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Biomassa de raízes em áreas com diferentes usos da terra e tipos de solosALBUQUERQUE, Eliza Rosário Gomes Marinho de 06 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / There is little information about the storage of vegetations root biomass in the world, and there are even less regional estimations. From the quantitative point of view, few is known when it comes to changes in the use and the cover of the soil on the root biomass. The goals of this study were to determinate the proportion of roots below the stem bases, to estimate the root biomass per unit area, to estimate the aboveground biomass and the root: shoot ratio in the areas of caatinga and to measure the stock of root biomass of the native vegetation, cultivations and pasturages, in the main physiographic and classes of soil of Pernambuco. Two studies about root biomass were made: one about biomass below the stems in a caatinga vegetation and the other about biomasses in areas underneath different uses and types of soils. In the first, aboveground biomasses were estimated using the allometric equation, root biomass were collected in trenches of 0.5 × 0.5 m², opened under the stems bases and in different distancies between the stems, separating in 20 cm of depth soil layers until the depth of 1m or until an impediment layer was found. The root biomass under the stems bases was 10.6 Mg ha-1 and in the other positions was 25.6 Mg ha-1 concentrated in the superficial layer of the soil (0-20 cm). The proportion of 41% of the roots founded underneath the stems biomass confirms the hypothesis that the storage of root biomass has been systematically underestimated in areas that don’t quantify the roots in this position. In the second study, the roots in the areas of agriculture, pasture, dense vegetation and opened vegetation were determined, in different physiographic regions of Pernambuco (Zona da Mata, humid; Agreste, sub-humid and Sertão, semiarid), in trenches of 0.7 × 0.7 m, in layers of until 1m, in the main classes of soil of every region. The roots were separated in fine (≤ 5 mm) and coarse (> 5 mm), and then dry and weighted up. In the humid region, the biomass at the dense vegetation (32.5 Mg ha-1) and open vegetaion (24.0 Mg ha-1) were significantly bigger then in the areas with cana-de-açúcar (9.8 Mg ha-1) and pasture (2,6 Mg ha-1). In the region sub-humid the root biomass of the dense vegetation (20.5 Mg ha-1) were approximately nine times superior then the pasture (2.3 Mg ha-1). In the semiarid region, in the soils of both west and east Sertão, the biggest root biomass were in the dense vegetation (17.1 e 13.2 Mg ha-1 respectively). The root biomasses in the areas of pasture did not show any difference between the regions. Regardless of the region, the majority of the root biomass were in the 0-40 cm layer and it was composed by coarse roots; only in the areas of pasture there was a predominance of fine roots. The higher concetration of root biomass in the areas of native vegetation then in the areas of pasture and agriculture showed that the substitution of the native vegetation leads to the loss of the biomass stock. / Há pouca informação sobre o estoque de biomassa radicular das vegetações no mundo e estimativas regionais são ainda mais escassas. Pouco se conhece do ponto de vista quantitativo a cerca das mudanças do uso e cobertura da terra sobre a biomassa radicular. Os objetivos deste estudo foram determinar a proporção de raízes sob as bases dos caules, estimar a biomassa radicular por unidade de área, estimar a biomassa aérea e as razões raiz: parte aérea em áreas de caatinga e mensurar os estoques de biomassa nas raízes de vegetação nativa, cultivos e pastagens, nas principais fisiográficas e classes de solo de Pernambuco. Foram realizados dois trabalhos sobre biomassas radiculares: um a respeito das biomassas sob os caules em vegetação de caatinga e outro sobre biomassas em áreas com diferentes usos da terra e tipos de solos. No primeiro, foram estimadas biomassas aéreas aplicando-se equação alométrica, biomassas radiculares coletadas em trincheiras de 0,5 × 0,5 m2, abertas sob a base dos caules e a diferentes distâncias de caules, separando-se em camadas de solo de 20 cm de profundidade até a profundidade de 1m ou até encontrar camada de impedimento. A biomassa de raízes sob a base do caule foi 10,6 Mg ha-1 e nas demais posições foi 25,6 Mg ha-1, concentradas na camada superficial do solo (0-20 cm). A proporção de 41% de biomassa de raízes encontrada sob os caules corrobora a hipótese de que o estoque de biomassa radicular tem sido sistematicamente subestimado em áreas que não quantificam as raízes nesta posição. No segundo trabalho, foram determinadas as raízes em áreas de agricultura, pastagem, vegetação densa e vegetação aberta, em três diferentes regiões fisiográficas de Pernambuco (Zona da Mata, úmida; Agreste, subúmida e Sertão, semiárida), em trincheiras de 0,7 × 0,7 m, em camadas até 1m, nas principais classes de solo de cada região. As raízes foram separadas em finas (≤ 5 mm) e grossas (> 5 mm), e em seguida secas e pesadas para determinação da biomassa seca. Na região úmida, as biomassas na vegetação densa (32,5 Mg ha-1) e na aberta (24,0 Mg ha-1) foram significativamente maiores que nas áreas com cana-de-açúcar (9,8 Mg ha-1) e pastagem (2,6 Mg ha-1). Na região subúmida a biomassa radicular da vegetação densa (20,5 Mg ha-1) chegou a ser aproximadamente nove vezes superior que a pastagem (2,3 Mg ha-1). Na região semiárida, tanto em solos no Sertão leste como solos no Sertão oeste, as maiores biomassas radiculares foram na vegetação densa (17,1 e 13,2 Mg ha-1 respectivamente). As biomassas radiculares nas áreas de pastagem não apresentaram diferença entre as regiões. Independente das regiões, a maior parte da biomassa de raízes estava na camada de 0-40 cm e era composta de raízes grossas; apenas nas áreas de pastagem houve predomínio de raízes finas. As maiores biomassas radiculares nas áreas de vegetação nativa que nas de pastagem e agricultura mostram que a substituição da vegetação nativa leva à perda no estoque de biomassa radicular.
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