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Estado nutricional, percepção da imagem corporal e qualidade de vida de adolescentes / Nutritional status, body image perception and quality of life for adolescentsMendonça, Karla Lorena 28 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Objective: To analyze the influence of Body Mass Index percentile on Body
Image perception and Quality of Life of adolescents from a large city.
Methodology: Cross-sectional study in which a representative sample of
healthy adolescents was selected from both private and public schools of a
Brazilian capital city. Anthropometric measures were performed in order to
calculate Body Mass Index percentile. A scale of Body Image was applied to
the adolescents to verify whether there was satisfaction or dissatisfaction and
possible Body Image distortion. Self-reported questionnaires were also
applied to the adolescents and their parents or responsible adults with
questions about the Quality of Life and image the adolescents have about
themselves and the view of the parents about the Quality of Life of their
children. Results: This study has included 1,168 adolescents aged between
12 and 18, mean of 14.7 (± 1.60), being n=550 (47.1%) male and n=618
(52.9%) female. It was observed that 3.4% of the young people were
underweight and 22.4% were either overweight or obese with higher
overweight prevalence among male adolescents, the youngest and private
schools students. It was verified that 69.4% were dissatisfied with Body
Image, 30% of the adolescents wished to gain weight and 39.4% wished to
lose it. The majority of the subjects presented Body Image distortion: of those
underweight, 35.0% did not regard themselves as thin, 33.8% of the
eutrophic individuals did not believe they should belong to this classification,
39.1% of those with overweight did not consider themselves to be so and
62.1% of the obese individuals believed they were just overweight or
eutrophic. Regarding Quality of Life, the adolescents presented a self-
evaluation better than that of their parents in terms of school, social, physical
and global attributes. Concerning the emotional aspects, on the other hand,
the adolescents had self-evaluated worse than their parents’ assessment.
Male adolescents’ self-evaluation was better than that of female adolescents
in terms of emotional, school and social aspects. Older adolescents
demonstrated higher Quality of Life scores than the younger ones regarding
social, psychosocial and global dimensions. Public school students had
higher Quality of Life scores than those of private schools regarding physical,
psychosocial and global dimensions. Conclusions: Overweight/obese
adolescents are the ones who presented more dissatisfaction with Body
Image, mainly the female. Male adolescents presented a greater wish of
gaining weight. Body Image distortion was present in adolescents of all Body
Mass Index ranges. Adolescents evaluated their Quality of Life better than
their parents except regarding the emotional dimension. Older male
adolescents and the ones who attend public school presented better Quality
of Life. / Objetivo: Analisar a influência do percentil do Índice de Massa Corporal
(IMC) sobre a percepção da Imagem Corporal (IC) e a Qualidade de Vida
(QV) de adolescentes de uma cidade de grande porte. Metodologia: Estudo
transversal onde uma amostra representativa de adolescentes saudáveis de
uma capital brasileira foi selecionada de escolas públicas e privadas. Foram
aferidas as medidas antropométricas para calcular o percentil do IMC. Uma
escala de IC foi aplicada aos adolescentes para verificar se havia satisfação
ou insatisfação e a possível distorção da IC. Foram aplicados também aos
adolescentes e aos seus pais ou responsáveis questionários auto aplicáveis
com perguntas sobre a QV dos jovens, para verificar a visão do próprio
adolescente sobre si e a visão dos pais sobre a QV dos filhos. Resultados:
Este estudo incluiu 1.168 adolescentes com idades entre 12 e 18 anos
incompletos, média de 14,7 (± 1,60), sendo n=550 (47,1%) do sexo
masculino e n=618 (52,9%) do feminino. Foi observado que 3,4% dos jovens
estavam abaixo do peso e 22,4% estavam com sobrepeso/obesidade com
maior prevalência de excesso de peso entre os adolescentes do sexo
masculino, os mais jovens e estudantes de escolas privadas. Constatou-se
que 69,4% estavam insatisfeitos com a IC, 30% dos adolescentes tinham o
desejo de aumentar o peso e 39,4% tinham o desejo de reduzi-lo. A maior
parte dos investigados possui a distorção da IC: daqueles abaixo do peso
35,0% não se percebiam magros, 33,8% dos eutróficos não se achava nesta
classificação, 39,1% daqueles com sobrepeso não se percebia acima do
peso e 62,1% dos obesos achava que estavam apenas com sobrepeso ou
eutróficos. Com relação à QV os adolescentes tiveram auto-avaliação da QV
melhor que os pais os avaliaram nas dimensões escolar, social, física e
global. No aspecto emocional, ao contrário, os adolescentes se avaliaram
pior que os pais. Os adolescentes do sexo masculino se avaliaram melhor
que as adolescentes do sexo feminino nos aspectos emocional, escolar e
social. Adolescentes mais velhos possuiram melhores escores de QV que os
mais jovens nas dimensões social, psicossocial e global. Estudantes de
escolas públicas tiveram escores de QV superiores aos das escolas privadas
nas dimensões física, psicossocial e global. Conclusões: Adolescentes com
sobrepeso/obesidade são os que mais apresentaram insatisfação com a IC,
principalmente no sexo feminino. Os adolescentes do sexo masculino
apresentaram maior desejo de aumentar o peso corporal. A distorção da IC
esteve presente em adolescentes de todas as faixas de variações do IMC.
Os adolescentes avaliaram sua QV melhor do que consideraram seus pais,
com exceção da dimensão emocional. Adolescentes do sexo masculino, os
da faixa etária mais velha e os que estudam em escola pública foram
avaliados com melhor QV.
