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O riso-alegria e a 'capacidade negativa' : aproximações entre riso, alegria e pensamento a partir do trabalho dos doutores da alegria / Laughter-joy and 'negative capability' : approximations between laughter, joy and thought bassed on the work by doutores da alegria

Barreneche Corrales, Johana, 1975- 04 May 2013 (has links)
Orientador: Amnéris Ângela Maroni / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-22T14:39:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BarrenecheCorrales_Johana_D.pdf: 3694140 bytes, checksum: ed33de511c3eab747c6772d4d110178a (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Para W. R. Bion, psicanalista inglês, pensar é diferente do conhecer; pensar é "pensar as emoções" e só somos capazes de pensar na medida em que toleramos as frustrações. A partir do trabalho dos Doutores da Alegria com crianças hospitalizadas e sob a teoria psicanalítica de Bion, "Capacidade Negativa", nos debruçamos sobre possíveis cruzamentos entre riso, alegria e pensamento. Riso e alegria são emoções que permitem passagens, certa compreensão. Acontecem, às vezes, de maneira plural, no encontro com o outro; são também formas de olhar para o mundo, para si, uma maneira de abrir sentido para a vida. Talvez só o ser humano tenha capacidade e crescimento emocional para o paradoxal, para suportar a ambiguidade, a indefinição. É aí que o riso e a alegria - dos Doutores da Alegria -, habitam e florescem. Somos finitos, mas temos familiaridade, de maneira inexplicável, com o infinito. É nessa familiaridade que as perguntas aparecem, no desejo de "desvendar? o misterioso, o belo, o mágico. Para compreendermos o riso e a alegria - e também para rir - temos que acolher o paradoxo. Quanto mais suportarmos o negativo, a dúvida, a incerteza, a luz e a sombra, a dor, a perda, o ridículo, maior será nossa capacidade de rir. O ser humano é movimento, trânsito, lugar de instabilidade, é incompletude. Com a ideia de "alegria pensante' queremos apreender o riso, a alegria e a capacidade psíquica que lhe é afim. Só ri, na modernidade líquida, quem conquistou e é capaz de suportar o paradoxo, o negativo. Tentamos compreender isso a partir de algumas aproximações entre antropologia e psicanálise / Abstract: To W. R. Bion, an english psychoanalyst, thinking is different from knowing; thinking is "thinking the emotions" and we are only capable of thinking as we tolerate the frustrations. From the work conducted by Doutores da Alegria (Doctors of Joy) with hospitalized children and under Bion?s psychoanalytic theory, the 'Negative Capability', we have paid close attention to possible intersections between laughter, joy and thought. Laughter and joy are emotions that allow changes, some understanding. They sometimes happen differently in the encounter with the other; they are also ways of looking at the world and at ourselves, a way to open meaning for life. Perhaps only humans have the capacity and the emotional growth for the paradox, to bear the ambiguity, the vagueness. That is where the laughter and joy - of the Doctors of Joy - live and flourish. We are finite, but we have familiarity, inexplicably, with the infinite. It is in this familiarity that questions arise in the desire to 'unravel' what is mysterious, beautiful, and magical. To understand laughter and joy - and to laugh - we have to embrace the paradox. The longer we endure the negative, the doubt, the uncertainty, the light and the shadow, the pain, the loss, the ridiculous, the greater our ability to laugh will be. The human being is movement, transit, place of instability and incompleteness. With the idea of ' thinking joy' we want to apprehend laughter, joy and the psychic ability that is related to him/her. In the liquid modernity, only those who have conquered and are capable of bearing the paradox, the negative, are able to laugh. We try to understand it from some links between anthropology and psychoanalysis / Doutorado / Ciencias Sociais / Doutora em Ciências Sociais

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