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Análise química e avaliação das atividades biológicas e comportamentais de extratos de frutas ricas em compostos fenólicos (mirtilo e amora-preta) / Chemical analysis and evaluation of the biological and behavioral activities of extracts of fruits rich in phenolic compounds (Blueberry and blackberry)

Ramirez, Maria Rosana January 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivos: determinar o teor dos polifenóis: flavonóides e antocianos totais presentes nos extratos de mirtilo (Vaccinium ashei) e amora preta (Rubus sp) por espectrofotometria; desenvolver e validar uma metodologia analítica para a caracterização dos extratos por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), identificar, isolar e quantificar os principais compostos; avaliar a atividade anticolinesterásica, antioxidante frente à difenilpicrilhidrazol (DPPH) e anti-quimiotática in vitro; realizar a dosagem de aminas biogênicas no cérebro, investigar as possíveis atividades antinociceptiva, antiinflamatória, antiepiléptica, cognitiva e neuroprotetora do extrato de Vaccinium ashei, e o efeito neuroprotetor de um composto isolado a partir de Rubus: a cianidina, em vários modelos experimentais in vivo, em ratos e camundongos. Os perfis cromatográficos apresentaram compostos comuns às duas amostras; onde foram identificados 4 flavonóides, sendo hiperosídeo, quercitrina e isoquercitrina comuns a ambos extratos, e a rutina confirmada apenas em Rubus. Cinco antocianidinas foram identificadas em Vaccinium: delfinidina, cianidina, petunidina, peonidina e malvidina, e a cianidina em Rubus. Os resultados demonstraram, diferenças nas quantidades totais de polifenóis, flavonóides e antocianos. Todos os extratos, apresentaram atividade seqüestradora do radical DPPH in vitro. A atividade antiquimiotática in vitro foi comprovada para a fração flavonoídica. Os ensaios biológicos realizados in vivo demonstraram que o extrato preparado a partir de uma mistura de diferentes cultivares de Vaccinium ashei apresentou efeitos antinociceptivos nos testes da formalina sub-plantar, contorções abdominais, placa quente e tail flick. Produziu também efeito neuroprotetor, avaliado pelo ensaio cometa e pelo método de TOSC. Também causou aumento da atividade locomotora, assim como exerceu um efeito ansiolítico em roedores adultos. Facilitou a memória de curta duração e a Memória de longa duração e produziu um aumento de 5-HT no estriado e hipocampo de ratos adultos. Foi observado também que a cianidina isolada exerceu atividade neuroprotetora conforme avaliado pelo método de TOSC em ratos adultos. Não foram observadas diferenças significativas no modelo de epilepsia, entre o grupo tratado e o grupo controle, assim como não foram detectadas alterações no sistema dopaminérgico. Em síntese, os dados analisados em conjunto, permitem sugerir que o extrato de Vaccinium ashei e compostos isolados a partir de Rubus sp., como a cianidina, apresentam importante efeito neuroprotetivo, antinociceptivo e cognitivo, e nesta ação está envolvida a participação direta ou indireta dos receptores serotonérgico, acetilcolinérgicos, opióides e de citocinas pró-inflamatórias. Neste sentido, foram obtidos avanços significativos acerca dos mecanismos de ação de ambos gêneros o que torna o seu extrato e seus princípios ativos interessantes para o aproveitamento e desenvolvimento de novos alimentos funcionais e/ou nutracêuticos. / The objectives of this study were: comparing total phenolics, total anthocyanins and antioxidant capacity in appropriate berry samples from selected cultivars of the Vaccinium ashei and Rubus. A reliable HPLC procedure for determining the profile, quantifying and isolating of major compounds present in the extracts have been developed. The potential effects of the extracts were observed by chemotaxis assay, by acetilcholinesterasic inhibition, and their antioxidant properties evaluated using 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH) in vitro. Otherwise, we examined the antinociceptive, antiinflammatory, cognitive, anti-epileptic and neuroprotective effects of the extract of Vaccinium ashei in several experimental models in vivo, as well as biogenic amine concentration, in specific brain regions in rats and mice. In addition, it was tested the efficacy of oral administration of cyanidin-3-glucoside extracted from Rubus sp. in lipid peroxidation in brain rats (TOSC). An HPLC method for the analysis of anthocyanidins and flavonoids in berries extracts have been developed. The data obtained show that various compounds are common in the fruits analyzed, and four flavonoids were identified: hyperoside, quercetrin and isoquercitrin occurring in both fruits, and rutin occurring only in Rubus. Five anthocyanidins were identified in Vaccinium: delphinidin, cyanidin, peonidin, petunidin, and malvidin, and in Rubus cyanidin 3-glucoside was the major anthocyanin. We found that the flavonoids fractions significantly have inhibited migration celullar and acetilcholynestarase, and both total extract and fractions exhibited strong antioxidant activity. The extract (a mixture from the different cultivars) significantly enhanced short and long-term memory in the inhibitory avoidance task, induced an increase in the number of crossings during open field habituation, and had an anxiolytic effect in the elevated plus-maze task. These processes are accompanied by alterations in serotonin (5-HT) in the striatum, and the hippocampus. Cyanidin 3-glucoside isolated significantly reduced lipid peroxidation in hippocampal tissue in rats. In conclusion, the data from the current study show that the Vaccinum extract produce an important neuroprotective, cognitive and antinociceptive effect, which could be related with a direct or indirect interaction with the serotonergic, cholinergic, opioids receptors and pro-inflammatory cytokines. On the other hand, the extract don’t have protected the pentilenotetrazole-induced convulsions in mice, or influenced the memory retention in old rats when accessed in the step-down inhibitory avoidance, and showed no anxiolytic action in an elevated plus maze. The Vaccinium ashei extract did not alter locomotor activity, and the dopamine concentration in adult or old rats.
