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A sucessão siliciclástica paleoproterozóica associada ao depósito de manganês do Azul da Serra dos CarajásCOSTA, Franco Felipe Oliveira da 21 November 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-11-21 / Os depósitos de Manganês pré-cambrianos da Serra dos Carajás têm sido estudados sob enfoque da geoquímica e de recursos minerais na única exposição da Mina do Igarapé Azul. Do ponto de vista estratigráfico trabalhos prévios têm incluído esses depósitos no Grupo Grão Pará que encerra rochas vulcânicas e formações ferríferas bandadas arqueanas ou nos depósitos siliciclásticos finos paleoproterozoicos do Membro Inferior da Formação Águas Claras. A análise faciológica e estratigráfica desta sucessão pelítica incluiu exposições da Mina do Igarapé Azul e a sucessão de 11 testemunhos de sondagem com destaque para a seção do furo 706 do Projeto Manganês do Azul, datado em 2,1 Ga (datação em pirita diagenética), confirmou a Formação Águas Claras como hospedeira do minério de Manganês. A sucessão foi estudada numa seção SE-NW, que inclui testemunhos distribuídos desde a porção do platô N4 (Domínio N4), passando pela Mina do Igarapé Azul (Domínio Azul) até as ocorrências no Igarapé Águas Claras (Domínio Águas Claras), perfazendo 25 km de extensão. Em relação aos demais segmentos, o Domínio Azul encontra-se encaixado na Falha Carajás, interpretado previamente como um bloco alçado. Apesar das descontinuidades estruturais, hidrotermalismo e/ou baixo grau de metamorfismo (?), as fácies deposicionais não foram alteradas, permitindo avaliar os processos sedimentares, interpretar o paleoambiente. Foram identificadas duas sucessões deposicionais em contato discordante erosivo. A Sucessão inferior corresponde aos depósitos de plataforma marinha que consiste em duas associações (AF): 1) offshore (AF1), caracterizada por intercalações de arenitos finos com pelitos maciços e laminados com base escavada ou plana, formando ciclos granodecrescentes ascendentes de escala centimétrica, interpretados como turbiditos distais de baixa densidade ligados as fases finais de desaceleração de fluxos turbulentos; e 2) offshore-transition a shoreface (AF2), representados por arenitos finos e siltitos manganesíferos maciços e laminados; siltito com laminações cruzadas, onduladas, truncamento de baixo ângulo e laminação pinch-and-swell indicando fluxos oscilatório e combinado (tempestades). O conteúdo de carbono orgânico total (COT) de até 1% dos pelitos carbonosos indicam condições de deposição dominantemente anaeróbicas no offshore. Os arenitos médios a grossos maciços da Sucessão superior (AF3) exibem estratificação cruzada tabular e plano-paralela e representam a migração de formas de leito durante incisão de canais entrelaçados sobre os depósitos de plataforma marinha, evidenciado por vários seixos de pelito nos foresets e base dos sets das estratificações cruzadas. A precipitação primária de Mn está associada a forma de óxido-hidróxidos através da oxidação de Mn+2 acima da interface redox em condições favoráveis de oxigenação na zona de offshore-transition a shoreface, simultaneamente a deposição das fácies influenciadas por ondas. Ciclos granocrescentes ascendentes de escala métrica formados por siltito manganesíferos/lâmina de óxido de Mn e siltito/arenito com estruturas produzidas por ondas sugerem recorrência da precipitação de Mn durante a deposição da Formação Águas Claras. É possível que o modelo mais coerente para deposição primária de Mn da Mina do Azul esteja relacionado à precipitação dominante de óxidos-hidróxidos em plataforma marinha rasa na zona de offshore-transition a shoreface, e uma fase carbonática subordinada relacionada ao offshore. Isto fornece uma nova perspectiva para o entendimento evolutivo dos mares pré-cambrianos sem correlação com análogos modernos, no Cráton Amazônico. / The Precambrian Manganese deposits of the Serra dos Carajás have been studied only in the Igarapé Azul Mine, mainly under geochemistry and mineral resources point view. Stratigraphically, previous work has included these deposits in the Archean Grão Pará Group that include volcanic rocks and banded iron formations or in the fine siliciclastics deposits of the Lower Member of the Paleoproterozoic Águas