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Lipossomas convencionais e furtivos contendo β-lapachona e complexos de inclusão β-lapachona:2-hidroxipropil-β-ciclodextrina: avaliação da atividade antimicrobiana e antiproliferativaCavalcanti, Isabella Macário Ferro 31 January 2013 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-17T14:37:07Z
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Previous issue date: 2013 / CNPq PROPESQ-UFPE / O presente estudo objetivou desenvolver e avaliar a atividade antimicrobiana e antiproliferativa de lipossomas convencionais e furtivos contendo β-lapachona (β-lap) ou complexos de inclusão β-lapachona:2-hidroxipropil-β-ciclodextrina (β-lap:HPβ-CD). Os lipossomas foram preparados através da técnica de hidratação do filme lipídico seguida de sonicação. A cinética de liberação in vitro foi realizada pelo método da diálise. A atividade antimicrobiana in vitro das formulações frente à Staphylococcus aureus resistente à meticilina/oxacilina (MRSA ATCC 33591), S. aureus sensível à meticilina/oxacilina (MSSA ATCC 29213), cepa hospitalar de S. aureus resistente à meticilina/oxacilina (MRSA), cepa comunitária de S. aureus resistente à meticilina/oxacilina (MRSA) e Cryptococcus neoformans foi determinada pelo método da microdiluição de acordo com o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Ademais, a citotoxicidade dos lipossomas desenvolvidos foi avaliada frente a células de carcinoma de próstata (DU-145) utilizando o método do MTT, assim como as possíveis alterações celulares foram avaliadas através da microscopia confocal. Os lipossomas convencionais e furtivos contendo β-lap ou β-lap:HPβ-CD apresentaram tamanho médio de partículas variando de 88,7 ± 1,5 nm a 132,6 ± 3,3 nm, índice de polidispersão variando de 0,255 a 0,340 e eficiência de encapsulação variando de 97,4 ± 0,3 % a 99,2 ± 0,2 %. A cinética de liberação in vitro mostrou que as formulações neutras furtivas e as formulações convencionais contendo estearilamina encapsulando β-lap ou β-lap:HPβ-CD apresentaram um perfil de liberação semelhante, com efeitos burst em torno de 40% nas primeiras 4 h e velocidades de liberação em torno de 200 μg/h. Na atividade antimicrobiana evidenciou-se que a β-lap e β-lap:HPβ-CD apresentaram a mesma atividade com MIC variando de 1-2 mg/L e MBC variando de 1-16 mg/L frente às bactérias e MIC < 2 mg/L e MFC < 4 mg/L frente ao Cryptococcus neoformans. As formulações convencionais neutras mostraram-se inativas ou menos eficazes quando comparadas às demais formulações desenvolvidas. No estudo de citotoxicidade foi possível observar que a β-lap livre apresentou IC70 de 2,5 μM e os lipossomas apresentaram IC70 igual ou superior ao da molécula livre (2,5 μM, 3,3 μM ou 4,6 μM). A microscopia confocal revelou que a linhagem celular DU-145 exposta a β-lap apresentou alterações morfológicas como, por exemplo, figuras de mitose, condensação de cromatina, fragmentação nuclear, corpos apoptóticos e células gigantes. Neste contexto, a encapsulação de β-lap e complexo de inclusão β-lap:HPβ-CD em lipossomas pode futuramente permitir a utilização deste composto na terapia antibacteriana e antitumoral.
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Investigação das atividades toxicológica e antimicrobiana dos compostos: indican (sintético e natural) e indigóides de folhas suffructicosa (Fabacea)Silva, Ivanise Brito da 22 July 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-07T13:35:02Z
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Previous issue date: 2015-07-22 / CAPEs / O Indican é o precursor de pigmentos indigóides, presente em plantas do
gênero indigofera, fungos e urina humana. Este trabalho objetivou investigar as
atividades toxicológica e antimicrobiana dos compostos Indican (sintético e
natural) e dos indigóides: Índigo e Indirubina de folhas de Indigofera suffruticosa
(fabacea). Nesta pesquisa foi utilizado o Indican sintético e natural e os
derivados indigóides obtidos de folhas de I. suffruticosa. No ensaio toxicológico
utilizou-se o microcrustáceo Artemia salina e na atividade antimicrobiana
bactérias (Gram-positivas e Gram-negativas) e fungos (leveduras e
dermatófitos) através do método de microdiluição em poços. O Indican sintético
foi avaliado frente A. salina e cepas bacterianas e fungicas e o Indican natural
sobre A. salina e dermatofitos. Os indigóides Indigo e indirubina de I.