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Validação de metodologias analíticas para quantificação de quercetina e canferol em extratos hidrolisados de folhas de rubus erythrocladus, rubus idaeus e morus nigra e screening antifúngico destes extratos

Tallini, Luciana Ruschel January 2014 (has links)
Neste trabalho utilizou-se a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e a eletroforese capilar (EC) como ferramentas analíticas para avaliação de flavonoides em extratos hidrolisados de folhas de Rubus e de Morus. Os extratos foram preparados por hidrólise ácida em ultrassom e analisados por CLAE-DAD e EC-DAD. Os métodos elaborados foram validados e aplicados. Quercetina e canferol foram identificados nestes extratos por CLAE-DAD, EC-DAD e CLUE-DAD/EM. Em Rubus erythrocladus quantificou-se 848,43 ± 66,68 μg.g-1 e 304,35 ± 17,29 μg.g-1 de quercetina e canferol, respectivamente, por CLAE-DAD e 836,37 ± 149,43 μg.g-1 de quercetina por EC-DAD. Em Rubus idaeus quantificou-se 698,32 ± 1,29 μg.g-1 e 184,20 ± 4,34 μg.g-1 de quercetina e canferol, respectivamente, por CLAE-DAD. Em Morus nigra quantificou-se 2323,90 ± 145,35 μg.g-1 e 1446,36 ± 59,00 μg.g-1, de quercetina e canferol, respectivamente, por CLAE-DAD e 2552,82 ± 275,30 μg.g-1 e 1188,67 ± 99,21 μg.g-1 de quercetina e canferol, respectivamente, por EC-DAD. Não foi observada diferença significativa entre a quantificação por CLAE-DAD e por EC-DAD, porém o método por CLAE-DAD se mostrou muito mais sensível do que o método por EC-DAD. Os mesmos compostos também foram identificados nestes extratos por CLUE-DAD/EM. Por esta ferramenta analítica se pode observar uma diferença entre o perfil químico das amostras de Rubus e de Morus. Quatro amostras comerciais de folhas de amora foram analisadas, observando grandes variações nas concentrações de quercetina e de canferol presentes nestes extratos. Além disso, através de um screening de atividade antifúngico verificou-se que os extratos não hidrolisados de Rubus erythrocladus e Rubus idaeus apresentaram ação contra três espécies de fungos filamentosos patógenos humanos: Thichophyton rubrum 51, Microsporum gypseum 01 e Microsporum canis 40. / In this work we used the high performance liquid chromatography (HPLC) and capillary electrophoresis (CE) as analytical tools to evaluate the hydrolyzed flavonoids in extracts of Rubus and Morus leaves. The extracts were prepared by acid hydrolysis in ultrasound and analyzed by HPLC- DAD and CE -DAD. The developed methods were validated and applied. Quercetin and kaempferol were identified in these extracts by HPLC-DAD, EC-DAD and UPLC-DAD/MS. In Rubus erythrocladus were quantified 848.43 ± 66.68 μg.g-1 and 304.35 ± 17.29 μg.g-1 of quercetin and kaempferol, respectively, by HPLC-DAD and 836.37 ± 149.43 μg.g-1 of quercetina by CE –DAD. In Rubus idaeus were quantified 698.32 ± 1.29 μg.g-1 and 184.20 ± 4.34 μg.g-1 of quercetin and kaempferol, respectively, by HPLC-DAD. In Morus nigra were quantified 2323.90 ± 145.35 μg.g-1 and 1446.36 ± 59.00 μg.g-1 of quercetin and kaempferol, respectively, by HPLC-DAD and 2552.82 ± 275.30 μg.g-1 and 1188.67 ± 99.21 μg.g-1 of quercetin and kaempferol, respectively, by CE -DAD. No significant difference in quantification by HPLC-DAD and CE-DAD was observed, but the HPLC-DAD method proved to be more sensitive than EC-DAD method. The same compounds were also identified in these extracts by UPLC-DAD/EM. Using this analytical tool, it was possible to observe a difference in the chemical profile of Rubus and Morus extracts. Commercial samples of blackberry leaves tea were analyzed by HPLC-DAD and it was observed big variation in the concentrations of quercetin and kaempferol in these extracts. Moreover, through a screening antifungal activity, it was found that no hydrolyzed extracts of Rubus idaeus and Rubus erythrocladus showed action against three species of filamentous fungal human pathogens: Thichophyton rubrum 51, Microsporum gypseum 01 and Microsporum canis 40.