Claras Formation. Facies and stratigraphic analysis of this pelitic succession carried out in the Igarapé Azul Mine exposures and eleven cores that include the core number 706 of the Azul Manganese Project, dating to 2.1 Ga (age obtained by diagenetic pyrite), confirmed the Águas Claras Formation as host of the Manganese ore. Cores were distributed in a 25 km long SE-NW oriented section, which includes the plateau N4 (N4 Domain), the Azul Igarapé Mine (Azul Domain) and the outcrops in the Águas Claras River (Águas Claras Domain). In relation to the other segments, the Azul Domain is beheaded in the Carajás Fault, previously interpreted as an uplifted block. Despite the structural discontinuities, hydrothermalism and / or low degree of metamorphism (?), the sedimentary facies are preserved allowing the sedimentary processes and the paleoenvironmental interpretations. Two depositional successions were identified, separated by an unconformity. The lower succession include two facies associations (AF) representatives of marine platform settings: 1) offshore (AF1), characterized by intercalations of very fine sandstones with massive to laminated pelites, forming small-scale (a few cm) fining upward cycles, with scoured to flat base, interpreted as distal low density turbidite linked to the deceleration of turbulent flows; and 2) offshore-transition to shoreface (AF2) consisting in fine sandstone and manganesiferous siltstone with even parallel lamination and massive bedding, cross- and undulated laminated siltstones, low-angle truncated and pinch-and-swell laminations indicative of oscillatory and combined flows (storms). Carbonaceous pelite with total organic carbon content (TOC) up to 1% indicates predominantly anaerobic conditions. The medium- to coarse-grained sandstones of the upper succession (AF3) exhibit tabular (planar) and even parallel cross stratifications, with pelite and quartz pebbles in the foresets and bottomsets, represent the migration of bed forms during incision of braided channels on the marine platform. The primary Mn precipitation is associated with the oxide-hydroxide form through the oxidation of Mn+2 above the redox interface under favorable oxygenation conditions in the offshore transition-shoreface zone, simultaneously deposition of facies influenced by waves. Meter-scale coarsening upward cycles formed by Manganesiferous siltstone/Mn oxide laminae and siltstone/sandstone with wave structures suggest recurrence of Mn precipitation during the deposition of the Águas Claras Formation. It is possible that more consistent model for primary deposition of Mn in the Igarapé Azul Mine is related to the dominant precipitation of oxides-hydroxides on shallow marine platform at the offshore transition-shoreface zone, and a carbonate phase subordinate related to offshore zone. This provides a new perspective for the evolutionary understanding for Precambrian seas without correlation with modern analogues, in the Amazon Craton. Read more
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O Grupo Águas Claras da Serra dos Carajás, Paleoproterozoico do Cráton Amazônico : fácies, litoestratigrafia e sequências deposicionaisARAÚJO FILHO, Roberto Costa 24 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-24 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A sucessão Águas Claras constitui uma unidade siliciclástica com aproximadamente 800 m de
espessura pertencente à Bacia de Carajás. A avaliação do testemunho de sondagem ALV8-
FD06 da Serra dos Carajás revelou um empilhamento complexo para esta sucessão, constituída
por quatro unidades denominadas aqui de formações A, B, C e D. A análise de fácies permitiu
a identificação de nove litofácies, agrupadas em três associações de fácies (AF), representativas
de sistemas fluviais tipo braided, marinho e deltaico. A AF1 - planície fluvial braided - é
constituída por conglomerados com acamamento maciço e estratificação cruzada incipiente,
arenitos finos a grossos com acamamento maciço, laminação cruzada e estratificações cruzadas
tabular e acanalada, organizados em ciclos métricos granodecrescentes ascendentes. A AF2 -
foreshore/shoreface - compreende pacotes de arenitos finos a médios com laminação cruzada
de baixo ângulo, laminação plano-paralela e acamamento maciço. A AF3 - frente deltaica -