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Valores de referência do índice de massa corpórea para recém-nascidos de acordo com a idade gestacional / Body mass index reference values for newborns according to gestational ageRomy Schmidt Brock 25 July 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação nutricional do recém-nascido é tarefa complexa e qualquer desvio da normalidade está associada a um aumento do risco de morbi-mortalidade. As medidas antropométricas têm representado o principal método de avaliação nutricional no período neonatal. Elas são importantes tanto para a classificação e diagnóstico do crescimento intra-uterino, quanto para posterior acompanhamento nutricional e de crescimento. Um único parâmetro antropométrico, como a medida simples de peso, não consegue avaliar adequadamente o estado nutricional do recém-nascido. O uso de medidas combinadas permite melhor determinação do estado nutricional e da proporcionalidade corpórea. O índice de massa corpórea (IMC) tem se tornado a medida de escolha na determinação do estado nutricional em crianças por ser uma relação entre peso e o comprimento, entretanto ainda sem padrões de referência para o período neonatal. OBJETIVOS: Proposição de valores normativos do índice de massa corpórea de recém-nascidos em diferentes idades gestacionais em ambos os sexos e elaboração de uma curva de percentis suavizados. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo incluindo todos os recém- nascidos vivos admitidos no Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo durante o período de janeiro de 1993 a dezembro de 2004, selecionando-se o peso e o comprimento dos recém-nascidos, adequados para a idade gestacional, classificados segundo a curva de Alexander et al (1996). Os casos excluídos corresponderam àqueles que apresentaram inadequação do crescimento intra-uterino, presença de malformações maiores, cromossomopatias, hidropisia fetal, infecções congênitas e gemelaridade. O cálculo do tamanho amostral foi desenvolvido em função da obtenção de dados suficientes para permitir a validação da amostra e o cálculo dos percentis nas idades gestacionais de 29 a 42 semanas, totalizando 2406 recém-nascidos. O cálculo do IMC foi realizado baseado na seguinte fórmula: [peso(kg)/comprimento(m)2 ] e os percentis 3, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95 e 97 foram determinados separadamente para cada idade gestacional. Para a construção da curva de percentis suavizados foi selecionado um modelo matemático denominado ?modelo de ajuste sinusoidal, correspondente a equação de menor erro residual e que ao mesmo tempo descreve uma tendência de crescimento compatível com o parâmetro biológico. RESULTADOS: Os resultados obtidos para cada idade gestacional nos diversos percentis demonstraram uma curva ascendente em ambos os sexos desde a 29ª. até a 40ª. semana, seguida de uma tendência a retificação até a 42ª. semana. O valor do percentil 50 do IMC para recém-nascido do sexo masculino foi de 8,53 kg/m 2 com 29 semanas e de 14,02 kg/m 2 com 42 semanas de idade gestacional. No sexo feminino, o resultado do percentil 50 do IMC foi de 8,36 kg/m 2 com 29 e 14,04 kg/m 2 com 42 semanas. Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores de IMC em ambos os sexos, nas diferentes idades gestacionais. CONCLUSÕES: Os valores de IMC apresentam uma correlação direta com a idade gestacional em ambos os sexos nos 9 percentis estudados. As curvas de IMC são úteis para classificar os recém-nascidos de diferentes idades gestacionais proporcionando uma nova ferramenta de avaliação nutricional dos recém-nascidos com ênfase na proporcionalidade corpórea. / INTRODUCTION: The nutritional assessment of the newborn has been a challenging essay and any deviation from the normal is associated with an increased risk of morbidity and mortality. Anthropometric parameters have been the most important method to evaluate newborn nutrition. They are important in reflecting intrauterine growth and in defining a baseline for the infants\' follow-up. A single standard anthropometric factor, as the measure of simple weight, cannot assess the nutritional status of the newborn properly. The use of a combination of two anthropometric factors has been more appropriate to assess body composition and proportions. The Body Mass Index (BMI) has become the measure of choice for the determination of nutritional status during pediatric years, as it assesses the relationship between weight and length, however there is a lack of reference values for the neonatal period. OBJECTIVES: This report presents references for body mass index of the newborn at different gestational ages for both sexes, and to construct a normal smoothed percentile curve. METHODS: Retrospective study including all admitted infants, born between January 1993 and January 2004, at the Newborn Nursery of Clinics Hospital, School of Medicine, University of São Paulo. The appropriate for gestational age newborns, following the Alexander et al curve (1996) were included. The excluded cases were represented by newborns with impaired fetal growth or abnormalities such as hydrops fetalis, congenital malformations or multiple births. The overall sample size was determined by the need to obtain sufficient data for valid calculation of percentile values from 29 to 42 weeks, totalling 2406 infants. The BMI was calculated based on the formula: [weight (kg)/ length (m)2 ], and selected percentiles (3, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95, 97) were determined for all target gestational ages. For the construction of a normal smoothed percentile curve, a statistical procedure based on the mathematical model of \"sinusoidal fit\" was applied to establish a curve that estimates the biological growth parameters. RESULTS: The BMI for gestational age and gender increased sharply from 29 to 40 weeks in all percentiles, followed by a slight increase up to 42 weeks. The values of the 50 th percentile for boys were 8,53 kg/m 2 in the 29 th week and 14,02 kg/m 2 in the 42 nd week. The girls values of the 50 th percentile were 8,36 kg/m 2 and 14,04 kg/m 2 in the 29 th and 42 nd week, respectively. There was no statistical difference between the BMI values for both sexes in the 9 percentiles evaluated. CONCLUSION: The results present a direct correlation between gestational age and BMI for both genders in the 9 studied percentiles. The BMI growth charts are useful to characterize the newborn BMI in different gestational ages, and can provide a useful reference to assess intra-uterine proportional growth.
