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Tratamento endovascular das fístulas carotidocavenosas indiretas / Endovascular treatment of indirect carotid-cavernous fistulasSilva, André Goyanna Pinheiro 27 November 2006 (has links)
As fístulas arteriovenosas da região do seio cavernoso constituem as fístulas carotidocavernosas que podem ser diretas ou indiretas. As indiretas são raras, a sua sintomatologia é variada e o tratamento é controverso. Este estudo compreendeu a análise prospectiva de 44 pacientes portadores de fístulas carotidocavernosas indiretas (FCCI) no período de 01 de janeiro de 1994 e 31 de janeiro de 2004, 42 com etiologia espontânea e dois pacientes com etiologia traumática, sendo estes analisados separadamente. Doze (12) pacientes foram submetidos à conduta expectante e orientados a realizar manobras de compressão carótido-jugular. O tratamento endovascular foi realizado por via arterial, venosa ou combinação dos dois, num total de 30 pacientes. Considerando o grupo inteiro, ocorreu trombose espontânea em aproximadamente 24% dos pacientes. Os sintomas e o aspecto angiográfico após o tratamento evoluíram com melhora ou cura em 100% dos casos, com oclusão completa das FCCI em 63,3%, a grande maioria destes submetidos a apenas um procedimento. Além dos acessos venosos tradicionais aos seios cavernosos, vias de acesso alternativas através da veia oftálmica superior foram realizadas por punção percutânea de veia facial, veia supratroclear ou veia frontal. O material embolizante mais utilizado foi o adesivo tissular líquido, \"cola\", isoladamente ou em conjunto com outros materiais. Houve complicações transitórias em 13,3% dos pacientes tratados e nenhuma complicação permanente foi observada, o que demonstrou a baixa morbidade deste procedimento / The arteriovenous fistulas of the cavernous sinus (CS) region constitute the carotid-cavernous fistula, which can be direct or indirect. The indirect type is quite rare, its clinical features is very inespecific and its treatment modalities controversial. Forty-four patients with indirect carotid-cavernous fistulas (ICCF) were studied in a prospective manner between January 1994 to January 2004, 42 with spontaneous etiology and 2 with traumatic etiology, being these analyzed separately. Twelve (12) patients were submitted to a expectant management and instructed to perform carotid-jugular compression. Endovascular treatment was accomplished by arterial approach, vein approach or combination of both, in a total of 30 patients. Considering the entire group, spontaneous thrombosis was observed in approximately 24%. Symptoms and the angiographic features after endovascular treatment improved or disappeared in 100% of the cases, with total obliteration in 63.3%, most of them submitted to just one procedure. Despite the traditional venous routes to the CS, alternative accesses through the superior ophthalmic vein (SOV) were accomplished by percutaneous puncture of the facial, supratrochlear or frontal vein. Liquid adhesive (glue) was the most often embolic material used isolated or with other materials. No permanent complication was observed and only 13,3% of the patients treated cursed with transitory complications, what demonstrated the low morbidity of this procedure
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Tratamento endovascular das fístulas carotidocavenosas indiretas / Endovascular treatment of indirect carotid-cavernous fistulasAndré Goyanna Pinheiro Silva 27 November 2006 (has links)
As fístulas arteriovenosas da região do seio cavernoso constituem as fístulas carotidocavernosas que podem ser diretas ou indiretas. As indiretas são raras, a sua sintomatologia é variada e o tratamento é controverso. Este estudo compreendeu a análise prospectiva de 44 pacientes portadores de fístulas carotidocavernosas indiretas (FCCI) no período de 01 de janeiro de 1994 e 31 de janeiro de 2004, 42 com etiologia espontânea e dois pacientes com etiologia traumática, sendo estes analisados separadamente. Doze (12) pacientes foram submetidos à conduta expectante e orientados a realizar manobras de compressão carótido-jugular. O tratamento endovascular foi realizado por via arterial, venosa ou combinação dos dois, num total de 30 pacientes. Considerando o grupo inteiro, ocorreu trombose espontânea em aproximadamente 24% dos pacientes. Os sintomas e o aspecto angiográfico após o tratamento evoluíram com melhora ou cura em 100% dos casos, com oclusão completa das FCCI em 63,3%, a grande maioria destes submetidos a apenas um procedimento. Além dos acessos venosos tradicionais aos seios cavernosos, vias de acesso alternativas através da veia oftálmica superior foram realizadas por punção percutânea de veia facial, veia supratroclear ou veia frontal. O material embolizante mais utilizado foi o adesivo tissular líquido, \"cola\", isoladamente ou em conjunto com outros materiais. Houve complicações transitórias em 13,3% dos pacientes tratados e nenhuma complicação permanente foi observada, o que demonstrou a baixa morbidade deste procedimento / The arteriovenous fistulas of the cavernous sinus (CS) region constitute the carotid-cavernous fistula, which can be direct or indirect. The indirect type is quite rare, its clinical features is very inespecific and its treatment modalities controversial. Forty-four patients with indirect carotid-cavernous fistulas (ICCF) were studied in a prospective manner between January 1994 to January 2004, 42 with spontaneous etiology and 2 with traumatic etiology, being these analyzed separately. Twelve (12) patients were submitted to a expectant management and instructed to perform carotid-jugular compression. Endovascular treatment was accomplished by arterial approach, vein approach or combination of both, in a total of 30 patients. Considering the entire group, spontaneous thrombosis was observed in approximately 24%. Symptoms and the angiographic features after endovascular treatment improved or disappeared in 100% of the cases, with total obliteration in 63.3%, most of them submitted to just one procedure. Despite the traditional venous routes to the CS, alternative accesses through the superior ophthalmic vein (SOV) were accomplished by percutaneous puncture of the facial, supratrochlear or frontal vein. Liquid adhesive (glue) was the most often embolic material used isolated or with other materials. No permanent complication was observed and only 13,3% of the patients treated cursed with transitory complications, what demonstrated the low morbidity of this procedure
