Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-10-22T12:32:31Z No. of bitstreams: 1 Samuel José de Carvalho.pdf: 2307947 bytes, checksum: a5b241f5eaa6383748168599b44282a2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-22T12:32:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Samuel José de Carvalho.pdf: 2307947 bytes, checksum: a5b241f5eaa6383748168599b44282a2 (MD5) Previous issue date: 2018-08-31 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This dissertation examines the political performance of Father Januário Baleeiro de Jesus e Silva (1922-1991) in conducting the Secretary of the Business of Education of the state of São Paulo between February 1963 and March 1964. Amazonense, military chaplain of Aeronautics, founder of a religious congregation and some educational establishments in Minas Gerais, Baleeiro was strange to the paulista medium and assumes the invitation of Governor Adhemar de Barros, in a populist context and of significant experiences in popular education. In its management, it decrees the creation of almost a hundred schools, deploys the State Department of Scholarships, expands the education system by radio and television and installs the State Council of Education. It is considered, in the analysis, the trajectory, its networks of relations and the actions of government in which it was protagonist, against the political-social tensions of that historical moment. The research investigated in the archive of the religious institute he founded, in the laws, decrees and acts that he signed, and in the periodic press the teaching project that he defended, analyzed in the light of the notions of the research of Jean François Sirinelli on the intellectuals. The research allowed to perceive the populist, catholic and developmental character implied in the projects and actions of the paulista government, which intended to use the state as the propulsion force of national development / Esta dissertação examina a atuação política do padre Januário Baleeiro de Jesus e Silva (1922-1991) na condução da Secretaria dos Negócios da Educação do Estado de São Paulo entre fevereiro de 1963 e março de 1964. Amazonense, ex-capelão militar da aeronáutica, fundador de uma congregação religiosa e de alguns estabelecimentos de ensino em Minas Gerais, Baleeiro era estranho ao meio paulista e assume a convite do governador Adhemar de Barros, em contexto populista e de significativas experiências na educação popular. Em sua gestão, decreta a criação de quase uma centena de escolas, implanta o serviço estadual de bolsas de estudo, amplia o sistema de educação pelo rádio e televisão e instala o Conselho Estadual de Educação. São consideradas, na análise, a trajetória, suas redes de relações e as ações de governo nas quais foi protagonista, frente às tensões político-sociais daquele momento histórico. A pesquisa investigou no arquivo do instituto religioso por ele fundado, nas leis, decretos e atos que assinou, e na imprensa periódica o projeto de ensino que defendia, analisado à luz das noções advindas das pesquisas de Jean François Sirinelli sobre os intelectuais. A pesquisa permitiu perceber o caráter populista, católico e desenvolvimentista implícito nos projetos e ações do governo paulista, que pretendia usar o estado como força propulsora do desenvolvimento nacional