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Estudo da associação entre estresse materno durante a gestação e o padrão de metilação em sangue de cordão umbilical / Study of the association between maternal stress during pregnancy and the methylation pattern in umbilical cord blood

Bastos, Laura Caroline 11 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Exposição a fatores ambientais e estresse durante o período intrauterino estão associados com alterações da trajetória do neurodesenvolvimento de forma sexo-dependente. Mecanismos epigenéticos estão envolvidos a esta associação. OBJETIVOS: Analisar de acordo com a exposição ao estresse na gestação o impacto do sexo e de alterações de metilação do DNA no sangue de cordão umbilical nas medidas antropométricas do neonato. MÉTODOS: Foram recrutadas 94 gestantes e aplicados questionários de medidas exposição ao estresse e fatores de risco durante a gravidez. A coleta de sangue do cordão umbilical seguiu protocolo padronizado. Para analisar o estresse foi utilizada análise de componentes principais (ACP) dos fatores de exposição avaliados: status socioeconômico, educação, ganho de peso, índice de massa corporal pré-gravídico, presença de doença psiquiátrica, estresse psicossocial durante a gravidez. Após o ACP fizemos análise de agrupamento por K-means. As análises de metilação foram realizadas utilizando Illumina Infinium Human Methylation450 (450K) BeadChip. Os dados foram analisados pelos pacotes Minfi e ChAMP (Chip Analysis Methylation Pipeline). A partir das posições diferencialmente metiladas (PDMs) foi feito análise de enriquecimento de processos biológicos com a ferramenta WebGestalt. Para avaliar impacto do sexo e alterações de metilação no desfecho antropométrico do neonato usamos modelos de análise linear de regressão múltipla. RESULTADOS: A coorte final para a avaliação do estresse foi composta por 89 pares mãe/recém-nascidos, sendo 50 meninas e 39 meninos. A ACP mostrou que os primeiros 3 componentes explicaram 60% da variabilidade da amostra. Sendo o primeiro componente (CP1) estresse psíquico, o segundo CP estresse social e o CP3 exposição a tóxicos. O biplot dos primeiros dois componentes sugeriu a separação das mães em dois grupos, confirmados pela análise de agrupamentos. Usando o ponto de corte de p-valor < 0,01 e deltabeta-valor>5%, encontramos 110 posições PDMs entre os grupos e restringindo este valor para p-valor < 0,01 e delta beta valor > 10% encontramos 13 PDMs. Usando apenas as crianças adequadas para idade gestacional fizemos análise de metilação diferencial entre os sexos. Foram encontradas 426 PDMs. Nenhuma das 13 PDMs encontradas entre os dois grupos pertenciam ao conjunto das PDMs entre sexos. No modelo de regressão linear multivariada controlando para sexo da criança e idade da mãe não encontramos nenhuma PDM associada aos desfechos antropométricos do neonato. Na análise estratificada por grupos os sítios cg24702040 (MAP3K21), cg21550016 (PAX8) foram estatisticamente significantes para perímetro abdominal e cg18706028 (CCKBR) e cg21550016 (PAX8) foram estatisticamente significantes para índice do perímetro cefálico para a idade. Este estudo sugere que o estresse materno independente do sexo pode afetar o crescimento fetal, mediado por respostas epigenéticas em genes relacionados à resposta ao estresse, regulação negativa da via de sinalização do receptor do fator de crescimento epidérmico, biogênese da sinapse e processo apoptótico / BACKGROUND: Exposure to environmental factors and stress during the intrauterine period are associated with changes in the neurodevelopmental trajectory in a sex-dependent manner. Epigenetic mechanisms are involved in this association. OBJECTIVES: Analyze according to exposure to stress during pregnancy the impact of sex and DNA methylation alterations on umbilical cord blood in the anthropometric measurements of the neonate METHODS: A total of 94 pregnant women were recruited and questionnaires were used to measure stress exposure and risk factors during pregnancy. Umbilical cord blood collection followed a standardized protocol. In order to analyze the stress, the principal components analysis (PCA) of the exposure factors evaluated were: socioeconomic status, education, weight gain, pre-gravid body mass index, presence of psychiatric illness, and psychosocial stress during pregnancy. After the PCA we did group analysis by k-means. Methylation analyzes were performed using Illumina Infinium Human Methylation 