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ATIVIDADE FITOESTROGÊNICA DE Morus nigra L., MORACEAE, EM RATAS OVARIECTOMIZADAS / ACTIVITY OF FITOESTROGÊNICA, MORUS NIGRA L. MORACEAE, IN RATS VARIECTOMIZED

Silva, Selma do Nascimento 02 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-16T18:18:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE SELMA DO NASCIMENTO SILVA.pdf: 3613537 bytes, checksum: e7528662a8a3d2ec2dc6bf7166cc0e52 (MD5) Previous issue date: 2012-10-02 / The hypoestrogenism in climacteric is associated with vasomotor symptoms, cardiovascular disease, osteoporosis and urogenital changes. At this stage of life of women, hormone replacement HRT can alleviate some consequences of decreased estrogen caused by ovarian failure. However, estrogen therapy may cause adverse effects such as breast tenderness, uterine bleeding and increase the relative risk for cancers of the breast and endometrium. Morus nigra L. (mulberry) is a plant species most used in Brazil for the treatment of menopausal symptoms. Thus, this study aims to assess the likely effects phytoestrogenics the hydroalcoholic extract (HE) from the leaves of M. nigra in ovariectomized female rats. Therefore, the dried leaves were pulverized and soaked in 70% ethanol in the proportion 1:3 (v/v) to obtain the HE (yield=21.90%). The HE was subjected to evaluation of the antioxidant activity by capturing free radical 2,2-diphenyl-1-picryl-hidrazil, analyzed by liquid chromatography coupled to mass spectrum (LC-MS/MS) for identification of compound and then partitioned with hexane, chloroform, ethyl acetate and methanol/water. The safety of extract was determined by the test of acute toxicity in mice at doses of 0.1 to 10.0 g/kg orally (p.o.). To evaluate the estrogenic activity of the extract from M. nigra leaves, the rats were divided into two control groups: sham-operated (SHAM) and ovariectomized (OVX), which received 0.1 mL/100 g saline, and two test groups: ovariectomized and treated with a solution estroprogestative (OVX-EP-50g/kg) and ovariectomized and treated with HE M. nigra 500mg/kg (OVX-HE500), n = 8-10, daily, p.o., for 14 weeks. Throughout the treatment period were analyzed the frequency stage of the estrous cycle, food intake and body weight. At the end of treatment were evaluated biochemical parameters and hormone, histomorphometry of the uterus, vagina and breast. Furthermore, the influence of M. nigra on the proliferation of breast tumor cell line MCF-7 was determined by MTT method. HE showed high antioxidant activity when compared to standard quercetin. The analysis by LC-MS/MS EH compared with literature data allowed the identification of flavonoids (kaempferol and quercetin) and quinic acid derivatives (caffeoylquinic acid and isomers dicaffeoylquinic acid). In the analysis of the estrous cycle, the group OVX-HE500 showed an increase in proestrous and estrous phases at 15.25% and 26.6%, respectively, when compared to OVX group. Ovariectomy caused an increase in body mass, which was prevented by treatment with HE and EP solution. The weight of abdominal adipose tissue was also significantly lower in groups OVX-HE and OVX-EP compared to the OVX group. Ovariectomy also induced atrophy of uterine tissue (OVX group) compared to SHAM group, indicating the efficiency of the surgical procedure, and the administration of EP significantly increased uterine weight compared with OVX group. Average uterine weight of the OVX-HE group was also higher than the OVX group, but smaller than the OVX-EP group. In the histological analysis, it was observed that the characteristics of the squamous epithelium of the vagina of OVX-EP group (57.79 ± 1.49m), relative to thickness, were similar to that of SHAM group (50 66 ± 1.60m). After 14 weeks of administration of HE was a partial reversal of vaginal atrophy (37.34 ± 1.77m), when compared to the OVX group (12.92 ± 0.53m), showing maturation of this tissue with the treatment, however, the HE did not alter breast tissue, unlike the stimulus EP-induced. Regarding biochemistry was observed that the treatments (HE and EP) reduced concentrations of triglycerides in 27.5% and 23.8% respectively, when compared to OVX. In in vitro tests, the data indicate that the HE M. nigra acts as a weak phytoestrogen and protects against cell proliferation of human breast carcinoma (MCF-7). In acute toxicity study, the treatment of mice with HE did not produce behavioral changes or deaths. Together, the data demonstrate that the HE M. nigra L. has beneficial effects in models of induced menopause in rats, decreased uterine and vaginal atrophy, without changing the mammary structure, improving triglyceride levels and shows up secure and potent oxidant activity. These effects may be related to their flavonoid constituents, and thus the