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Prevalência de indicativo de ansiedade e depressão em pacientes HIV/AIDS

Silva, Sally Knevitz da 10 September 2015 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-12-12T12:36:58Z No. of bitstreams: 1 sally silva.pdf: 947073 bytes, checksum: 78fc4de45ff559cfaf9148b66e2f0149 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-12T12:36:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sally silva.pdf: 947073 bytes, checksum: 78fc4de45ff559cfaf9148b66e2f0149 (MD5) Previous issue date: 2015-09-10 / This work was developed from a project "Quality of life in HIV-positive patients at a referral center in southern Brazil" and a cross-sectional study was designed to investigate the prevalence of indicative of anxiety and depressive disorders in HIV/AIDS patients at a regional reference center for treatment of HIV/AIDS in southern Brazil. We evaluated 671 patients on sociodemographic and clinical characteristics, substance abuse, indicative of anxiety and depression. Indicatives Anxious Disorders (AD) and Major Depressive Disorder (MDD) were evaluated by the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Poisson regression was performed in the multivariate analysis and was used hierarchical model. Of the total sample, the prevalence of indicative of AD was 46.9% and 34.4% TDM. In multivariate analysis, the variables that remained independently associated with indicative of TA were: women, youth, low socioeconomic status, abuse/dependence on tobacco, prior hospitalization for problems related to HIV and indicative of TDM. For indicative of TDM, the following variables remained statistically significant: young, low socioeconomic status, unemployed, without perception of social support and indicative of AD. The prevalence of indicative of AD and TDM were high. Strategies to identify possible interventions required and perform preventive actions should be strengthened in health services that meet the HIV/AIDS patients. Should receive particular attention those patients who are socially vulnerable, due to their greater association with symptoms of clinical significance in mental health. / Esta dissertação foi desenvolvida a partir do projeto “Qualidade de vida em pacientes soropositivos de um centro de referência no sul do Brasil” e em estudo transversal foi concebido para investigar a prevalência de indicativo de transtornos ansiosos e depressivos em pacientes HIV/AIDS de um centro regional de referência para tratamento de HIV/AIDS no sul do Brasil. Foram avaliados 671 pacientes sobre características sociodemográficas e clínicas, uso de substâncias psicoativas, indicativos de ansiedade e depressão. Indicativos de Transtornos Ansiosos (TA) e Transtorno Depressivo Maior (TDM) foram avaliados pela Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Foi realizada Regressão de Poisson na análise multivariada e foi utilizado modelo hierárquico. Do total da amostra, a prevalência de indicativo de TA foi 46.9% e de TDM 34.4%. Na análise multivariada, as variáveis que mantiveram associação independente com indicativo de TA foram: mulheres, jovens, baixo nível socioeconômico, abuso/dependência de tabaco, hospitalização prévia por problemas relacionados ao HIV e indicativo de TDM. Para indicativo de TDM, as variáveis seguintes mantiveram significância estatística: jovens, baixo nível socioeconômico, desempregados, sem percepção de apoio social e indicativo de TA. As prevalências de indicativos de TA e TDM foram altas. Estratégias para identificar possíveis intervenções necessárias e realizar ações preventivas devem ser reforçadas nos serviços de saúde que atendem os pacientes HIV/AIDS. Devem receber atenção de modo especial aqueles pacientes que vivem em situação de vulnerabilidade social, devido a sua maior associação com sintomas de relevância clínica em saúde mental.
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Papel da serotonina no comportamento defensivo do paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) adulto: Diferenças entre modelos comportamentais, linhagens, e efeitos do estresse predatório agudo

OLIVEIRA, Caio Maximino de 14 November 2014 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-05-19T21:23:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_PapelSerotoninaComportamento.pdf: 4918249 bytes, checksum: 0068ac951f8c62dbd25854f6e5dcf88e (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-05-20T13:59:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_PapelSerotoninaComportamento.pdf: 4918249 bytes, checksum: 0068ac951f8c62dbd25854f6e5dcf88e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-20T13:59:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_PapelSerotoninaComportamento.pdf: 4918249 bytes, checksum: 0068ac951f8c62dbd25854f6e5dcf88e (MD5) Previous issue date: 2014 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os transtornos de ansiedade apresentam a maior incidência na população mundial dentre os transtornos psiquiátricos, e a eficácia clínica das drogas ansiolíticas é baixa, em parte devido ao desconhecimento acerca das bases neuroquímicas desses transtornos. Para uma compreensão mais ampla e evolutivamente substanciada desses fenômenos, a utilização de espécies filogeneticamente mais antigas pode ser uma aproximação interessante no campo da modelagem comportamental; assim, sugerimos o uso do paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) na tentativa de compreender a modulação de comportamentos tipo-ansiedade pelo sistema serotonérgico. Demonstramos que os níveis extracelulares de serotonina no encéfalo de paulistinhas adultos expostos ao teste de preferência claro/escuro [PCE] (mas não ao teste de distribuição vertical eliciada pela novidade [DVN]) apresentam-se elevados em relação a animais manipulados mas não expostos aos aparatos. Além disso, os níveis teciduais de serotonina no rombencéfalo e no prosencéfalo são elevados pela exposição ao PCE, enquanto no mesencéfalo são elevados pela exposição ao DVN. Os níveis extracelulares de