1 |
Caracterização estrutural e magnética de cromitas produzidas pelo método de coprecipitaçãoGurgel, Thiago Targino 26 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Polycrystalline samples Mn1-xZnzCr2O4 and Cu1-xNixCr2O4 (0 x 1; 0) were produced by
co-precipitation method and treated at temperatures of 400oC and 1200oC. The samples have been
investigated by dc/ac magnetization as a function of temperature and magnetic field. In addition, Xray
powder diffraction, X-ray fluorescence and scanning electron microscopy measurements were
carried out at room temperature. The analysis results of X-ray diffraction showed that the materials
are single phase. The structural refinement was carried out by the Rietveld method and cell parameters
determined for these materials are consistent with those reported in the literature for bulk
samples. The average particle sizes were calculated using the equation of Scherrer and compared
to the sizes obtained by scanning electron microscopy. It is observed that these spinel particles
have an average size of 18-55 nm. It is noted an increase in the average size with increasing calcination
temperature. We study the evolution of the magnetic properties of normal spinels of the
series Mn1-xZnzCr2O4 and Cu1-xNixCr2O4 through magnetic measurements with magnetometer
PPMS-9T (Physical Property measurement system). Normal spinels CuCr2O4 and MnCr2O4 are
ferromagnetic with Curie temperature 122 K and 43 K respectively. The zinc chromite (ZnCr2O4)
which in its nano-form features an antiferromagnetic ordering with Néel temperature (TN) of 5 K,
the NiCr2O4 shows two magnetic transitions, one at TC 75K related to a ferromagnetic component
(longitudinal) and the second the TS 30K, associada a componente antiferromagnética
(transversal). The magnetization in the system Mn1-xZnxCr2O4 for 0 x 0:5 indicates characteristics
of an antiferromagnetic ordering (AF), while values of x 0:6 define the system with
a typical ferrimagnetic order (FI). The behavior at the borders of AF / FI phase is indicated by the
appearance of coercive field in hysteresis loops and two temperatures magnetic order. However, for
other series of chromite spinel Cu1-xNixCr2O4, with x 0:5, the compounds are ferrimagnetic.
In the range of 0:5 x 1:0 arise two magnetic transitions with an increased coercive field which
may be associated with the emergence of components (FI) and (AF). The hysteresis cycles of the
samples are clearly asymmetric, and this behavior can be attributed to the originating exchange
bias effect of the presence of a ferrimagnetic and antiferromagnetic layer in the samples. In the
present study we show the results of the magnetic properties of spinel chromite Mn1-xZnzCr2O4 and Cu1-xNixCr2O4 (0 x 1; 0) on a nanometric scale and bulk.EMC was investigated in three
spinel type samples, when data are obtained by the measurement magnetization as function of
temperature and found the change of entropy of each of them, we observe the change in the magnetic
transition temperature with the applied magnetic field, but we noted not large EMC intensity
values. / Amostras policristalinas de Mn1-xZnzCr2O4 e Cu1-xNixCr2O4 (0 x 1; 0) foram produzidas
pelo método de coprecipitação e tratadas em temperaturas de 400oC a 1200oC. As amostras foram
caracterizadas através de medidas de difração de raios X, fluorescência de raios X, microscopia
eletrônica de varredura, susceptibilidade magnética AC para diversas frequências e magnetização
DC como função da temperatura e do campo magnético aplicado. Os resultados das análises dos
difratogramas de raios X mostraram que os materiais são de fase única. O refinamento estrutural
foi realizado pelo método de Rietveld e os parâmetros de rede determinados para estes materiais
são consistentes com os reportados na literatura para a forma bulk. Os tamanhos médios dos cristalitos
foram calculados usando a equação de Scherrer e comparados com os tamanhos obtidos
por microscopia eletrônica de varredura. Observa-se que estes espinélios possuem cristalitos com
tamanho médio de 18 a 55 nm. Nota-se um incremento do tamanho médio com o aumento da temperatura
de calcinação. Estudamos a evolução das propriedades magnéticas nos espinelios normais
das séries Mn1-xZnzCr2O4 e Cu1-xNixCr2O4 através de medidas magnéticas feitas com magnetômetro
PPMS-9T (Physical Property Measurement System). Os espinélios normais CuCr2O4
e MnCr2O4 são ferrimagnéticos com temperatura de Curie de 122 K e 43 K, respectivamente. A
cromita de zinco (ZnCr2O4) que na sua forma nanométrica apresenta um ordenamento antiferromagnético
com temperatura de Néel (TN) de 5 K, e o NiCr2O4 mostra duas transições magnéticas,
uma em TC 75K relacionada a uma componente ferrimagnética (longitudinal) e a segunda a
TS 30K, associada a componente antiferromagnética (transversal). A magnetização no sistema
Mn1-xZnxCr2O4 para 0 x 0:5 indica características de um ordenamento antiferromagnético
(AF), enquanto valores de x 0:6 definem o sistema com um ordenamento tipicamente ferrimagnético
(FI). O interessante comportamento nas fronteiras da fase AF/FI é caracterizado pelo
aparecimento de campo coercivo nos ciclos de histerese e duas temperaturas de ordem magnética.