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Tratamento endovascular das dissecções e pseudoaneurismas da artéria vertebral. / Endovascular treatment of dissections and pseudoaneurysms of the vertebral artery.Puglia Junior, Paulo 11 November 1999 (has links)
As dissecções da artéria vertebral causam acidentes vasculares cerebrais isquêmicos e hemorrágicos. A dissecção arterial é a ruptura da sua parede com formação de hematoma intramural. Podem ser espontâneas, acometendo a artéria vertebral extra ou intracraniana. O tratamento em geral é clínico, porém em alguns casos está indicada intervenção. A via endovascular é uma importante alternativa, permitindo o tratamento específico da lesão em alguns casos, mas na maioria sacrificando a artéria vertebral, após teste de tolerância à oclusão. Com o objetivo de analisar os aspectos clínicos e técnicos do tratamento endovascular, estudamos de forma prospectiva 15 pacientes. Três apresentavam dissecções traumáticas (todas extracranianas) e 12 espontâneas, dos quais dois tiveram traumatismos menores como desencadeantes. Cinco pacientes apresentaram dissecções extracranianas, oito, intracranianas e dois, combinadas. No grupo das extracranianas, a principal indicação de tratamento foi a presença de fístula arteriovenosa, em três dos cinco pacientes. No grupo da intracranianas, foi a presença de hemorragia meníngea. Nos quatro pacientes com acidente vascular isquêmico, a indicação de tratamento deveu-se à presença de pseudoaneurismas que não involuíram com tratamento clínico. Nesse grupo, dois pacientes tinham dissecção extracraniana, um, intra e um, combinada. Um paciente apresentou intolerância à oclusão e foi encaminhado para tratamento conservador. Dos 14 pacientes tratados, um teve como estratégia a oclusão seletiva da lesão, 11 a oclusão da artéria vertebral proximal à lesão e dois oclusão acima e abaixo da lesão. Os materiais utilizados foram balões destacáveis em sete pacientes, molas de destaque livre em 6 e molas eletricamente destacáveis associadas a molas de destaque livre em 1 paciente. Dois pacientes apresentaram complicações do tratamento, e um paciente, recidiva de fístula arteriovenosa, todos resolvidos sem seqüelas. A angiografia controle revelou oclusão total do segmento dissecado ou do pseudoaneurisma em 9 pacientes, reversão do fluxo em quatro e preservação da artéria vertebral com oclusão da lesão em um. Num período de seguimento de 8,6 meses não se registraram recorrências. O tratamento foi eficiente na prevenção de ressangramentos e na trombose dos pseudoaneurismas e apresenta segurança em relação a complicações. / Vertebral artery dissections can cause brain ischemia and hemorrhage. Arterial dissection consist of mural tears with subsequent intramural hematoma formation. They may occur either spontaneously or as a consequence of traumatism, in the extracranial or intracranial vertebral artery. The treatment is usually clinical, but in some instances intervention is indicated. The endovascular approach is an important tool, allowing specific treatment of the lesion in some cases, but sacrificing the vertebral artery in most cases. With the aim of analyze the clinical and technical aspects of the endovascular treatment, we studied prospectively 15 patients treated by endovascular approach. Three presented traumatic dissections (all extracranial) and 12 spontaneous dissections, two of which after minor traumatic events. Five patients had extracranial dissections, eight, intracranial and two, combined. In the extracranial dissection group, the main indication for treatment was the presence of an arteriovenous fistula (three of five patients). In the intracranial group, it was subarachnoid hemorrhage. Four patients presenting with brain isquemia were treated because of pseudoaneurysms that did not resolve in clinical treatment. In this group 2 patients had extracranial dissections, one had intracranial and one had both. One patient did not tolerate occlusion and was treated clinically. Fourteen patients were treated by endovascular means, one with selective lesion occlusion, 12 with proximal vertebral artery occlusion and two with proximal and distal vertebral artery occlusion. The embolic material were detachable balloons in 7 patients, platinum microcoils in 6 patients and electrically detachable platinum microcoils and platinum microcoils in one patient. Two patients presented complications, and one presented recurrence of an arteriovenous fistula, all resolved without sequelae. Angiographic controls disclosed total occlusion of the segment with dissection or of the pseudoaneurysm in 9 patients, retrograde flow in 4 and vertebral artery preservation with selective lesion occlusion in 1. During a mean follow-up period of 8,6 months no recurrence was observed. The treatment was efficient in preventing recurrent hemorrhage and promoting pseudoaneurysms thrombosis, besides it was a safe treatment option.