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O efeito da sibutramina na perda de peso de adolescentes obesos / The efect of sibutramine in obese adolescentsRuth Rocha Franco 04 February 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito da sibutramina na perda de peso de adolescentes obesos e as mudanças ocorridas nos parâmetros da síndrome metabólica com a perda de peso. Pacientes e métodos: O estudo foi duplo cego placebo controlado tipo cross-over com duração de 13 meses. Os pacientes receberam placebo ou sibutramina por 6 meses e vice-versa, nos 6 meses seguintes. Foram incluídos no estudo 73 adolescentes obesos de ambos os sexos com idades entre 10 e 18 anos. Os exames laboratoriais e exames de imagem foram realizados antes, no período de wash-out e ao final dos 13 meses de acompanhamento. Foram dosados: Colesterol total e frações, triglicérides, Leptina, proteína C reativa, transaminases e teste de tolerância à glicose oral. Os exames de imagem realizados foram: ultrassom de abdômen, Ecocardiograma, Eletrocardiograma, idade óssea. Resultados: A porcentagem de pacientes que perderam 10% do peso inicial no placebo foi de 46% e no grupo sibutramina foi de 75%. Quando usaram o placebo, o peso em média se elevou em1,61 kg, DP 4,46 e o IMC reduziu-se em média 0,24 kg/m2 DP 1,57 enquanto que os pacientes que receberam a sibutramina, o peso reduziu-se em média 4,47 kg e DP 5,87 e o IMC reduziu-se em média 2,38 kg/m2 e DP 2,36 com p < 0,001. Apesar da sibutramina reduzir o peso, IMC e medida de circunferência abdominal as mudanças metabólicas laboratoriais não foram observadas no período de tempo avaliado. Conclusão:A sibutramina induziu significantemente mais perda de peso em adolescentes obesos comparado ao placebo, sem efeitos colaterais significativos. Embora tivesse havido perda de peso, no período observado, não houve diferenças estatisticamente significantes nos parâmetros metabólicos / Objective: Evaluate the effect of sibutramine on weight loss and changes in the parameters of the metabolic syndrome due to weight loss in obese adolescents. Patients and methods: This was a randomized double blind crossover study with duration of 13 months. The study included 73 obese adolescents of both sexes aged between 10 and 18 years (with BMI > 2DP registered at the outpatient clinic of the Pediatric endocrinology Department of Hospital das Clínicas, São Paulo, Brazil, between 2007 and 2010. Patients were randomized to receive either placebo followed by sibutramine (6 months each) or sibutramine followed by placebo (6 months each). Anthropometric measurements, laboratory tests and imaging studies were performed at baseline, during the wash-out period and at the end of the 13 months follow-up. Total cholesterol, HDL, triglycerides, leptin, C-reactive protein, transaminases and oral glucose tolerance were tested. The following Imaging studies were performed: abdominal ultrasound, echocardiogram, EKG, bone age X-ray. Results: The percentage of patients who lost at least 10% of initial weight while taking the placebo was 46% and while taking sibutramine was 75%. While on placebo, average weight increased by 1.61 kg (SD 4.46). BMI decreased by 0.24 kg/m2 (SD 1.57) as a consequence of growth. While on sibutramine, weight decreased on average by 4.47 kg (SD 5.87) and mean BMI decreased by 2.38 kg/m2 (SD 2.36, p <0.001). Changes in BMI, waist circunference, or metabolic changes were not found statistically significant. Conclusion: Sibutramine induced significantly more weight loss in obese adolescents compared to placebo, without significant side effects. Although there was weight loss, in the study period there were no statistically significant differences in metabolic parameters
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Imagem corporal: auto-satisfação e representação psíquica em desenhos da figura humana / Body image: self-satisfaction and psychological representation in Human Figure DrawingAdriana Martins Saur 24 August 2007 (has links)
SAUR, A. M. Imagem corporal: auto-satisfação e representação psíquica em Desenhos da Figura Humana. 2007. 246p. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007. Dentre as técnicas projetivas de avaliação da personalidade, o Desenho da Figura Humana (DFH) destaca-se por sua riqueza informativa, sendo utilizado em diferentes contextos de investigação psicológica, podendo avaliar componentes da imagem corporal do indivíduo, compreendida aqui como a experiência psicológica do próprio corpo. Neste sentido, o descontentamento relacionado ao tamanho e peso corporal pode levar à elaboração de depreciativa imagem corporal, principalmente no contexto sócio-cultural contemporâneo, onde acentuada ênfase na magreza e estigma social negativo atribuído à obesidade são observados. Apesar das possibilidades investigativas e do grande uso clínico do DFH, poucos trabalhos estudaram a imagem corporal em adultos, obesos ou não, por meio de representações gráficas de si, acarretando falta de parâmetros avaliativos e normativos adequados para o contexto brasileiro. Assim sendo, esta pesquisa objetivou examinar eventual associação entre o tamanho corporal real de adultos (representados por diferentes índices de massa corporal - IMC) e as características projetadas em seus DFH, assim como estudar o nível de satisfação com a imagem corporal por meio de escala objetiva de avaliação psicológica (Escala de Satisfação com a Imagem Corporal- ESIC). Avaliou-se também possível influência das variáveis sexo e idade na representação do DFH e no nível de satisfação com a imagem corporal (avaliado pela ESIC). Participaram deste estudo 120 voluntários, de 18 a 55 anos, ambos os sexos, saudáveis, residentes em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, distribuídos em quatro grupos de 30 indivíduos em função de seus IMC (abaixo do peso, peso normal, sobrepeso e acima do peso). Estes voluntários, após consentimento, foram avaliados individualmente por: entrevista semi-estruturada, questionário de classificação sócio-econômica, aferição de peso e altura, DFH (sistema avaliativo de Lourenção Van Kolck) e ESIC. Os DFH foram codificados, independentemente, por três psicólogos treinados no sistema avaliativo adotado, buscando-se adequado índice de precisão. Os demais instrumentos (questionário sócio-econômico e ESIC) foram avaliados conforme respectivos padrões técnicos. Após codificação, compararam-se os resultados do DFH e da ESIC em função do IMC, sexo e idade, utilizando-se análises estatísticas (uni e multivariada) paramétrica e não paramétrica (p? 0,05). Os resultados apontaram elevado índice de concordância entre examinadores nas análises do DFH, indicando boa fidedignidade no sistema avaliativo utilizado. O IMC e a idade pouco se relacionaram com a qualidade da produção gráfica, sendo esta mais influenciada pela variável sexo. A satisfação com a imagem corporal, avaliada pela ESIC, não se mostrou associada ao sexo e à idade, porém foi influenciada pelo tamanho corporal real. De acordo com a ESIC, os grupos abaixo do peso e peso normal apresentaram índices de satisfação maiores que os grupos de sobrepeso e acima do peso. O conjunto destes resultados apontou evidências de limites informativos do DFH, dentro do sistema avaliativo utilizado, para acessar componentes da imagem corporal de adultos de diferentes pesos corporais, enquanto a ESIC se mostrou instrumento capaz de sinalizar níveis diferenciados de satisfação com a imagem corporal em função do real tamanho corporal, fortalecendo suas possibilidades informativas