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Estudos das atividades antimicrobiana e anticâncer de Erythroxylum caatingae Plowman e Erythroxylum subrotundum A. St-Hil

AGUIAR, Jaciana dos Santos 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6484_1.pdf: 5427690 bytes, checksum: 7472a640e25f3aca854817249be215d0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Erythroxylum é o maior gênero da família Erythroxylaceae, compreendendo cerca de 250 espécies que são amplamente distribuídas em todos os trópicos, mas com grandes áreas de diversidade na América do Sul, África, Ilha de Madagascar, sudeste da Ásia e Austrália. Devido à escassez de estudo das espécies Erythroxylum caatingae e Erythroxylum subrotundum, este trabalho teve como objetivo avaliar as ações antimicrobiana, citotóxica e antitumoral destas plantas, bem como investigar o mecanismo de morte celular subjacente. A partir do extrato metanólico do caule de E. caatingae foram obtidas sete fases (acetato: metanol nas proporções 60:40, 80:20, 90:10 e 95:5; fase acetato, fase clorofórmica e hexânica), uma fração de alcalóides totais e três alcalóides isolados (3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)- 6β-benzoilonitropano; 3α (3 ,5 dimetoxi-4 -hidroxibenzoiloxi)-6β-benzoiloxitropano; 3α,6β- (dibenzoiloxitropano). A partir do extrato metanólico das partes aéreas de E. subrotundum foram obtidas as fases hidroalcóolica, acetônica, hexânica e acetato de etila. Os extratos e as fases foram testados em bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungo pelo método de difusão em disco de papel. As bactérias Gram-negativas não foram sensíveis aos extratos e fases testadas. Com relação às bactérias Gram-positivas, a fase acetato de E. subrotundum foi a mais ativa, mostrando halos de inibição em Staphylococus aureus (13,0 ± 0,0 mm), Micrococcus luteus (18,5 ± 0,7 mm), Mycrobacterium smegmatis (17,0 ± 0,0 mm) e Enterococcus faecalis (12,0 ± 0,0 mm). As bactérias Gram-positivas mais sensíveis a todas as fases de E. caatingae, exceto a fase hexânica, foram M. luteus e M. smegmatis que mostraram halos de inibição de 13,5 ± 0,7 mm a 29,5 ± 0,7 mm e 14,0 ± 1,4 mm a 30,0 ± 0,0 mm, respectivamente. Nos ensaios de citotoxicidade com MTT apenas a fase hexânica de E. subrotundum inibiu a proliferação celular de NCI-H292 (26,30 ± 1,08 Wg/mL), K562 (32,50 ± 1,69 Wg/mL) e Carcinoma de Ehrlich (27,39 ± 1,43 mm). As fases acetato: metanol (80:20, 90:10 e 95:5), acetato e clorofórmica de E. caatingae inibiram a proliferação celular de linhagens cancerígenas NCI-H292, HEp-2 e K562. O alcalóide 3α - (3 ,4 ,5 -trimetóxi) - 6β- benzoilonitropano mostrou citotoxicidade apenas em NCI-H292. Nenhuma das fases que apresentaram citotoxicidade em linhagens cancerígenas provocou a hemólise nos eritrócitos de camundongos. A marcação por Anexina V-FITC e JC-1 foi utilizada para verificar o mecanismo de ação das fases de E. caatingae que apresentaram citotoxicidade menor que 30 Wg/mL em células leucêmicas. Os resultados da Anexina V-FITC mostraram que as fases acetato: metanol (95:5), acetato, clorofórmica e 3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-6β-benzoilonitropano, aumentaram significativamente o número de células em apoptose em 53,0%, 74,8%, 61,7% e 65,0%, respectivamente, em relação ao controle. A marcação com JC-1 mostrou que as fases acetato: metanol (95:5), acetato, clorofórmica e 3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-6β-benzoilonitropano apresentaram 63,8%, 59,2%, 50% e 27,0%, respectivamente, de células em apoptose pela via intrínseca. O extrato metanólico de E. caatingae (100, 200 e 400 mg/Kg) apresentou inibição do crescimento do Sarcoma 180 em 59,4 a 66,4% em relação ao controle. As fases acetato: metanol (95:5), acetato e clorofórmica de E. caatingae mostram-se bastante promissoras em induzir apoptose em células leucêmicas, direcionando os estudos para avaliação das vias apoptóticas envolvidas e isolamento dos constituintes químicos responsáveis por tal atividade

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