450 (450K) BeadChip. The data were analyzed by the Minfi and ChAMP (Chip Analysis Methylation Pipeline) packages. From the differentially methylated positions (DMPs) was made analysis of enrichment of biological processes with the tool WebGestalt. To evaluate gender impact and methylation alterations in the neonatal anthropometric outcome we used multiple regression linear analysis models. RESULTS: The final cohort for the evaluation of stress was composed of 89 mother/newborn pairs, being 50 girls and 39 boys. The PCA showed that the first 3 components accounted for 60% of the variability of the sample. Being the first component (PC1) psychic stress, the second PC social stress and PC3 exposure to toxic. The biplot of the first two components suggested the separation of the mothers into two groups, confirmed by cluster analysis. Using the cutoff point of p-value < 0.01 and delta beta-value > 5%, we found 110 DMPs between the groups and restricting this value to p-value < 0.01 and delta beta-value > 10 % we found 13 DMPs. Using only children suitable for gestational age we did differential methylation analysis between genders. There were 426 DMPs found. None of the 13 DMPs found between the two groups belonged to the pool of DMPs between the sexes. In the multivariate linear regression model controlling for child sex and age of the mother we did not find any DMP associated with the anthropometric outcomes of the neonate. In group-stratified analysis the cg24702040 (MAP3K21), cg21550016 (PAX8) sites were statistically significant for abdominal perimeter and cg18706028 (CCKBR) and cg21550016 (PAX8) were statistically significant for head cephalic circumference for age. This study suggests that maternal stress independent of sex can affect fetal growth, mediated by epigenetic responses in genes related to stress response, negative regulation of the epidermal growth factor receptor signaling pathway, biogenesis of the synapse and apoptotic process
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Estudo da associação entre estresse materno durante a gestação e o padrão de metilação em sangue de cordão umbilical / Study of the association between maternal stress during pregnancy and the methylation pattern in umbilical cord blood

Laura Caroline Bastos 11 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Exposição a fatores ambientais e estresse durante o período intrauterino estão associados com alterações da trajetória do neurodesenvolvimento de forma sexo-dependente. Mecanismos epigenéticos estão envolvidos a esta associação. OBJETIVOS: Analisar de acordo com a exposição ao estresse na gestação o impacto do sexo e de alterações de metilação do DNA no sangue de cordão umbilical nas medidas antropométricas do neonato. MÉTODOS: Foram recrutadas 94 gestantes e aplicados questionários de medidas exposição ao estresse e fatores de risco durante a gravidez. A coleta de sangue do cordão umbilical seguiu protocolo padronizado. Para analisar o estresse foi utilizada análise de componentes principais (ACP) dos fatores de exposição avaliados: status socioeconômico, educação, ganho de peso, índice de massa corporal pré-gravídico, presença de doença psiquiátrica, estresse psicossocial durante a gravidez. Após o ACP fizemos análise de agrupamento por K-means. As análises de metilação foram realizadas utilizando Illumina Infinium Human Methylation450 (450K) BeadChip. Os dados foram analisados pelos pacotes Minfi e ChAMP (Chip Analysis Methylation Pipeline). A partir das posições diferencialmente metiladas (PDMs) foi feito análise de enriquecimento de processos biológicos com a ferramenta WebGestalt. Para avaliar impacto do sexo e alterações de metilação no desfecho antropométrico do neonato usamos modelos de análise linear de regressão múltipla. RESULTADOS: A coorte final para a avaliação do estresse foi composta por 89 pares mãe/recém-nascidos, sendo 50 meninas e 39 meninos. A ACP mostrou que os primeiros 3 componentes explicaram 60% da variabilidade da amostra. Sendo o primeiro componente (CP1) estresse psíquico, o segundo CP estresse social e o CP3 exposição a tóxicos. O biplot dos primeiros dois componentes sugeriu a separação das mães em dois grupos, confirmados pela análise de agrupamentos. Usando o ponto de corte de p-valor < 0,01 e deltabeta-valor>5%, encontramos 110 posições PDMs entre os grupos e restringindo este valor para p-valor < 0,01 e delta beta valor > 10% encontramos 13 PDMs. Usando apenas as crianças adequadas para idade