suffruticosa foram testados sobre dermatofitos. O Indican® e Indican natural de
I. suffruticosa apresentaram baixa ordem de toxicidade frente à Artemia salina.
O Indican® não apresentou atividade sobre bactérias Staphylococcus aureus, S.
epidermidis e Pseudomonas aeruginosa. A Concentração Inibitória Mínima
(CIM) do Indican® frente a leveduras foi: 256 μg/mL para Candida albicans e C.
krusei e 512 μg/mL para C. tropicalis, também foi determinada a Concentração
Fungicida Mínima (CFM) do composto frente a essas cepas, obtendo-se 512
μg/mL para C. tropicalis e C. krusei e 1024μg/mL para C. albicans. A CIM do
Indican® sintético frente aos dermatófitos: Trichophyton rubrum, T.
mentagrophytes e Microsporum gypseum foi 512 μg/mL. O Índigo e o Indican
natural de I. suffruticosa apresentaram CIM de 256 e 1024 μg/mL
respectivamente, frente as cepas de dermatófitos, enquanto a Indirubina não
apresentou atividade. Este estudo sugere que o composto Indican® e natural e o
alcaloide indigóide: Índigo de I. suffruticosa podem ser utilizados no tratamento
alternativo nas dermatites. / The Indican is the precursor of indigóides pigments present in the genre
indigofera plants, fungi and human urine. This study aimed to investigate the
toxicological and antimicrobial activities of Indican compounds (synthetic and
natural) and indigóides Indigo and Indirubina leaves of Indigofera suffruticosa
(Fabaceae). In this research we used the synthetic and natural Indican and
indigóides derivatives obtained from leaves of I. suffruticosa. In the toxicological
test we used the microcrustacean Artemia salina and antimicrobial activity in
bacteria (gram positive and gram negative) and fungi (yeasts and
dermatophytes) through the wells in microdilution method. Synthetic Indican
was rated ahead A. saline and bacterial and fungal strains and natural Indican
on A. salina and dermatophytes. The indigóides Indigo and indirubina of I.
suffruticosa were tested on dermatophytes. The Indican® and natural Indican I.
suffruticosa showed low order of toxicity on Artemia salina. The Indican®
showed no activity against Staphylococcus aureus, S. epidermidis and
Pseudomonas aeruginosa. The Minimum Inhibitory Concentration (MIC) of
Indican® against yeasts was 256 ug / ml for Candida albicans and C. krusei and
512 ug / ml for C. tropicalis, it was also determined Minimum Fungicidal
Concentration (MFC) against the compound these strains, yielding 512 g / ml
for C. tropicalis and C. krusei and 1024μg / ml for C. albicans. The CIM
synthetic Indican® front of dermatophytes: Trichophyton rubrum, T.
mentagrophytes and Microsporum gypseum was 512 mg / mL. The Indigo and
natural Indican of I. suffruticosa showed MIC 256 and 1024 mg / mL
respectively, compared strains of dermatophytes, while Indirubina showed no
activity. This study suggests that Indican® and natural alkaloid compound and
indigoid: Indigo I. suffruticosa can be used as an alternative treatment in
dermatitis.