serotonina estão correlacionados negativamente com a geotaxia no DVN, e positivamente com a escototaxia, tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE. O tratamento agudo com uma dose baixa de fluoxetina (2,5 mg/kg) aumenta a escototaxia, a tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE, diminui a geotaxia e o congelamento e facilita a habituação no DVN. O tratamento com buspirona diminui a escototaxia, a tigmotaxia e o congelamento nas doses de 25 e 50 mg/kg no PCE, e diminui a avaliação de risco na dose de 50 mg/kg; no DVN, ambas as doses diminuem a geotaxia, enquanto somente a maior dose diminui o congelamento e facilita a habituação. O tratamento com WAY 100635 diminui a escototaxia nas doses de 0,003 e 0,03 mg/kg, enquanto somente a dose de 0,03 mg/kg diminui a tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE. No DVN, ambas as doses diminuem a geotaxia, enquanto somente a menor dose facilita a habituação e aumenta o tempo em uma “base” (“homebase”). O tratamento com SB 224289 não produziu efeitos sobre a escototaxia, mas aumentou a avaliação de risco na dose de 2,5 mg/kg; no DVN, essa droga diminuiu a geotaxia e o nado errático nas doses de 2,5 e 5 mg/kg, enquanto a dose de 2,5 mg/kg aumentou a formação de “bases”. O tratamento com DL-para-clorofenilalanina (2 injeções de 300 mg/kg, separadas por 24 horas) diminuiu a escototaxia, a tigmotaxia e a avaliação de risco no PCE, aumentou a geotaxia e a formação de bases e diminuiu a habituação no DVN. Quando os animais são pré-expostos a uma “substância de alarme” co-específica, observa-se um aumento nos níveis extracelulares de serotonina associados a um aumento na escototaxia, congelamento e nado errático no PCE; os efeitos comportamentais e neuroquímicos foram bloqueados pelo pré tratamento com fluoxetina (2,5 mg/kg), mas não pelo pré-tratamento com WAY 100,635 (0,003 mg/kg). Animais da linhagem leopard apresentam maior escototaxia e avaliação de risco no PCE, assim como níveis teciduais elevados de serotonina no encéfalo; o fenótipo comportamental é resgatado pelo tratamento com fluoxetina (5 mg/kg). Esses dados sugerem que o sistema serotonérgico dessa espécie modula o comportamento no DVN e no PCE de forma oposta; que a resposta de medo produzida pela substância de alarme também parece aumentar a atividade do sistema serotonérgico, um efeito possivelmente mediado pelos transportadores de serotonina, e ao menos um fenótipo mutante de alta ansiedade também está associado a esses transportadores. Sugere-se que, de um ponto de vista funcional, a serotonina aumenta a ansiedade e diminui o medo em paulistinhas. / Anxiety disorders present the highest incidence in the world population among psychiatric disorders, and the clinical efficacy of anxiolytic drugs is low, partially due to lack of knowledge on the neurochemical bases of these disorders. To reach a more ample and evolutionarily grounded comprehension of these phenomena, the use of phylogenetically older species can be an interesting approach in the field of behavioral modeling; thus, we suggest the use of zebrafish (Danio rerio Hamilton 1822) in the attempt to understand the modulation of these behaviors by the serotonergic system. We demonstrate that extracellular serotonin levels in the brains of adult zebrafish exposed to the light/dark preference test [LDT] (but not to the novel tank test [NTT]) are increased in relation to animals which are handled, but not exposed to the apparatuses. Moreover, serotonin tissue levels levels in the hindbrain and forebrain are elevated by the exposure to the LDT, while tissue levels in the midbrain are elevated by exposure to the NTT. Extracellular serotonin levels correlate positively with scototaxis, thigmotaxis and risk assessment in the LDT and negatively with geotaxis in the NTT. Acute treatment with a low dose of fluoxetine (2.5 mg/kg) increases scototaxis, thigmotaxis, and risk assessment in the LDT, and decreases geotaxis and freezing and facilitates habituation in the NTT. Treatment with buspirone decreases scototaxis, thigmotaxis and freezing at 25 and 50 mg/kg in the LDT and decreases risk assessment at 50 mg/kg; in the NTT, both doses decrease geotaxis, while the highest dose decreases freezing and facilitates habituation. Treatment with WAY 100635 decreases scototaxis at 0.003 and 0.03 mg/kg, while only the highest dose decreases thigmotaxis and risk assessment in the LDT. In the NTT, both doses decrease geotaxis, while only the lower dose facilitates habituation and increases homebase time. Treatment with SB 224289 did not alter scototaxis, but increased risk assessment at 2.5 mg/kg; in the NTT, this drug decreased geotaxis and decreased erratic swimming at 2.5 and 5 mg/kg, while at 2.5 mg/kg it increased homebase time. Treatment with DL-para-clorophenylalanine (2 x 300 mg/kg injections, separated by 24 h) decreased scototaxis, thigmotaxis and risk assessment in the LDT, and increased geotaxis and homebase time and decreased habituation in the NTT. When animals were pre-exposed to a conspecific “alarm substance”, extracellular serotonin levels were raised in association with an increase in scototaxis, freezing and erratic swimming in the LDT; both behavioral and neurochemical effects were blocked by pre-treatment with fluoxetine (2,5 mg/kg), but not with WAY 100,635 (0,003 mg/kg). Animals from the leopard strain show increased scototaxis and risk assessment in the LDT, as well as increased 5-HT tissue levels in the encephalon; the behavioral phenotype is rescued by treatment with fluoxetine (5 mg/kg). These data suggest that the serotonergic system of zebrafish modulates behavior in the LDT and NTT in opposite ways; that the fright response produced by alarm substance seems to increase serotonergic activity, an effect which is possibly mediated by serotonin transporters; and that at least one high-anxiety mutant phenotype is associated with serotonin uptake. It is thus suggested that from a functional point of view serotonin increases anxiety and decreases fear in zebrafish.