inclui arenitos finos a médios com estratificação cruzada sigmoidal, laminação cruzada e
acamamento maciço, dispostos em ciclos com tendência granocrescente ascendente. A
Formação A é constituída por depósitos fluviais braided da AF1 intercalados com tufos grossos,
que indicam eventos de vulcanismo subaéreo adjacentes ao sistema fluvial durante trato de
sistemas de mar baixo. A Formação B é composta exclusivamente por depósitos fluviais
braided da AF1 desenvolvidos em trato de sistemas de mar baixo. A Formação C compreende
depósitos de ambientes costeiros/marinhos de foreshore/shoreface da AF2 acumulados durante
trato de sistemas transgressivo. Esta unidade inclui também estratos hospedeiros de
mineralização de manganês primário. A Formação D é constituída dominantemente por
depósitos fluviais braided da AF1 e subordinadamente por pacotes deltaicos da AF3,
desenvolvidos em trato de sistemas de mar baixo. Os arenitos de ambas as formações foram
classificados como quartzoarenitos parcialmente alterados por hidrotermalismo, que se
expressa principalmente pela cloritização recorrente ao longo da sucessão. O empilhamento
estratigráfico da unidade sugere uma sedimentação com tendência progradante-retrogradanteprogradante.
Esta sedimentação está relacionada com prováveis eventos de subsidência termal
(inicial) e flexural, responsáveis por gerar o espaço de acomodação e desenvolver os sistemas
deposicionais. As formações do Grupo Águas Claras estão inseridas em três sequências
deposicionais de terceira ordem, compostas por diferentes tratos de sistemas que refletem
flutuações do nível do mar Águas Claras durante o Paleoproterozoico da Bacia de Carajás. / The Águas Claras succession constitutes a siliciclastic unit with 800 m thick approximately
which occurs in the Carajás Basin, Northern Brazil. The evaluation of FD06 drill core of Serra
dos Carajás revealed a complex stacking for this sucession, compound by four units
denominated here of A, B, C and D formations. The facies analysis allowed the identification
of nine lithofacies grouped in three facies associations (FA), representative of braided fluvial,
marine and deltaic depositional systems. FA1 - braided river plain - consists of conglomerates
with massive bedding and incipient cross stratification, as well as fine to coarse-grained
sandstone with massive bedding, cross lamination, tabular and trough cross stratifications
organized in metric fining upward cycles. FA2 - foreshore/shoreface - comprises deposits
constituted by fine to medium-grained sandstone with low angle cross lamination, planeparallel
lamination and massive bedding. FA3 - delta front - includes fine to medium-grained
sandstone with sigmoidal cross bedding, cross lamination and massive bedding organized in
cycles with coarsening upward tendency. The Formation A constitutes a braided fluvial AF1
deposits interbedded with coarse tuff levels that indicate subaerial volcanic events adjacent to
fluvial system during lowstand systems tract. The Formation B is composed exclusively by
braided fluvial AF1 deposits developed in lowstand systems tract. The Formation C comprises
coastal deposits and marine environments of the AF2 foreshore/shoreface accumulated during
transgressive systems tract. This unit also includes host strata of primary manganese
mineralization. The Formation D is composed predominantly by braided AF1 fluvial deposits
and subordinately by deltaic AF3 packages, developed in lowstand systems tract. The
sandstones of these formations were classified as quartz-arenites partially altered by
hydrothermalism, indicated mainly by recurrent chloritization throughout the sucession. The
stratigraphic stacking of the unit suggests a sedimentation with progradational-retrogradationalprogradational
tendency. This sedimentation is likely related to events of thermal (initial) and
flexural subsidence, responsible for to generate the accommodation space and to develop the
depositional systems. The formations of the Águas Claras Group are inserted in three third order
depositional sequences, composed by different systems tracts that reflect Águas Claras sea level
fluctuations during of Paleoproterozoic of the Carajás Basin. Read more
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