gestacional fizemos análise de metilação diferencial entre os sexos. Foram encontradas 426 PDMs. Nenhuma das 13 PDMs encontradas entre os dois grupos pertenciam ao conjunto das PDMs entre sexos. No modelo de regressão linear multivariada controlando para sexo da criança e idade da mãe não encontramos nenhuma PDM associada aos desfechos antropométricos do neonato. Na análise estratificada por grupos os sítios cg24702040 (MAP3K21), cg21550016 (PAX8) foram estatisticamente significantes para perímetro abdominal e cg18706028 (CCKBR) e cg21550016 (PAX8) foram estatisticamente significantes para índice do perímetro cefálico para a idade. Este estudo sugere que o estresse materno independente do sexo pode afetar o crescimento fetal, mediado por respostas epigenéticas em genes relacionados à resposta ao estresse, regulação negativa da via de sinalização do receptor do fator de crescimento epidérmico, biogênese da sinapse e processo apoptótico / BACKGROUND: Exposure to environmental factors and stress during the intrauterine period are associated with changes in the neurodevelopmental trajectory in a sex-dependent manner. Epigenetic mechanisms are involved in this association. OBJECTIVES: Analyze according to exposure to stress during pregnancy the impact of sex and DNA methylation alterations on umbilical cord blood in the anthropometric measurements of the neonate METHODS: A total of 94 pregnant women were recruited and questionnaires were used to measure stress exposure and risk factors during pregnancy. Umbilical cord blood collection followed a standardized protocol. In order to analyze the stress, the principal components analysis (PCA) of the exposure factors evaluated were: socioeconomic status, education, weight gain, pre-gravid body mass index, presence of psychiatric illness, and psychosocial stress during pregnancy. After the PCA we did group analysis by k-means. Methylation analyzes were performed using Illumina Infinium Human Methylation 450 (450K) BeadChip. The data were analyzed by the Minfi and ChAMP (Chip Analysis Methylation Pipeline) packages. From the differentially methylated positions (DMPs) was made analysis of enrichment of biological processes with the tool WebGestalt. To evaluate gender impact and methylation alterations in the neonatal anthropometric outcome we used multiple regression linear analysis models. RESULTS: The final cohort for the evaluation of stress was composed of 89 mother/newborn pairs, being 50 girls and 39 boys. The PCA showed that the first 3 components accounted for 60% of the variability of the sample. Being the first component (PC1) psychic stress, the second PC social stress and PC3 exposure to toxic. The biplot of the first two components suggested the separation of the mothers into two groups, confirmed by cluster analysis. Using the cutoff point of p-value < 0.01 and delta beta-value > 5%, we found 110 DMPs between the groups and restricting this value to p-value < 0.01 and delta beta-value > 10 % we found 13 DMPs. Using only children suitable for gestational age we did differential methylation analysis between genders. There were 426 DMPs found. None of the 13 DMPs found between the two groups belonged to the pool of DMPs between the sexes. In the multivariate linear regression model controlling for child sex and age of the mother we did not find any DMP associated with the anthropometric outcomes of the neonate. In group-stratified analysis the cg24702040 (MAP3K21), cg21550016 (PAX8) sites were statistically significant for abdominal perimeter and cg18706028 (CCKBR) and cg21550016 (PAX8) were statistically significant for head cephalic circumference for age. This study suggests that maternal stress independent of sex can affect fetal growth, mediated by epigenetic responses in genes related to stress response, negative regulation of the epidermal growth factor receptor signaling pathway, biogenesis of the synapse and apoptotic process
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Técnica laparoscópica versus técnica aberta para adrenalectomia experimental em suínos / Laparoscopic techniques versus open technique for swines in experimental adrenalectomy