a respeito da auto-percepção dos indivíduos. / Among the projective techniques for personality evaluation, the Human Figure Drawing (HFD) is highlighted for its informative richness, being utilized in different contexts of psychological evaluation. It is believed to be able to evaluate aspects of individual body image, herein understood as the psychological experience of our own body. In this sense, dissatisfaction with body size and weight may lead to the elaboration of a depreciative body image, especially in the present socio-cultural context in which a positive emphasis is placed on skinniness whereas obesity carries a negative social stigma. Despite these investigative possibilities and the widespread clinical usage of DFH, few works have actually studied the body image in adults, either obese or not, through graphic self-portraits, implying in the lacking of proper evaluative and normative parameters for the Brazilian scenario. Accordingly, this research aimed to examine the circumstantial relationships between real body size (represented by distinct Body Mass Indexes - BMI) and characteristics projected in the HFD, as well as study the level of satisfaction with the body image by means of objective scale of psychological evaluation (Scale of Satisfaction with Body Image - SSBI). In addition, the putative influence of sex and age variables on body satisfaction was investigated by means of HFD and on level of satisfaction with body image (evaluated by SSBI). One-hundred and twenty healthy volunteers, between 18 and 55 years old, of both sexes, residing in Ribeirão Preto, State of São Paulo, and classified in four groups of 30 individuals each according to their body mass index (underweight, normal weight, overweight, and obese), were scrutinized for these purposes. After acceptance, volunteers were individually evaluated by: semi-structured interview, questionnaire for socio-economical classification, weight and height, HFD (evaluation protocol of Lourenção Van Kolck), and SSBI. The HFD were independently coded by three psychologists previously trained in the evaluation system herein employed, aiming to obtain the highest level of precision. The remaining techniques (socio-economical questionnaire and SSBI) were evaluated following their respective standards. After coding, the results of HFD and SSBI were compared to BMI, sex, and age, by using parametric and non-parametric statistical analyses (p 0.05). The results pointed to a high agreement index between the examiners for HFD analyses, suggesting a positive reliability for the evaluative system herein utilized. BMI and age seemed to have a weak connection to the graphic elaboration, which was more influenced by sex ratio. The satisfaction with body image, as evaluated by the Scale of Satisfaction with the Body Image (SSBI), appeared to be weakly associated to sex and age and to be more influenced by the real body size. According to SSBI, underweight and normal weight groups presented higher satisfaction levels than those of the overweight and obese groups. The sum of the results indicated the informative constrains of the HFD, within the evaluation system employed, for assessing the components of body image in adults, and, on the other hand, indicated that SSBI is an efficient tool for detecting distinct satisfaction levels with body image in relation to real body size, reinforcing its informative possibilities regarding individual self-perception.
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Impacto de ações de promoção da saúde incluídas no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional de empresa do ramo alimentício / Impact of health promotion actions included in a occupational health medical control program on a food companyMarcia Cristina das Dores Bandini 19 March 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Promoção da saúde no ambiente de trabalho é um tema de interesse crescente, em especial nas duas últimas décadas. OBJETIVO: Este estudo foi desenvolvido para medir o impacto das ações de promoção da saúde, entre trabalhadores de uma empresa do ramo alimentício, nos indicadores relacionados a tabagismo, atividade física, alimentação saudável, controle de peso e qualidade de vida em saúde, e estágios de mudança comportamental, durante um período de 12 meses. INTERVENÇÃO: As ações de promoção da saúde incluíram treinamento de médicos do trabalho nas estratégias de aconselhamento em promoção da saúde, supervisão e divulgação de material informativo. Duzentos e um trabalhadores foram divididos em dois grupos (A e B). O Grupo A fez exames periódicos com médicos do trabalho treinados e recebeu material informativo sobre promoção da saúde. O Grupo B fez seus exames com médicos do trabalho sem treinamento. Os trabalhadores responderam a um questionário no início e no final do estudo. RESULTADOS: não houve mudança dos indicadores objetivos relacionados à prática de atividade física, alimentação saudável e Índice de Massa Corpórea. Dados relacionados a tabagismo não puderam ser analisados estatisticamente devido ao pequeno tamanho das amostras. Houve progressão dos estágios de mudança comportamental no Grupo A (p=0,008) e no Grupo B (p=0,001) para o aumento da prática de atividade física; e no Grupo A (p=0,001) para melhora da alimentação visando o controle do peso. A empresa sofreu uma grande reorganização estrutural durante o período do estudo. CONCLUSÕES: Intervenções simples de promoção de saúde, incluídas no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, podem modificar os estágios de mudança comportamental, mas não foram observadas modificações nos indicadores objetivos pesquisados. Mudanças organizacionais podem ter influenciado os resultados deste estudo. / INTRODUCTION: Health promotion in the workplace is a subject of growing interest, especially over the last two decades. OBJECTIVE: This study was developed to measure the impact of health promotion actions on indicators related to tobacco use, physical activity, healthy eating, weight control, quality of life and stages of behaviour change among workers of a food company, during a 12 months period. INTERVENTION: Health promotion actions included the training of occupational physicians in health promotion counselling strategies, supervision and the giving of informative material. Two hundred and one workers were split into two groups (A and B). Group A had periodic evaluations provided by trained occupational physicians and received informative material about health promotion. Group B had their periodic evaluations provided by occupational physicians without the training. All the workers answered a questionnaire at the beginning ad the end of the study. RESULTS: There were no changes in the indicators related to the practice of physical activity, healthy eating or Body Mass Index. Data related to tobacco use could not be statistically analysed due to the small size of the samples. There was a progression in the stages of behaviour change in Group A (p=0,008) and Group B (p=0,001) in the increase of the practice of physical activity. The same was observed in Group A(p=0,001) in the improvement of the weight control focused diet. The company underwent a large structural reorganization during the study period. CONCLUSIONS: Simple health promotion interventions included in the Occupational Health Medical Control Program can modify the stages of change, but were not identified improvements in the researched indicators. Organizational changes could have influenced the results of this study.