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Estudo do suprimento arterial da epífise femoral proximal na doença de Legg-Calvé-Perthes pela angioressonância magnética / Study of the arterial blood supply of the proximal femoral epiphysis in Legg-Calvé-Perthes disease by the use of magnetic resonance angiographyMoreno Grangeiro, Patricia 10 January 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença de Legg-Calvé-Perthes (DLCP) é caracterizada pela necrose idiopática da epífise femoral proximal na criança. A interrupção do suprimento arterial para a cabeça femoral é o fator etiopatogênico mais aceito. Embora as angiografias sejam a base para as investigações das causas vasculares, elas não avançaram na DLCP devido a limitações éticas, por serem procedimentos invasivos com exposição à radiação ionizante e pela potencial toxicidade do contraste iodado. O objetivo primário foi avaliar a rede arterial da epífise proximal do fêmur em crianças com DLCP unilateral, particularmente a artéria circunflexa femoral medial (ACFM) que nutre a referida epífise, comparando o quadril afetado com o quadril contralateral não afetado. A técnica usada foi a angiografia por ressonância magnética (angioRM) que permite o estudo vascular sem as limitações e os riscos inerentes à angiografia convencional. A sequência angiográfica usada foi TRICKS (Time Resolved Imaging of Contrast KinecticS) que utiliza técnica de aquisição de imagens com foco na resolução temporal do contraste (identificação da passagem do contraste pelos vasos ao longo do tempo). MÉTODOS: Os dados foram obtidos a partir de uma amostra consecutiva composta por 24 pacientes com DLCP unilateral admitidos no ambulatório de ortopedia pediátrica de um hospital terciário de maio de 2013 a dezembro de 2016. Os exames de angioRM-TRICKS foram avaliados por dois radiologistas e o consenso foi usado para a análise. RESULTADOS: Foram realizados 24 exames. A idade média foi de 7,9 +/- 2,1 anos. O trajeto da ACFM foi analisado no plano coronal dos exames de angioRM-TRICKS. No segmento 1 (da origem até a borda medial do colo femoral), havia 100% de visibilidade no lado da DLCP, bem como no lado contralateral. No segmento 2 (da borda medial do colo femoral até a borda lateral do colo femoral), houve 63% de visibilidade no lado DLCP e 71% de visibilidade no lado contralateral. No segmento 3 (ponto de entrada no sulco intertrocantérico), houve 25% de visibilidade no lado com DLCP e 17% de visibilidade no lado contralateral. O segmento 4 (ramo terminal e ascendente na face lateral do colo do fêmur) foi 100% não visibilizada no quadril com DLCP nem no lado sem a doença. CONCLUSÕES: A angioRM-TRICKS fornece imagens bem definidas do suprimento arterial para a epífise femoral proximal em crianças com a DLCP. Não foram encontradas diferenças significativas nos trajetos analisados da ACFM entre o lado acometido e o lado sem a DLCP. Com os exames de angioRM-TRICKS não foi possível visibilizar o trecho ascendente epifisário lateral, ramo terminal da ACFM, tanto nos quadris afetados quanto nos quadris sem a DLCP / INTRODUCTION: Legg-Calvé-Perthes disease (LCPD) is characterized by idiopathic necrosis of the proximal femoral epiphysis in the child. Interruption of the arterial supply to the femoral head is the most accepted etiopathogenic factor. Although angiograms are the basis for investigations of vascular causes, they have not progressed in LCPD due to ethical limitations, because they are invasive procedures with exposure to ionizing radiation and the potential toxicity of iodinated contrast. The primary objective was to evaluate the arterial network of the proximal femoral epiphysis in children with unilateral LCPD, particularly the medial femoral circumflex artery (MCFA) that supplies the epiphysis, comparing the affected hip with the unaffected contralateral hip. The technique used was magnetic resonance angiography (MRA) that allows vascular study without the limitations and risks inherent in conventional angiography. The angiographic sequence used was TRICKS (Time Resolved Imaging of Contrast KinecticS), which uses an image acquisition technique focused on temporal resolution of contrast (identification of the passage of contrast by vessels over time). METHODS: Data were obtained from a consecutive sample composed of 24 patients with unilateral LCPD who were admitted to the pediatric orthopedic outpatient clinic of a tertiary hospital from May 2013 to December 2016. Two radiologists evaluated the MRA-TRICKS exams and the consensus was used for the analysis. RESULTS: Twenty-four examinations were performed. The mean age was 7.9 +/- 2.1 years. The MCFA trajectory was analyzed in the coronal plane of the MRA-TRICKS exams. In segment 1 (from the origin to the medial border of the femoral neck), there was 100% visibility on the LCPD side, as well as on the contralateral side. In segment 2 (from the medial border of the femoral neck to the lateral border of the femoral neck), there was 63% visibility on the LCPD side and 71% visibility on the contralateral side. In segment 3 (entry point in the intertrochanteric groove), there was 25% visibility on the LCPD side and 17% visibility on the contralateral side. Segment 4 (terminal and ascending limb on the lateral aspect of the femoral neck) was 100% not seen in the hip with LCPD or on the side without the disease. CONCLUSIONS: MRA-TRICKS provides well-defined images of the arterial supply to the proximal femoral epiphysis in children with LCPD. No significant differences were found in the analyzed ACFM pathways between the affected side and the non- LCPD side. With the MRA-TRICKS exams, it was not possible to visualize the ascending lateral epiphyseal segment, terminal branch of the MCFA, both in the affected hips and in the hips without the LCPD