No entanto, para a outra série de cromitas espinélias Cu1-xNixCr2O4, com x 0:5, os compostos
são ferrimagnéticos. No intervalo de 0:5 x 1:0 surgem duas transições magnéticas com
um aumento do campo coercivo que pode ser associado com o surgimento de componentes (FI)
e (AF). Os ciclos de histereses das amostras são claramente assimétricos, e este comportamento
pode ser atribuído a efeitos de exchange bias originários da presença de uma fase antiferromagnética
e ferrimagnética nas amostras. No presente trabalho mostramos os resultados das propriedades
magnéticas das cromitas espinélias Mn1-xZnzCr2O4 e Cu1-xNixCr2O4 (0 x 1; 0) em escala
nanométrica e bulk. O Efeito Magnetocalórico (EMC) foi investigado em três amostras do
tipo espinélios, os dados foram obtidos das medidas de magnetização em função da temperatura
e verificou-se a variação da entropia de cada uma delas, observamos a variação da temperatura de
transição magnética com o campo magnético aplicado, porém não observamos grandes valores de
intensidade do EMC.
|
2 |
Caracterização magnética dos sistemas DYRHIN5 e DY2RHGA8 / CHARACTERIZATION OF MAGNETIC SYSTEMS And DYRHIN5 DY2RHGA8.Silva, Jonas Cegelka da 15 June 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this dissertation we present the synthesis of intermetallic compounds DyRhIn5 and Dy2RhGa8, in single crystalline shape by self-flux method, the structural characterization was
done by powder X-ray diffraction measurements at room temperature and the magnetic characterization by dc magnetization measurements as a function of temperature and magnetic field applied in two directions, along and perpendicular to the c-axis of single crystals, using a
commercial magnetometer MPMS-7 with SQUID detection. The single crystal was formed in a single phase with tetragonal structure HoCoGa5-type, belonging to the space group
P4/mmm, with lattice parameters equals to a = b = 4.585 Å and c = 7.359 Å. This compound showed an antiferromagnetic order with Néel Temperature of 28 k when the magnetic field of 1 kOe was applied along to the c-axis. In the magnetic hysteresis curves at T = 2 and 5 K, with the magnetic field applied parallel to the c-axis, a metamagnetic behavior
was observed for magnetic fields above 50 kOe. The Dy2RhGa8 compound was growth in phase purity with tetragonal structure Ho2CoGa8-type, belonging to space group P4/mmm, with lattice parameters equals to a = b = 4.332 Å and c = 11.347 Å. An antiferromagnetic order was observed with the Néel temperature of 11 k when the magnetic field was applied in both directions. We observed a typical Curie-Weiss behavior above Néel Temperature for both compounds, signalizing the localized moment of Dy3+ ion. The magnetic susceptibility data were analyzed by means of crystalline electric field (CEF) in these dysprosium compounds. From the data we estimate the crystal field parameters, and discuss that the observed anisotropy can be attributed to CEF effects in Dy3+ ion in a tetragonal symmetry. / Nesta dissertação apresenta-se a síntese em forma monocristalina dos compostos intermetálicos DyRhIn5 e Dy2RhGa8 pelo método do auto-fluxo, a caracterização estrutural através de medidas de difração de pó de raios X à temperatura ambiente e a caracterização magnética através de medidas de magnetização dc em função da temperatura e do campo magnético aplicado. As medidas magnéticas foram realizadas aplicando o campo magnético paralela e perpendicularmente ao eixo c dos monocristais, com a utilização de um magnetômetro comercial MPMS-7, com detecção SQUID. O monocristal DyRhIn5 formou-se
em fase única com estrutura tetragonal tipo HoCoGa5, pertencente ao grupo espacial P4/mmm, com parâmetros de rede iguais a a = b= 4,585 Å e c = 7,359 Å. Este composto
apresentou uma ordem antiferromagnética com temperatura de Néel de 28 k quando um campo de 1 kOe foi aplicado ao longo do eixo c. Nas curvas de histerese magnética em T = 2
e 5 K, com o campo magnético aplicado paralelamente ao eixo c do cristal, um comportamento metamagnético foi observado para campos magnéticos acima de 50 kOe. O composto Dy2RhGa8 cresceu em fase pura com estrutura tetragonal tipo Ho2CoGa8, pertencente ao grupo espacial P4/mmm, tendo parâmetros de rede iguais a a= b = 4,332 Å e c = 11,799 Å. Uma ordem antiferromagnética foi observada com uma temperatura de Néel de 11 k para ambas as direções que fora aplicado o campo magnético. Para ambos os compostos, um comportamento típico Curie-Weiss foi observado a partir da temperatura de transição, indicando que o momento do íon Dy3+ é localizado. Os dados de susceptibilidade magnética foram analisados incluindo efeitos do campo elétrico cristalino (CEF) nestes dois compostos de disprósio. A partir dos dados, estimamos os parâmetros de campo cristalino e discutimos que a anisotropia observada pode ser atribuída a efeitos CEF no íon Dy3+ na simetria tetragonal.