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Imobilização plasmodial de Physarella oblonga (Berk. & M. A. Curtis) Morgan (Myxomycetes) para produção de substâncias bioativasMara de Almeida Ribeiro, Sheyla January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Os mixomicetos produzem substâncias com o potencial de inibir microrganismos patógenos ao homem, como evidenciado por estudos in vitro. Estes estudos são, porém, limitados pela dificuldade em se obter material suficiente para experimentos laboratoriais. Visando contribuir para um maior conhecimento sobre o potencial biotecnológico dos mixomicetos, principalmente no que se refere à produção e identificação de substâncias bioativas, desenvolveu-se uma técnica de imobilização plasmodial, com o objetivo de produzir substâncias em quantidade que permita a realização de testes químicos e biológicos. Physarella oblonga foi selecionada para este trabalho por ser uma espécie pouco estudada do ponto de vista químico e biológico, e freqüentemente encontrada em áreas de Floresta Atlântica de Pernambuco, Brasil. Fragmentos plasmodiais, dispersos em meio de cultura líquido, foram mantidos em um biorreator, utilizando-se caulinita como matriz de enclausuramento e acetato de sódio como precursor metabólico. Eluatos plasmodiais foram coletados periodicamente e extraídos com éter/acetato de etila (65:35 v/v) e clorofórmio/acetonitrila (60:40 v/v). Os extratos orgânicos foram submetidos à leitura espectrofotométrica em 266 nm e 310 nm e à cromatografia em camada delgada, para avaliar a produção de substâncias. Testes de difusão em meio sólido foram utilizados para detectar a atividade antimicrobiana dos extratos contra bactérias Gram positivas, Gram negativas, álcool-ácido resistentes e leveduras. As substâncias bioproduzidas foram isoladas por cromatografia em sephadex LH-20 e avaliadas através de cromatografia líquida de alta eficiência e de reações de coloração com reagentes específicos, em cromatografia de camada delgada. A técnica introduzida permite que o plasmódio de P. oblonga se mantenha metabolicamente ativo quando imobilizado em caulinita, uma vezque a produção final de substâncias foi superior ao peso inicial do plasmódio imobilizado. P. oblonga tem a capacidade de produzir substâncias com atividade antimicrobiana e o processo de imobilização não altera esta capacidade; as substâncias bioproduzidas atuaram inibindo o desenvolvimento de colônias de Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Pseudomonas aeruginosa e Mycobacterium smegmatis. Notável inibição foi observada também frente às leveduras Candida albicans e Candida tropicalis. Após um ano de cultivo em câmara-úmida, o plasmódio de P. oblonga perdeu a capacidade de inibir estes mesmos microrganismos, provavelmente em conseqüência da diminuição na competição com outros organismos de seu ambiente natural. Duas frações com atividade antimicrobiana foram isoladas a partir do extrato plasmodial de P. oblonga, no qual foram detectadas substâncias pertencentes aos grupos de compostos fenólicos e esteróides
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Atividades antimicrobiana, citotóxica, antitumoral e antiinflamatória de extratos brutos de Lippia alba (Mill.) N. E. Browndos Santos Aguiar, Jaciana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lippia alba (Mill.) N. E. Brown (Verbenaceae), amplamente distribuída em todo o território
brasileiro, é conhecida popularmente como erva cidreira e utilizada na medicina popular como
analgésica, febrífuga, antiinflamatória, antigripal e nas afecções hepáticas. Plantas cultivadas
na horta medicinal do Laboratório de Fitoterapia da Empresa Pernambucana de Pesquisa
Agropecuária (IPA) foram utilizadas na produção de extratos brutos, para os quais atividades
antimicrobiana, citotóxica, antitumoral e antiinflamatória foram avaliadas. Os testes de
atividade antimicrobiana foram realizados frente a bactérias Gram-positivas, Gram-negativas,
álcool-ácido resistente, fungo filamentoso e levedura. A atividade citotóxica de extratos
clorofórmico da raiz e etanólico das folhas, foi avaliada frente à linhagem celular HeLa
(derivada de adenocarcinoma de cérvix humano). A DL50 foi determinada para extratos
clorofórmicos da raiz e etanólicos das folhas e estes extratos testados para avaliação de ação
antitumoral, frente ao Sarcoma 180, e ação antiinflamatória, pelo método do bolsão de ar, em
camundongos albinos suíços (Mus musculus). Os resultados foram expressos como médias ±
desvios padrão e médias ± erro padrão médio e para a análise estatística dos dados foi
utilizado o teste de análise de variância (ANOVA), com intervalo de confiança de 95%
(p<0,05). Extratos clorofórmico, acetônico e etanólico da raiz foram ativos frente à
Micrococcus luteus, Bacillus subtilis, Stapylococcus aureus, Candida albicans e Monilia
sitophila e extratos hexânicos, etanólicos e metanólicos da folhas inibiram apenas M. luteus.
