número de racemos por planta,
massa de mil grãos do racemo primário e subsequentes e produtividade. Nas condições experimentais, a produtividade média da mamoneira foi 2.019 kg ha-1 de grãos, sem necessitar de adubação com potássio, boro, cobre, zinco e
magnésio, e utilizando indistintamente a uréia ou sulfato de amônio como fonte de nitrogênio para adubação de plantio e, ou, de cobertura, incorporada no solo a 5 cm de profundidade
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Cana-de-açúcar hidrolisada com doses crescentes de cal virgem e tempos de exposição ao ar para a alimentação de bovinosDomingues, Felipe Nogueira [UNESP] 16 February 2009 (has links) (PDF)
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domingues_fn_dr_jabo.pdf: 482237 bytes, checksum: 54c7e0690f2c932a3e29b9f5b2e2bce1 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivou-se com este estudo avaliar o valor nutritivo da cana-de-açúcar na alimentação de bovinos. Foram avaliados as variáveis correlacionados com a estabilidade aeróbia, pH microrganismos, composição bromatológica, teores de macro, microminerais, metais tóxicos, digestibilidade, ganho de peso e consumo. Para análise estatística do consumo e ganho de peso foi utilizado delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento, a análise estatítica das demais variáveis foi feita utilizando o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, sendo as doses de cal alocados nas parcelas (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 %) e os tempos de exposição ao ar nas subparcelas (0, 24, 48, 72 e 96 horas), com quatro repetições por tratamento. As médias em ambos os casos foram comparadas utilizando-se o teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. Foi encontrado efeito significativo para todas as variáveis estudas com exceção daquelas relacionadas ao desempenho e consumo. A cal virgem foi capaz de aumentar a estabilidade aeróbia e controlar o desenvolvimento dos microrganismos (leveduras principalmente), solubilizar a fração fibrosa da cana e aumentar a digestibilidade, porém estes efeitos não ocasionaram um maior consumo nem maior desempenho dos animais alimentados com este volumoso, indicando que outros fatores podem estar influenciando no desempenho dos animais. Com o passar das horas a cana-de-açúcar diminui o seu valor nutritivo porém esta diminuição é menor para os tratamentos que continham a cana-de-açúcar tratada com cal virgem. / This study objective was evaluete sugar cane nutritional value of in cattle feeding. Variables correlated were evaluated with aerobic stability, pH microorganisms, bromatologic composition, levels of macro, microminerals, toxic metals, digestibility, weight gain and consumption. For consumption and weight gain statistical analysis a randomized design with four replicates per treatment was used, analysis statistical for other variables were made using randomized design in a split-plot, and the doses of lime allocated in pieces (0 , 0.5, 1.0, 1.5 and 2.0%) and the time of exposure to air the subplots (0, 24, 48, 72 and 96 hours), with four replicates per treatment. The averages in both cases were compared using the Tukey test at 5% level of probability. Significant effect was found for all the variables studied except those related to the performance and consumption. The lime was able to increase aerobic stability and control the microorganisms (mainly yeasts) development, solubilizing cane fibrous fraction cane and increasing digestibility, but these effects do not lead to higher consumption and higher performance of animals fed with forage, indicating that other factors may be influencing animals performance. With the passing of the hours the sugar cane diminish their nutritional value but this reduction is lower for the treatments that contained the sugar cane treated with lime.
