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O profissional da APS e as substâncias de abuso: o papel da capacitação na rotina da assistênciaSouza, Isabel Cristina Weiss de 16 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-16 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução: Entre 10% a 20% dos pacientes tratados em Atenção Primária à Saúde (APS) fazem uso de álcool em níveis considerados de risco. Para que ações de prevenção sejam desenvolvidas neste nível de atenção, é fundamental a capacitação das equipes, segundo o Ministério da Saúde. Porém muitas são as barreiras que podem impedir a adoção de um procedimento na prática de rotina. Objetivo: o presente estudo procurou avaliar práticas de prevenção ao uso de risco de álcool e outras drogas adotadas entre enfermeiros da APS capacitados em modalidades presencial, à distância e profissionais não capacitados, assim como os possíveis entraves neste processo. Método: Os dados foram coletados durante os meses de outubro e novembro de 2008, através de entrevistas com sete enfermeiras que atuam na APS, sendo a análise de conteúdo o procedimento analítico adotado, que nos possibilitou a eleição de seis temas: capacitação; práticas; atitudes; crenças sobre álcool e outras drogas; conhecimentos específicos sobre tratamentos para álcool e outras drogas; sentimentos envolvidos ao lidar com o tema álcool e outras drogas. Resultados: Os resultados nos remetem à necessidade de um espaço de discussão permanente subsequente às capacitações, que serviria de reforço, a médio prazo, para a capacitação, podendo contribuir para identificação das dificuldades dos profissionais, troca de experiências, aumentando o senso de autoeficácia para lidar com esta demanda. No entanto, um possível efeito positivo da capacitação foi sentido entre os grupos treinados, uma vez que estes não deram ao problema álcool e outras drogas a conotação moral dada pelo grupo não treinado, o que pode representar uma abertura a ações educativas futuras. Considerações finais: Ainda prevalece a subutilização de práticas baseadas em evidência no tocante a álcool e outras drogas entre as profissionais, corroborando a literatura que aponta, no Brasil, ações de saúde mental, como um todo, estando descontextualizadas com a prática sanitária. Assim como mostrou ser ainda prevalente a lógica de encaminhamentos, referência e contra-referência. / Introduction: Between 10-20% of patients treated in Primary Health Care (PHC) drink alcohol at levels considered risky. For preventive actions to be developed at this level, it is essential to train the teams, according to the Ministry of Health of Brazil. However, there are many barriers that may prevent the adoption of a procedure in routine practice. Objective: This study sought to evaluate practices of prevention against the risky use of alcohol and other drugs adopted amongst PHC nurses trained in different modalities – present and at a distance and also un-trained professionals, as well as possible obstacles in this process. Method: Data were collected during October and November 2008. Seven nurses were interviewed who were working in the PHC. For this study a content analysis was adopted as the analytical procedure. We followed a semi-structured model of interview which enabled us the analysis of six themes: training, practices, attitudes, beliefs about alcohol and other drugs; feelings involved in dealing with the topics of alcohol and other drugs. Results: The results suggest the need for a permanent forum for discussion subsequent to training that would serve to strengthen, at medium term, for training, contributing then to identification of difficulties of professional exchange of experiences, increasing the sense of self-efficacy for dealing with this demand. However, a possible positive effect of training was felt among the trained groups, since they did not give the problem alcohol and other drugs the moral connotation given by the non-trained group, which may represent an opening to future educative actions. Conclusion: The underutilization of evidence-based practice in relation to alcohol and other drugs is still prevailing among professionals, supporting the literature that points in Brazil, the mental health services as a whole, being decontextualised with the sanitary practice. The logic of referrals, reference and counter reference also proved to be still prevalent.
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