plant species may be useful in controlling symptoms of menopause as an alternative to Hormone Replacement Therapy. / O hipoestrogenismo no climatério associa-se com sintomas vasomotores, doenças cardiovasculares, osteoporose e alterações urogenitais. Nesta fase da vida da mulher, a reposição hormonal pode amenizar algumas consequências da diminuição estrogênica ocasionada pela falência ovariana. Porém, a terapia estrogênica pode ocasionar efeitos adversos como mastalgia, sangramentos uterinos, além de aumentar o risco relativo para neoplasias de mama e endométrio. Morus nigra L. (amora) é uma das espécies vegetais mais utilizadas no Brasil para o tratamento dos sintomas do climatério. Assim, o presente estudo objetiva avaliar os prováveis efeitos fitoestrogênicos do extrato hidroalcoólico (EH) das folhas de M. nigra em ratas Wistar ovariectomizadas. Para tanto, as folhas secas foram pulverizadas e maceradas em etanol a 70% na proporção 1:3 (v/v), para obtenção do EH (rendimento=21,90%). O EH foi submetido à avaliação da atividade antioxidante pela captura do radical livre 2,2-difenil-1-picril-hidrazila, analisado por cromatografia líquida acoplada ao espectro de massa (LC-MS/MS) para identificação de composto e, em seguida, particionado com hexano, clorofórmio, acetato de etila e metanol/água. A segurança do extrato foi determinada pelo teste de toxidade aguda em camundongos, nas doses de 0,1 10,0g/kg, por via oral (v.o.). Para avaliar a atividade estrogênica do extrato das folhas de M. nigra, as ratas foram divididas em dois grupos controle: falso-operados (SHAM) e ratas ovariectomizadas (OVX), que receberam 0,1mL/100g de solução salina; e dois grupos teste: ovariectomizadas e tratadas com solução estroprogestativa (OVX-EP-50g/Kg) e ovariectomizadas e tratadas com EH de M. nigra 500mg/kg (OVX-EH500), n=8-10, diariamente, por v.o., durante 14 semanas. Durante todo o período de tratamento foram analisadas a frequência das fases do ciclo estral, a ingestão de alimentos e o peso corporal. Ao final do tratamento foram avaliados os parâmetros bioquímicos e hormonais, histomorfometria do útero, vagina e mama. Além disso, a influência de M. nigra sobre a proliferação de células tumorais de mama da linhagem MCF-7 foi determinada pelo método MTT. O EH apresentou alta atividade antioxidante quando comparada ao padrão quercetina. Na análise do EH por LC-MS/MS em comparação com dados da literatura permitiu a identificação de flavonoides (caempferol e quercetina) e derivados do ácido quínico (ácido cafeoilquínico e isômeros de ácido dicafeoilquínico). Na análise do ciclo estral, o grupo OVX-EH500 apresentou um aumento nas fases estro e proestro em 15,25% e 26,6%, respectivamente, quando comparado ao grupo OVX. A ovariectomia promoveu um aumento no peso corporal, que foi inibido pelo tratamento com o EH e solução EP. O peso do tecido adiposo abdominal também foi significativamente menor nos grupos OVX-EP e OVX-EH, quando comparados ao grupo OVX. A ovariectomia também induziu atrofia do tecido uterino (Grupo OVX) em comparação ao grupo SHAM, indicando a eficiência do procedimento cirúrgico; e a administração de EP aumentou significativamente o peso do útero em comparação com grupo OVX. A média do peso uterino do grupo OVX-EH também foi maior do que o grupo OVX, porém menor que o grupo OVX-EP. Quanto à análise histológica, observou-se que as características do epitélio escamoso da vagina do grupo OVX-EP (57,79 ± 1,49m), em relação à espessura, se assemelharam à das ratas do grupo SHAM (50,66 ± 1,60m). Após 14 semanas de administração de EH houve uma reversão parcial da atrofia vaginal (37,34 ± 1,77m), quando comparado ao grupo OVX (12,92 ± 0,53 m), mostrando maturação deste tecido com o tratamento; entretanto, o EH não alterou o tecido mamário, diferente do estímulo induzido pelo EP. Em relação à bioquímica foi observado que os tratamentos (EH e EP) reduziram as concentrações de triglicérides em 27,5% e 23,8% respectivamente, quando comparado ao grupo OVX. Nos testes in vitro, os dados indicam que o EH de M. nigra atua como um fraco fitoestrógeno e protege contra a proliferação de células de carcinoma de mama humano (MCF-7). No estudo toxicológico agudo, o tratamento de camundongos com o EH não produziu alterações comportamentais nem mortes. Em conjunto, os dados demonstram que o EH de M.nigra apresenta efeitos benéficos em modelos de hipoestrogenismo induzida em ratas, diminuindo a atrofia uterina e vaginal, sem alterar a estrutura mamária, melhorando os níveis de triglicérides, tendo potencial antioxidante, além de mostrar-se seguro. Esses efeitos podem estar relacionados com seus constituintes flavonoídicos, e dessa forma, a espécie vegetal pode ser útil no controle de sintomas da menopausa como uma alternativa para Terapia de Reposição Hormonal.
