Com o objetivo de se estudar as espécies de parasitóides (Hymenoptera, Braconidae) de moscas-das-frutas(Diptera, Tephritidae) realizaram-se levantamentos em condições de campo nos municípios de Limeira e Piracicaba (Estado de São Paulo), além de identificações em exemplares procedentes de várias localidades do Brasil. As coletas dos parasitóides foram realizadas indiretamente pelo recolhimento dos frutos hospedeiras (26 espécies) nas plantas e/ou na solo infestados por larvas de moscas-das-frutas. As identificações foram feitas com base em trabalhos taxonômicos e confirmadas por comparação com exemplares da coleção da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro e pelo Dr. Robert A. Wharton (Texas A. & M. University, College Station, Texas). Para as espécies de braconídeos apresentou-se uma chave de identificação e a caracterização. Elaborou-se também um mapa de distribuição geográfica das espécies e uma tabela de ocorrência dos hospedeiros (frutos) durante os meses das coletas (outubro/1987 à novembro/1988), além da associação dos parasitóides com seus hospedeiros e frutíferas e o cálculo de parasitismo. Foram examinados 3578 parasitóides pertencentes à família Braconidae (duas subfamílias e seis espécies), Cynipidae (uma subfamília) e Diapriidae e 546 moscas-das-frutas da família Tephritidae (seis espécies). Os resultados permitem concluir que a subfamília Opiinae é a mais comum com as seguintes espécies: Doryctobracon arelatus (Szépligeti, 1911) , D. brasiliensis (Szépligeti, 1911), Opius bellus Gahan, 1930, Opius sp. (espécie próxima de bellus) e Utetes(Bracanastrepha) anastrephae (Viereck, 1913). Na subfamília Alysiinae ocorreu a espécie Phaenocarpa anastrephae Muesebeck, 1958, sendo esta a primeira referência no Brasil. D. areolatus foi a espécie mais frequente representando 68,89% de todos os exemplares examinados e ocorrendo em 91,3% das frutíferas amostradas. O parasitismo médio para todas as frutíferas foi de 2,9 (Opiinae) e 3,5% (Opiinae + Cynipidae + Diapriidae), sendo a variação de zero à 22,47% / not available

Com o objetivo de se estudar as espécies de parasitóides (Hymenoptera, Braconidae) de moscas-das-frutas(Diptera, Tephritidae) realizaram-se levantamentos em condições de campo nos municípios de Limeira e Piracicaba (Estado de São Paulo), além de identificações em exemplares procedentes de várias localidades do Brasil. As coletas dos parasitóides foram realizadas indiretamente pelo recolhimento dos frutos hospedeiras (26 espécies) nas plantas e/ou na solo infestados por larvas de moscas-das-frutas. As identificações foram feitas com base em trabalhos taxonômicos e confirmadas por comparação com exemplares da coleção da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro e pelo Dr. Robert A. Wharton (Texas A. & M. University, College Station, Texas). Para as espécies de braconídeos apresentou-se uma chave de identificação e a caracterização. Elaborou-se também um mapa de distribuição geográfica das espécies e uma tabela de ocorrência dos hospedeiros (frutos) durante os meses das coletas (outubro/1987 à novembro/1988), além da associação dos parasitóides com seus hospedeiros e frutíferas e o cálculo de parasitismo. Foram examinados 3578 parasitóides pertencentes à família Braconidae (duas subfamílias e seis espécies), Cynipidae (uma subfamília) e Diapriidae e 546 moscas-das-frutas da família Tephritidae (seis espécies). Os resultados permitem concluir que a subfamília Opiinae é a mais comum com as seguintes espécies: Doryctobracon arelatus (Szépligeti, 1911) , D. brasiliensis (Szépligeti, 1911), Opius bellus Gahan, 1930, Opius sp. (espécie próxima de bellus) e Utetes(Bracanastrepha) anastrephae (Viereck, 1913). Na subfamília Alysiinae ocorreu a espécie Phaenocarpa anastrephae Muesebeck, 1958, sendo esta a primeira referência no Brasil. D. areolatus foi a espécie mais frequente representando 68,89% de todos os exemplares examinados e ocorrendo em 91,3% das frutíferas amostradas. O parasitismo médio para todas as frutíferas foi de 2,9 (Opiinae) e 3,5% (Opiinae + Cynipidae + Diapriidae), sendo a variação de zero à 22,47% / not available