|
3 |
Caracterização e modelagem da histerese e das perdas magnéticas em aços elétricos através do SCaMMa / Characterization and modeling of the hysteresis and the magnetic losses in silicon steels through the SCaMMaPinheiro, Matheus Levi Paranaguá 26 October 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-11-22T18:13:24Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Matheus Levi Paranaguá Pinheiro - 2016.pdf: 7647037 bytes, checksum: bf9bc878e354cc06e12bc89d9e7be3c6 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-11-30T15:46:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Matheus Levi Paranaguá Pinheiro - 2016.pdf: 7647037 bytes, checksum: bf9bc878e354cc06e12bc89d9e7be3c6 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-30T15:46:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Matheus Levi Paranaguá Pinheiro - 2016.pdf: 7647037 bytes, checksum: bf9bc878e354cc06e12bc89d9e7be3c6 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-10-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Initially in this work, are presented the development and implementation of a new
methodology to control the magnetic induction waveform, which was inserted into the automated
measurement system for the characterization of soft magnetic materials, called
SCaMMa. In the sequence, studies related to the magnetic hysteresis and to the magnetic
losses, especially in silicon steels, are presented. The magnetic hysteresis in silicon steels has
been analysed through the inverse version of the Jiles–Atherton classical model and through a
modified one found in the literature. Concerning the determination of its parameters, the theory
and the computational implementation of the heuristic method known as “Shuffled Frog
Leaping Algorithm (SFLA)” have been addressed. Within this context, it was possible to investigate
two drawbacks of the Jiles–Atherton model: i) the modeling of the so–called inner
loops; and ii) the modeling of the minor loops. In the study of the magnetic losses in silicon
steels, it was employed in this work the Bertotti´s model, which establishes the total magnetic
losses division in three independent components: hysteresis losses, classical losses, and excess
losses. It was investigated two versions of this model, so–called B1 and B2, in which the
magnetic hysteresis losses are modeled respectively through the Steinmetz´s model and
through the theory of two–portion hysteresis losses subdivision: the one so-called high induction
hysteresis losses, and the other, low induction hysteresis losses. Due to some failures, a
new approach was chosen reviewing two of the model coefficients calculation: the one related
to the classic loss, and the other related to the excess loss. After this reviewing, the magnetic
loss models could present predictions that are more exact. / Apresenta-se inicialmente neste trabalho o desenvolvimento e a implementação de
uma nova metodologia para controlar a forma de onda da indução magnética, a qual foi inserida
no sistema de medição automatizado para a caracterização de materiais magnéticos moles,
denominado SCaMMa. Na sequência, apresentam-se estudos relativos à histerese magné-
tica e às perdas magnéticas que ocorrem nesses materiais, especialmente os aços para fins
elétricos. A histerese magnética em aços para fins elétricos foi abordada através da versão
inversa do modelo clássico de Jiles–Atherton e através de uma versão modificada, encontrada
na literatura, desse mesmo modelo. Em relação à determinação dos parâmetros desse modelo,
são abordadas a teoria e a implementação computacional do método heurístico conhecido
como “Algoritmo do Embaralhamento dos Sapos Saltitantes” (tradução livre de Shuffled Frog
Leaping Algorithm (SFLA)). Nesse contexto, pôde-se investigar duas deficiências do modelo
de Jiles–Atherton: modelagem dos laços de histerese ditos internos e modelagem dos laços de
histerese menores. No estudo das perdas magnéticas em aços elétricos, empregou–se o modelo
de Bertotti, o qual estabelece a divisão das perdas magnéticas totais em três componentes
independentes: perdas por histerese, perdas clássicas e perdas em excesso. Foram investigadas
duas versões desse modelo, os modelos denominados B1 e B2, nos quais as perdas por histerese
são modeladas respectivamente através do modelo de Steinmetz e da teoria de subdivisão
destas perdas em duas outras: perdas por histerese em altas e em baixas induções. Diante de
alguns insucessos, optou-se por uma nova abordagem desse assunto, fazendo uma revisão do
cálculo dos coeficientes relacionados à perda clássica e à perda em excesso desses modelos.
Essa revisão se mostrou bastante efetiva, no sentido de que a partir de então, os modelos de
previsão de perdas possibilitaram a obtenção de resultados mais exatos.
|
Page generated in 0.1155 seconds