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Validação de metodologias analíticas para quantificação de quercetina e canferol em extratos hidrolisados de folhas de rubus erythrocladus, rubus idaeus e morus nigra e screening antifúngico destes extratos

Tallini, Luciana Ruschel January 2014 (has links)
Neste trabalho utilizou-se a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e a eletroforese capilar (EC) como ferramentas analíticas para avaliação de flavonoides em extratos hidrolisados de folhas de Rubus e de Morus. Os extratos foram preparados por hidrólise ácida em ultrassom e analisados por CLAE-DAD e EC-DAD. Os métodos elaborados foram validados e aplicados. Quercetina e canferol foram identificados nestes extratos por CLAE-DAD, EC-DAD e CLUE-DAD/EM. Em Rubus erythrocladus quantificou-se 848,43 ± 66,68 μg.g-1 e 304,35 ± 17,29 μg.g-1 de quercetina e canferol, respectivamente, por CLAE-DAD e 836,37 ± 149,43 μg.g-1 de quercetina por EC-DAD. Em Rubus idaeus quantificou-se 698,32 ± 1,29 μg.g-1 e 184,20 ± 4,34 μg.g-1 de quercetina e canferol, respectivamente, por CLAE-DAD. Em Morus nigra quantificou-se 2323,90 ± 145,35 μg.g-1 e 1446,36 ± 59,00 μg.g-1, de quercetina e canferol, respectivamente, por CLAE-DAD e 2552,82 ± 275,30 μg.g-1 e 1188,67 ± 99,21 μg.g-1 de quercetina e canferol, respectivamente, por EC-DAD. Não foi observada diferença significativa entre a quantificação por CLAE-DAD e por EC-DAD, porém o método por CLAE-DAD se mostrou muito mais sensível do que o método por EC-DAD. Os mesmos compostos também foram identificados nestes extratos por CLUE-DAD/EM. Por esta ferramenta analítica se pode observar uma diferença entre o perfil químico das amostras de Rubus e de Morus. Quatro amostras comerciais de folhas de amora foram analisadas, observando grandes variações nas concentrações de quercetina e de canferol presentes nestes extratos. Além disso, através de um screening de atividade antifúngico verificou-se que os extratos não hidrolisados de Rubus erythrocladus e Rubus idaeus apresentaram ação contra três espécies de fungos filamentosos patógenos humanos: Thichophyton rubrum 51, Microsporum gypseum 01 e Microsporum canis 40. / In this work we used the high performance liquid chromatography (HPLC) and capillary electrophoresis (CE) as analytical tools to evaluate the hydrolyzed flavonoids in extracts of Rubus and Morus leaves. The extracts were prepared by acid hydrolysis in ultrasound and analyzed by HPLC- DAD and CE -DAD. The developed methods were validated and applied. Quercetin and kaempferol were identified in these extracts by HPLC-DAD, EC-DAD and UPLC-DAD/MS. In Rubus erythrocladus were quantified 848.43 ± 66.68 μg.g-1 and 304.35 ± 17.29 μg.g-1 of quercetin and kaempferol, respectively, by HPLC-DAD and 836.37 ± 149.43 μg.g-1 of quercetina by CE –DAD. In Rubus idaeus were quantified 698.32 ± 1.29 μg.g-1 and 184.20 ± 4.34 μg.g-1 of quercetin and kaempferol, respectively, by HPLC-DAD. In Morus nigra were quantified 2323.90 ± 145.35 μg.g-1 and 1446.36 ± 59.00 μg.g-1 of quercetin and kaempferol, respectively, by HPLC-DAD and 2552.82 ± 275.30 μg.g-1 and 1188.67 ± 99.21 μg.g-1 of quercetin and kaempferol, respectively, by CE -DAD. No significant difference in quantification by HPLC-DAD and CE-DAD was observed, but the HPLC-DAD method proved to be more sensitive than EC-DAD method. The same compounds were also identified in these extracts by UPLC-DAD/EM. Using this analytical tool, it was possible to observe a difference in the chemical profile of Rubus and Morus extracts. Commercial samples of blackberry leaves tea were analyzed by HPLC-DAD and it was observed big variation in the concentrations of quercetin and kaempferol in these extracts. Moreover, through a screening antifungal activity, it was found that no hydrolyzed extracts of Rubus idaeus and Rubus erythrocladus showed action against three species of filamentous fungal human pathogens: Thichophyton rubrum 51, Microsporum gypseum 01 and Microsporum canis 40.