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Estado nutricional de crian?as e de adolescentes acompanhados pelo Programa Sa?de na Escola, Itatiba, 2014. / Nutritional status of children and adolescents monitored by the School Health Program, Itatiba, 2014Pozza, Fernanda Seyr 05 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-05 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Background: For any intervention in a population, we need to understand its characteristics and needs. Monitoring of health in childhood and adolescence can be done by the Body Mass Index (BMI). In anthropometry, this index is used due to its low cost, ease of obtaining and other factors. The School Health Program (PSE) is a federal proposal for the improvement of the population quality of life by integrating health and education areas, to address vulnerabilities that affect the development of students from public schools. Early health monitoring can alert to prevent the progression of excess weight in adulthood, as in Brazil the nutrition transition is occurring as already occurred in developed countries. Objective: To evaluate the nutritional status of children and adolescents accompanied by the School Health Program in Itatiba-SP, in 2014. Methods: Cross-sectional study about the prevalence of nutritional status, with 6.829 schoolchildren aged 0-15 years who participated in the PSE. We made comparisons between gender, age and location. We elaborated specific BMI curves for this sample, which were compared to the WHO BMI reference curves. Results: In the sample, 50.3% were female. In children younger than 5 years, the prevalence of overweight was 37.9%, between ? 5 to <10 years it was 33.9%, and ? 10 years was 34.0%. In females, there was a higher prevalence of overweight (18.2%), whereas in males, obesity and severe obesity were more prevalent, 10.7% and 3.7%, respectively, compared to girls (9.5% and 1.9%) (p<0.001). For older children, preteens and teenagers, we found that girls of 11, 13 and 14 years old had higher mean BMI compared to boys of the same age (p <0.05). Regarding location, it was found that the region with the highest income showed higher prevalence of excess of weight. Considering the WHO BMI reference curves, the cutoff point from underweight to eutrophic, was similar to the standard BMI curve of our sample. However, at cutoff points between normal weight and overweight, the curve showed a higher standard. Conclusion: From our results, we found that simple anthropometric data (weight and height of students), could contribute to the assessment of nutritional status of schoolchildren, as well as providing health monitoring, and assisting in making public health decisions, also serving as comparison to other scientific studies. / Introdu??o: Para qualquer interven??o a um grupo populacional necessita-se compreender suas caracter?sticas e necessidades. O acompanhamento do estado nutricional na inf?ncia e na adolesc?ncia pode ser feito pelo ?ndice de Massa Corporal (IMC). Este ?ndice ? utilizado pelo baixo custo, simplicidade de realiza??o e outros fatores. O Programa Sa?de na Escola (PSE) ? uma proposta federal para a melhoria da qualidade de vida da popula??o brasileira ao integrar a educa??o ? sa?de, para enfrentar as vulnerabilidades que comprometem o desenvolvimento dos escolares da rede p?blica de ensino. O acompanhamento da sa?de precocemente alerta para evitar a progress?o do desvio nutricional na vida adulta, uma vez que no Brasil ocorre a transi??o nutricional. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de crian?as e adolescentes acompanhados pelo PSE em Itatiba-SP em 2014. M?todo: Estudo transversal sobre preval?ncia dos Estados Nutricionais, com 6.829 escolares de 0 a 15 anos pertencentes ao PSE. Foram feitas compara??es entre g?nero, idade e localiza??o. Curvas de IMC espec?ficas dessa amostra foram comparadas com as curvas de refer?ncia da Organiza??o Mundial da Sa?de. Resultados: Na amostra, 50,3% eram do g?nero feminino. Nas crian?as menores que 5 anos, a preval?ncia de excesso de peso foi de 37,9%, entre ? 5 e < 10 anos foi de 33,9% e nos ? 10 anos foi de 34,0%. No g?nero feminino houve maior preval?ncia de sobrepeso (18,2%), ao passo que, no g?nero masculino, a obesidade e a obesidade grave estiveram mais presentes, 10,7% e 3,7%, respectivamente, se comparados ?s meninas (9,5% e 1,9%) (p<0,001). Para as crian?as mais velhas, pr?-adolescentes e adolescentes, encontramos que as meninas de 11, 13 e 14 anos apresentaram m?dia de IMC mais elevada se comparadas aos meninos de mesma idade (p<0,05). Em rela??o ? localiza??o, verificou-se que a regi?o com maior rendimento apresentou maior preval?ncia de excesso de peso. Considerando as curvas de refer?ncia da OMS, no ponto de corte de magreza para eutrofia, a curva padr?o da amostra estudada foi semelhante. No entanto, no ponto de corte entre eutrofia e sobrepeso, a curva apresentou um padr?o mais elevado. Conclus?o: A partir dos resultados pode-se verificar que dados de relativa simplicidade para aferi??o (peso e altura de escolares) contribuem na constata??o do estado nutricional, proporcionam o monitoramento da sa?de e auxiliam no subs?dio para tomadas de decis?es em sa?de p?blica ? comunidade, bem como servem como base de compara??o aos demais estudos cient?ficos.