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Avaliação das reservas de fluxo coronariano e miocárdico pela ecocardiografia com Doppler e com contraste no território da artéria descendente anterior / Evaluation of coronary flow reserve and myocardial flow reserve by Doppler echocardiography and myocardial contrast echocardiography in the left anterior descending coronary artery territoryOsório, Altamiro Filho Ferraz 29 June 2005 (has links)
A ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo-real (EPTR) é uma técnica desenvolvida recentemente que utiliza baixa energia ultra-sônica e permite a avaliação da perfusão miocárdica e a quantificação do fluxo miocárdico regional. Embora estudos tenham demonstrado a possibilidade da medida da reserva de fluxo miocárdico (RFM) por esta técnica, sua acurácia para detecção de doença arterial coronariana (DAC) e sua correlação com a reserva de fluxo coronariano (RFC) obtida pelo estudo das velocidades de fluxo nos vasos epicárdicos, não estão definidas. Os objetivos deste estudo foram comparar a exeqüibilidade e acurácia da RFM medidas pela EPTR e da RFC obtida pela ecodopplercardiografia transtorácica (ETT) para a detecção de lesão obstrutiva na artéria coronária descendente anterior (ADA), tendo como padrão de referência a angiografia coronária quantitativa (ACQ), e correlacionar os valores ecodopplercardiográficos das reservas de fluxo miocárdico e coronariano com o grau de estenose coronariana. Foram Avaliados prospectivamente 71 pacientes, dos quais 56 (20 homens, média etária de 59 ± 11 anos) foram considerados para análise da acurácia. Os pacientes foram submetidos ao estudo da perfusão miocárdica pela EPTR em repouso e durante infusão de adenosina 140 mg/kg/min, usando como agente de contraste ecocardiográfico microbolhas encapsuladas por albumina e glicose. A quantificação do platô de intensidade miocárdica (A) que reflete o volume sangüíneo miocárdico, a velocidade de repreenchimento do miocárdio pelas microbolhas (ß) e o fluxo miocárdico (A x ß) foi realizada utilizando-se um programa computacional específico (Q-Lab 3.0, Philips Medical Systems). As velocidades de fluxo na porção distal da ADA foram avaliadas pela ETT, e a RFC definida como a relação entre a velocidade diastólica máxima durante hiperemia e no estado basal. Os pacientes foram submetidos à ACQ dentro de 30 dias do estudo ecocardiográfico. Lesão coronariana significativa foi definida como presença de obstrução >50% do diâmetro luminal. No presente estudo, a medida da RFC pelo Doppler da ADA apresentou exeqüibilidade global de 83% , enquanto que a quantificação da RFM pela EPTR mostrou exeqüibilidade de 99%. Os pacientes com lesão angiograficamente significativa na ADA apresentaram valores de RFC (2,86 ± 0,71 versus 1,57 ± 0,38; p = 0,0001), RFM (2,43 ± 0,80 versus 1,24 ± 0,48; p = 0,0001) e reserva b (2,08 ± 0,82 versus 1,23 ± 0,46; p = 0,001) menores que pacientes sem lesão significativa. O valor de corte utilizado para diferenciar pacientes com e sem lesão na ADA foi 1,84 para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 1,74 para a RFM e 1,68 para a reserva b. A sensibilidade, especificidade e acurácia para detecção de lesão angiograficamente significativa na ADA foram de 96%, 93%, e 95% para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 88%, 90% e 89% para a RFM obtida pela xxii EPTR, e 88%, 84%, e 86% para a reserva b. A análise de regressão logística demonstrou que o estudo com Doppler da ADA foi o parâmetro que melhor diferenciou os pacientes com e sem lesão na ADA (Razão de chances de 1,78, intervalo de confiança de 95% de 1,28 a 2,47). Houve uma boa correlação entre a medida da reserva b (r = 0,89; p <0,05), RFM (r = 0,79; p <0,05), e RFC (r = 0,88; p < 0,05) e o grau de estenose obtido pela ACQ. Conclui-se que a avaliação da RFC pelo Doppler da ADA e da RFM pela EPTR quantitativa apresentaram alta exeqüibilidade e foram capazes de diferenciar de modo preciso os indivíduos com e sem lesão angiográfica significativa na ADA. No entanto, a acurácia diagnóstica pelo Doppler da ADA foi discretamente superior aos outros parâmetros analisados e apresentou menor exeqüibilidade. Ambas as reservas de fluxo miocárdico e coronariano correlacionaram-se de modo inverso com o grau de estenose coronariana / Real-time myocardial contrast echocardiography (RTMCE) is a recently developed technique that utilizes low-mechanical index imaging and allows for noninvasive evaluation of myocardial perfusion as well as for quantification of regional myocardial blood flow. Although previous studies have demonstrated that RTMCE permits determining myocardial blood flow reserve (MBFR), its diagnostic accuracy and correlation with the measurement of coronary flow reserve (CFR) by transthoracic Doppler echocardiography (TTDE) has not been fully demonstrated. The aims of this study were to compare the feasibility and diagnostic accuracy of MBFR obtained by RTMCE and CFR obtained by TTE for detecting angiographically significant obstruction in the left anterior descending coronary artery (LAD), and to determine the correlation between MBFR and CFR and the severity of stenosis determined by quantitative coronary angiography. We prospectively studied 71 patients, among them 56 patients (20 men, 59 ± 11 years) were considered for the determination of diagnostic accuracy. All patients underwent RTMCE at rest and during 140mcg/kg/min of adenosine infusion. Plateau acoustic intensity (A), myocardial replenishment velocity slope (B) and myocardial blood flow (A x B) were quantified using Q-Lab 3.0 (Philips Medical Systems). Coronary flow velocities were evaluated in the distal LAD using TTE and CFR was defined as the ratio between maximal diastolic velocity during hiperemia and baseline. LAD stenosis (obstruction >50% of luminal diameter) was determined by quantitative coronary angiography (QCA) performed within one month of RTMCE. The feasibility of CFR measurement by TTE was 83%, while the feasibility of MBFR measurement by RTMCE was 99%. CFR was significantly lower in patients with than in patients without angiographically significant LAD stenosis (2.86 ± 0.71 