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Conservação da Polpa de Frutas Vermelhas por Métodos Combinados / Oxytocin on Milk Production and Composition

Carvalho, Kellen Cristina Masaro 27 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-02T13:53:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kellen Cristina Masaro Carvalho-dissertacao.pdf: 1041779 bytes, checksum: 80984a14a959fa109493e4aca6cb7087 (MD5) Previous issue date: 2012-09-27 / The techniques for preserving food, can maintain a large number of natural characteristics of the fruit, making storage and marketing viable for a longer period than what could be achieved with the raw product. The aim of this study was to evaluate the quality of the pulp of red fruits with different concentrations of potassium sorbate. The experiment was conducted at the Federal Institute of Education, Science and Technology in southern Minas Gerais - Campus Machado, using three pulps that were formulated with equal amounts of each fruit (blackberry, raspberry and strawberry) crushed the proportion of sucrose used was 1/6 and water 1/6 with respect to the total mass of crushed red fruits. The heat treatment was 100 ° C for 10 minutes. The concentration of potassium sorbate used was 0%, 0.05% and 0.1%. After cooling, the pulps were packaged in plastic containers containing 150 mL. The packages containing the pulps were sealed, identified and stored at 25 ° C in BOD incubator for 60 days. The microbiological, chemical and physical performed every 30 days, were as follows: yeast and mold, coliforms at 35 º C and 45 º C, analysis of Salmonella sp, vitamin C, pH, titratable acidity, soluble solids, color analysis (values L *, a *, b *, C * and h °). The experiment was conducted in a completely randomized design (CRD) with three replications. Treatments were arranged by a 3 x 3 factorial, being constituted by factors concentration of potassium sorbate (0%, 0.05% and 0.1%) and storage time (0, 30 and 60 days), respectively. The experimental plot consisted of a plastic satisfaction 150 mL of red fruit pulp. The pulp of red fruits with no added potassium sorbate stored at 25 º C for 30 days showed a count of yeasts and molds above the limit specified by Brazilian law. The red fruit pulps treated with 0.05% and 0.1% potassium sorbate were enough to ensure the stability of physical, chemical and microbiological during the 60 days of storage at 25 ° C. As the red fruit pulps with addition of 0.05% and 0.1% potassium sorbate have substantially similar results it is recommended to use in production of the fruit pulp red adding 0.05% potassium sorbate as preservative Red fruit pulp for economy product. Results were subjected to analysis of variance, after the comparison test of means, with a statistically significant difference of 5%. / As técnicas de conservação de alimentos, mantêm um grande número possível das características naturais das frutas, tornando seu armazenamento e comercialização viáveis por um período de tempo superior ao que se conseguiria com o produto in natura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da polpa de frutas vermelhas com diferentes concentrações de sorbato de potássio. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - Campus Machado, utilizando três polpas que foram formuladas com quantidades iguais de cada fruta (amora-preta, framboesa e morango) trituradas, a proporção de sacarose usada foi de 1/6 e de água 1/6 em relação à massa total das frutas vermelhas trituradas. O tratamento térmico foi de 100ºC por 10 minutos. A concentração de sorbato de potássio usada foi 0%, 0,05% e 0,1%. Após o resfriamento, as polpas foram envasadas em embalagens plásticas contendo 150 mL. As embalagens contendo as polpas foram seladas, identificadas e armazenadas à temperatura de 25ºC em câmara incubadora BOD, por 60 dias. As análises microbiológicas, químicas e físicas realizadas, a cada 30 dias, foram as seguintes: bolores e leveduras, coliformes a 35ºC e a 45ºC, análise de Salmonella sp, vitamina C, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, análise da cor (valores de L*, a*, b*, hº e C*). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado (DIC), com três repetições. Os tratamentos foram dispostos por um fatorial 3 x 3, sendo constituídos pelos fatores concentração de sorbato de potássio (0%, 0,05% e 0,1%) e tempo de armazenamento (0, 30 e 60 dias), respectivamente. A parcela experimental foi constituída por uma embalagem plástica contento 150 mL de polpa de frutas vermelhas. A polpa de frutas vermelhas sem adição de sorbato de potássio armazenada a 25 ºC, por 30 dias, apresentou a contagem de bolores e leveduras acima do limite especificado pelo legislação brasileira. As polpas de frutas vermelhas tratadas com 0,05% e 0,1% de sorbato de potássio foram o suficiente para garantir a estabilidade física, química e microbiologica durante os 60 dias de armazenamento sob temperatura de 25ºC. Como as polpas de frutas vermelhas com adição de 0,05% e 0,1% de sorbato de potássio apresentam resultados praticamente semelhantes, é indicado usar na produção da polpa de frutas vermelhas a adição de 0,05% de sorbato de potássio como conservante de polpa de frutas vermelhas por questão de economia do produto. Os resultados foram submetidos à análise de variância, posteriormente ao teste de comparação de médias, com diferença estatística significativa de 5%.