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Variação de peso materno e fatores associados em diferentes ambientes intrauterinosCazarotto, Bianca da Rosa January 2017 (has links)
Introdução: Diferentes ambientes intrauterinos podem influenciar na variação de peso corporal materno pré-gestacional até seis meses após o parto. A variação de peso é um importante traço materno na direção do ganho de peso gestacional, uma vez que um ganho de peso insuficiente é relacionado ao parto prematuro, ao baixo peso ao nascer ou a um recém-nascido pequeno para a sua idade gestacional, enquanto o seu excesso está associado com o desenvolvimento de diabetes gestacional, parto prematuro, parto cesáreo, recém-nascidos grandes para a sua idade gestacional, retenção de peso materno e, consequentemente, sobrepeso e obesidade. Objetivo: Avaliar a variação do peso materno pré-gestacional até o sexto mês após o parto em puérperas de diferentes ambientes intrauterinos, verificando a associação de fatores sociodemográficos, obstétricos, nutricionais e comportamentais com este desfecho. Métodos: Trata-se de um estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de pares de mães e filhos divididos em quatro grupos: gestantes diabéticas (DM), hipertensas (HAS), tabagistas (TAB) e um grupo controle (CTL). A amostra foi recrutada em três hospitais públicos de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, no período de 2011 a 2016. Entrevistas domiciliares e no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram realizadas para a coleta de dados. Foram coletadas informações de peso corporal materno, índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, ingestão alimentar, orientação nutricional durante a gestação e práticas de lactação como variáveis nutricionais-antropométricas; escolaridade materna, etnia, idade, renda familiar e estado civil, como variáveis sociodemográficas; planejamento da gestação, tipo de parto, número de consultas pré-natais e paridade como variáveis obstétricas e percepção de estresse, sintomas depressivos, e nível de atividade física durante a gestação, como variáveis comportamentais. As variáveis nutricionais-antropométricas, sociodemográficas e obstétricas foram coletadas por questionários estruturados. As variáveis comportamentais foram coletadas por meio de instrumentos validados (Escala de Estresse Percebido – 14, Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo e Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta). Regressões lineares múltiplas e modelos de estimativas generalizadas (GLMs) foram conduzidas para a identificação dos fatores associados à variação de peso materno 6 meses após o parto. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS, versão 18.0, e o nível de significância adotado para todas as análises foi fixado em 5%, exceto para as comparações aos pares por GLMs, sendo estes em 10%. Resultados: A amostra foi composta de 124 puérperas distribuídas entre diferentes ambientes intrauterinos e um grupo controle. Para todas as GLMs, as medidas de peso materno foram ajustadas para algumas variáveis (estatura materna, paridade, escolaridade materna e tipo de parto), e foram fixadas 3 medições de tempo (peso pré-gestacional, peso antes do parto e 15 dias após o parto) para todas as análises. Os grupos DM e TAB apresentaram maior peso antes do parto, quando comparados com as demais medições. O grupo CTL apresentou maiores pesos 15 dias e 1 mês após o parto, enquanto o grupo HAS apresentou maior peso antes e 15 dias após o parto, em relação às outras avaliações. Um modelo hierárquico associou proximamente o diagnóstico materno de hipertensão arterial e o IMC pré-gestacional de sobrepeso com o ganho de peso materno aferido até o sexto mês após o parto (a diferença entre o peso materno ao sexto mês e o peso pré-gestacional). Já os IMCs pré-gestacionais maternos de desnutrição e de obesidade se associaram com a diminuição de peso corporal seis meses após o parto. Conclusões: Em uma população de diferentes ambientes intrauterinos verificou-se que o IMC de sobrepeso prégestacional e o diagnóstico de hipertensão arterial materna se relacionam com o aumento de peso corporal materno seis meses após o parto. / Introduction: Different intrauterine environments may influence maternal prepregnancy weight variation up to six months after delivery. Gestational weight gain has important maternal-infant repercussions, affecting outcomes of pregnancy and delivery. Insufficient weight gain is related to preterm birth, low birth weight and to newborns small for their gestational age, while its excess is associated with the development of gestational diabetes, preterm delivery, cesarean delivery, newborns large for their gestational age, maternal postpartum weight retention and, consequently, overweight and maternal obesity. Aim: To evaluate the prepregnancy weight gain up to the sixth month after delivery in mothers from different intrauterine environments, verifying its association with sociodemographic, obstetric, nutritional and behavioral factors. Methods: This was a longitudinal observational study, using a convenience sample of mothers and children divided according to four groups of pregnant women: diabetic (DM), hypertensive (HM), smokers (SM), and control (CM) women. The sample was recruited from three public hospitals in Porto Alegre, capital of Rio Grande do Sul, from 2011 to 2016, and the interviews were home conducted or at the Clinical Research Center of the Clinical Hospital of Porto Alegre. Data collection included information on maternal body weight, prepregnancy body mass index (BMI), food intake, nutritional orientation during gestation and lactation practices as nutritionalanthropometric variables; maternal educational level, ethnicity, age, family income and marital status as sociodemographic variables; gestation planning, type of delivery, number of antenatal care visits and parity as obstetric variables; and perceived stress, depressive symptoms, and physical activity level during gestation as behavioral variables. The sociodemographic, nutritional, anthropometric and obstetric variables were collected by structured questionnaires, and the behavioral ones by validated instruments (Perceived Stress Scale – 14, Edinburgh Postpartum Depression Scale, and the International Physical Activity Questionnaire – short version). Multiple linear regressions and Generalized estimates models (GLMs) were conducted to identify factors associated with maternal weight variation up to six months after delivery. The significance level adopted for all analyzes was set at 5%, except for the pairwise comparisons by GLMs, which were set at 10%. All analyzes were performed in the SPSS, version 18.0. Results: The samples consisted of 124 mothers distributed among the four different intrauterine environments. For all GLMs analyzes, maternal weight measures were adjusted for some variables (maternal height, parity, educational level and the type of delivery) and 3 measurements were fixed (prepregnancy, preceding delivery, and 15 days weight after delivery). The DM and SM groups presented greater weight preceding delivery when compared with all other measurements. The CM group displayed higher weights 15 days and 1 month after delivery, while the HM group presented higher weight 15 days after delivery, in relation to other evaluations. A hierarchical model associated maternal diagnosis of hypertension and prepregnancy BMI of overweight with maternal weight gain measured up to the sixth month after delivery (the difference between maternal weight at 6 months and prepregnancy weight). Maternal prepregnancy BMIs of malnutrition and obesity were associated with a decrease in body weight gain six months after childbirth. Conclusions: In a population of different intrauterine environments, it was verified that the prepregnancy overweight BMI and the diagnosis of maternal hypertension were related to maternal body weight gain six months after delivery.