Extratos etanólicos das folhas e clorofórmicos da raiz, não exibiram citotoxicidade frente à
linhagem celular HeLa (p<0,01). No experimento de toxidez aguda, em camundongos, o
extrato etanólico da raiz apresentou DL50 igual a 460mg/kg e o extrato clorofórmico da raiz
apresentou DL50 igual a 1146mg/kg. Os extratos etanólico das folhas e clorofórmico da raiz
não apresentaram atividade antitumoral frente ao Sarcoma 180 (p<0,05). Quando testados
para atividade antiinflamatória apresentaram atividades significativas (p<0,05) com inibição
do processo inflamatório equivalente a 35,1% para o extrato etanólico da folha e 58,7% para o
extrato clorofórmico da raiz. Compostos com ação antimicrobiana e antiinflamatória, estão
presentes principalmente em extratos brutos das raízes e folhas de L. alba. Embora estes
extratos não tenham exibido citotoxidade frente as célula HeLa, estudos de citotoxicidade
anteriores realizados para estes extratos frente as linhagens celulares HEp-2 e NCI-H292,
indicam que o uso medicinal da espécie deve ser feito com precaução
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Avaliação da atividade cicatrizante das lectinas de sementes de Canavalia brasiliensis e Dioclea violacea em camundongosViegas Schirato, Giuliana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Lectinas são proteínas (ou glicoproteínas) não pertencentes ao sistema imunológico,
capazes de reconhecer sítios específicos em moléculas e ligar-se a carboidratos, sem alterar
a estrutura covalente das ligações glicosídicas desses sítios. Canavalia brasiliensis e a
Dioclea violacea são leguminosas pertencentes à subtribo Diocleinae, das quais são
extraídas as lectinas ConBr e DVioL, respectivamente. Com o objetivo de avaliar a
influência do tratamento tópico com estas lectinas no processo cicatricial de feridas
cutâneas, foi produzida uma ferida na região dorsal torácica (1 cm²) em camundongos
(Mus musculus) albinos suíços, divididos em cinco grupos (n=15/grupo), segundo o
tratamento empregado: Grupo C (NaCl 150 mM); Grupo ConBr50 (ConBr 50 mg/mL);
Grupo ConBr 100 (ConBr 100 mg/mL); Grupo DVioL50 (DVioL 50 mg/mL) e Grupo
DVioL100 (DVioL 100 mg/mL). Foram aplicados diariamente 100 μL de cada solução e ao
longo de todo o período pós-operatório (PO) (até o 12o dia), as feridas foram submetidas à
avaliação clínica. Biópsias para análise histopatológica e exames microbiológicos foram
realizados nos 2o, 7o e 12o dias de pós-operatório (PO). A atividade antimicrobiana das
lectinas citadas foi testada frente às bactérias Bacillus sp., Escherichia coli, Staphylococcus
aureus, Streptococcus sp. Durante a avaliação clínica, foi observado que os grupos tratados
com a lectina apresentaram sinais flogísticos menos intensos quando comparados ao grupo
controle (NaCl 150mM). No 12o dia PO, os animais tratados com a lectina ConBr 100
mg/mL apresentaram um percentual de contração na ordem de 96,40%, superior aos demais
grupos estudados. As lectinas testadas não apresentaram atividade antimicrobiana in vitro
frente aos microrganismos testados, porém durante os testes in vivo, no grupo ConBr100,
nenhum microrganismo foi isolado das lesões cutâneas. Sob o aspecto histopatológico, o
grupo ConBr100 apresentou o processo cicatricial mais avançado no 12o dia de avaliação,observando-se reepitelização, tecido de cicatricial de padrão fibroso com fibras colágenas
bem organizadas e início de formação dos anexos cutâneos. O presente estudo oferece
evidência farmacológica preliminar sobre o uso das lectinas ConBr e DVioL para
promover o processo de cicatrização
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Produção de compostos fenólicos por células imobilizadas do líquen parmotrema andinum (Müll. Arg.) Halede Azevedo Nobrega, Nadejda January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Este estudo teve como objetivos produzir compostos fenólicos de Parmotrema andinum (Müll.
Arg.) Hale, através de imobilização celular, utilizando acetato de sódio como precursor, e testar a
atividade antibacteriana de extratos orgânicos do talo in natura, eluatos celulares e substâncias
purificadas da espécie. Células foram extraídas de P. andinum, e imobilizadas em caulinita previamente
hidratada. Com este material foram montados 5 bioreatores, e em cada um foram adicionados 50 mL de
acetato de sódio a 0,01; 0,1; 1,0; 10,0 e 20,0 mM, como precursor biossintético das substâncias típicas da
espécie. Alíquotas retiradas, a diferentes intervalos de tempo, foram extraídas com éter/acetato de etila e
clorofórmio/acetonitrila, e lidas em espectrofotômetro a 254 e 366 nm. Os extratos, após evaporados,
foram avaliados por cromatografias de camada delgada (CCD) e líquida de alta eficiência (CLAE).