GAMA FILHO, José Belarmino da 22 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:13:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE SAULO FERNANDES MANO DE CARVALHO.pdf: 5897981 bytes, checksum: 9ded1ddc23ddf1eb697350aee8c49480 (MD5) Previous issue date: 2009-12-22 / Adrenalectomy is a highly complex surgical procedure. In order to perform it, surgeons must have a profound knowledge of the anatomophysiologic aspects of the adrenal glands, especially their vascular diversity, as well as full understanding of diagnostic means so as to properly identify their diseases. Open adrenalectomy is the most widely used method in veterinary medicine, while laparoscopic adrenalectomy usually is the method of choice in human medicine. Hyperadrenocorticism, whether hypophysis-dependent or not, is the most the most common adrenal disease. Treatment involves stopping the growth of tumors either surgically or chemically. Treatment of choice will depend on tumor functionality, type and size, as well as on its image. The swine model has proven adequate for surgical procedures, since it possesses standardized experimentation protocols and physiological parameters. Among the main benefits of laparoscopic adrenalectomy versus open adrenalectomy is rapid recovery and diminished hospitalization time. Laparoscopic adrenalectomy is the procedure of choice in human medicine, and it is nowadays considered to be the gold standard. In veterinary medicine more research is needed so as to better establish its advantages over open adrenalectomy. In this study open adrenalectomy was compared to laparoscopic adrenalectomy. 32 swines, divided into four groups of eight animals each, underwent surgery; being it that one group underwent open and the other laparoscopic adrenalectomy, with their respective control groups (sham). Parameters such as surgical time, body temperature, haematocrit, surgical intercurrences and XXXXX, as well as physiological, hormonal and metabolic responses were evaluated in young swines, both in open and laparoscopic adrenalectomy. There were no significant differences in surgical times. Most frequent intercurrences were accidents with intestinal loops, lesions to adrenal vessels and renal haematoma. Blood losses were not significant and, even though there was hypothermia it did not lead to any unfavorable clinical outcome. Deambulation time was longer for the open adrenalectomy group, although the difference was not significant. Significant differences were found in leucometry values of the laparoscopic sham group, which were higher when compared to laparoscopic groups; SpO2 of the G3 group was lower than that of the other groups, and PCR of the laparoscopic groups were lower postoperatively. There were no significant differences in mean blood pressure in all of four groups. Laparoscopy is a reliable technique for experimental adrenalectomy in swines and can be used as a reference for surgical treatment of adrenal diseases in other animal species. Metabolic parameters did not show significant differences. These results indicated that the laparoscopic technique is beneficial over open surgery, and that it can be considered a safe procedure for other species. Adrenalectomy is a highly complex surgical procedure. In order to perform it, surgeons must have a profound knowledge of the anatomophysiologic aspects of the adrenal glands, especially their vascular diversity, as well as full understanding of diagnostic means so as to properly identify their diseases. Open adrenalectomy is the most widely used method in veterinary medicine, while laparoscopic adrenalectomy usually is the method of choice in human medicine. Hyperadrenocorticism, whether hypophysis-dependent or not, is the most the most common adrenal disease. Treatment involves stopping the growth of tumors either surgically or chemically. Treatment of choice will depend on tumor functionality, type and size, as well as on its image. The swine model has proven adequate for surgical procedures, since it possesses standardized experimentation protocols and physiological parameters. Among the main benefits of laparoscopic adrenalectomy versus open adrenalectomy is rapid recovery and diminished hospitalization time. Laparoscopic adrenalectomy is the procedure of choice in human medicine, and it is nowadays considered to be the gold standard. In veterinary medicine more research is needed so as to better establish its advantages over open adrenalectomy. In this study open adrenalectomy was compared to laparoscopic adrenalectomy. 