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Microquimerismo fetal em fêmeas de camundongos infectadas por Trypanosoma cruzi

Oliveira, Adriana Lima de January 2008 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-05-31T21:14:12Z No. of bitstreams: 1 Adriana Lima de Oliveira. Microquimerismo fetal em fêmeas de camundongos - CPqGM - Dissertação Mestrado - 2008.pdf: 3543169 bytes, checksum: e3a8306c07bffce080c07532d96950f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-31T21:14:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana Lima de Oliveira. Microquimerismo fetal em fêmeas de camundongos - CPqGM - Dissertação Mestrado - 2008.pdf: 3543169 bytes, checksum: e3a8306c07bffce080c07532d96950f0 (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / O papel da persistência de células fetais no organismo materno pós-gestação (microquimerismo materno-fetal) é ainda pouco estudado. Para investigar o potencial de reparo tecidual destas células em lesões de coração e músculo esquelético, avaliamos a presença de células fetais nestes órgãos durante a infecção aguda por T. cruzi de fêmeas parturientes que tiveram filhotes GFP+. Fêmeas C57Bl/6 foram infectadas com tripomastigotas da cepa Colombiana de T. cruzi no oitavo dia pós-parto e sacrificadas no 30º dia pós-infecção. A presença de células fetais GFP+ foi avaliada por citometria de fluxo (sete dias pós-parto), por imunofluorescência utilizando anticorpos anti-GFP e por PCR em tempo real usando sondas específicas para o gene GFP de origem fetal. Células fetais GFP+ foram detectadas na circulação de 20% das fêmeas analisadas. Em secções de corações e de músculo esquelético de fêmeas infectadas, detectaram-se células fetais GFP+, algumas das quais expressando miosina, um marcador de células de músculo estriado. No fígado a presença de células GFP+ também foi detectada, porém estas não apresentaram expressão de albumina. Já em secções de coração, músculo esquelético e fígado de fêmeas sadias com fetos fluorescentes não foram encontradas células GFP+. A presença do trasngene gfp de origem fetal, avaliada pela metodologia de PCR em tempo real, é aumentada pela infecção por T. cruzi no coração e músculo esquelético, em comparação com fêmeas parturientes sadias. A presença do transgene gfp de origem fetal é mais elevada no coração do que no músculo esquelético de fêmeas infectadas. Em conclusão, os resultados sugerem que células fetais participam do processo de reparo de lesões do coração e do músculo esquelético, pelo menos no modelo de infecção aguda por T. cruzi. / The role of fetal cells persistence in maternal organism after gestation (fetal-maternal microchimerism) is poorly understood. To investigate the regenerative potential of these cells in heart and muscle lesions, we evaluated the presence of fetal cells in these organs during the acute infection by T. cruzi of parturient female mice which had GFP+ puppies. C57Bl/6 female mice were infected with trypomastigotes of Colombian strain T. cruzi on the 8th day post-partum, and sacrificed on the 30º day post-infection. The presence of GFP+ fetal cells was evaluated by flow cytometry (7 days post-partum) and by immunofluorescence using anti-GFP specific antibodies and by real time PCR using specific probes for GFP gene of fetal origin 30 days post-partum. GFP+ fetal cells were detected in the circulation in 20% of the analyzed females. GFP+ cells were also detected in heart and striated muscle section of T. cruzi-infected mice, some of which expressed myosin, a marker of striated muscle cells. In the liver, GFP+ cells were also found, but none co-expressing albumin. In sections of heart, striated muscle and liver of healthy chimeric females, we did not find GFP+ cells. The presence of gfp transgene of fetal origin, evaluated by real time PCR, was increased by infection with T. cruzi in the heart and skeletal muscle, compared to healthy parturient females. The presence of gfp transgene of fetal origin is higher in the heart than in the striated muscle of infected females. In conclusion, our results suggest that fetal cells participate in the regenerative process in the heart and striated muscle, at least in the model of acute T. cruzi infection.

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