Ensaios antimicrobianos contra Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia coli e Candida
albicans, através do teste de difusão em meio sólido, foram realizados utilizando os extratos brutos dos
eluatos obtidos de imobilização celular, bem como do talo in natura e fenóis purificados. Os extratos
mais ativos e microrganismo mais sensível foram submetidos a ensaios de biocromatografia para
indicação do princípio ativo da espécie. Foi verificado que as concentrações utilizadas do precursor não
influenciam na produtividade das células imobilizadas. Não houve bioprodução das substâncias,
atranorina e ácido lecanórico, referidas na literatura consultada para a espécie, porém estão presentes nos
extratos brutos do talo in natura. Também foi observada a presença de substâncias não identificadas nos
extratos do talo natural, principalmente no clorofórmico. Não foi observada atividade antimicrobiana nos
eluatos celulares, e o extrato bruto mais ativo foi o clorofórmico, seguido pelo etéreo, sobretudo contra
bactérias Gram positivas. No ensaio biocromatográfico realizado com o extrato clorofórmico e B. subtilis
houve formação de halo inibitório em torno da banda correspondente ao ácido lecanórico, e à substância
não identificada presente no extrato. No caso dos eluatos celulares, os compostos não identificados
podem ser considerados intermediários das vias metabólicas de compostos principais da espécie.
Substâncias adicionais às referidas na literatura, e detectadas neste trabalho, sugerem estudos posteriores
detalhados da química de P. andinum. A produção de compostos intermediários que permitam seu uso
comercial, ou a síntese de outra substância, já é uma resposta positiva à técnica empregada, além de ser P.
andinum uma espécie que responde satisfatoriamente aos ensaios de imobilização celular
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Avaliação do perfil dos peptídeos bioativos do queijo de coalho fresco produzidos no Município de Cachoeirinha - PEMaria Pereira Dias, Giselle 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O queijo de coalho é um dos principais produtos produzidos no Estado de Pernambuco a partir
de leite de vaca cru e/ou leite pasteurizado. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o perfil
dos peptídeos bioativos do queijo de coalho fresco produzidos no município de Cachoeirinha
PE As amostras de queijo coalho foram coletadas em março e julho do ano de 2008 e
transportadas para o Laboratório de Imunopatologia Keizo Azami - LIKA/UFPE. Para a
extração dos peptídeos solúveis, 40g da amostra dos queijos foram homogeneizadas com duas
vezes do seu peso em água ultrapura, usando um misturador automático, em seguida foram
centrifugadas 3 vezes a 10.000 rpm por 20 minutos a 4°C. Após esse procedimento o
sobrenadante final foi filtrado em papel de filtro, liofilizado e armazenado a -20°C. Os extratos
dos peptídeos solúveis do queijo de coalho de Cachoeirinha da primeira e segunda coleta foram
submetidos à Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) realizada no AKTA system
Amersham Pharmacia Biotech usando coluna de exclusão molecular tipo Superdex Peptide
HR10/30 equilibrada com água ultrapura a fluxo de 0,2 mL/ min e coluna de troca iônica Mono
Q HR 10/10 equilibrada com tampão Tris-HCl 25mM, pH 7,0, a fluxo de 1,0mL/min. A fração
catiônica foi eluída em tampão de equilíbrio, enquanto que a aniônica foi eluída no tampão de
equilíbrio em gradiente de NaCl a 1M. O eluato protéico das cromatografias realizadas foi
acompanhado por um detector UV a 260 e 280nm. O extrato de peptídeos solúveis do queijo
coalho e o pool dos picos obtidos após as corridas cromatográficas em ambas as colunas,
serviram como amostra para a avaliação do perfil eletroforético em SDS-PAGE. A massa dos
peptídeos quando não visualizadas na eletroforese foi conhecida através da análise em espectro
de massa do tipo MALDI-TOF, aparelho do tipo Autoflex III, de matriz de ácido alfa-ciano 4-
hidroxicinâmico em acetonitrila 33% e ácido trifluoroacético 0,1%, operada com modo de