32 swines, divided into four groups of eight animals each, underwent surgery; being it that one group underwent open and the other laparoscopic adrenalectomy, with their respective control groups (sham). Parameters such as surgical time, body temperature, haematocrit, surgical intercurrences and XXXXX, as well as physiological, hormonal and metabolic responses were evaluated in young swines, both in open and laparoscopic adrenalectomy. There were no significant differences in surgical times. Most frequent intercurrences were accidents with intestinal loops, lesions to adrenal vessels and renal haematoma. Blood losses were not significant and, even though there was hypothermia it did not lead to any unfavorable clinical outcome. Deambulation time was longer for the open adrenalectomy group, although the difference was not significant. Significant differences were found in leucometry values of the laparoscopic sham group, which were higher when compared to laparoscopic groups; SpO2 of the G3 group was lower than that of the other groups, and PCR of the laparoscopic groups were lower postoperatively. There were no significant differences in mean blood pressure in all of four groups. Laparoscopy is a reliable technique for experimental adrenalectomy in swines and can be used as a reference for surgical treatment of adrenal diseases in other animal species. Metabolic parameters did not show significant differences. These results indicated that the laparoscopic technique is beneficial over open surgery, and that it can be considered a safe procedure for other species. / Adrenalectomia é um procedimento operatório de alto grau de complexidade. Para sua execução o cirurgião deve ter conhecimento dos aspectos anatomofisiológicos das glândulas adrenais, especialmente sua diversidade vascular, deve ainda ter pleno entendimento sobre os recursos diagnósticos necessários para identificação das suas enfermidades. Adrenalectomia aberta é o método mais utilizado em medicina veterinária, enquanto na medicina humana a abordagem laparoscópica é a de eleição. O hiperadrenocorticismo, que pode ser hipófise dependente ou não, é enfermidade adrenal de maior frequência. Seu tratamento consiste na contenção da evolução dos tumores por meio de fármacos ou cirúrgico. A escolha do tratamento depende da funcionalidade, tipo e tamanho do tumor e da caracterização dos estudos de imagem. O modelo suíno mostrou-se adequado para a execução dos procedimentos operatórios, visto possuir protocolo de experimentação e parâmetros fisiológicos padronizados. Dentre os principais benefícios da adrenalectomia laparoscópica (AL) frente à adrenalectomia aberta (AA) destaca-se a rápida recuperação dos pacientes com diminuição do tempo de internação. A adrenalectomia laparoscópica é o procedimento de escolha em medicina humana, sendo caracterizada atualmente como padrão ouro. Em medicina veterinária, ainda há necessidade de melhor caracterização dos seus resultados afim de que seus benefícios em relação à adrenalectomia aberta possam ser conhecidos. Neste estudo foi comparada a AA com a AL. Foram operados 32 suínos, divididos em quatro grupos de oito animais, sendo um grupo submetido à AA e outro grupo à AL, com seus respectivos grupos controle (sham). Foram avaliados parâmetros referentes a tempo operatório, temperatura corporal, hematócrito, intercorrências operatórias e tempo de deambulação. Bem com as respostas fisiológicas, hormonais e metabólicas oriundas da adrenalectomia laparoscópica e aberta em suínos jovens. Não houve diferença significativa entre os tempos operatórios. As intercorrências mais frequentes foram acidentes em alças intestinais, lesões em vasos adrenais e hematoma renal. As perdas sanguíneas não foram significativas e apesar de ter ocorrido hipotermia esta não teve repercussão clínica. O tempo de deambulação foi maior para o grupo AA, mas sem diferença significativa em relação ao AL. As diferenças significativas encontradas se relacionaram aos valores de leucometria, os quais apresentaram elevação no grupo sham laparotômico em relação aos grupos laparoscópicos; a SpO2 do grupo G3 foi inferior aos demais grupos; os valores de PCR dos grupos laparoscópicos foram menores no pós operatório. Não houve diferença significativa na pressão arterial média dos quatro grupos. A laparoscopia para adrenalectomia experimental em suínos é uma técnica confiável podendo servir como referência para o tratamento cirúrgico nas outras espécies animais. Os parâmetros metabólicos analisados não apresentaram diferenças significativas. Estes resultados indicaram benefícios da abordagem laparoscópica em relação à aberta, podendo ser considerado um procedimento seguro para utilização em outras espécies.

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