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Um estudo sobre o processamento de informação na ansiedade, através de tarefas de evocação, tomada de decisão e atenção. / A study on the processing of information in the anxiety, through tasks of mandate, taking of decision and attention

Montagnero, Alexandre Vianna 16 February 2009 (has links)
O interesse da psicologia experimental pelo estudo da emoção e sua relação com a cognição foi, até pouco tempo, deixado em segundo plano. Recentemente, com o avanço da neurociência cognitiva, as pesquisas começaram a enfatizar, também, a investigação da relação cognição-emoção, gerando vários modelos explicativos. Mais recentemente, os teóricos voltaram sua atenção para a avaliação cognitiva, em estados de humor negativos como a depressão e ansiedade. Este trabalho investigou, através de experimentos controlados, as três grandes hipóteses que existem sobre o processamento de informação na ansiedade. O estudo foi realizado com 50 estudantes universitários de ambos os sexos. Foi utilizado o software Super Lab®, folhas de registro para avaliação das respostas e a escala Beck para a mensuração do nível de ansiedade. O primeiro experimento avaliou o impacto que estímulos semânticos ambíguos têm no tipo de escolha e na tomada de decisão; os resultados, calculados pela ANOVA, indicaram que os participantes tendem a escolher mais significados negativos, frente a uma escolha ambígua, se comparada às neutras F(1, 49) =107,08, p0,0001. Além disso, os participantes mais ansiosos diferem em média dos menos ansiosos no tempo que levam para se decidirem F(1, 49) =4689, p=0,033. O segundo experimento utilizou uma versão original da tarefa de Stroop emocional; em uma delas, avaliamos o papel que a classe gramatical tinha na focalização atencional dos participantes e, para tanto, utilizamos verbos, adjetivos e substantivos, neutros e ameaçadores, em slides individuais. Uma análise posthoc de Bonferroni indicou que os adjetivos ameaçadores são os que mais elevam a atenção dos participantes com p0,05. Pudemos perceber, também, que a parcela mais ansiosa da amostra leva, em média, mais tempo para nomear as cores das palavras ameaçadoras, de um modo geral F(1, 99) =6,656, p=0,011, o que indica uma grande hiper-vigilância para ameaça em geral. Na segunda tarefa de stroop, queríamos avaliar se palavras abstratas e concretas, neutras e ameaçadoras, eram processadas de um modo diferente. Os resultados indicaram que não, porém os participantes mais ansiosos demonstraram maior seletividade atencional, quando as palavras ameaçadoras foram tomadas como um todo F(1, 99) = 4270, p=0,041, o que pode indicar uma análise primitiva e pouco discriminada. No terceiro experimento, utilizamos listas de palavras com sete itens, onde o item central podia ser neutro ou ameaçador, sendo que, posteriormente, o participante evocava as palavras de que se lembrava. Os resultados indicaram que os participantes se lembraram igualmente bem das palavras iniciais e finais em ambas as listas; contudo, quando a palavra central era negativa, a lembrança foi significativamente mais elevada F(1, 49) = 25, 579, p0,0001, o que pode indicar que temos a tendência a memorizar melhor estímulos negativos. Em conjunto, nossos dados demonstram que os vieses cognitivos são características encontradas em todos os níveis de ansiedade, o que indica que eles devem fazer parte de processamento de informação normal, em situações de perigo. As diferenças encontradas nos participantes mais ansiosos indicam uma maior utilização de recursos executivos, em etapas posteriores de processamento. As implicações clínicas e experimentais são discutidas / The interest of experimental psychology for the study of emotions and its relation with the cognition was, until some time ago, left in second plain. Recently, with the advance of the cognitive neuroscience, the research had started to emphasize also the inquiry of the relation cognition-emotion, generating some clarifying models. More recently, the theoreticians had come back their attention toward the cognitive evaluation in negative mood states as depression and anxiety. Through controlled experiments, the three great hypotheses that exist on the processing of information in the anxiety were investigated in this work. The study was realized with 50 university students of both sexes. The software Super Lab® was used, registration sheet for evaluation of the answers and the Beck scale for the mensuration of the anxiety levels. The first experiment evaluated the impact that ambiguous semantic stimulatons have in the type of choice and taking of decision; the results, calculated for the ANOVA, had indicated that the participants tend to choose more negative meanings, front to a ambiguous choice, if compared with the neutral F (1, 49) =107,08, p0,0001. Moreover, the most anxious participants differ on average from less anxious in the time that lead to decide F (1, 49) =4689, p=0,033. The second experiment used an original version of the emotional Stroop task; in one of them, we evaluate the paper that the grammatical category had in the atencional focalization of the participants and, for in such a way, we use verbs, adjectives and substantives, neutral and threatening, in individual slides. An analysis post-hoc of Bonferroni indicated that the threatening adjectives are the ones that more raise the participants attention with p0,05. We could notice, also, that the most anxious parcel of the sample, takes more time, on average, to nominate the colors of the threatening words in a general way F (1, 99) =6,656, p=0,011, what indicates a great hiper-monitoring for threat in general. In the second stroop task, we wanted to evaluate if abstract and concrete words, neutral and threatening, were processed in a different way. The results had indicated that not, however the most anxious participants demonstrated more atencional selectivity, when the threatening words had been taken as a whole F (1, 99) = 4270, p=0,041, what it can indicate a primitive and few discriminated analysis. In the third experiment, we use lists of words with seven itens, where the central item could be neutral or threatening, being that, later the participant evoked the words that remembered. The results had indicated that they had remembered the initial and final words equally well in both the lists; however, when the central word was negative, the recall was significantly more raised F (1, 49) = 25, 579, p0,0001, what can indicate that we have the trend to better memorize negative stimulatons. In joint, our data demonstrate that the cognitive bias are characteristic and found in all anxiety levels, what shows that they must be part of the normal information processing, in danger situations. The differences found in the most anxious participants indicate a bigger use of executive resources, in posterior stages of processing. The clinical and experimental implications are discussed
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Hábitos do sono, estresse e ansiedade de crianças com bruxismo / Sleeping habits, stress and anxiety in children with bruxism