aquisição linear positivo. A atividade antimicrobiana dos extratos dos peptídeos solúveis e dos
pools catiônicos obtidos após cromatografia de troca iônica foi testada frente à Enterococcus
faecalis ATCC 6057, Bacillus subtilis ATCC 6633, Staphylococcus aureus ATCC 6538
(bactéria gram-positiva), Escherichia coli ATCC 25922, Pseudômonas aeroginosa ATCC
27853, Klebsiela pneumoniae ATCC 29665 (bactéria gram-negativa) e Candida albicans
ATCC 50 - IBB (fungo) pela técnica de poço, disco-difusão e microdiluição para a
determinação concentração inibitória mínima (CIM). Os resultados obtidos após as análises
cromatográficas realizadas em coluna de exclusão molecular mostraram perfil peptídico similar
com a observação de picos eluídos no mesmo tempo de retenção enquanto que a cromatografia
de troca iônica mostrou perfil similar apenas para a fração catiônica não apresentando
similaridade para a fração aniônica. Perfil eletroforético similar também foi observado nos
extratos dos peptídeos solúveis com 17 bandas para as duas coletas realizadas. O pool dos picos
I obtidos por cromatografia de exclusão molecular apresentou 14 e 15 bandas, para 1° e 2°
coleta, respectivamente. O pool pico II obtidos por cromatografia de exclusão não foram
visualizados no gel de eletroforese, sendo suas massas moleculares conhecidas através de
análises em espectro de massa. Essas análises evidenciaram a presença de 5 diferentes
peptídeos. Inibição do crescimento de Bacillus subtilis ATCC 6633 foi observada em todos os
testes realizados, apresentando média de halos de inibição de 5,25 mm para a técnica de difusão
em poço e 3,75 mm para a técnica de disco-difusão. Bacillus subtilis ATCC 6633 foi sensível a
ação do extrato dos peptídeos solúveis e a fração catiônica com concentração inibitória mínima
de 9,37 mg/ mL e 6,22 μg/ mL, respectivamente. Enquanto que Enterococcus faecalis ATCC
6057 foi sensível apenas ao pool da fração catiônica com concentração inibitória mínima de
199,37 μg/ mL
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Estudos das atividades antimicrobiana e anticâncer de Erythroxylum caatingae Plowman e Erythroxylum subrotundum A. St-HilAGUIAR, Jaciana dos Santos 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Erythroxylum é o maior gênero da família Erythroxylaceae, compreendendo cerca de 250
espécies que são amplamente distribuídas em todos os trópicos, mas com grandes áreas de
diversidade na América do Sul, África, Ilha de Madagascar, sudeste da Ásia e Austrália.
Devido à escassez de estudo das espécies Erythroxylum caatingae e Erythroxylum
subrotundum, este trabalho teve como objetivo avaliar as ações antimicrobiana, citotóxica e
antitumoral destas plantas, bem como investigar o mecanismo de morte celular subjacente. A
partir do extrato metanólico do caule de E. caatingae foram obtidas sete fases (acetato:
metanol nas proporções 60:40, 80:20, 90:10 e 95:5; fase acetato, fase clorofórmica e
hexânica), uma fração de alcalóides totais e três alcalóides isolados (3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-
6β-benzoilonitropano; 3α (3 ,5 dimetoxi-4 -hidroxibenzoiloxi)-6β-benzoiloxitropano; 3α,6β-
(dibenzoiloxitropano). A partir do extrato metanólico das partes aéreas de E. subrotundum
foram obtidas as fases hidroalcóolica, acetônica, hexânica e acetato de etila. Os extratos e as
fases foram testados em bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungo pelo método de
difusão em disco de papel. As bactérias Gram-negativas não foram sensíveis aos extratos e
fases testadas. Com relação às bactérias Gram-positivas, a fase acetato de E. subrotundum foi
a mais ativa, mostrando halos de inibição em Staphylococus aureus (13,0 ± 0,0 mm),
Micrococcus luteus (18,5 ± 0,7 mm), Mycrobacterium smegmatis (17,0 ± 0,0 mm) e
Enterococcus faecalis (12,0 ± 0,0 mm). As bactérias Gram-positivas mais sensíveis a todas as
fases de E. caatingae, exceto a fase hexânica, foram M. luteus e M. smegmatis que mostraram
halos de inibição de 13,5 ± 0,7 mm a 29,5 ± 0,7 mm e 14,0 ± 1,4 mm a 30,0 ± 0,0 mm,
respectivamente. Nos ensaios de citotoxicidade com MTT apenas a fase hexânica de E.