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Mecanismos de alojamento de magmas granit?ides :exemplo do pl?ton de Japi(RN)Hollanda, Maria Helena Bezerra Maia de 17 March 1998 (has links)
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Previous issue date: 1998-03-17 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This dissertation describes the igneous suites of the Japi granitoid pluton, intrusive in the Paleoproterozoic gneiss-migmatite complex of the eastern domain of the Serid? Belt, northeastern Brazil. Field relations show that the pluton is affected by strong deformation associated to the Brasiliano orogeny (known as the D3 phase) , with a NW-trending extensionalleft-hand senestral shear zone (the Japi Shear Zone, JSZ) bordering the intrusive body to the west. Four plutonic suites are found in the main pluton and as satellyte intrusions, besides Iate pegmatite and pink leucogranites. An alkaline granitoid suite, dominated by syenogranites bearing sodic augite (and subordinate hornblende), define a main elliptical intrusion. In its northern part, this intrusion is made up by concentric sheets, contrasting with a smaller rounded stock to the south. These granites display a pervasive solid-state S>L fabric developed under high T conditions, characterized by plastic deformation of quartz and feldspar. It is especially, developed along the border of the pluton, with inward dips. A regular magmatic layering is present sometimes, parallel to the tectonic foliation. The syntectonic emplacement as regards to the Brasiliano (D3) event is indicated by the common occurrence of dykes and sheets along transtensional or extensional sites of the major structure. Field relations attest to the early emplacement of the alkaline granites as regards to the other suites. A basic-to-intermediate suite occurs as a western satellyte body and occupying the southern tail of the main alkaline pluton. It comprises a wide variety of compositional terms, including primitive gabbros and gabbro-norites, differentiated to monzonitic intermediate facies containing amphibole and biotite as their main mafic phases. These rocks display transitional high-K calc-alkaline to shoshonitic affinities. Porphyritic monzogranite su?tes commonly occur as dykes and minor intrusives, isolated or associated with the basic-tointermediate rocks. In the latter case, magma mingling and mixing features attest that these are contemporaneous igneous suites. These granites show K-feldspar phenocrysts and a hornblende+biotite+titanite assemblage, displaying subalkaline/monzonitic geochemical affinities. Both suites exhibit SL magmatic fabrics overprinting or transitional to solid-state D3 deformation related to the JSI. Chemical data clearly show that they are related to different parental magmas. Finally, a microgranite suite occurs along a few topographic ridges paralell to the JSI. It comprises dominantly granodiorites with a mineralogy similar to the one of the porphyritic granitoids. However, discriminant diagrams show their distinct calc-alkaline affinity. The granodiorites display an essencially magmatic fabric, even though an incipient D3 solid-state structure may be developed along the JSI. Intrusion relationships with the previous suites, as well as regards to the D3 structures, point to their Iate emplacement.
All these suites are intrusive in a Paleoproterozoic, high-grade gneiss-migmatite complex affected by two previous deformation phases (D1, D2). The fabrics associated with these earlier events are folded and overprinted by the younger D3 structures along the JSZ. The younger deformation is characterized by NE-dipping foliations and N/NE-plunging stretching lineations. In the JSZ northern termination the foliation acquires an ENE orientation, containing a stretching lineation plunging to the south. Symmetric kinematic cri teria developed at this site confirms the transpressional termination of the JSZ, as also shown by orthorrombic quartz c-axis patterns. E-W-trending d extra I shear zones developed in the central part of the JSZ are interpreted as antithetic structures associated to the transtensional deformation along the JSZ. This is consistent with its extensional-transcurrent kinematics and a flat-and-ramp geometry at depth, as shown by gravimetric data. The lateral displacement of the negative residual Bouguer anomalies, as regards to the main outcropping alkaline pluton, may be modelized by other deeper-seated granite bodies. Based on numerical modelling it was possible to infer two distinct intrusion styles for the alkaline pluton. The calculated model values are consistent with an emplacement by sheeting for the northern body, as already suggested by satellyte imagery and field mapping. On the other hand, the results point to a transition towards a diapir-related style associated to the smaller. southern stock. This difference in intrusion styles may relate to intensity variations and transtensional