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A traição na canção de Gesta Renaut de Montauban: herança neotestamentária, ética cavaleiresca e evolução política na França do século XIIIArias, Ademir Aparecido de Moraes [UNESP] 19 May 2005 (has links) (PDF)
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arias_aam_me_assis.pdf: 328561 bytes, checksum: 9e5b6608bd0b9757b92cf7b20a4186ea (MD5) / Analisamos, nesta pesquisa, as formas como a traição era representada na sociedade feudal francesa do século XIII, através da Canção de Gesta Renaut de Montauban. A narrativa deste poema trata da revolta de Reinaldo, ajudado pelos seus irmãos e pelo primo Maugis, contra o imperador Carlos Magno e a longa guerra travada até a obtenção do perdão imperial. Com isto, nos vemos confrontados com a violação dos laços de fidelidade entre o vassalo e seu senhor e os julgamentos morais de uma aristocracia cavaleiresca francesa em crise, diante do efetivo aumento do poder real capetíngio. Como não podia combater o monarca, a aristocracia incentivava a difusão de formas literárias nas quais defendia a sua ideologia, baseada nos laços vassálicos e numa visão idealizada do passado. Também procuramos verificar como se consolidou a terminologia utilizada para nomear a traição, no Ocidente medieval, baseada na Bíblia latina, em especial nos Evangelhos e no episódio da entrega de Jesus por Judas Iscariótes, cuja herança perdura até nossos dias. / It's been analyzed, in this research, the forms how treason was represented in the French feudal society of the thirteenth century through Song of Geste Renaut de Montauban. The narrative of this poem deals with Renaut's revolt, helped by his brothers and cousin Maugis, against the emperor Charles the Great and the long lasting war until reaching the imperial forgiveness. Hereby, we find ourselves facing the violation of loyalty bonds between the vassal and his master and the moral judgments of a French chivalry aristocracy in crisis, before the effective increase of the Capetingian royal power. Not being able to fight the monarch, the aristocracy would encourage the diffusion of literary forms in which it would stand up to its ideology, based on vassal bonds and an idealized view of the past. We've also tried to verify how the terminology used to relate treason was consolidated in the medieval Occident, based on the Latin Bible, especially on the gospel and the passage of Judas Iscariot handing over Jesus and whose heritage lasts to the present days.
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A traição na canção de Gesta Renaut de Montauban : herança neotestamentária, ética cavaleiresca e evolução política na França do século XIII /Arias, Ademir Aparecido de Moraes. January 2005 (has links)
Orientador: Ruy de Oliveira Andrade Filho / Banca: Heloisa Costa Milton / Banca: Giulia Crippa / Resumo: Analisamos, nesta pesquisa, as formas como a traição era representada na sociedade feudal francesa do século XIII, através da Canção de Gesta Renaut de Montauban. A narrativa deste poema trata da revolta de Reinaldo, ajudado pelos seus irmãos e pelo primo Maugis, contra o imperador Carlos Magno e a longa guerra travada até a obtenção do perdão imperial. Com isto, nos vemos confrontados com a violação dos laços de fidelidade entre o vassalo e seu senhor e os julgamentos morais de uma aristocracia cavaleiresca francesa em crise, diante do efetivo aumento do poder real capetíngio. Como não podia combater o monarca, a aristocracia incentivava a difusão de formas literárias nas quais defendia a sua ideologia, baseada nos laços vassálicos e numa visão idealizada do passado. Também procuramos verificar como se consolidou a terminologia utilizada para nomear a "traição", no Ocidente medieval, baseada na Bíblia latina, em especial nos Evangelhos e no episódio da entrega de Jesus por Judas Iscariótes, cuja herança perdura até nossos dias. / Abstract: It's been analyzed, in this research, the forms how treason was represented in the French feudal society of the thirteenth century through Song of Geste Renaut de Montauban. The narrative of this poem deals with Renaut's revolt, helped by his brothers and cousin Maugis, against the emperor Charles the Great and the long lasting war until reaching the imperial forgiveness. Hereby, we find ourselves facing the violation of loyalty bonds between the vassal and his master and the moral judgments of a French chivalry aristocracy in crisis, before the effective increase of the Capetingian royal power. Not being able to fight the monarch, the aristocracy would encourage the diffusion of literary forms in which it would stand up to its ideology, based on vassal bonds and an idealized view of the past. We've also tried to verify how the terminology used to relate "treason" was consolidated in the medieval Occident, based on the Latin Bible, especially on the gospel and the passage of Judas Iscariot handing over Jesus and whose heritage lasts to the present days. / Mestre
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