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Expectatividades e necessidades: as estratÃgias de adesÃo, sobrevivÃncia e resistÃncia de jovens trabalhadores do call center. / Expectatividades e necessidades: as estratÃgias de adesÃo, sobrevivÃncia e resistÃncia de jovens trabalhadores do call center.MÃrcio Renato Teixeira Benevides 06 February 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Trata-se de uma pesquisa com jovens de um call center de Fortaleza, que vivem do trabalho.
Dividi-os, metodologicamente, em dois grupos iniciais: um com trabalhadores que pagam
suas faculdades a partir do salÃrio obtido no teleatendimento; e outro com funcionÃrios que
investem na ascensÃo vertical na prÃpria empresa. Na primeira situaÃÃo, os jovens tÃm em
mente que a aquisiÃÃo do NÃvel Superior melhorarà objetivamente suas vidas, aumentando
suas possibilidades de consumo. O trabalho para eles, mesmo desgastante, pode funcionar
como um âtrampolimâ pessoal, garantindo um âsaltoâ em suas condiÃÃes de renda,
fomentando o aumento do status e da prÃpria agentividade âforaâ do trabalho. No segundo
grupo, tambÃm hà uma tentativa de busca por status e por uma maior agÃncia, sà que o
investimento se dà âdentroâ do prÃprio trabalho. Aproveitando as possibilidades de seleÃÃes
internas na empresa, os teleoperadores se apegam à âPolÃtica de Degrausâ â oferecida no call
center â para buscar suas possibilidades agentivas. Esses processos de ascensÃo - tanto de
nÃvel escolar, como de cargo na empresa - podem garantir a concretizaÃÃo de conquistas
pessoais, profissionais, financeiras e tambÃm no Ãmbito do prestÃgio. AlÃm dos esquemas de
dominaÃÃo, exploraÃÃo e absorÃÃo de mÃo-de-obra, hà indivÃduos que investem de algum
modo no emprego. Essa luta por agÃncia justifica, de algum modo, a adesÃo de jovens
funcionÃrios a postos de trabalho precÃrios e etÃreos, como nesse caso. Analiso tambÃm os
âmazelasâ e os âdormentesâ, que sÃo jovens que resistem aos procedimentos formais da
empresa e subvertem contra seus esquemas de disciplinamento. / This is a research about young call center workers from Fortaleza who lives from their word. I
divided them, methodologically, into two initial groups: one for those who pay their college
from their salary obtained in telemarketing and another with employees who invest in the
vertical rise in the company. It the first situation the young workers have in their mind that the
graduate in college will improve their life increasing expenditure possibilities. The job, even
exhausting, can work like a self-uprise, guaranteeing an elevation in their income conditions,
promoting a status and agentivity increased even off the word. In the second group thereâs
also a trying to increase status and agency but the investment is through the work itself.
Taking advantages of internal selections in the company, the telemarketers cling to the
âPolÃtica de Degrausâ (steps policy) â showed at call center â to seek their own agentives
possibilities. These processes of ascension â both school level, such as position in the
company â can ensure the realization of personal achievements, professional, financial and
also within the prestige. Beyond the domination, exploitation and absorption schemes of
labour, thereâs some people who invested somehow at work. This struggle for agency justifies,
somehow, the accession of young workers jobs precarious and ethereal, as in this case. Also
analyze the âmazelasâ (ills) and âdormentesâ (sleepers) who are young who resist the formal
procedures of the company and against their schemes subvert discipline.
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