sites of the shear deformation along the JSZ. Trace element and Sr and Nd isotopes of the alkaline granites are compatible with their derivation trom a more basic crustal source, as compared to the presently outcropping highgrade gneisses, with participation (or alternatively dominated by) of an enriched lithospheric mantle component. Like other igneous suites in the Serid? Belt, the high LlL contents and fractionated REE patterns of the basic rocks also point to an enriched mantle as the source for this kind of magmatism. Geochemical and isotope data are compatible with a lower crustal origin for the porphyritic granites. On the basis of the strong control of the JSZ on the emplacement of lower crustal (porphyritic and alkaline granites) or lithospheric mantle (basic rocks, alkaline granites or a component of them) magmas, one may infer a deep root for this structure, bearing an important role in magma extraction, transport and emplacement in the Japi region, eastern domain of the Serid? Belt / Os resultados apresentados nesta disserta??o mostram a ocorr?ncia de uma assembl?ia de su?tes ?gneas compondo um pequeno pl?ton granit?ide (o pl?ton de Japi), intrusivo no bloco gn?issico-mignat?tico oriental da Faixa Serid? (o Maci?o S?o Jos? do Campestre), nordeste do Brasil. As rela??es de campo mostram que este corpo ? afetado por forte deforma??o relacionada ao evento Brasiliano (a fase D3 regional), especialmente retratada por uma zona de cisalhamento extensional-transcorrente sinistral, de trend NW, situada adjacente e a oeste do pl?ton (a Zona de Cisalhamento Japi, ZCJ). Quatro su?tes ?gneas s?o individualizadas no pl?ton, al?m de pegmatitos e diques de leucogranitos r?seos, tardios. Uma su?te de granit?ides alcalinos, dominada por sienogranitos com augita s?dica (e subordinadamente hornblenda), comp?e a intrus?o elipsoidal principal. Essa intrus?o, no seu setor norte, ? caracterizada pela coalesc?ncia de sheets conc?ntricos e, no setor mais a sul, por um stock subcircular de menor dimens?o. Esses granitos mostram um fabric de estado s?lido S>L penetrativo, de alto grau, definido pelo estiramento de quartzo e feldspato, desenvolvido especialmente nas bordas do pl?ton, e com mergulhos em dire??o ao interior do corpo. Este fabric se superp?e a um acamamento magm?tico evidenciado pela altern?ncia de bandas m?ficas e quartzo-feldsp?ticas. Alojamento sintect?nico com respeito ao evento D3, ? indicado por sua frequente disposi??o em s?tios transtracionais desenvolvidos durante esta fase. Suas rela??es de campo atestam um posicionamento precoce com rela??o ?s demais su?tes. Uma su?te b?sico-intermedi?ria ocorre como um corpo sat?lite a oeste do maci?o alcalino, e na termina??o em cauda, a sul do maci?o. Compreende uma ampla variedade de termos composicionais, incluindo tipos b?sicos, gabros e gabronoritos, diferenciados a termos intermedi?rios, dominados por composi??es monzon?ticas e parag?nese m?fica definida por anfib?lio+biotita. Em diagramas discriminantes de s?ries magm?ticas, este magmatismo apresenta natureza transicional entre c?lcio-alcalina de alto pot?ssio a shoshon?tica. Uma su?te de monzogranitos porfir?ticos ocorre comumente como diques e intrus?es menores, isoladas ou associadas com as rochas b?sicas-intermedi?rias. Neste ?ltimo caso, fei??es marcantes de magma mingling e mixing s?o indicativas de contemporaneidade de intrus?o entre essas duas su?tes. S?o petrograficamente caracterizados pela presen?a de fenocristais de K-feldspato dispersos na matriz, e pela assembl?ia m?fica hornblenda+biotita+titanita, apresentando afinidade subalcalina/monzon?tica. Ambas as su?tes exibem fabric magm?tico (SL), superposto por, ou transicional a, um fabric tect?nico D3, especialmente desenvolvido ao longo da ZCJ. Os dados qu?micos mostram claramente que estas su?tes se relacionam a diferentes magmas parentais. Por fim, uma su?te microgran?tica ocorre como serras alinhadas adjacentes ? ZCJ. Compreende dominantemente granodioritos com mineralogia similar ?quela apresentada pelos granit?ides porfir?ticos. Todavia, diagramas discriminantes evidenciam sua natureza c?lcio-alcalina. Exibem um fabric essencialmente magm?tico, embora ao longo da ZCJ desenvolvam um fabric de estado s?lido (D3) incipiente. Suas rela??es de intrus?o com as su?tes precedentes, bem como com as estruturas D3, indicam um posicionamento tardio. Estas su?tes s?o intrusivas em um complexo gn?issico-migmat?tico de alto grau metam?rfico, paleoproteroz?ico, afetado por duas fases de deforma??o regional mais antigas (D1. D2). Os fabrics associados a essas deforma??es s?o dobrados e superpostos por um fabric mais jovem (D3). Ao longo da ZCJ, esse fabric ? caracterizado por folia??es (S3/C3) com fortes mergulhos para NE e uma linea??o de estiramento (Lx3) associada, com caimento dominante para N/NE. Na termina??o norte da ZCJ, a folia??o adquire um orienta??o ENE, desenvolvendo uma linea??o Lx3 com caimento para sul. Crit?rios de dupla