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Um estudo frankfurtiano sobre a relação indivíduo e sociedade em Freud / A frankfurtian study about the interface between individual and society at FreudCarretero, Gustavo Henrique 28 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-28 / The study aimed to identify how categories individual and society they relate and how they
are theorized in Freud s work, as well as reflect on such elements from the particular
conception of: the Society of Critical Theory proposed by the first generation of the Frankfurt
School, especially Adorno and Marcuse. To this end, they were selected three representative
works of Freud s thinking about the relationship between individual and society, which were:
Totem and Taboo , Psychology of Groups and Analysis of the Ego and Malaise in
Civilization . This material was analyzed according to the contributions of Adorno and
Marcuse.
The study indicates that, for the frankfurtian authors, culture appears as a factor mediating the
relationship between individual and society to Freud, however, the author defends the cultural
processes at the expense of freedom and autonomy of individuals. Such aspect constitutes
itself how one of the contradictions of Freud s though, given that psychoanalysis is guided in
the liberal model. Such element turns out in critical of decay of such model of constitution of
the individual in the transition from competitive capitalism to monopolist.
At the same time, the works of Freud suggests that the contradictions of culture end up being
subjective to the individual. In addition, the emotional ambivalence generated by the
contradictions of culture, is manipulated to become in accession of the individual goals to
social goals. Adorno and Marcuse realize that the Freudian model points to the liberal
individual and seek to reinterpret psychoanalysis, each in its own way, to the light of the
transformations of capitalism and new social cultural settings.
It is considered the opinion of recent authors, suported by lacanians concepts which differ
from the Frankfurtians, disagreeing that the structural conception of the subject in its relation
to language, implies the denial of the historicity of social bonds in which they occur / A pesquisa teve como objetivo identificar como as categorias individuo e sociedade se
relacionam e são teorizadas na obra freudiana, assim como refletir sobre tais elementos a
partir de uma concepção particular: a da Teoria Critica da Sociedade proposta pela primeira
geração da Escola de Frankfurt, especialmente Adorno e Marcuse. Para tanto, foram
selecionadas três obras representativas do pensamento freudiano a respeito da relação entre
individuo e sociedade, as quais foram: Totem e Tabu , Psicologia dos Grupos e Análise do
Ego e Mal-Estar na Civilização . Tal material foi analisado de acordo com as contribuições
de Adorno e Marcuse.
O estudo indica que, para os autores frankfurtianos, a cultura aparece como elemento de
mediação da relação entre individuo e sociedade para Freud, todavia, o autor defende os
processos culturais em detrimento da liberdade e autonomia dos indivíduos. Tal aspecto se
constitui como uma das contradições do pensamento freudiano, haja vista, que a psicanálise se
pauta no modelo liberal. Tal elemento acaba por se tornar em critica da decadência de tal
modelo de constituição do individuo na passagem do capitalismo concorrencial para o
monopolista.
Ao mesmo tempo, as obras de Freud sugerem que as contradições da cultura acabam por se
tornar em subjetividade nos indivíduos. Alem disso, a ambivalência emocional, gerada pelas
contradições da cultura, é manipulada para se tornar em adesão das metas individuais ás
sociais. Adorno e Marcuse percebem que o modelo freudiano aponta para o individuo liberal e
procuram reinterpretar a psicanálise, cada um á sua maneira, á luz das transformações do
capitalismo e das novas configurações sociais e culturais.
Registra-se a opinião de autores recentes, sustentados pelas concepções lacanianas, que
divergem dos frankfurtianos, ao discordarem que a concepção estrutural do sujeito, em sua
relação com a Linguagem, implique na nega. o da historicidade dos laços sociais em que eles
se inserem
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