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Conservação da Polpa de Frutas Vermelhas por Métodos Combinados / Oxytocin on Milk Production and Composition

Carvalho, Kellen Cristina Masaro 27 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-02T13:55:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kellen Cristina Masaro Carvalho-dissertacao.pdf: 1041779 bytes, checksum: 80984a14a959fa109493e4aca6cb7087 (MD5) Previous issue date: 2012-09-27 / The techniques for preserving food, can maintain a large number of natural characteristics of the fruit, making storage and marketing viable for a longer period than what could be achieved with the raw product. The aim of this study was to evaluate the quality of the pulp of red fruits with different concentrations of potassium sorbate. The experiment was conducted at the Federal Institute of Education, Science and Technology in southern Minas Gerais - Campus Machado, using three pulps that were formulated with equal amounts of each fruit (blackberry, raspberry and strawberry) crushed the proportion of sucrose used was 1/6 and water 1/6 with respect to the total mass of crushed red fruits. The heat treatment was 100 ° C for 10 minutes. The concentration of potassium sorbate used was 0%, 0.05% and 0.1%. After cooling, the pulps were packaged in plastic containers containing 150 mL. The packages containing the pulps were sealed, identified and stored at 25 ° C in BOD incubator for 60 days. The microbiological, chemical and physical performed every 30 days, were as follows: yeast and mold, coliforms at 35 º C and 45 º C, analysis of Salmonella sp, vitamin C, pH, titratable acidity, soluble solids, color analysis (values L *, a *, b *, C * and h °). The experiment was conducted in a completely randomized design (CRD) with three replications. Treatments were arranged by a 3 x 3 factorial, being constituted by factors concentration of potassium sorbate (0%, 0.05% and 0.1%) and storage time (0, 30 and 60 days), respectively. The experimental plot consisted of a plastic satisfaction 150 mL of red fruit pulp. The pulp of red fruits with no added potassium sorbate stored at 25 º C for 30 days showed a count of yeasts and molds above the limit specified by Brazilian law. The red fruit pulps treated with 0.05% and 0.1% potassium sorbate were enough to ensure the stability of physical, chemical and microbiological during the 60 days of storage at 25 ° C. As the red fruit pulps with addition of 0.05% and 0.1% potassium sorbate have substantially similar results it is recommended to use in production of the fruit pulp red adding 0.05% potassium sorbate as preservative Red fruit pulp for economy product. Results were subjected to analysis of variance, after the comparison test of means, with a statistically significant difference of 5%. / As técnicas de conservação de alimentos, mantêm um grande número possível das características naturais das frutas, tornando seu armazenamento e comercialização viáveis por um período de tempo superior ao que se conseguiria com o produto in natura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da polpa de frutas vermelhas com diferentes concentrações de sorbato de potássio. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - Campus Machado, utilizando três polpas que foram formuladas com quantidades iguais de cada fruta (amora-preta, framboesa e morango) trituradas, a proporção de sacarose usada foi de 1/6 e de água 1/6 em relação à massa total das frutas vermelhas trituradas. O tratamento térmico foi de 100ºC por 10 minutos. A concentração de sorbato de potássio usada foi 0%, 0,05% e 0,1%. Após o resfriamento, as polpas foram envasadas em embalagens plásticas contendo 150 mL. As embalagens contendo as polpas foram seladas, identificadas e armazenadas à temperatura de 25ºC em câmara incubadora BOD, por 60 dias. As análises microbiológicas, químicas e físicas realizadas, a cada 30 dias, foram as seguintes: bolores e leveduras, coliformes a 35ºC e a 45ºC, análise de Salmonella sp, vitamina C, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, análise da cor (valores de L*, a*, b*, hº e C*). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado (DIC), com três repetições. Os tratamentos foram dispostos por um fatorial 3 x 3, sendo constituídos pelos fatores concentração de sorbato de potássio (0%, 0,05% e 0,1%) e tempo de armazenamento (0, 30 e 60 dias), respectivamente. A parcela experimental foi constituída por uma embalagem plástica contento 150 mL de polpa de frutas vermelhas. A polpa de frutas vermelhas sem adição de sorbato de potássio armazenada a 25 ºC, por 30 dias, apresentou a contagem de bolores e leveduras acima do limite especificado pelo legislação brasileira. As polpas de frutas vermelhas tratadas com 0,05% e 0,1% de sorbato de potássio foram o suficiente para garantir a estabilidade física, química e microbiologica durante os 60 dias de armazenamento sob temperatura de 25ºC. Como as polpas de frutas vermelhas com adição de 0,05% e 0,1% de sorbato de potássio apresentam resultados praticamente semelhantes, é indicado usar na produção da polpa de frutas vermelhas a adição de 0,05% de sorbato de potássio como conservante de polpa de frutas vermelhas por questão de economia do produto. Os resultados foram submetidos à análise de variância, posteriormente ao teste de comparação de médias, com diferença estatística significativa de 5%.