assimetria desenvolvidos neste setor identificam uma termina??o transpressional da ZCJ, adicionalmente confirmado por padr?es ortorr?mbicos de eixos-c de quartzo. O reconhecimento de cisalhamentos dextrais E-W, de 2? ordem, desenvolvidos na por??o central da ZCJ e interpretados como um par antit?tico dessa estrutura, indicam a atua??o de um componente extensional na dire??o NE, conferindo ? ZCJ um car?ter extensionaltranstracional. Essa cinem?tica ? possivelmente favorecida por uma geometria em pisos e rampas em profundidade. Dados gravim?tricos s?o consistentes com esta hip?tese. O deslocamento lateral das anomalias Bouguer residuais negativas, com rela??o ? localiza??o do pl?ton, conduziu ? admiss?o de corpos gran?ticos maiores em subsuperf?cie, como modelo para ajuste das curvas gravim?tricas observada e calculada. A partir de modelamento num?rico, foi poss?vel determinar dois estilos distintos de intrus?o para o pl?ton alcalino. Os valores obtidos no c?lculo s?o consistentes com um alojamento por diques para a por??o norte deste corpo, como j? sugerido pela an?lise de imagens de sat?lite. Contrariamente, os resultados mostraram uma transi??o no estilo de alojamento para um padr?o que se assemelha a di?piros mais a sul, inferido pela geometria subcircular do stock. Essa diferen?a em estilos de intrus?o deve estar relacionada ? varia??o na intensidade da deforma??o cisalhante e ? disposi??o de s?tios de transtra??o associada ao desenvolvimento da ZCJ. Padr?es de elementos tra?os e dados isot?picos de Sr e Nd para os granitos alcalinos s?o compat?veis com sua deriva??o a partir de uma fonte crustal de composi??o mais b?sica que a encaixante na regi?o, com participa??o (ou alternativamente) de um componente mant?lico geoquimicamente enriquecido. ? semelhan?a de outras su?tes na Faixa Serid?, os altos teores em LlL e padr?es fracionados em ETR das rochas b?sicas conduzem ? interpreta??o de uma fonte mant?lica originalmente enriquecida, envolvida na g?nese desse magmatismo. Dados geoqu?micos e isot?picos s?o compat?veis com uma origem infracrustal para os granit?ides porfir?ticos.
A julgar pelo forte controle da ZCJ no alojamento de magmas oriundos da crosta inferior (granitos porfir?ticos e alcalinos) ou manto litosf?rico (dioritos, granitos alcalinos?) ? inferido um enraizamento profundo dessa estrutura, com importante papel na extra??o, transporte e alojamento dos magmas na regi?o de Japi, dom?nio oriental da Faixa Serid?
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Cartilagem auricular de bovinos tratada com solução alcalina: avaliação histológica pré- implantação e termográfica pós-implantação na parede abdominal de coelhos (Oryctolagus cuniculus)Ferreira, Kamilla Dias 06 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to evaluate the viability of the decellularization process in bovine
cartilaginous tissue by histological analysis. For this purpose, 20 bovine elastic
cartilages were used, immersed in alkaline solution for 72 hours, followed by washing,
freezing and lyophilization of the material. Histological processing was then performed
to perform the analyzes. In the histological analyzes the decellularization and removal
of the amorphous substance from the tissue was observed, but the structure of elastic
fibers and collagen remained. It was concluded that the alkaline treatment was efficient
to obtain biomaterial from elastic cartilaginous tissue. This study also evaluated,
through thermographic examination, the feasibility of using implants with biomaterials
obtained from elastic cartilages treated in alkaline solution. The intensity of the
inflammatory process was observed through the variation of cutaneous temperature
comparing before and after the implantation of the biomaterials in rabbits (Oryctolagus
cuniculus). A total of 24 rabbits were evaluated, divided into two groups, of 12 animals
each, according to the implanted biomaterial. Evaluations were performed in the
preoperative period and after the implantation of biomaterials. In the (GI) group,
polypropylene mesh and elastic cartilage (GII) were treated with alkaline solution,
evaluated in the periods of seven and 35 days. From the results obtained, after
performing statistical tests, the group (GI) polypropylene mesh, obtained upper
abdominal skin temperatures, compared to the cartilage group, providing subsidies that
the use of elastic cartilage treated in alkaline solution, promoted lower inflammatory
intensity due to the processing to which it was submitted. It is concluded that treated
elastic cartilage has been shown to be a superior biomaterial relative to the mesh
polypropylene. / Este estudo objetivou avaliar a viabilidade do processamento de descelularização em
tecido cartilaginoso bovino por meio de análises histológicas. Pra tanto, foram
utilizadas 20 cartilagens elásticas de bovinos, submetidas à imersão em solução
alcalina por 72 horas, seguidos de lavagens, congelamento e liofilização do material.