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Imagem corporal: auto-satisfação e representação psíquica em desenhos da figura humana / Body image: self-satisfaction and psychological representation in Human Figure DrawingSaur, Adriana Martins 24 August 2007 (has links)
SAUR, A. M. Imagem corporal: auto-satisfação e representação psíquica em Desenhos da Figura Humana. 2007. 246p. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007. Dentre as técnicas projetivas de avaliação da personalidade, o Desenho da Figura Humana (DFH) destaca-se por sua riqueza informativa, sendo utilizado em diferentes contextos de investigação psicológica, podendo avaliar componentes da imagem corporal do indivíduo, compreendida aqui como a experiência psicológica do próprio corpo. Neste sentido, o descontentamento relacionado ao tamanho e peso corporal pode levar à elaboração de depreciativa imagem corporal, principalmente no contexto sócio-cultural contemporâneo, onde acentuada ênfase na magreza e estigma social negativo atribuído à obesidade são observados. Apesar das possibilidades investigativas e do grande uso clínico do DFH, poucos trabalhos estudaram a imagem corporal em adultos, obesos ou não, por meio de representações gráficas de si, acarretando falta de parâmetros avaliativos e normativos adequados para o contexto brasileiro. Assim sendo, esta pesquisa objetivou examinar eventual associação entre o tamanho corporal real de adultos (representados por diferentes índices de massa corporal - IMC) e as características projetadas em seus DFH, assim como estudar o nível de satisfação com a imagem corporal por meio de escala objetiva de avaliação psicológica (Escala de Satisfação com a Imagem Corporal- ESIC). Avaliou-se também possível influência das variáveis sexo e idade na representação do DFH e no nível de satisfação com a imagem corporal (avaliado pela ESIC). Participaram deste estudo 120 voluntários, de 18 a 55 anos, ambos os sexos, saudáveis, residentes em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, distribuídos em quatro grupos de 30 indivíduos em função de seus IMC (abaixo do peso, peso normal, sobrepeso e acima do peso). Estes voluntários, após consentimento, foram avaliados individualmente por: entrevista semi-estruturada, questionário de classificação sócio-econômica, aferição de peso e altura, DFH (sistema avaliativo de Lourenção Van Kolck) e ESIC. Os DFH foram codificados, independentemente, por três psicólogos treinados no sistema avaliativo adotado, buscando-se adequado índice de precisão. Os demais instrumentos (questionário sócio-econômico e ESIC) foram avaliados conforme respectivos padrões técnicos. Após codificação, compararam-se os resultados do DFH e da ESIC em função do IMC, sexo e idade, utilizando-se análises estatísticas (uni e multivariada) paramétrica e não paramétrica (p? 0,05). Os resultados apontaram elevado índice de concordância entre examinadores nas análises do DFH, indicando boa fidedignidade no sistema avaliativo utilizado. O IMC e a idade pouco se relacionaram com a qualidade da produção gráfica, sendo esta mais influenciada pela variável sexo. A satisfação com a imagem corporal, avaliada pela ESIC, não se mostrou associada ao sexo e à idade, porém foi influenciada pelo tamanho corporal real. De acordo com a ESIC, os grupos abaixo do peso e peso normal apresentaram índices de satisfação maiores que os grupos de sobrepeso e acima do peso. O conjunto destes resultados apontou evidências de limites informativos do DFH, dentro do sistema avaliativo utilizado, para acessar componentes da imagem corporal de adultos de diferentes pesos corporais, enquanto a ESIC se mostrou instrumento capaz de sinalizar níveis diferenciados de satisfação com a imagem corporal em função do real tamanho corporal, fortalecendo suas possibilidades informativas a respeito da auto-percepção dos indivíduos. / Among the projective techniques for personality evaluation, the Human Figure Drawing (HFD) is highlighted for its informative richness, being utilized in different contexts of psychological evaluation. It is believed to be able to evaluate aspects of individual body image, herein understood as the psychological experience of our own body. In this sense, dissatisfaction with body size and weight may lead to the elaboration of a depreciative body image, especially in the present socio-cultural context in which a positive emphasis is placed on skinniness whereas obesity carries a negative social stigma. Despite these investigative possibilities and the widespread clinical usage of DFH, few works have actually studied the body image in adults, either obese or not, through graphic self-portraits, implying in the lacking of proper evaluative and normative parameters for the Brazilian scenario. Accordingly, this research aimed to examine the circumstantial relationships between real body size (represented by distinct Body Mass Indexes - BMI) and characteristics projected in the HFD, as well as study the level of satisfaction with the body image by means of objective scale of psychological evaluation (Scale of Satisfaction with Body Image - SSBI). In addition, the putative influence of sex and age variables on body satisfaction was investigated by means of HFD and on level of satisfaction with body image (evaluated by SSBI). One-hundred and twenty healthy volunteers, between 18 and 55 years old, of both sexes, residing in Ribeirão Preto, State of São Paulo, and classified in four groups of 30 individuals each according to their body mass index (underweight, normal weight, overweight, and obese), were scrutinized for these purposes. After acceptance, volunteers were individually evaluated by: semi-structured interview, questionnaire for socio-economical classification, weight and height, HFD (evaluation protocol of Lourenção Van Kolck), and SSBI. The HFD were independently coded by three psychologists previously trained in the evaluation system herein employed, aiming to obtain the highest level of precision. The remaining techniques (socio-economical questionnaire and SSBI) were evaluated following their respective standards. After coding, the results of HFD and SSBI were compared to BMI, sex, and age, by using parametric and non-parametric statistical analyses (p 0.05). The results pointed to a high agreement index between the examiners for HFD analyses, suggesting a positive reliability for the evaluative system herein utilized. BMI and age seemed to have a weak connection to the graphic elaboration, which was more influenced by sex ratio. The satisfaction with body image, as evaluated by the Scale of Satisfaction with the Body Image (SSBI), appeared to be weakly associated to sex and age and to be more influenced by the real body size. According to SSBI, underweight and normal weight groups presented higher satisfaction levels than those of the overweight and obese groups. The sum of the results indicated the informative constrains of the HFD, within the evaluation system employed, for assessing the components of body image in adults, and, on the other hand, indicated that SSBI is an efficient tool for detecting distinct satisfaction levels with body image in relation to real body size, reinforcing its informative possibilities regarding individual self-perception.
