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Bacia pr?-siluriana na por??o centro-oeste da Prov?ncia Parna?ba, NE do BrasilMiranda, Vin?cius N?brega de 31 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-31 / Gr?bens pr?-silurianos t?m sido interpretados no substrato da Bacia do Parna?ba, com implica??es no controle da subsid?ncia e consequente evolu??o da sin?clise no Fanerozoico. Esta pesquisa apresenta os resultados da interpreta??o de uma malha s?smica 2-D na por??o centro-oeste da Bacia do Parna?ba, com enfoque no intervalo pr?-siluriano e no embasamento cristalino subjacente. Busca-se com isso um entendimento mais claro sobre os mecanismos de gera??o das bacias pr?-silurianas e, consequentemente, sobre o contexto geotect?nico em que elas se encontravam inseridas. A bacia pr?-siluriana na regi?o de Balsas (MA) encontra-se compartimentada por um alto estrutural, em dois depocentros principais. No setor central da ?rea de estudo, os estratos pr?-silurianos possuem uma geometria externa do tipo cunha, basculados em dire??o a uma importante falha normal de dire??o N-S, com extens?o m?nima de 100 km, que delimita este depocentro a leste. Por sua vez, o depocentro a oeste do alto estrutural possui uma geometria externa do tipo pires, afinando tanto em dire??o ao alto interno quanto em dire??o ao extremo oeste da ?rea de estudo. Foi poss?vel individualizar ao menos duas sismossequ?ncias no intervalo pr?-siluriano. Dispondo-se discordantemente sobre o embasamento cristalino, tem-se a SEQ 1, caracterizada por um pacote de refletores paralelos de alta amplitude, que formam um arco suave sobre o alto estrutural. A SEQ 2 ? caracterizada por refletores de baixa frequ?ncia e amplitude, apresentando-se como sismof?cies paralelas com mergulho para leste, na regi?o central, que gradam progressivamente para uma configura??o ca?tica conforme avan?a-se para oeste. Observou-se que ambas as sismossequ?ncias encontram-se deformadas por dobras e empurr?es no setor ocidental da ?rea de estudo, destoando do car?ter distensional da regi?o central. A an?lise estrutural do embasamento permitiu observar que a se??o pr?-siluriana se disp?em sobre um substrato tectonicamente imbricado, em regime contracional, marcado por refletores dobrados associados a zonas de cisalhamento d?cteis com verg?ncia para leste. Essas lascas tect?nicas encontram-se cavalgando uma unidade sismicamente transparente do embasamento, que caracteriza as por??es mais orientais da ?rea de estudo. Entende-se que o intervalo pr?-siluriano corresponde a dep?sitos de wedge-top de um sistema de antepa?s que teria se desenvolvido com o avan?o da retro-cunha da Faixa Araguaia (embasamento tectonicamente imbricado) sobre o Bloco Parna?ba (embasamento sem fei??es ac?sticas), durante o amalgamento do Gondwana Ocidental no Neoproterozoico. O desenvolvimento de novas rampas de empurr?o na por??o frontal da cunha orog?nica teria promovido o soerguimento do alto estrutural, compartimentando a bacia em diferentes depocentros. Ao final da colis?o, os empurr?es tornaram-se planos preferenciais para reativa??o normal durante o colapso orog?nico, resultando na geometria similar ? de um semigr?ben, observada na regi?o central. Nesse contexto, interpreta-se que a SEQ 1 representaria acumula??es carbon?ticas associadas aos est?gios iniciais do sistema de antepa?s, posteriormente soterradas com o avan?o dos sedimentos silicicl?sticos mol?ssicos relacionados ? SEQ 2. Por fim, destaca-se que o truncamento de soleiras intercaladas na SEQ 2, pela Discord?ncia Pr?-Siluriana, aponta para a ocorr?ncia de um evento magm?tico tardicolisional, anterior ao Magmatismo Mosquito. / Pre-Silurian grabens have been interpreted in the substrate of Parna?ba Basin, with implications in the subsidence control and consequent evolution of the syneclise at the Phanerozoic. This research presents the results from the interpretation of a 2-D seismic grid at the mid-western region of Parna?ba Basin, focusing on the pre-Silurian interval and the underlying crystalline basement. The aim was to achieve a clearer understanding about the pre-Silurian basin-forming mechanisms and, consequently, the geotectonic context in which they were inserted. The pre-Silurian basin at Balsas (MA) is compartmentalized by a high structure, in two main depocenters. In the central sector of the study area, the pre-Silurian strata have an external wedge geometry, tilted towards an important N-S trending normal fault, with a minimum length of 100 km, which delimits this depocenter to the east. In turn, the depocenter to the west of the structural high has a saucer-like external geometry, tapering both toward the internal high and toward the westernmost regions of the study area. It was possible to individualize at least two seismic sequences within the pre-Silurian interval. Unconformably lying over the crystalline basement, we have SEQ 1, characterized by a set of high-amplitude parallel reflectors, which form a gentle arch above the structural high. SEQ 2 is characterized by low-frequency and low-amplitude reflectors, presenting as east-dipping parallel seismic facies, in the central region, that progressively changes to a chaotic configuration to the west. It was observed that both seismic sequences are deformed by folds and thrusts in the western sector of the study area, in contrast to the extensional character at the central sector. The structural analysis of the basement allowed to observe that the pre-Silurian section overlie a substrate tectonically imbricated in a contractional regime, marked by folded reflectors associated with east-verging ductile shear zones. These tectonic sheets are thrusted over a seismically transparent basement unit, which characterize the easternmost regions of the study area. It is understood that the pre-Silurian interval corresponds to the wedge-top depozone of a foreland system developed with the advance of Araguaia Belt?s retro-wedge (tectonically imbricated basement) over the Parna?ba Block (acoustically featureless basement), during the amalgamation of West Gondwana in the Neoproterozoic. The development of new thrust ramps in the frontal portion of the orogenic wedge promoted the uplift of the structural high, dividing the basin in different depocenters. At the end of the collision, the thrust faults became preferential planes for normal reactivation during orogenic collapse, resulting in the half-graben geometry, observed in the central sector. In this context, it is interpreted that SEQ 1 represents carbonate accumulations associated with the early stages of the foreland system, posteriorly buried by the advance of SEQ 2 molassic siliciclastic sediments. Finally, it should be noted that the truncation of sills intercalated in SEQ 2, by the Pre-Silurian Unconformity, points to the occurrence of a late-collisional magmatic event, prior to Mosquito Magmatism.
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