Com o objetivo de se desenvolver uma dieta artificial para a criação"in vitro"de B. hebetor, avaliou-se a influência de diferentes espécies de lagartas, hospedeiras ou não, para sua criação"in vivo", a fim de selecionar o mais adequado para extração dos hototecidos pupais, desde que este é o principal componente na confecção de uma dieta artificial para ectoparasitóides. Assim, realizou-se o estudo da biologia de B. hebetor, em condições controladas de temperatura (25±2ºC), umidade relativa (60±10%) e fotoperíodo (fotofase de 14 horas), sobre sete lagartas de lepidópteros, Anagasta kuehniella (Zeller), Corcyra cephalonica Stainton e Sitotroga cerealella (Olivier) (hospedeiros naturais) e Diatraea saccharalis (Fabricius), Heliothis virescens (Fabricius), Anticarsia gemmatalis Hübner, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (insetos criados rotineiramente no laboratório de Biologia de Insetos da ESALQ/USP e, portanto, de fácil obtenção). A duração do ciclo biológico (ovo-adulto) e respectiva viabilidade foram afetadas em função do hospedeiro utilizado. D. saccharalis foi o único hospedeiro não natural que proporcionou resultados semelhantes àqueles obtidos sobre A. kuehniella, C. cephalonica e S. cerealella; quanto a agressividade, D. saccharalis produziu insetos com capacidade de paralisação e parasitismo semelhantes àqueles criados sobre as traças, sendo esta espécie selecionada, juntamente com o hospedeiro natural, A. kuehniella, para a extração dos holotecidos pupais. À partir destes holotecidos, foram elaboradas sete dietas artificiais com proporções variadas de holotecidos pupais, gema de ovo, leite semi-desnatado, hidrolisado de lactoalbumina, soro fetal bovino, solução de extrato de levedura água destilada e mistura de sais. A dieta contendo 60% de holotecidos pupais de D. saccharalis, 12% de soro fetal bovino, 12% de hidrolisado de lactoalbumina, 16% de gema de ovo, apresentou similaridade ao hospedeiro natural, sendo que a duração do ciclo (ovo-adulto) não diferiu estatisticamente e os adultos prontamente paralisaram e parasitaram a traça, embora numa proporção menor àquela encontrada para aqueles criados sobre A. kuehniella. Insetos criados"in vitro"apresentaram valores de longevidade de fêmeas estatisticamente semelhantes aos obtidos quando este foi criado sobre o hospedeiro natural; entretanto, cerca de 60% das larvas desenvolvidas sobre as dietas não confeccionaram casulo protetivo na fase de pupa. Não foi verificada diferença morfológica nas glândulas salivares dos insetos que produziram ou não seda, sendo esta deficiência, provavelmente devida à diferenças protéicas no conteúdo das glândulas, pois os valores de proteína foram menores nos insetos criados"in vitro". / not available

Com o objetivo de se desenvolver uma dieta artificial para a criação"in vitro"de B. hebetor, avaliou-se a influência de diferentes espécies de lagartas, hospedeiras ou não, para sua criação"in vivo", a fim de selecionar o mais adequado para extração dos hototecidos pupais, desde que este é o principal componente na confecção de uma dieta artificial para ectoparasitóides. Assim, realizou-se o estudo da biologia de B. hebetor, em condições controladas de temperatura (25±2ºC), umidade relativa (60±10%) e fotoperíodo (fotofase de 14 horas), sobre sete lagartas de lepidópteros, Anagasta kuehniella (Zeller), Corcyra cephalonica Stainton e Sitotroga cerealella (Olivier) (hospedeiros naturais) e Diatraea saccharalis (Fabricius), Heliothis virescens (Fabricius), Anticarsia gemmatalis Hübner, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (insetos criados rotineiramente no laboratório de Biologia de Insetos da ESALQ/USP e, portanto, de fácil obtenção). A duração do ciclo biológico (ovo-adulto) e respectiva viabilidade foram afetadas em função do hospedeiro utilizado. D. saccharalis foi o único hospedeiro não natural que proporcionou resultados semelhantes àqueles obtidos sobre A. kuehniella, C. cephalonica e S. cerealella; quanto a agressividade, D. saccharalis produziu insetos com capacidade de paralisação e parasitismo semelhantes àqueles criados sobre as traças, sendo esta espécie selecionada, juntamente com o hospedeiro natural, A. kuehniella, para a extração dos holotecidos pupais. À partir destes holotecidos, foram elaboradas sete dietas artificiais com proporções variadas de holotecidos pupais, gema de ovo, leite semi-desnatado, hidrolisado de lactoalbumina, soro fetal bovino, solução de extrato de levedura água destilada e mistura de sais. A dieta contendo 60% de holotecidos pupais de D. saccharalis, 12% de soro fetal bovino, 12% de hidrolisado de lactoalbumina, 16% de gema de ovo, apresentou similaridade ao hospedeiro natural, sendo que a duração do ciclo (ovo-adulto) não diferiu estatisticamente e os adultos prontamente paralisaram e parasitaram a traça, embora numa proporção menor àquela encontrada para aqueles criados sobre A. kuehniella. Insetos criados"in vitro"apresentaram valores de longevidade de fêmeas estatisticamente semelhantes aos obtidos quando este foi criado sobre o hospedeiro natural; entretanto, cerca de 60% das larvas desenvolvidas sobre as dietas não confeccionaram casulo protetivo na fase de pupa. Não foi verificada diferença morfológica nas glândulas salivares dos insetos que produziram ou não seda, sendo esta deficiência, provavelmente devida à diferenças protéicas no conteúdo das glândulas, pois os valores de proteína foram menores nos insetos criados"in vitro". / not available