Calderan, Mariana Fernandes 18 November 2015 (has links)
Ainda não existe consenso sobre os aspectos etiológicos e sinais e sintomas do bruxismo, especialmente em crianças. Poucas são as evidências que demonstraram a relação entre estresse, ansiedade e bruxismo. Além disso, a força de mordida pode ser alterada em pacientes com este tipo de manifestação. O presente estudo teve por objetivos avaliar a relação do bruxismo com: ansiedade, estresse, hábitos do sono, força máxima de mordida, a presença de sinais de DTM, características morfológicas e funcionais de oclusão de crianças e de crianças de 6 a 8 anos. A amostra foi dividida e dois grupos: Grupo I: Crianças com Bruxismo e Grupo II: Crianças sem bruxismo. O diagnóstico de bruxismo foi realizado de acordo com os critérios da American Academy of Sleep Medicine e pela observação de facetas de desgaste dentários. Os níveis de estresse e ansiedade, assim como os hábitos do sono foram avaliados por meio da aplicação de questionários específicos sobre os mesmos aos pais (Childrens Anxiety Scale-SCAS-Brasil/ Childrens Sleep Habits Questionnaire- CSHQ-PT) e às crianças (Child Stress Scale- CSS-Brasil). A força máxima de mordida foi determinada por meio de um gnatodinanômetro digital. A presença de sinais de DTM e características morfológicas e funcionais de oclusão foram verificadas de acordo com exame clínico realizado em cadeira odontológica. Os dados desse estudo foram submetidos à análise estatística pelo teste T não pareado para comparar as médias e a presença de diferenças estatísticas das variáveis como idade, força de mordida direita e esquerda e IMC dos grupos I e II. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre as variáveis presentes e os grupos estudados. O coeficiente V de Cramer foi utilizado para verificar se há associação entre sinais e sintomas de DTM, Classificação de máoclusão de Angle e a presença de mordida cruzada com o perfil dos grupos estudados. O U de Cronbach foi calculado para cada questionário e para cada domínio de cada questionário para verificar o valor de confiabilidade dos mesmos.Valor de P<0,05 foi considerado para diferenças estatisticamente significativas. Os resultados mostraram que as crianças do Grupo II: crianças sem bruxismo obtiveram maiores índices de ansiedade do que as crianças Grupo I: crianças com bruxismo. Quanto ao estresse e hábitos do sono, não houve diferenças estatísticas entre os Grupos I e II. Em relação as variáveis de sinais e sintomas de DTM, o único que obteve diferença estatística entre os grupos foi a presença de hábitos bucais, onde todas as crianças do Grupo I apresentaram pelo menos um tipo de hábito. A força de mordida tanto do lado esquerdo quanto do lado direito foi estatisticamente significante maior para o Grupo I. A conclusão foi de que o Grupo I não apresentou maiores índices de estresse e ansiedade e os hábitos do sono não diferem do Grupo II. Entretanto, os hábitos orais foram associados com o bruxismo e a força máxima de mordida foi mais intensa para o Grupo I. / There is no consensus in the literature on bruxism etiological aspects, signs and symptoms, especially in children. Little evidence shows the relation among stress, anxiety and bruxism. Besides, the bite strength may be altered in these patients. The purpose of this study was to evaluate the relationship of bruxism with: anxiety, stress, sleeping habits, maximum bite strength, presence of TMD, morphological and functional characteristics of occlusion in children aging 6 to 8 years old. The sample was divided in two groups: Group I: Children with bruxism and Groups II: Children without bruxism. Bruxism diagnosis was made according to the American Academy of Sleep Medicine criteria and by the observation of attrition facets. Stress and anxiety levels, as well as sleeping habits were evaluated through questionnaires applied to the parents (Childrens Anxiety Scale-SCAS-Brasil/ Childrens Sleep Habits Questionnaire- CSHQ-PT) and to the children (Child Stress Scale- CSSBrasil). Maximum bite strength was measured by a digital dynanometer. The presence of TMD signs and occlusion morphological and functional characteristics were verified according to clinical exam. Data was submitted to statistical analysis: Non-paired student t test to compare average and the presence of statistical differences of variables such as age, right and left bite strength and BMI of groups I and II. Chi-square test was used to evaluate the relation between the variables present and the groups. The CramersV was used to verify the association of signs and symptoms of TMD, Angles occlusion classification and the presence of crossbite with the groups outline. The Cronbachs alpha was calculates to each questionnaire and to each questionnaires domain in order to verify their trust value. P<0,05 was considered to significant statistical differences. Results show that Children from Group II: no bruxism, presented higher levels of anxiety than children from Group I: bruxism. There was no difference between the groups in relation to stress and sleeping habits. In relation to TMD signs and symptoms, the only significant difference was buccal habits, every Group I child presented at least one buccal habit. Left and right bite strength was significantly higher for Group I. In conclusion, group I did not present higher anxiety and stress level and the sleeping habits do not differ from Group II. However, oral habits were associated to bruxism and the maximum bite strength was more intense in Group I.
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Estudo de associação entre hipertensão arterial, ansiedade e sintomas depressivos

Saboya, Patrícia Maria Hoefel Pozas January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000416756-Texto+Completo-0.pdf: 1101623 bytes, checksum: 33c1d6745bcfacc4ed63ea9e8ea0139f (MD5) Previous issue date: 2009 / Tendo em vista o fato de o estresse constituir-se, atualmente, em parte integrante de nossas vidas, torna-se cada vez mais importante entendermos os efeitos deste fenômeno sobre a saúde física e psicológica dos indivíduos. É crescente o número de pacientes que são acometidos por Transtorno de Ansiedade e/ou Depressão, certamente decorrentes, ou senão desencadeados, pelo estresse que as demandas do nosso dia-dia nos impõem. Apesar deste fato ser reconhecido e avaliado pela comunidade científica, o estudo do impacto do estresse e dos distúrbios psíquicos oriundos deste fenômeno sobre a saúde cardiovascular e, mais especificamente, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), ainda é pouco conhecido e controverso. Em sendo a HAS um dos importantes fatores de risco para as doenças cardiovasculares, principais causas de morte entre as doenças nãotransmissíveis e, por este motivo, apesar dos progressos no entendimento e tratamento da doença hipertensiva, ainda constituir-se num importante problema de saúde pública, me proponho neste estudo, investigar a associação entre Hipertensão Arterial, Ansiedade e Depressão, na tentativa de poder ampliar o entendimento, as medidas terapêuticas e profiláticas desta importante patologia.