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Impact of Acculturation on Body Mass Index in HaitiansBerthold, Nirva 01 January 2018 (has links)
Longer-term immigrants residing in the United States exhibit physical health decline related to higher body mass index (BMI). Theories on immigrant acculturation have been used to examine health patterns by length of stay in the United States. The purpose of this cross-sectional study, guided by the Schwartz model of acculturation, was to examine the effect of acculturation and length of stay in the United States on BMI in a sample of Haitian immigrants living in the Northeast Metropolitan area. The research question was used to examine the effects of acculturation and length of stay on BMI in the convenience sample of 116 Haitian men and women, aged 18 years and older, who had relocated to the United States for 3 years or more. Data were collected using a demographic questionnaire and medical records from a participating health clinic and then analyzed by conducting a multiple linear regression. According to study results, acculturation, length of stay, age, gender, and physical activity were not significant predictors of BMI change. An ancillary analysis using the subscales of acculturation revealed similar results. This study may provide positive social change by enabling health providers to understand the beliefs, values, and practices of Haitian immigrant groups and the acculturation pattern of individuals when providing care for this population.
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Oral health status, oral health-related quality of life and associated factors among Nepalese schoolchildrenKarki, S. (Saujanya) 08 October 2019 (has links)
Abstract
This national cross-sectional study aimed to measure the oral health status, and oral health related-quality of life (OHRQoL) among Nepalese schoolchildren. Another aim was to investigate the association of dental caries and its consequences with OHRQoL, sociodemographic factors, oral health-related behaviours, anthropometrics, and school attendance and performance.
The study was conducted in 18 out of total 75 randomly selected districts of Nepal representing 5 developmental, and concurrently 3 simultaneously ecological regions. Altogether 1137 of the invited 1157 schoolchildren from 27 conveniently selected schools participated both in the survey and clinical examination. Information on sociodemographic factors and oral health-related behaviours was collected using a structured questionnaire. Validated Nepali Child-OIDP was used for assessing children’s OHRQoL. Clinical oral examinations were conducted as per the WHO guidelines and assessed dental caries, its consequences (pufa/PUFA) and periodontal status. BMI, waist-to-hip ratio, and waist-to-height ratio were computed from anthropometric measurements. School-related information included data on school absenteeism was collected from school registry and school performance (percentage of the sum of scores in three core subjects).
Gingival bleeding was highly prevalent among all participants. The youngest ones had most often need for dental caries treatment; 79% vs. 64% among the oldest ones. Dental caries and its consequences were most prevalent among those living in the Kathmandu Valley or in the rural areas or in mountain or hilly ecological regions, as well as those consuming sweets or candy, or tea with sugar, and brushing teeth infrequently. Most of the participants had problem with eating, cleaning the mouth, and sleeping. Dental caries and its consequences were associated with poor OHRQoL. They were also associated with both high and low BMI and central obesity (high waist-to-hip and waist-to-height ratios) as well as high school absenteeism (>13% of total schooldays missed) and poor school performance. Both low and high BMI, and poor OHRQoL, as well as high school absenteeism were all inversely associated with school performance.
In conclusion, dental caries and gingival bleeding are common among Nepalese schoolchildren. Dental caries and its consequences are associated with poor OHRQoL. These conditions are also associated with sociodemographic factors, poor oral health-related behaviours, and anthropometrics (BMI and central obesity) as well as high school absenteeism and poor school performance. / Tiivistelmä
Tämän poikkileikkaustutkimuksen tavoitteena oli tutkia nepalilaisten koululaisten suunterveyttä ja siihen liittyvää elämänlaatua (OHRQoL). Toiseksi tavoitteena oli tutkia karieksen ja sen seurausten mm. oireet ja tulehdus, yhteyttä suunterveyteen liittyvään elämänlaatuun, sosiodemografisiin ja antropometrisiin tekijöihin, suunterveyskäyttäytymiseen, koulupoissaoloihin sekä -menestykseen.
Tutkimus toteutettiin 18/75 satunnaisesti valitussa Nepalin piirikunnassa, jotka edustivat sekä viittä kehitysaluetta että kolmea ekologista aluetta. Mukaan kutsutuista 1157 koululaisesta (27 koulua, mukavuusotos), 1137 osallistui sekä kysely- että kliiniseen tutkimukseen. Sosiodemografiset taustatiedot sekä tiedot suunterveyskäyttäytymisestä kerättiin strukturoidulla kyselylomakkeella. Suunterveyteen liittyvää elämänlaatua arvioitiin käyttäen validoitua nepalin kielistä Child-OIDP –lomaketta. Kliinisessä tutkimuksessa tutkittiin kariestilanne, sen kliiniset seuraukset (pufa/PUFA) sekä kiinnityskudosten tila WHOn ohjeiden mukaan. BMI, vyötärön ja lantion ympärysmitan suhde sekä vyötärön ympärysmitan ja pituuden suhde laskettiin mittaustulosten perusteella. Kouluista saatiin tiedot poissaoloista viimeisen kouluvuoden aikana sekä koulumenestys kolmessa keskeisimmässä oppiaineessa viimeisimmässä todistuksessa.
Lähes kaikilla todettiin ienverenvuotoa. Nuorimmassa ikäryhmässä oli muita useammin korjaavan karieshoidon tarvetta (79% vs. 64%). Kariesta sekä sen seurauksia esiintyi eniten niiden keskuudessa, jotka asuivat Kathmandun laaksossa tai vuoristossa. Karieksen esiintyvyys oli myös yhteydessä mm. sokerin, makeisten ja sokeriteen kulutukseen sekä epäsäännölliseen hampaiden harjaukseen. Karies seurauksineen oli yhteydessä huonoon suunterveyteen liittyvään elämänlaatuun (OHRQoL), erityisesti syömiseen, suun puhdistamiseen sekä nukkumiseen. Sillä oli myös yhteys sekä matalaan että korkeaan BMIhin, lisääntyneisiin koulupoissaoloihin sekä huonoon koulumenestykseen. Matala ja korkea BMI, huono suunterveyteen liittyvä elämänlaatu sekä poissaolot olivat käänteisesti yhteydessä koulumenestykseen.
Karies ja ienverenvuoto ovat yleisiä nepalilaisten koululaisten keskuudessa. Karies seurauksineen on yhteydessä huonoon suunterveyteen liittyvään elämänlaatuun (OHRQoL), haitalliseen suunterveyskäyttäytymiseen, sosiodemografisiin ja antropometrisiin tekijöihin (BMI, keskivartalolihavuus) sekä lisääntyneisiin koulupoissaoloihin ja huonoon koulumenestykseen.
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