subrotundum inibiu a proliferação celular de NCI-H292 (26,30 ± 1,08 Wg/mL), K562 (32,50 ±
1,69 Wg/mL) e Carcinoma de Ehrlich (27,39 ± 1,43 mm). As fases acetato: metanol (80:20,
90:10 e 95:5), acetato e clorofórmica de E. caatingae inibiram a proliferação celular de
linhagens cancerígenas NCI-H292, HEp-2 e K562. O alcalóide 3α - (3 ,4 ,5 -trimetóxi) - 6β-
benzoilonitropano mostrou citotoxicidade apenas em NCI-H292. Nenhuma das fases que
apresentaram citotoxicidade em linhagens cancerígenas provocou a hemólise nos eritrócitos
de camundongos. A marcação por Anexina V-FITC e JC-1 foi utilizada para verificar o
mecanismo de ação das fases de E. caatingae que apresentaram citotoxicidade menor que 30
Wg/mL em células leucêmicas. Os resultados da Anexina V-FITC mostraram que as fases
acetato: metanol (95:5), acetato, clorofórmica e 3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-6β-benzoilonitropano,
aumentaram significativamente o número de células em apoptose em 53,0%, 74,8%, 61,7% e
65,0%, respectivamente, em relação ao controle. A marcação com JC-1 mostrou que as fases
acetato: metanol (95:5), acetato, clorofórmica e 3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-6β-benzoilonitropano
apresentaram 63,8%, 59,2%, 50% e 27,0%, respectivamente, de células em apoptose pela via
intrínseca. O extrato metanólico de E. caatingae (100, 200 e 400 mg/Kg) apresentou inibição
do crescimento do Sarcoma 180 em 59,4 a 66,4% em relação ao controle. As fases acetato:
metanol (95:5), acetato e clorofórmica de E. caatingae mostram-se bastante promissoras em
induzir apoptose em células leucêmicas, direcionando os estudos para avaliação das vias
apoptóticas envolvidas e isolamento dos constituintes químicos responsáveis por tal atividade
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Síntese e avaliação preliminar da atividade antimicrobiana e antichagásica de novas isoxazolil-aril-semicarbazonas, e tiossemicarbazonas e isoxazolil-nitrofurfuril-hidrazonasCorreia de Almeida, Gleybson 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na literatura, há um grande número de trabalhos que buscam obter derivados de semicarbazonas e tiossemicarbazonas, contendo heterociclos, com aplicações farmacológicas, como antimicrobiana, antichagásica, antifúngica, antineoplásica e anticonvulsivante. Pesquisas vêm obtendo sucesso na busca de novos compostos bioativos híbridos dos núcleos 2-isoxazolina[5,4-b]piperidina e 2-isoxazolina[5,4-b]pirrolidina, como por exemplo os derivados aril-hidrazonas e amidas deste biciclos que apresentaram ação antinociceptiva e anti-inflamatória, respectivamente. Desta forma, dez novos derivados isoxazolil-aril-semicarbazonas e tiossemicarbazonas foram desenvolvidos através de uma condensação catalítica ácida da 4-fenil-semicarbazida ou 4-fenil-tiossemicarbazida com aldeídos isoxazolínicos. No presente estudo, ésteres, derivados da reação de cicloadição [3+2] do óxido de nitrila (CEFNO) com enecarbamato N-benziloxicarbonil-2-pirrolina ou enamidas piperidínicas benzoíladas, foram reduzidos aos respectivos alcoóis pelo NaBH4, que em seguida, foram submetidos a uma oxidação de Swern, resultando nos aldeídos isoxazolínicos. Uma segunda abordagem deste trabalho foi a síntese de uma série de hidrazonas isoxazolínicas conjugadas ao grupamento farmacofórico nitrofurfuril. A presença do farmacóforo nitrofurano em compostos bioativos vem sendo bastante relatada na literatura, demonstrando uma diversidade de atividades biológicas, como antimicrobiana, antichagásica e antifúngica. Para síntese destes novos híbridos isoxazolínicos, foram postos em reação ésteres pirrolidínicos com hidrazina 80%, produzindo as isoxazolil-hidrazidas que foram condensadas ao 5-nitro-2-furfuraldeído. Todos os compostos supracitados foram conduzidos a testes antimicrobianos pelo método de difusão em disco, numa concentração de 100 μg/μL, contra cepas de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeroginosa, Escherichia coli, Candida albicans e Aspergillus Níger. Os novos