versus 1.57 ± 0.38; p = 0.0001), as was the MBFR (2.43 ± 0.80 versus 1.24 ± 0.48; p = 0.0001) and b reserve (2.08 ± 0.82 versus 1.23 ± 0.46; p = 0.001). Cutoff values for differentiating patients with and without LAD stenosis were 1.84 for CFR, 1.74 for MBFR, and 1.68 for b reserve. The sensitivity, specificity and accuracy for detecting LAD stenosis were 96%, 93%, and 95% for CFR obtained by TTE, 88%, 90%, and 89% for MBFR, and 88%, 84%, and 86% for b reserve. Multivariate logistic regression analysis revealed that CFR as measured by TTE was the best predictor of LAD (Odds ratio = 1.78, 95% confidence interval 1.28 to 2.47). There was a good correlation between b reserve (r = 0.89; p <0.05), MBFR (r = 0.79; p <0.05), and CFR (r = 0.88; p < 0.05) and the severity of coronary obstruction determined by QCA. In conclusion, CFR obtained by TTE and MBFR obtained by RTMCE were highly feasible and accurate for differentiating patients with and without angiographically significant LAD obstruction. CFR had a slightly higher diagnostic accuracy than other xxv evaluated parameters, despite lower feasibility. Both the CFR and MBFR were inversely correlated with the degree of luminal coronary obstruction determined by QCA
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Estudo do suprimento arterial da epífise femoral proximal na doença de Legg-Calvé-Perthes pela angioressonância magnética / Study of the arterial blood supply of the proximal femoral epiphysis in Legg-Calvé-Perthes disease by the use of magnetic resonance angiographyPatricia Moreno Grangeiro 10 January 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença de Legg-Calvé-Perthes (DLCP) é caracterizada pela necrose idiopática da epífise femoral proximal na criança. A interrupção do suprimento arterial para a cabeça femoral é o fator etiopatogênico mais aceito. Embora as angiografias sejam a base para as investigações das causas vasculares, elas não avançaram na DLCP devido a limitações éticas, por serem procedimentos invasivos com exposição à radiação ionizante e pela potencial toxicidade do contraste iodado. O objetivo primário foi avaliar a rede arterial da epífise proximal do fêmur em crianças com DLCP unilateral, particularmente a artéria circunflexa femoral medial (ACFM) que nutre a referida epífise, comparando o quadril afetado com o quadril contralateral não afetado. A técnica usada foi a angiografia por ressonância magnética (angioRM) que permite o estudo vascular sem as limitações e os riscos inerentes à angiografia convencional. A sequência angiográfica usada foi TRICKS (Time Resolved Imaging of Contrast KinecticS) que utiliza técnica de aquisição de imagens com foco na resolução temporal do contraste (identificação da passagem do contraste pelos vasos ao longo do tempo). MÉTODOS: Os dados foram obtidos a partir de uma amostra consecutiva composta por 24 pacientes com DLCP unilateral admitidos no ambulatório de ortopedia pediátrica de um hospital terciário de maio de 2013 a dezembro de 2016. Os exames de angioRM-TRICKS foram avaliados por dois radiologistas e o consenso foi usado para a análise. RESULTADOS: Foram realizados 24 exames. A idade média foi de 7,9 +/- 2,1 anos. O trajeto da ACFM foi analisado no plano coronal dos exames de angioRM-TRICKS. No segmento 1 (da origem até a borda medial do colo femoral), havia 100% de visibilidade no lado da DLCP, bem como no lado contralateral. No segmento 2 (da borda medial do colo femoral até a borda lateral do colo femoral), houve 63% de visibilidade no lado DLCP e 71% de visibilidade no lado contralateral. No segmento 3 (ponto de entrada no sulco intertrocantérico), houve 25% de visibilidade no lado com DLCP e 17% de visibilidade no lado contralateral. O segmento 4 (ramo terminal e ascendente na face lateral do colo do fêmur) foi 100% não visibilizada no quadril com DLCP nem no lado sem a doença. CONCLUSÕES: A angioRM-TRICKS fornece imagens bem definidas do suprimento arterial para a epífise femoral proximal em crianças com a DLCP. Não foram encontradas diferenças significativas nos trajetos analisados da ACFM entre o lado acometido e o lado sem a DLCP. Com os exames de angioRM-TRICKS não foi possível visibilizar o trecho ascendente epifisário lateral, ramo terminal da ACFM, tanto nos quadris afetados quanto nos quadris sem a DLCP / INTRODUCTION: Legg-Calvé-Perthes disease (LCPD) is characterized by idiopathic necrosis of the proximal femoral epiphysis in the child. Interruption of the arterial supply to the femoral head is the most accepted etiopathogenic factor. Although angiograms are the basis for investigations of vascular causes, they have not progressed in LCPD due to ethical limitations, because they are invasive procedures with exposure to ionizing radiation and the potential toxicity of iodinated contrast. The primary objective was to evaluate the arterial network of the proximal femoral epiphysis in children with unilateral LCPD, particularly the medial femoral circumflex artery (MCFA) that supplies the epiphysis, comparing the affected hip with the unaffected contralateral hip. The technique used was magnetic resonance angiography (MRA) that allows vascular study without the limitations and risks inherent in conventional angiography. The angiographic sequence used was TRICKS (Time Resolved Imaging of Contrast KinecticS), which uses an image acquisition technique focused on temporal resolution of contrast (identification of the passage of contrast by vessels over time). METHODS: Data were obtained from a consecutive sample composed of 24 patients with unilateral LCPD who were admitted to the pediatric orthopedic outpatient clinic of a tertiary hospital from May 2013 to December 2016. Two radiologists evaluated the MRA-TRICKS exams and the consensus was used for the analysis. RESULTS: Twenty-four examinations were performed. The mean age was 7.9 +/- 2.1 years. The MCFA trajectory was analyzed in the coronal plane of the MRA-TRICKS exams. In segment 1 (from the origin to the