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Perfil fitoquímico, atividades antioxidante e antimicrobiana de amora-preta (Rubus fruticosus) cv. Tupy em diferentes estádios de maturação cultivada em clima temperado

Azevedo, Miriane Lucas 28 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:42:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Miriane Lucas Azevedo.pdf: 711423 bytes, checksum: 1434a3d0c7af1c168d1730ce49dc9d17 (MD5) Previous issue date: 2010-02-28 / Blackberry (Rubus fruticosus) is considered a fruit rich in the phytochemical compounds, mainly phenolic acids and anthocyanins, which have a high potential for antioxidant and are also present L-ascorbic acid, carotenoids and tocopherols. Based on the concentration changes that these compounds undergo during the fruit ripening stages, this work aims to study the changes in the phytochemical profile of blackberry cv. Tupy, grown in temperate climates, in Pelotas, and effects on antioxidant and antimicrobial activity. Were determined five stages of ripening from green to mature through the external color of the fruit, and to confirm the differences between them, each stage was measured physical-chemical, determining total acidity (TA), total soluble solids (SS),ripening index (SS/TA) and instrumental analysis of color (hue angle). With regard to the phytochemical profile were analyzed phenolic compounds, L-ascorbic acid, carotenoids and tocopherols. It can be stated that according to the results of the different ripening stages did not affect significantly (p≤0.05) the total phenolic compounds, catechin and L-ascorbic acid. For the individual phenolic compounds during the fruit development, the derivatives of benzoic acid increased, the same behavior occurs with epicatechin, that among these is composed of higher concentration, the levels of cinnamic acid derivatives showed a different behavior, there fall of these levels. Anthocyanins increased during the fruit ripening, detaching the cyanidin-3-glucoside. The carotenoids and tocopherols decreased during ripening. One can conclude that it is possible to mount a phytochemical profile of blackberry cv. Tupy, grown in temperate climates, to differentiate their ripening stages, but it is necessary to carry out several determinations, since it is not possible to say which assessment contributed most to the differentiation of stages along the ripening. Another observation concerns the antioxidant activity increased during ripening, in vitro and in vivo, but noted that it is not possible to determine which compound has a higher antioxidant capacity in isolation, but found that there was a synergism between the phytochemical compounds present in fruit, which vary over the course of its development. Likewise, we can not say if there was an increase in antimicrobial activity over the course of ripening, and even if there was a specific secondary compound responsible for this antimicrobial activity, but that it exists, since the bacterium Salmonella enteritidis showed sensitivity to the extracts but with different answers. / Amora-preta (Rubus fruticosus) é considerada um fruto rico em compostos fitoquímicos, principalmente ácidos fenólicos e antocianinas, que possuem um elevado potencial antioxidante e também estão presentes ácido L-ascórbico, carotenóides e tocoferóis. Com base nas mudanças de concentração que esses compostos sofrem ao longo dos estádios de amadurecimento do fruto, este trabalho tem por objetivo estudar as alterações no perfil fitoquímico da amora-preta cv. Tupy, cultivada em clima temperado, na região de Pelotas, e os efeitos na capacidade antioxidante e antimicrobiana. Foram determinados cinco pontos de maturação do verde ao mais maduro, através da coloração externa do fruto, e para confirmar as diferenças entre estes, cada estádio foi avaliado físico-químicamente, determinandose acidez total titulável (AT), sólidos solúveis totais (SS), índice de maturação (SS/AT) e análise instrumental da cor (ângulo hue). Com relação ao perfil fitoquímico foram analisados os compostos fenólicos, ácido L-ascórbico, carotenóides e tocoferóis. Pode-se afirmar que de acordo com os resultados os diferentes estádios de maturação não afetaram significativamente (p≤0,05) os compostos fenólicos totais, a catequina e o ácido L-ascórbico. Para os compostos fenólicos individuais ao longo do desenvolvimento dos frutos, os derivados do ácido benzóico aumentaram, o mesmo comportamento ocorre com a epicatequina, que dentre todos é o composto de maior concentração, os teores dos derivados do ácido cinâmico apresentaram um comportamento diferenciado, houve queda destes teores. As antocianinas aumentaram ao longo da maturação do fruto, destacando a cianidina-3-glicosídeo. Os carotenóides e os tocoferóis decresceram no decorrer da maturação. Pode-se concluir que é possível montar um perfil fitoquímico da amora-preta cv. Tupy, cultivada em clima temperado, para diferenciar seus estádios de maturação, porém é necessária a realização de diversas determinações, uma vez que não é possível afirmar qual avaliação contribuiu em maior parte para a diferenciação dos estádios ao longo da maturação. Outra observação, diz respeito à atividade antioxidante que aumentou ao longo da maturação, tanto in vitro quanto in vivo, contudo foi observado que não é possível determinar qual composto tem maior capacidade antioxidante isoladamente, mas sim foi verificado que há um sinergismo entre os compostos fitoquímicos presentes no fruto, que variam ao decorrer do seu desenvolvimento. Da mesma maneira, não podemos afirmar se houve um aumento na atividade antimicrobiana ao decorrer da maturação, e nem se houve um composto secundário específico responsável por esta atividade antimicrobiana, mas sim que esta existe, uma vez que a bactéria Salmonella Enteritidis mostrou sensibilidade aos extratos, porém com diferentes respostas.

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