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Fatores associados à prevalência de anemia em crianças menores de cinco anos do estado de Alagoas, Brasil. / Prevalence and risk factors associated with anemia in children of the State of Alagoas, Brazil.

Vieira, Regina Coeli da Silva 22 November 2007 (has links)
This work was based on a study of the epidemiological anemia and its importance as a public health problem in Brazil, particularly in Alagoas and it was inspired and drafted from the submission of two articles. The first, for review, aimed to systematize the results of studies published in Brazilian children in the last 10 years in order to provide estimates of prevalence at the different scenarios where they were made: nursery schools (ESC), health services (SAU), stocks inequities (INI) and population-based studies (POP). The results of the 35 selected articles are presented like: prevalence weighted average (range); ratio of chances, and POPs data as reference (at a confidence interval of 95%) were ESC: 52.0% (35.0 to 68.8%), 1.21 (1.11 - 1.33), SAU: 64.5% (55.1 to 89.1%), 2.19 (1.90-2.53), INI: 66.2% (47.5 to 96.4%), 2.03 (1.87-2.21) and POP: 47.2% (22.2 to 55.6%), P <0.0001 for all comparisons (&#967;2). Attention was called to the fact that the prevalence observed among INI was that found at SAU, both significantly higher than observed in the POP studies, lower medium prevalence, (p <0.05). The medium prevalence measured in the context of ESC, although small than the SAU, was significantly above in relation to those verified in the studies of a wider population (p <0.05), suggesting that the professionals of such areas need to implement strategies to reduce the problem. From these data, it was concluded that anemia continues to represent a serious public health problem in this country. The second article was based on the results of a research conducted in the state of Alagoas, named Prevalence and factors associated with anemia in children of the state of Alagoas, Brazil, which was compiled from data obtained in the context of a project entitled "Diagnosis of the mother and children health in the state of Alagoas." It tried to find out the prevalence and risk factors relating to anemia in the children of Alagoas. It consisted of a transversal study with probabilistic sample of children from 6 to 60 months years old of the state. Through household survey, demographic, socioeconomic, anthropometric and morbidity information was colleted. The prevalence of anemia was 45.0%. The level of Hb was correlated with age (r = 0.44, P <0.01). The prevalence was higher in the group of 6 to 12 months (75.2%, OR = 13.9, 95% CI = 6.5-27.9). Multivariate analysis identified the following variables associated to anemia: children's age &#8804; 36 months (P = 0.012), diarrhoea in the last 15 days (P = 0.011), no supplementation of retinol (P = 0.027), residences with five or more people (P = 0.032) and lower maternal height (P = 0.044). The prevalence of anemia showed that its magnitude characterizes an important public health problem. Not only the poor socioeconomic conditions explain these results, but also the deficiency in health care, characteristics that should guide public policies for the prevention and control. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Considerando a importância epidemiológica da anemia como problema de saúde pública no Brasil e, em especial em Alagoas, elaborou-se a presente Dissertação, na qual o tema é abordado a partir da apresentação de dois artigos. O primeiro, de revisão, teve por objetivo sistematizar os resultados de estudos em crianças brasileiras publicados nos últimos 10 anos, de modo a propiciar estimativas de prevalência conforme os diferentes cenários onde foram realizados: creches/escolas (ESC), serviços de saúde (SAU), populações em iniqüidades (INI) e estudos de base populacional (POP). Os resultados dos 35 artigos selecionados estão assim apresentados: prevalência média ponderada (amplitude); razão de chances, tendo os dados de POP como referência (intervalo de confiança a 95%), foram ESC: 52,0% (35,0 a 68,8%); 1,21 (1,11-1,33), SAU: 64,5% (55,1 a 89,1%); 2,19 (1,90-2,53), INI: 66,2% (47,5 a 96,4%); 2,03 (1,87-2,21) e POP: 47,2% (22,2 a 55,6%) com P < 0,0001 para todas as comparações (&#967;2). Chamou a atenção o fato da prevalência observada entre INI ter sido semelhante à encontrada em SAU, ambas significativamente superiores à observada nos estudos de POP, menor prevalência média, (p<0,05). A prevalência média aferida no contexto de ESC, embora inferior a dos SAU, situou-se significativamente acima da verificada nos estudos de maior abrangência populacional (p<0,05), sugerindo que os profissionais desses espaços precisam implementar estratégias de atenção ao problema. A partir desses dados, concluiu-se que a anemia continua a representar um grave problema de saúde pública neste País. O segundo baseado em resultados de investigação conduzida no estado de Alagoas, denominado Prevalência e fatores associados à anemia em crianças do estado de Alagoas, Brasil, foi elaborado a partir de dados obtidos no contexto de um projeto intitulado Diagnóstico de saúde da população materno-infantil do estado de Alagoas . Teve por objetivo conhecer a prevalência e os fatores de risco associados à anemia em crianças do estado de Alagoas. Consistiu em estudo transversal com amostra probabilística das crianças de 6 a 60 meses do Estado. Por meio de inquérito domiciliar, coletaram-se informações demográficas, socioeconômicas, antropométricas e de morbidade. A prevalência de anemia foi de 45,0%. O nível de Hb se correlacionou à idade (r=0,44; P<0,01). A prevalência máxima ocorreu na faixa etária de 6 a 12 meses (75,2%; RC=13,9; IC95%=6,5-27,9). A análise multivariada identificou as seguintes variáveis associadas à anemia: idade da criança &#8804; 36 meses (P=0,012), diarréia nos últimos 15 dias (P=0,011), não suplementação com retinol (P=0,027), domicílio com cinco ou mais pessoas (P=0,032) e menor estatura materna (P=0,044). A prevalência de anemia apresentou magnitude que a caracteriza como importante problema de saúde pública. Não somente as precárias condições socioeconômicas explicam esses resultados, mas também a deficiência na assistência à saúde, características que devem nortear as políticas públicas de prevenção e controle.

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