medial border of the femoral neck), there was 100% visibility on the LCPD side, as well as on the contralateral side. In segment 2 (from the medial border of the femoral neck to the lateral border of the femoral neck), there was 63% visibility on the LCPD side and 71% visibility on the contralateral side. In segment 3 (entry point in the intertrochanteric groove), there was 25% visibility on the LCPD side and 17% visibility on the contralateral side. Segment 4 (terminal and ascending limb on the lateral aspect of the femoral neck) was 100% not seen in the hip with LCPD or on the side without the disease. CONCLUSIONS: MRA-TRICKS provides well-defined images of the arterial supply to the proximal femoral epiphysis in children with LCPD. No significant differences were found in the analyzed ACFM pathways between the affected side and the non- LCPD side. With the MRA-TRICKS exams, it was not possible to visualize the ascending lateral epiphyseal segment, terminal branch of the MCFA, both in the affected hips and in the hips without the LCPD
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Tratamento endovascular das dissecções e pseudoaneurismas da artéria vertebral. / Endovascular treatment of dissections and pseudoaneurysms of the vertebral artery.Paulo Puglia Junior 11 November 1999 (has links)
As dissecções da artéria vertebral causam acidentes vasculares cerebrais isquêmicos e hemorrágicos. A dissecção arterial é a ruptura da sua parede com formação de hematoma intramural. Podem ser espontâneas, acometendo a artéria vertebral extra ou intracraniana. O tratamento em geral é clínico, porém em alguns casos está indicada intervenção. A via endovascular é uma importante alternativa, permitindo o tratamento específico da lesão em alguns casos, mas na maioria sacrificando a artéria vertebral, após teste de tolerância à oclusão. Com o objetivo de analisar os aspectos clínicos e técnicos do tratamento endovascular, estudamos de forma prospectiva 15 pacientes. Três apresentavam dissecções traumáticas (todas extracranianas) e 12 espontâneas, dos quais dois tiveram traumatismos menores como desencadeantes. Cinco pacientes apresentaram dissecções extracranianas, oito, intracranianas e dois, combinadas. No grupo das extracranianas, a principal indicação de tratamento foi a presença de fístula arteriovenosa, em três dos cinco pacientes. No grupo da intracranianas, foi a presença de hemorragia meníngea. Nos quatro pacientes com acidente vascular isquêmico, a indicação de tratamento deveu-se à presença de pseudoaneurismas que não involuíram com tratamento clínico. Nesse grupo, dois pacientes tinham dissecção extracraniana, um, intra e um, combinada. Um paciente apresentou intolerância à oclusão e foi encaminhado para tratamento conservador. Dos 14 pacientes tratados, um teve como estratégia a oclusão seletiva da lesão, 11 a oclusão da artéria vertebral proximal à lesão e dois oclusão acima e abaixo da lesão. Os materiais utilizados foram balões destacáveis em sete pacientes, molas de destaque livre em 6 e molas eletricamente destacáveis associadas a molas de destaque livre em 1 paciente. Dois pacientes apresentaram complicações do tratamento, e um paciente, recidiva de fístula arteriovenosa, todos resolvidos sem seqüelas. A angiografia controle revelou oclusão total do segmento dissecado ou do pseudoaneurisma em 9 pacientes, reversão do fluxo em quatro e preservação da artéria vertebral com oclusão da lesão em um. Num período de seguimento de 8,6 meses não se registraram recorrências. O tratamento foi eficiente na prevenção de ressangramentos e na trombose dos pseudoaneurismas e apresenta segurança em relação a complicações. / Vertebral artery dissections can cause brain ischemia and hemorrhage. Arterial dissection consist of mural tears with subsequent intramural hematoma formation. They may occur either spontaneously or as a consequence of traumatism, in the extracranial or intracranial vertebral artery. The treatment is usually clinical, but in some instances intervention is indicated. The endovascular approach is an important tool, allowing specific treatment of the lesion in some cases, but sacrificing the vertebral artery in most cases. With the aim of analyze the clinical and technical aspects of the endovascular treatment, we studied prospectively 15 patients treated by endovascular approach. Three presented traumatic dissections (all extracranial) and 12 spontaneous dissections, two of which after minor traumatic events. Five patients had extracranial dissections, eight, intracranial and two, combined. In the extracranial dissection group, the main indication for treatment was the presence of an arteriovenous fistula (three of five patients). In the intracranial group, it was subarachnoid hemorrhage. Four patients presenting with brain isquemia were treated because of pseudoaneurysms that did not resolve in clinical treatment. In this group 2 patients had extracranial dissections, one had intracranial and one had both. One patient did not tolerate occlusion and was treated clinically. Fourteen patients were treated by endovascular means, one with selective lesion occlusion, 12 with proximal vertebral artery occlusion and two with proximal and distal vertebral artery occlusion. The embolic material were detachable balloons in 7 patients, platinum microcoils in 6 patients and electrically detachable platinum microcoils and platinum microcoils in one patient. Two patients presented complications, and one presented recurrence of an arteriovenous fistula, all resolved without sequelae. Angiographic controls disclosed total occlusion of the segment with dissection or of the pseudoaneurysm in 9 patients, retrograde flow in 4 and vertebral artery preservation with selective lesion occlusion in 1. During a mean follow-up period of 8,6 months no recurrence was observed. The treatment was efficient in preventing recurrent hemorrhage and promoting pseudoaneurysms thrombosis, besides it was a safe treatment option.