derivados isoxazolínicos não apresentaram atividade antifúngica, formando apenas alguns halos parciais sobre a C. albicans. Contudo, as hidrazonas se sobressaíram contra as cepas bacterianas analisadas, formando halos de inibição superiores a 15 mm, sendo considerados bons agentes antibacterianos. Todos os novos híbridos isoxazolínicos também foram conduzidos a testes de citotoxicidade e atividade inibitória frente à forma epimastigota das cepas Y de Tripanosoma cruzi. Todos os compostos testados foram ativos em baixas concentrações, tendo destaque para as tiossemicarbazonas que apresentaram as menores citotoxidades (acima de 100 μg/mL), e a nitrofurfuril-hidrazona isoxazolínica p-F-substituída (citotoxicidade 25 μg/mL e IC50 igual a 1,17 μg/mL) que demonstrou ser mais ativo que o benznidazol (citotoxicidade 25 μg/mL e IC50 igual a 1,73 μg/mL), em testes in vitro, além de possuir um alto potencial bactericida (halo de inibição em média 20 mm)
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Síntese e avaliação das atividades anti-Toxoplasma gondi e antimicrobiana de benzaldeído 4-fenil-3-tiossemicarbazonas e derivados 2[(fenilmetileno)hidrazono]-3-fenil-4-tiazolidinona-5-substituídosMendonça de Aquino, Thiago January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Doenças parasitárias, incluindo a toxoplasmose, afetam milhões de pessoas,
sendo assim algumas das mais prevalentes doenças em humanos. A
toxoplasmose é causada por um parasito intracelular, Toxoplasma gondii, e está
associada com severas patologias, como pneumonia e miocardite. Em recentes
trabalhos, nosso grupo de pesquisa reportou a síntese e atividade anti-T. gondii de
tiossemicarbazonas e 4-tiazolidinonas substituídas na porção arilhidrazona com o
grupo nitro nas posição orto, meta e para. Estes resultados foram pioneiros,
devido a inexistência na literatura da ação destas duas classes de compostos no
parasito intracelular. Na busca de novas drogas ativas contra o T. gondii, bem
como apresentando potencial atividade antimicrobiana, desenvolvemos a síntese
de uma série de benzaldeído 4-fenil-3-tiossemicarbazonas e de três séries de
seus derivados 2[(fenilmetileno)hidrazono]-3-fenil-4-tiazolidinona-5-substituídos,
ambas apresentando substituintes eletroretiradores e eletroatratores na função
arilhidrazona. Já as 4-tiazolidinonas ainda se diferenciaram quanto a presença ou
ausência de substituintes na posição 5 do anel, sendo eles hidrogênio, acetil e pnitrobenzilideno.
Todos os compostos foram submetidos a avaliação in vitro de
suas atividades anti-T. gondii. Apenas os derivados tiazolidinônicos foram
submetidos à atividade antimicrobiana. As tiossemicarbazonas foram sintetizadas
a partir de reações de condensação entre 4-feniltiossemicarbazida e benzaldeídos
substituídos. Já as 4-tiazolidinonas foram obtidas a partir das tiossemicarbazonas,
através de reações com o anidrido maléico (aceptor de Michael), cloroacetato de
etila e 2-Ciano-3[(4-nitro)-fenil]-acetato de etila. Após purificação, os compostos
finais apresentaram rendimentos entre 36-100%. Todos foram caracterizados por
métodos espectroscópicos convencionais (RMN 1H, RMN 13C e IV), os mesmos
mostrando-se consistentes com as respectivas estruturas. Alguns derivados
tiazolidinônicos contendo o grupo acetil na posição 5 do anel 4-tiazolidinona
demonstraram consideráveis atividades antibióticas frente aos microrganismos M.
luteus, M. tuberculosis e Candida sp. (IMUR 4249). Em geral, todas as
tiossemicarbazonas e 4-tiazolidinonas sintetizadas apresentaram excelentes
atividades in vitro frente ao T. gondii intracelular, reduzindo significantemente a
percentagem de células infectadas e o número médio de parasitos intracelulares a
partir das concentrações de 1 e 2 mM. Vários compostos apresentaram melhores
resultados quando comparados com hidroxiuréia e sulfadiazina. A toxicidade para
a maioria dos compostos foi mais efetiva contra os parasitos, com valores de CI50
entre 0,05 e 1mM
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