Em seguida foi realizado o processamento histológico para serem feitas as analises.
Nas analises histológicas foi observado a descelularização e retirada da substancia
amorfa do tecido, porém manteve a estrutura das fibras elásticas e de colágeno.
Concluiu-se que o tratamento alcalino foi eficiente
para obtenção de biomaterial a partir de tecido cartilaginoso elástico. Este estudo
avaliou também, através do exame termográfico, a viabilidade no uso de implantes
com biomateriais obtidos de cartilagens elásticas tratadas em solução alcalina. Foram
observados através da variação da temperatura cutânea, a intensidade do processo
inflamatório comparando antes e após a implantação dos biomateriais em coelhos
(Oryctolagus cuniculus). Para tanto foram avaliados um total de 24 coelhos, divididos
em dois grupos, de 12 animais, de acordo com o biomaterial implantado. Foram
realizadas avaliações no período pré-operatório e após o implante dos biomateriais. No
grupo (GI) foi implantada a tela de polipropileno e (GII) a cartilagem elástica tratada
em solução alcalina, avaliados nos períodos de sete e 35 dias. Dos resultados obtidos,
após realização de testes estatísticos, o grupo (GI), obteve temperaturas cutâneas
abdominais superiores, comparadas ao grupo cartilagem, fornecendo, subsídios de que
a utilização da cartilagem elástica tratada em solução alcalina, promoveu menor
intensidade inflamatória devido ao processamento ao qual foi submetida. Conclui-se
que a cartilagem elástica tratada demonstrou ser um biomaterial superior em relação à
tela de polipropileno.
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Preparação e caracterização de eletrocatalisadores a base de paládio para oxidação eletroquímica de álcoois em meio alcalino / Preparation and characterization of electrocatalysts based on palladium for electro-oxidation of alcohols in alkaline mediumMichele Brandalise 29 June 2012 (has links)
Neste trabalho foram produzidos eletrocatalisadores Pd/C, Au/C, PdAu/C, PdAuPt/C, PdAuBi/C e PdAuIr/C a partir do método de redução por borohidreto para oxidação eletroquímica de metanol, etanol e etilenoglicol. No método de redução por borohidreto, adiciona-se de uma só vez uma solução alcalina contendo borohidreto de sódio a uma mistura contendo água/2-propanol, precursores metálicos e o suporte de carbono Vulcan XC72. Os eletrocatalisadores obtidos foram caracterizados por espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (EDX), difração de raios-X (DRX), microscopia eletrônica de transmissão (MET) e voltametria cíclica. A oxidação eletroquímica do metanol, etanol e etilenoglicol foi estudada por cronoamperometria utilizando a técnica do eletrodo de camada fina porosa. O estudo do mecanismo de oxidação eletroquímica do etanol foi estudado por meio da técnica de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) in situ. Os melhores eletrocatalisadores foram testados em células alcalinas unitárias alimentadas diretamente por metanol, etanol e etilenoglicol. Estudos preliminares mostraram que a composição atômica adequada para preparar catalisadores ternários é igual a 50:45:05. De acordo com os experimentos eletroquímicos em meio básico, o eletrocatalisador PdAuPt/C (50:45:05) apresentou a maior atividade para oxidação eletroquímica de metanol, enquanto que, nas mesmas condições, o PdAuIr/C foi mais ativo para oxidação do etanol e o PdAuBi/C mais ativo para a oxidação do etilenoglicol. Estes resultados indicam que a adição de ouro na composição dos eletrocatalisadores contribui para uma maior atividade catalítica dos mesmos. Os resultados de FTIR mostraram que o mecanismo da oxidação do etanol se processa de modo indireto, ou seja, a ligação CC não é rompida, formando acetato. / In this study Pd/C, Au/C, PdAu/C, PdAuPt/C, PdAuBi/C and PdAuIr/C electrocatalysts were prepared by the sodium borohydride reduction method for the electrochemical oxidation of methanol, ethanol and ethylene glycol. This methodology consists in mix an alkaline solution of sodium borohydride to a mixture containing water/isopropyl