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Evolução das funções cognitivas psíquicas e motoras dos pacientes portadores de esclerose múltipla

Pereira, Adriana Gutterres January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000446141-Texto+Completo-0.pdf: 2924471 bytes, checksum: 591d364936b0b745c1bf308039e89cb8 (MD5) Previous issue date: 2013 / Aim: The aim of this study was to evaluate the progress of cognitive functions (memory; focused attention; executive, visual and spatial functions; language and processing speed), emotional aspects (depression; anxiety), fatigue, and motor ability of lower and upper limbs in patients with multiple sclerosis, and their association with time and severity of disease. Methods: A cohort study with a comparison group. The sample was composed of 54 patients with a diagnosed of multiple sclerosis followed for 1-4 years in an neuroimmunology outpatient clinic, as compared to a control group of 30 individuals. As from the second year of the study, 33 patients and a group of 32 control individuals were evaluated using the Multiple Sclerosis Functional Composite (MSFC) measure. The cognitive performance was evaluated through psychological tests: Digits, Cubes, Vocabulary, Memory of Wechsler Scale-III, Stroop Test, Boston Naming Test, phonological and semantic Verbal Fluency, Clock Drawing, Mini Exam of Mental State (MEMS), Beck‘s Anxiety and Depression Inventories, Fatigue Scale (MFIS), and the MSFC. Results: There was a significant impairment of immediate and delayed verbal memory and phonological verbal fluency (FAS) in the group with multiple sclerosis, as well as lower performance than the controls in visual memory, sustained attention, working memory, processing speed and motor functions. The Expanded Disability Status Scale (EDSS) was found to be significantly correlated with tests of general cognitive evaluation (MEMS and estimated IQ), memory tests (immediate and delayed, visual and verbal), fluency tests (FAS and Animals), and executive function test (Stroop). No correlation was found of any of the neuropsychological tests with time of disease. Delayed memory and fluency were significantly correlated with depressive symptoms. Conclusion: A statistically significant correlation was found between the results of general cognition evaluations, of the findings from all tests of Memory of the Wechsler Scale, of the Verbal Fluency tests and of the Stroop test (attention and processing speed) and the scales that measure the severity of disease. Concerning the motor function, the patients with MS showed a major loss in motor ability of upper limbs. There is deterioration of the cognitive functioning associated with the progression of the disease in patients with Multiple Sclerosis. A combination of cognitive, emotional and physical aspects should be considered in evaluating patients with multiple sclerosis, without dissociating their functionality. / Objetivo: este estudo teve como objetivo principal avaliar a evolução das funções cognitivas (memória, atenção concentrada, funções executivas e viso-espaciais, linguagem e velocidade de processamento), aspectos emocionais (depressão e ansiedade), fadiga e habilidade motora dos membros superiores e inferiores nos pacientes portadores de esclerose múltipla e sua associação com tempo e gravidade da doença. Metodologia: Estudo de coorte com grupo de comparação. A amostra foi constituída por 54 pacientes acompanhados de 1 a 4 anos no ambulatório de neuroimunologia com diagnóstico de esclerose múltipla, comparados a um grupo controle constituído por 30 indivíduos. A partir do 2o ano do estudo, 33 pacientes e um grupo de 32 indivíduos controles também foram avaliados com a bateria MSFC (―Multiple Sclerosis Functional Composite measure‖). O desempenho cognitivo foi avaliado através dos testes neuropsicológicos: Dígitos, Cubos, Vocabulário, Memória Wechsler Scale-III, Teste de Stroop, Teste de Nomeação de Boston, Fluência Verbal Fonológica e Semântica, Desenho do Relógio, Mini Exame do Estado Mental, Inventários de Ansiedade e Depressão de Beck, Escala de Fadiga-MFIS e a bateria MSFC. Resultados: Houve comprometimento significativo da memória verbal imediata e tardia e fluencia verbal fonológica (FAS) no grupo com esclerose múltipla, bem como menor desempenho em comparação com os controles na memória visual, atenção sustentada, memória de trabalho, velocidade de processamento e funções motoras. Foi observada uma correlação significativa do EDSS com os testes de avaliação cognitiva global (MEEM e QI estimado), os testes de memória (imediata e tardia, visual e verbal), os testes de fluência (FAS e Animais) e com o teste de funções executivas (Stroop). Não se observou correlação de nenhum dos testes neuropsicológicos com o tempo de doença. As memórias tardias e a fluência apresentaram uma correlação significativa com os sintomas depressivos. Conclusão: Foi encontrada uma correlação estatisticamente significativa entre os resultados das avaliações globais de cognição, dos achados de todos os testes de Memória da Escala Wechsler, dos testes de Fluência Verbal e do Teste Stroop (atenção e velocidade de processamento) com as escalas que avaliam a gravidade da doença. Em relação à função motora, os pacientes com EM apresentaram uma perda mais importante na habilidade motora dos membros superiores. Ocorre deterioro do funcionamento cognitivo associado à progressão da doença em pacientes portadores de Esclerose Múltipla. A combinação de aspectos cognitivos, emocionais e físicos devem ser considerados na avaliação destes pacientes, sem dissociar a sua funcionalidade.
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Avaliação dos efeitos de fármacos benzodiazepínicos sobre o catabolismo de nucleotídeos, nucleosídeos e acetilcolina em encéfalo de zebrafish adulto: (Danio rerio)

Altenhofen, Stefani January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000447376-Texto+Completo-0.pdf: 1656350 bytes, checksum: c0a2b1db197a97d3100dfa1ffa101f1f (MD5) Previous issue date: 2013 / Benzodiazepines, such as diazepam and midazolam, are a widely used class of drugs for anxiety treatment, with anxiolytic, hypnotic, and anticonvulsant properties. The use of zebrafish (Danio rerio) as a model for evaluating pharmacological mechanisms has gained importance due to their rapid development and high sensitivity to drugs. Studies have shown that behavioral parameters were altered in zebrafish after benzodiazepine treatment. Many neurotransmitter systems have been identified in this species, including purinergic and cholinergic system. Purinergic system is characterized by the action of ATP and adenosine on purinoreceptor P2 and P1, respectively. The levels of these molecules are regulated by ectonucleotidases, especially nucleoside triphosphate diphosphohydrolase (NTPDases) and ecto-5'-nucleotidase, which constitute the extracellular cascade for ATP hydrolysis to adenosine. Adenosine can be subsequently deaminated to inosine by action of adenosine deaminase (ADA). ATP is coreleased with other neurotransmitters, including acetylcholine, and has been demonstrated that adenosine can control the release of acetylcholine. Cholinergic system is characterized by the action of acetylcholine (ACh) on muscarinic and nicotinic receptors. The level of this molecule is regulated by acetylcholinesterase (AChE), which catalyzes degradation of ACh into choline and acetate. Since there are few reports relating these enzyme activities and the action mechanism of benzodiazepines, the aim of this study was evaluated the in vitro and ex vivo effects of classical benzodiazepines, such as diazepam and midazolam, on NTPDase, ecto-5'nucleotidase, ADA, and AChE activities in zebrafish brain and gene expression pattern in treatments that induced changes in enzyme activity in the ex vivo experiments. In order to elucidate whether diazepam or midazolam has direct effects on these enzymes, we performed in vitro experiments. Diazepam, at 500 μM, promoted a decrease on ATP hydrolysis (66%), whereas this drug, at 10-500 μM, reduced ADP hydrolysis (40-54%, respectively). Midazolam also decreased ATP (16-71% for 10-500 μM, respectively) and ADP hydrolysis (48-73% for 250-500 μM, respectively), and ecto-ADA activity (26-27. 