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Avaliação das reservas de fluxo coronariano e miocárdico pela ecocardiografia com Doppler e com contraste no território da artéria descendente anterior / Evaluation of coronary flow reserve and myocardial flow reserve by Doppler echocardiography and myocardial contrast echocardiography in the left anterior descending coronary artery territoryAltamiro Filho Ferraz Osório 29 June 2005 (has links)
A ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo-real (EPTR) é uma técnica desenvolvida recentemente que utiliza baixa energia ultra-sônica e permite a avaliação da perfusão miocárdica e a quantificação do fluxo miocárdico regional. Embora estudos tenham demonstrado a possibilidade da medida da reserva de fluxo miocárdico (RFM) por esta técnica, sua acurácia para detecção de doença arterial coronariana (DAC) e sua correlação com a reserva de fluxo coronariano (RFC) obtida pelo estudo das velocidades de fluxo nos vasos epicárdicos, não estão definidas. Os objetivos deste estudo foram comparar a exeqüibilidade e acurácia da RFM medidas pela EPTR e da RFC obtida pela ecodopplercardiografia transtorácica (ETT) para a detecção de lesão obstrutiva na artéria coronária descendente anterior (ADA), tendo como padrão de referência a angiografia coronária quantitativa (ACQ), e correlacionar os valores ecodopplercardiográficos das reservas de fluxo miocárdico e coronariano com o grau de estenose coronariana. Foram Avaliados prospectivamente 71 pacientes, dos quais 56 (20 homens, média etária de 59 ± 11 anos) foram considerados para análise da acurácia. Os pacientes foram submetidos ao estudo da perfusão miocárdica pela EPTR em repouso e durante infusão de adenosina 140 mg/kg/min, usando como agente de contraste ecocardiográfico microbolhas encapsuladas por albumina e glicose. A quantificação do platô de intensidade miocárdica (A) que reflete o volume sangüíneo miocárdico, a velocidade de repreenchimento do miocárdio pelas microbolhas (ß) e o fluxo miocárdico (A x ß) foi realizada utilizando-se um programa computacional específico (Q-Lab 3.0, Philips Medical Systems). As velocidades de fluxo na porção distal da ADA foram avaliadas pela ETT, e a RFC definida como a relação entre a velocidade diastólica máxima durante hiperemia e no estado basal. Os pacientes foram submetidos à ACQ dentro de 30 dias do estudo ecocardiográfico. Lesão coronariana significativa foi definida como presença de obstrução >50% do diâmetro luminal. No presente estudo, a medida da RFC pelo Doppler da ADA apresentou exeqüibilidade global de 83% , enquanto que a quantificação da RFM pela EPTR mostrou exeqüibilidade de 99%. Os pacientes com lesão angiograficamente significativa na ADA apresentaram valores de RFC (2,86 ± 0,71 versus 1,57 ± 0,38; p = 0,0001), RFM (2,43 ± 0,80 versus 1,24 ± 0,48; p = 0,0001) e reserva b (2,08 ± 0,82 versus 1,23 ± 0,46; p = 0,001) menores que pacientes sem lesão significativa. O valor de corte utilizado para diferenciar pacientes com e sem lesão na ADA foi 1,84 para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 1,74 para a RFM e 1,68 para a reserva b. A sensibilidade, especificidade e acurácia para detecção de lesão angiograficamente significativa na ADA foram de 96%, 93%, e 95% para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 88%, 90% e 89% para a RFM obtida pela xxii EPTR, e 88%, 84%, e 86% para a reserva b. A análise de regressão logística demonstrou que o estudo com Doppler da ADA foi o parâmetro que melhor diferenciou os pacientes com e sem lesão na ADA (Razão de chances de 1,78, intervalo de confiança de 95% de 1,28 a 2,47). Houve uma boa correlação entre a medida da reserva b (r = 0,89; p <0,05), RFM (r = 0,79; p <0,05), e RFC (r = 0,88; p < 0,05) e o grau de estenose obtido pela ACQ. Conclui-se que a avaliação da RFC pelo Doppler da ADA e da RFM pela EPTR quantitativa apresentaram alta exeqüibilidade e foram capazes de diferenciar de modo preciso os indivíduos com e sem lesão angiográfica significativa na ADA. No entanto, a acurácia diagnóstica pelo Doppler da ADA foi discretamente superior aos outros parâmetros analisados e apresentou menor exeqüibilidade. Ambas as reservas de fluxo miocárdico e coronariano correlacionaram-se de modo inverso com o grau de estenose coronariana / Real-time myocardial contrast echocardiography (RTMCE) is a recently developed technique that utilizes low-mechanical index imaging and allows for noninvasive evaluation of myocardial perfusion as well as for quantification of regional myocardial blood flow. Although previous studies have demonstrated that RTMCE permits determining myocardial blood flow reserve (MBFR), its diagnostic accuracy and correlation with the measurement of coronary flow reserve (CFR) by transthoracic Doppler echocardiography (TTDE) has not been fully demonstrated. The aims of this study were to compare the feasibility and diagnostic accuracy of MBFR obtained by RTMCE and CFR obtained by TTE for detecting angiographically significant obstruction in the left anterior descending coronary artery (LAD), and to determine the correlation between MBFR and CFR and the severity of stenosis determined by quantitative coronary angiography. We prospectively studied 71 patients, among them 56 patients (20 men, 59 ± 11 years) were considered for the determination of diagnostic accuracy. All patients underwent RTMCE at rest and during 140mcg/kg/min of adenosine infusion. Plateau acoustic intensity (A), myocardial replenishment velocity slope (B) and myocardial blood flow (A x B) were quantified using Q-Lab 3.0 (Philips Medical Systems). Coronary flow velocities were evaluated in the distal LAD using TTE and CFR was defined as the ratio between maximal diastolic velocity during hiperemia and baseline. LAD stenosis (obstruction >50% of luminal diameter) was determined by quantitative coronary angiography (QCA) performed within one month of RTMCE. The feasibility of CFR measurement by TTE was 83%, while the feasibility of MBFR measurement by RTMCE was 99%. CFR was significantly lower in patients with than in patients without angiographically significant LAD stenosis (2.86 ± 0.71 versus 1.57 ± 0.38; p = 0.0001), as was the MBFR (2.43 ± 0.80 versus 1.24 ± 0.48; p = 0.0001) and b reserve (2.08 ± 0.82 versus 1.23 ± 0.46; p = 0.001). Cutoff values for differentiating patients with and without LAD stenosis were 1.84 for CFR, 1.74 for MBFR, and 1.68 for b reserve. The sensitivity, specificity and accuracy for detecting LAD stenosis were 96%, 93%, and 95% for CFR obtained by TTE, 88%, 90%, and 89% for MBFR, and 88%, 84%, and 86% for b reserve. Multivariate logistic regression analysis revealed that CFR as measured by TTE was the best predictor of LAD (Odds ratio = 1.78, 95% confidence interval 1.28 to 2.47). There was a good correlation between b reserve (r = 0.89; p <0.05), MBFR (r = 0.79; p <0.05), and CFR (r = 0.88; p < 0.05) and the severity of coronary obstruction determined by QCA. In conclusion, CFR obtained by TTE and MBFR obtained by RTMCE were highly feasible and accurate for differentiating patients with and without angiographically significant LAD obstruction. CFR had a slightly higher diagnostic accuracy than other xxv evaluated parameters, despite lower feasibility. Both the CFR and MBFR were inversely correlated with the degree of luminal coronary obstruction determined by QCA