alcohol, metallic precursors and the Vulcan XC 72 carbon support. The electrocatalysts were characterized by energy dispersive X-ray (EDX), X-ray diffraction (XRD), transmission electron microscopy (TEM) and cyclic voltammetry. The electrochemical oxidation of the alcohols was studied by chronoamperometry using a thin porous coating technique. The mechanism of ethanol electro-oxidation was studied by Fourier Transformed Infrared (FTIR) in situ. The most effective electrocatalysts were tested in alkaline single cells directly fed with methanol, ethanol or etylene glycol. Preliminary studies showed that the most suitable atomic composition for preparing the ternary catalysts is 50:45:05. Electrochemical data in alkaline medium show that the electrocatalyst PdAuPt/C (50:45:05) showed the better activity for methanol electrooxidation, while PdAuIr/C was the most active for ethanol oxidation and PdAuBi/C (50:45:05) was the most effective for ethylene glycol oxidation in alkaline medium. These results show that the addition of gold in the composition of electrocatalysts increases their catalytic activities. The spectroelectrochemical FTIR in situ data permitted to conclude that C-C bond is not broken and the acetate is formed.
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Mineralogia e petrologia de enclaves microgranulares de nefelina sienitos do Maciço Alcalino Poços de Caldas (MG-SP) / Mineralogy and petrology of microgranular enclaves of Poços de Caldas Alkaline Massif\'s nepheline syenites (MG-SP)Bruna Passarelli Ricardi 26 April 2010 (has links)
Os nefelina sienitos miasquíticos a intermediários do Maciço Alcalino Poços de Caldas (MAPC), em especial o tipo da Pedreira, possuem enclaves microgranulares félsicos e máficoultramáficos intrigantes. O nefelina sienito da Pedreira (NeS) pode ser divido em duas fácies texturais: uma de granulação média-grossa a grossa (NeS-g), outra de granulação média-fina a fina (NeS-f). O NeSg possui, mais comumente, enclaves microgranulares félsicos (EMF), de composição fonolítica. Estes enclaves podem envolver enclaves menores, máfico-ultramáficos, gerando enclaves duplos. O NeSf apresenta mais tipicamente enclaves microgranulares máfico-ultramáficos (EMM), ora com feições de rompimento em estado plástico, ora com bordas angulosas e lineares. Diques de composição fonolítica cortam o NeS-g. As rochas estudadas neste trabalho são constituídas por nefelina, feldspato alcalino e clinopiroxênio. Como fase acessória, têm-se titanita, magnetita e biotita-flogopita. Apatita ocorre também como mineral acessório, com exceção para o NeS-g. No NeS-g, no NeS-f e nos EMF, o clinopiroxênio possui duas fases texturais: uma prismática, verde (egirina-augita) que também pode ter núcleo róseo/incolor (diopsídio, mais comum no NeS-f e no EMF); outra fibrosa, também verde, porém fortemente pleocroica (egirina). Os EMM são constituídos essencialmente por diopsídio, com M(médio)~80. Quando porfirítico, o enclave possui macrocristais de diopsídio róseo/incolor (#mg~0,9) imersos numa matriz de diopsídio verde (#mg~0,8), ambos prismáticos. Magnetita dos NeS possui pouca variação, com teores baixos de Ti, diferente da magnetita dos enclaves. A assinatura química da nefelina dos EMM é equivalente à do NeS-f, com mais Fe3+ e menos K em relação ao NeS-g. Feldspato alcalino tende a ser mais potássico nos EMF e apresenta maior variação composicional nos EMM (Ab10-33Or72-80). Biotita está presente somente nos EMF e flogopita somente nos EMM. O padrão de elementos terras raras (ETR) do clinopiroxênio róseo/incolor do NeS-f é semelhante ao do EMM. Egirina-augita e egirina possuem enriquecimento em ETR pesados. Os enclaves máfico-ultramáficos são ultrabásicos, classificados como tefritos/basanitos (Le Bas et al., 1986) ou nefelinitos/ankaratritos (De La Roche et al., 1980), enquanto as rochas félsicas são intermediárias, correspondentes a fonolitos ou nefelina sienitos, dependendo da granulometria. Os diques e o NeS-f são peralcalinos, enquanto o EMF, o NeS-g e os EMM são peralcalinos/metaluminosos. As