5% for 10-500 μM, respectively). Diazepam and midazolam did not induce significant changes on ecto-5´-nucleotidase activity at the concentrations tested. Concerning to AChE activity, 500 μM diazepam promoted a decrease on ACh hydrolysis (19%), whereas midazolam, at 50-500 μM, reduced AChE activity (18-79%, respectively). For ex vivo experiments, diazepam or midazolam exposures did not alter NTPDase activities in zebrafish brain membranes. AMP hydrolysis was decreased in animals treated with of 0. 5 and 1mg/L midazolam (31. 5% and 36. 1%, respectively) when compared to the control group. However, diazepam was unable to alter ecto-5’-nucleotidase. Both drugs significantly decreased the ecto-ADA activity, whereas diazepam and midazolam reduced the adenosine hydrolysis at a concentration of 1. 25 mg/L (30. 85%) and 1 mg/L (32. 8%), respectively. Diazepam did not alter cytosolic-ADA activity; however, the exposure to 0. 1 mg/L midazolam induced a significant increase in cytosolic-ADA (39. 9%) when compared with the control group. The gene expression pattern demonstrated that the CD73 transcript levels were increased (41. 7%) after treatment with 0. 5 mg/L midazolam. Moreover, the changes caused by diazepam and midazolam in the ADA activity are not related to the transcriptional control. Concerning the cholinerg signaling, diazepam decreased ACh hydrolysis at 1. 25 mg/L (30. 7%) when compared to the control group. Similarly, the exposure to 0. 5 mg/L midazolam also changed the enzymatic activity of 9 AChE promoting an increase in the ACh hydrolysis (36. 7%). It is possible to suggest that these drugs can induce a direct effect on the enzyme activities, since we observed a decreased on nucleotide and nucleoside hydrolysis after in vitro exposure. In addition, the alteration on AMP hydrolysis, ADA and AChE activities suggest a modulation of extracellular adenosine and ACh levels induced by benzodiazepine exposure. / Fármacos benzodiazepínicos, como diazepam e midazolam, são muito usados na prática clínica para o tratamento da ansiedade, possuindo propriedades ansiolíticas, hipnóticas e anticonvulsivantes. O uso do zebrafish (Danio rerio) como modelo para avaliar mecanismos farmacológicos tem ganhado grande importância devido ao rápido desenvolvimento e alta sensibilidade a drogas que essa espécie possui. Estudos têm demonstrado que parâmetros comportamentais mostraram-se alterados em zebrafish após tratamento com benzodiazepínicos. Muitos sistemas de neurotransmissão foram identificados nessa espécie, incluindo os sistemas purinérgico e colinérgico. O sistema purinérgico é caracterizado pela ação do ATP e adenosina (ADO) nos purinoreceptores P2 e P1, respectivamente. Os níveis dessas moléculas são regulados pela ação das ectonucleotidases, especialmente as nucleosídeo trifosfato difosfoidrolases (NTPDases) e a ecto-5’-nucleotidase, que catalisam a hidrólise do ATP a adenosina. A adenosina pode ser desaminada a inosina pela ação da adenosina desaminase (ADA). O ATP é coliberado com outros neurotransmissores, entre eles a acetilcolina, e tem sido demonstrado que a adenosina pode controlar a liberação de acetilcolina. O sistema colinérgico é caracterizado pela ação da acetilcolina (ACh) nos receptores muscarínicos e nicotínicos. O nível dessa molécula é regulado pela acetilcolinesterase (AChE), que catalisa a degradação da ACh em colina e acetato. Uma vez que existem poucos relatos relacionando esses sistemas enzimáticos e a ação de fármacos benzodiazepínicos, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito in vitro e ex vivo do tratamento com fármacos benzodiazepínicos, tais como diazepam e midazolam, sobre a atividade das NTPDases, ecto-5'-nucleotidase, ADA and AChE no encéfalo de zebrafish e o padrão de expressão gênica nos tratamentos que induziram alterações na atividade enzimática nos experimentos ex vivo. A fim de elucidar se o diazepam e o midazolam têm efeitos diretos nessas enzimas, experimentos in vitro foram realizados. Na concentração de 500 μM, o diazepam diminuiu a hidrólise de ATP (66%) e, nas concentrações de 10-500 μM, este fármaco reduziu a hidrólise de ADP (40-54%, respectivamente). O midazolam também diminuiu a hidrólise do ATP (16-71% para 10-500 μM, respectivamente), ADP (48-73% para 250-500 μM, respectivamente) e a atividade da ecto-ADA (26-27,5% para 10-500 μM, respectivamente). Diazepam e midazolam não induziram alterações significativas sobre a atividade da ecto-5´-nucleotidase nas concentrações testadas. Com relação à atividade da AChE, o diazepam, 500 μM, promoveu uma diminuição na hidrólise de ACh (19%) e o midazolam, nas concentrações de 50-500 μM, reduziu a atividade da AChE (18-79%, respectivamente). Nos experimentos ex vivo, as exposições ao diazepam e midazolam não alteraram a atividade enzimática das NTPDases em membranas cerebrais de zebrafish. A hidrólise do AMP diminuiu em animais tratados com 0. 5 mg/L e 1 mg/L de midazolam (31. 5% e 36. 1%, respectivamente) quando comparados com o grupo controle. Entretanto, o diazepam foi incapaz de alterar a atividade da ecto-5’-nucleotidase. Ambos os fármacos diminuíram significativamente a atividade da ecto-ADA, sendo que o diazepam e o midazolam reduziram a hidrólise da adenosina na concentração de 1. 25 mg/L (30. 85%) e 1 mg/L (32. 8%), respectivamente. O diazepam não alterou a atividade da ADA citosólica, no entanto a exposição a 0. 1 mg/L de midazolam induziu um significativo aumento na atividade dessa enzima (39. 9%) quando comparado ao grupo controle. O padrão de expressão gênica demonstrou que os níveis 7 de transcritos do CD73 apresentaram-se reduzidos (41,7%) após o tratamento com 0. 5 mg/L de midazolam. Com relação a sinalização colinérgica, diazepam diminuiu a hidrólise da ACh na concentração de 1. 25 mg/L (30. 7%) quando comparado ao grupo controle. Similarmente, a exposição à concentração de 0. 5 mg/L de midazolam também alterou a atividade enzimática da AChE, promovendo um aumento na hidrólise da ACh (36. 7%). É possível sugerir que essas drogas podem induzir um efeito direto na atividade enzimática, uma vez que foi observada uma diminuição na hidrólise de nucleotídeos e nucleosídeos após a exposição in vitro. Além disso, as alterações na hidrólise do AMP e atividade da ADA e da AChE sugerem uma modulação dos níveis extracelulares de adenosina e acetilcolina induzidos pela exposição aos fármacos benzodiazepínicos.