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"Contribuição da ressonância magnética na avaliação de doadores do lobo direito ao transplante hepático intervivos" / Contribuition of magnetic resonance in the evaluation of donors for right lobe living liver transplantationWarmbrand, Gisele 14 December 2004 (has links)
Este estudo teve, por finalidade, estabelecer o valor da ressonância magnética em 30 doadores potenciais do lobo direito do fígado, na determinação dos seguintes fatores: esteatose hepática; anatomia biliar; anatomias arterial hepática, venosas portal e hepática, e volume hepático lobar, comparando-os, respectivamente, com os achados anatomopatológicos da biópsia hepática, da colangiografia intraoperatória, da angiografia digital e/ou com os achados cirúrgicos, e com o peso real do enxerto. A RM subestimou a infiltração gordurosa hepática; permitiu identificar a anatomia biliar, com concordância em 83% dos casos; apresentou 100% de concordância na avaliação das anatomias arterial e venosas portal e hepática, e superestimou, em pequeno grau, o volume hepático lobar / The purpose of this study was to establish the value of the magnetic resonance in 30 potential donors for right lobe living liver transplantation. The main goal was to determine the following factors: steatosis; biliar anatomy; hepatic arterial anatomy; portal and hepatic venous anatomy, and lobar liver volume, comparing them to liver biopsy results, to intraoperative colangiography, to digital angiography and/or surgical findings, and to the real graft weight, respectively. The MR has underestimated liver steatosis; it has identified biliar anatomy with 83% of agreement; it has had 100% of agreement in the evaluation of arterial and portal and hepatic venous anatomy, and it has overestimated with small degree the lobar liver volume
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Estudo prospectivo e randomizado da revascularização do miocárdio minimamente invasiva com dissecção da artéria torácica interna esquerda por videotoracoscopia robótica / Robotic left internal mammary artery harvesting for single vessel minimally invasive coronary bypass: a randomized controlled trialMilanez, Adriano Márcio de Melo 14 October 2011 (has links)
Objetivos: O objetivo desse estudo foi comparar a perviedade da artéria torácica interna esquerda (ATIE) dissecada por videotoracoscopia robótica para revascularização minimamente invasiva do ramo interventricular anterior (RIA) com a revascularização do miocárdio convencional. Métodos: De 2007 a 2010, 36 pacientes foram randomizados para revascularização do miocárdio minimamente invasiva (RMMI) ou revascularização do miocárdio convencional (RMC). Pacientes randomizados para o grupo RMMI foram submetidos à dissecção da ATIE por videotoracoscopia auxiliada pelo braço robótico AESOP seguida de uma minitoracotomia anterior esquerda no 4º espaço intercostal para anastomose com o RIA. Pacientes randomizados para o grupo RMC foram submetidos a revascularização do miocárdio convencional com esternotomia mediana completa, dissecção aberta da ATIE e anastomose ao RIA. Fluxometria por tempo de trânsito (FTT) foi utilizada para avaliação da perviedade da ATIE imediata. Após 24 meses uma tomografia multislice foi utilizada para avaliar a perviedade a médio prazo da ATIE. Resultados: O tempo médio de dissecção da ATIE no grupo RMMI foi de 50,1 ± 11,2 vs. 22,7 ± 3,3 min no grupo RMC. Não houve diferença significativa no fluxo médio da ATIE para o RIA entre os grupos estudados (46,17 ± 20,11 vs. 48,61 ± 23,42 mL/min, p=0,86) respectivamente. Não houve diferença significante na incidência de infecção de ferida profunda (0 vs. 2, p=0,48) e necessidade de reoperação por sangramento (0 vs. 1, p=1,00) nos grupos RMMI e RMC respectivamente. A angiotomografia mostrou perviedade da ATIE em 100% dos pacientes do grupo RMMI vs. 94,1% no grupo RMC (p=1,00). Não houve mortalidade nos grupos estudados. Conclusão: A revascularização do miocárdio minimamente invasiva do ramo interventricular anterior com dissecção da artéria torácica interna esquerda por videotoracoscopia robótica foi segura e factível. A perviedade da artéria torácica interna esquerda imediata e a médio prazo foi similar entre ambas as técnicas / Objective: The aim of this study was to compare the patency of left internal mammary artery (LIMA) robotically harvested for left anterior descendent (LAD) artery minimally invasive bypass with conventional LIMA to LAD off-pump bypass. Method: From 2007 to 2010, 36 patients were randomized to either LIMA robotically harvested to LAD artery minimally invasive bypass or standard LIMA to LAD off-pump bypass. Patients assigned to robotic group underwent robotic endoscopic harvesting of LIMA with the AESOP system followed by a small left thoracotomy in the 4th intercostal space for off-pump LAD bypass. Patients assigned to standard group underwent full median sternotomy, open LIMA harvesting followed by off-pump LAD bypass. Transit time flow measurement was used for intraoperative evaluation of LIMA to LAD patency. After a mean 24-month follow-up, Multislice Computed Tomography was used to evaluate LIMA to LAD midterm patency. Results: The mean LIMA harvesting time in robotic group was 50.1 ± 11.2 min vs. 22.7 ± 3.3 min in conventional group. There was no significant difference in intraoperative LIMA to LAD flow between robotic and conventional groups (46.17 ± 20.11 mL/min vs. 48.61 ± 23.42 mL/min, p=0.86). There were no significant differences in incidence of wound infection (0 vs. 2, p=0,48) and reoperation for bleeding (0 vs. 1, p=1.00) between robotic and conventional groups respectively. In robotic group, Multislice CT revealed patent LIMA graft in 100% patients vs. 94.1% patients in conventional group (p=1.00). There was no mortality in the study group. Conclusions: Minimally invasive LAD bypass using LIMA graft robotically harvested was safe and feasible. Early and mid-term LIMA patency was similar between both techniques
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