rochas ultramáficas/ultrabásicas, aflorantes na porção noroeste do Maciço Alcalino Poços de Caldas (Ulbrich et al., 2002), possuem padrões de ETR que indicam que estas rochas podem estar geneticamente ligadas aos enclaves máfico-ultramáficos. De uma forma geral, as características estruturais, texturais e químicas das rochas estudadas corroboram com a hipótese de coexistência de pelo menos dois magmas distintos: um félsico sienítico insaturado outro ultramáfico/ultrabásico, que teriam interagido e formado os os EMM e o NeSf, principalmente. Enquanto num estágio posterior de cristalização do magma, porém ainda em estado plástico, o dique teria se colocado, com parcial absorção da rocha pelos nefelina sienitos, formando os EMF. / The miaskitic to intermediate nepheline syenites of Poços de Caldas Alkaline Massif, especially the Pedreira type, have intriguing felsic and mafic-ultramafic microgranular enclaves. The Pedreiras nepheline syenite type (NeS) can be divided into two textural facies: one that is medium-coarse to coarse grained (NeS-c) and the other that varies between medium-fine to fine grained (NeS-f). It is common among the NeS-c microgranular felsic enclaves (MFE) with phonolitic composition. These enclaves may develop smaller ones maficultramafic, generating double enclaves. The NeS-f usually presents mafic-ultramafic enclaves (MME), sometimes showing disrupted features in plastic stage and sometimes angular and linear edges. Phonolitic dykes cut the NeS-c. The rocks studied in this work are formed by nepheline, alkali-feldspar and clinopyroxene. The accessory phase is characterized by titanite, magnetite and biotite-phlogopite. In exception to the NeS-c, apatite also occurs as an accessory mineral. In the NeS-c, NeS-f and MFE, the clinopyroxene presents two textural phases: a green prismatic one (aegirine-augite), which also may have a pinkish/colourless core (diopsyde, which is common in the NeS-f and MFE); the other one is fibrous, also green, however with strongly pleocroism (aegirine). Essencially, the MME are formed by diopsyde, with M(medium)~80. When porphyritic, the enclave has macrocrystals of pinkish/colourless diopsyde (with mg#~0,9) in a green diopsyde (mg#~0,8) matrix, both prismatic. In the NeS, the magnetite varies little: with low levels of Ti, differently from the enclaves magnetite. The chemical signature of the nepheline in the MME equals to the one present in the NeS-f and has more Fe3+ and less K when compared to the NeS-c. The alkaline feldspar in the MFE has more potassium in its structure and presents a higher compositional variation in the MME (Ab10-33Or72-80). It is also noticeable that biotite is a component only to the MFE, while the phlogopite occurs in the MME. The rare earth elements (REE) pattern in the pinkish/colourless clinopyroxene of the NeS-f is similar to the MME. Both aegirine-augite and aegirine present an enrichment regarding the heavy REE. The MME are ultrabasic, classified as tephrite/basanite (Le Bas et al., 1986) or nephelinite/ankaratrites (De La Roche et al., 1980), while the felsic rocks are intermediate, corresponding to phonolite and nepheline syenite, depending on the grain size. The dykes and the NeS-f are peralkaline, while the MFE, NeS-c and the MME are peralkaline/metaluminous. The ultrabasic/ultrapotassic rocks, outcropping in the northwestern portion of the PCAM (Ulbrich et al., 2002), have REE patterns wich indicate that these rocks may be genetically related to mafic-ultramafic enclaves. Generally, the structural, textural and chemical signatures of the rocks studied in this work confirm the hypothesis of the coexistence of at least two different magmas: a syenitic undersaturated felsic one and a ultramafic/ultrabasic one, and their interaction resulted in the MME and, above all, the NeS-f. While in a late stage of magma cristalization, but still in the plastic state, the dike would be placed, with partial absorption of the rock by the nepheline syenite, resulting in the EMF.
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