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Efeito sistêmico da buprenorfina na modulação de comportamentos defensivos relacionados com o transtorno da ansiedade generalizada e com o pânico /

Baleotti, Maria Eulália. January 2017 (has links)
Orientador: Telma Gonçalves Carneiro Spera de Andrade / Banca: Camila Marroni Roncon / Banca: Miriam Mendonça Morato de Andrade / Resumo: Fármacos antidepressivos como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs; exemplos: fluoxetina e escitalopram) são drogas de primeira escolha no tratamento dos Transtornos de Ansiedade Generalizada (TAG) e do Transtorno do Pânico (TP). No entanto, apesar de eficazes na terapêutica, esses fármacos apresentam limitações no seu uso, tais como: os efeitos desejados ocorrem somente após administração crônica, em torno de 3 a 4 semanas após o início do tratamento; a proporção relativamente alta de pacientes que não respondem à medicação e o frequente aumento nos níveis de ansiedade desse pacientes no início do tratamento, levando à descontinuidade do uso destas drogas. Nesse sentido, há grande interesse na busca de novas estratégias de tratamento, identificando outros sistemas de neurotransmissão que possam estar relacionados à etiologia e, consequentemente, ao tratamento desses transtornos de ansiedade. Estudos prévios apontaram o envolvimento de opioides endógenos na modulação da ansiedade. Mais especificamente em relação ao TP, já se constatou que mecanismos opioides favorecem a atividade inibitória da serotonina em neurônios da Substância Cinzenta Periaquedutal Dorsal (SCPD) que modulam a fuga/pânico, possivelmente por meio da formação de heterodímeros entre receptores 5-HT1A e μ-opioide. Com base em tais aspectos, o presente estudo teve por objetivo investigar o efeito da Buprenorfina, um agonista parcial de receptores µ-opioide e antagonista de receptores κ-op... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Antidepressant drugs such as the selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI; examples: fluoxetine and escitalopram) are first choice drugs for treating Generalized Anxiety Disorders (GAD) and Panic Disorder (PD). However, in spite of being therapeutically effective, such drugs present use limitations, such as: the desired effects occur only after chronic administration, within 3 to 4 weeks after the beginning of treatment; a relatively high proportion of patients who do not respond to the drug and the frequent increase of anxiety levels of such patients at the beginning of the treatment, leading to discontinuity in the use of such drugs. Along these lines, there is a great interest in the search of new treatment strategies, identifying other neurotransmission systems which may be related to the etiology and, consequently, to the treatment of such anxiety disorders. Previous studies pointed to the involvement of endogenous opioids in anxiety modulation. More specifically in relation to PD, one has found out that opioid mechanisms favor the inhibitory activity of serotonin in periaqueductal grey matter (dPAG) neurons which modulate escape/panic, probably by means of the formation of heterodimers between 5-HT1A and μ-opioide receptors. Based on such features, this study was carried out aiming at investigating buprenorfine effects, a partial μ-opioide receptor agonist and κ- opioidereceptor antagonist, on the manifestation of defensive behaviors related to GA... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Plasma catecholamines levels in oral and oropharyngeal cancer patients and their associations with clinicopathological variables and anxiety symptoms /

Bastos, Daniela Brito. January 2017 (has links)
Orientador: Daniel Galera Bernabé / Coorientador: Glauco Issamu Miyahara / Banca: Dulce Elena Casarini / Banca: Eder Ricardo Biasoli / Resumo: Objetivos: As catecolaminas podem regular diversos efeitos biológicos resultantes do estresse crônico. Estudos demonstram que as catecolaminas podem influenciar a progressão do câncer. No entanto, pouco se sabe sobre o perfil de secreção das catecolaminas em pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) e sua associação com as variáveis clinicopatológicas e psicológicas. O presente estudo investigou os níveis plasmáticos pré-tratamento das catecolaminas norepinefrina (NE) e epinefrina (E) em pacientes com câncer de boca e orofaringe e em pacientes com leucoplasia bucal, bem como sua associação com as variáveis clinicopatológicas, biocomportamentais e os sintomas de ansiedade. Pacientes e métodos: Um total de 71 pacientes com carcinoma espinocelular (CEC) de boca, 22 pacientes com CEC de orofaringe e 32 portadores de leucoplasia bucal foram submetidos à coleta de amostras de sangue. Os níveis plasmáticos das catecolaminas NE e E foram mensurados por meio de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detecção eletroquímica (CLAE-ED) e os níveis psicológicos de ansiedade foram mensurados pelo Inventário de Ansiedade de Beck (IAB). As diferenças nos níveis hormonais entre os grupos foram avaliadas pelo teste ANOVA e análises univariadas e regressões múltiplas foram realizadas para avaliar as associações dos níveis hormonais com as variáveis clinicopatológicas, biocomportamentais e psicológicas. Resultados: As concentrações plasmáticas de NE e E foram significativamente maiores... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: Catecholamines may regulate several biological effects resulting from chronic stress. Studies have shown that stress-related catecholamines may affect cancer progression. However, little is known about catecholamines secretion profile in head and neck cancer squamous cell carcinoma (HNSCC) patients and its association with clinicopathological and psychological variables. The present study investigated the pre-treatment plasma levels of catecholamines norepinephrine (NE) and epinephrine (E) in patients with oral and oropharyngeal SCC and patients with oral leukoplakia, as well as their associations with clinicopathological and biobehavior variables and anxiety symptoms. Patients and methods: A total of 71 patients with oral SCC, 22 patients with oropharyngeal SCC and 32 patients with oral leukoplakia were submitted to blood samples. Plasma levels of NE and E were measured by High Performance Liquid Chromatography with electrochemical detection (HPLC-ED) and psychological anxiety levels were measured by the Beck Anxiety Inventory (BAI). Differences in hormone levels among the groups were analyzed by ANOVA test. Univariate and multiple regression analyzes were performed to evaluate the associations of hormonal levels with clinicopathological, biobehavior and psychological variables. Results: Plasma NE and E concentrations were significantly higher in patients with oral and oropharyngeal cancer than oral leukoplakia patients (p<0.05). Oral SCC patients showed NE levels (462.03±47.53 pg/mL) about six times and nine times higher than patients with oropharyngeal SCC (74.46±12.52 pg/mL) and oral leukoplakia (51.69±6.28 pg/mL), respectively. Plasma NE and E levels were positively correlated in patients with oral SCC (p=0.0011), but not in the oropharyngeal SCC and oral leukoplakia groups. Multiple... / Mestre
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Efeitos de diferentes modelos de estresse crônico sobre parâmetros neuroquímicos e comportamentos do tipo ansioso e do tipo depressivo em ratos

Crema, Leonardo Machado January 2011 (has links)
Na presente tese, nós estudamos os efeitos do estresse crônico repetido (CRS) e do estresse crônico imprevisível moderado (UCMS) sobre comportamentos do tipo- ansioso e do tipo- depressivo na tentativa de estabelecer possíveis diferenças comportamentais sobre os modelos de estresse. Além disso, verificar os efeitos de ambos os modelos sobre parâmetros bioquímicos como a atividade da enzima Na+, K+-ATPase e o binding dos receptores de adenosina A1 (A1Rs) e A2A (A2ARs) no hipocampo e estriado, respectivamente, de ratos machos adultos Wistar. Nos dois trabalhos apresentados neste estudo, os animais foram submetidos ao CRS e ao UCMS durante 40 dias e subsequentemente foram avaliados em uma série de tarefas comportamentais para estudo de comportamentos do tipo- ansioso e do tipo- depressivo. O primeiro artigo demonstrou que ratos submetidos ao CRS e UCMS apresentaram comportamento do tipo- ansioso, analisado pela diminuição na permanência nos quadrados centrais na tarefa do campo aberto. Além disso, foi demonstrada uma diminuição da atividade da enzima Na+, K+-ATPase na amígdala desses ratos, não sendo, todavia, observado alteração do imunoconteúdo da enzima. Adicionalmente, com o objetivo de elucidar as possíveis causas da diminuição da atividade da Na+, K+-ATPase,medimos diversos parâmetros de estresse oxidativo, porém não obtivemos qualquer diferença significativa nessas medidas, capaz de explicar, ao menos em parte, uma possível causa dessa diminuição da Na+, K+-ATPase na amígdala dos ratos estressados cronicamente. No segundo trabalho, somente o UCMS foi capaz de induzir comportamento do tipo- depressivo, verificado pelo aumento no tempo de imobilidade no teste do nado forçado. Este comportamento tem sido interpretado como desamparo aprendido. Desse modo, utilizamos somente o UCMS como variável para o consumo de solução de sacarose 1%. Este consumo foi monitorado semanalmente, durante oito semanas. De fato, UCMS foi capaz de induzir diminuição no consumo de solução de sacarose, comportamento entendido como anedonia, perda de motivação em situações prazerosas. Uma vez estabelecidas as diferenças comportamentais entre CRS e UCMS, verificamos alterações no sisterma adenosinérgico ao analisarmos os A1Rs e os A2ARs. Demonstramos uma similaridade no binding de A1Rs, aumentando Bmax com aumento do imunoconteúdo dos A1Rs tanto no CRS quanto no UCMS. Interessantemente, quanto ao binding de A2ARs, o grupo UCMS mostrou-se diferente do CRS, com aumento de Bmax para A2AR. Em suma, concluímos que os dois modelos de estresse crônico causaram alterações similares na atividade da Na+, K+-ATPase na amígdala de ratos, e ambos os grupos estressados aumentaram o comportamento do tipo- ansioso e sensibilização (up-regulation) de A1Rs no hipocampo. Por outro lado, somente UCMS foi capaz de induzir desamparo aprendido, anedonia e aumento no binding de A2ARs no estriado. Enfim, acreditamos que estas alterações neuroquímicas e comportamentais expostas na presente tese possam servir no refinamento do conhecimento básico para posteriores interesses no melhoramento de terapias farmacológicas sobre psicopatologias. / The aim of this dissertation was to study the effects of Chronic Restraint Stress (CRS) and Unpredictable Chronic Mild Stress (UCMS) upon anxiety-like and depressive-like behaviors in order to establish possible behavioral differences between CRS and UCMS. In addition, we aimed to verify effects of both stress models upon biochemical parameters such as Na+, K+-ATPase activity and binding of the A1 (A1Rs) e A2A (A2ARs) adenosine receptors in hippocampus and striatum, respectively, in adult male Wistar rats. In all studies, the animals were submitted to CRS and UCMS during 40 days; the control group was no submitted to any kind of stress, and subsequently all groups were submitted to behavioral tasks to evaluate anxiety-like and depressive-like behaviors. The first paper demonstrated that both stress models (CRS and UCMS) were able to increase anxiety-like behavior evaluated as the time in the central area of the open field task. Additionally, there was decreased Na+, K+-ATPase activity in amygdala of stressed rats. Besides that, there were no alterations in α 3 subunit immuncontent. We tried next to elucidate possible causes for the decreased Na+, K+-ATPase activity, and we measured several oxidative stress parameters, however no important differences were detected in this analysis, that could explain, at least in part, the possible causes of a decrease in Na+, K+-ATPase activity in amygdala of chronically stressed rats. On the other hand, only the UCMS group was able to induce depressive-like behavior, displayed by increased immobility time on the forced swimming test, which has been interpreted as learning helplessness. Therefore, we next studied if UCMS could lead to altered consumption of sucrose 1%, and this consumption was monitored weekly during eight weeks. Indeed, UCMS was able to induce decreased consumption of sucrose solution, a response that was considered as anhedonia, lost of motivation for pleasant situations. Once these behavioral differences between CRS and UCMS were detected, we studied possible alterations on the adenosinergic system, analyzing A1Rs e A2ARs We showed similarities on the effects of both types of chronic stress on A1Rs binding, since both increased Bmax as well as A1Rs immunocontent. Interestingly, when we analyzed A2ARs binding, only UCMS increased A2ARs Bmax. Finally, we concluded that CRS and UCMS were capable of inducing similar alterations in Na+, K+-ATPase activity in amygdala of rats. Additionally, both stressed groups increased anxiety-like behavior and showed up-regulation in hippocampal A1Rs. Besides, UCMS was able to induce learned helplessness, anhedonia and up-regulation in striatal A2ARs. It is expected that the behavioral and biochemical changes presented in this dissertation could refine the basic knowledge in this area, improving pharmacological therapies to treat psychopathologies.

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