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Avaliação dos polimorfismos dos genes INF-Y E IL12B em pacientes com e sem lesões intra-epiteliais cervicas causadas por HPVdo Carmo Vasconcelos de Carvalho, Viviane 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / O Papilomavírus Humano (HPV) é um agente sexualmente transmissível capaz de
infectar pele e mucosas, sendo o principal causador de câncer cervical e suas lesões
precursoras, as Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NICs). A maioria dos casos de
infecção pelo HPV regride espontaneamente, mesmo quando o vírus possui genótipo
oncogênico. Sabe-se que os componentes genéticos e imunológicos do indivíduo
assumem papel importante na eliminação do vírus. Vários estudos sugerem que alguns
sítios polimórficos em genes de citocinas levam a variações nos níveis dessas
moléculas, o que pode influenciar o desenvolvimento de câncer cervical em pacientes
infectadas por HPV. Neste estudo avaliou-se a possível correlação entre a infecção por
HPV de alto risco oncogênico e os polimorfismos existentes nas regiões +874 do gene
INF-e 3 UTR +1188 do gene IL-12B em amostras de DNA de secreção vaginal. A
população estudada foi composta de 76 mulheres saudáveis e 162 mulheres, HPV
positivas, com lesão cervical, NIC I (45), NIC II (55), NIC III (53) e câncer cervical (9),
na cidade de Recife Brasil. Ao ser avaliado o polimorfismo +874 (T/A), verificou-se
que não houve diferença significativa nas distribuições genotípica (p = 0,4192) e alélica
(p = 0,370) entre os grupos de pacientes e o grupo controle. Comparando-se as
pacientes com NIC de baixo grau com as de alto grau, também não se verificou
diferença genotípica (p = 0,8099) e alélica (p = 1,00). Para o gene IL-12B, a presença do
genótipo AA (p = 0,009) e do alelo A (p = 0,0038) estavam mais presentes no grupo de
pacientes com lesão cervical que no grupo controle. Quando as amostras foram
estratificadas de acordo com grau de lesão cervical, o genótipo AA (p = 0,0036) e o
alelo A (p = 0,0010) estavam mais freqüentes no grupo com lesão cervical de alto grau
que no grupo com lesão cervical de baixo grau. O alelo mutante C mostrou-se
importante na proteção contra as lesões. Por outro lado, o polimorfismo +874 T/A no
gene INF-Ynão parece interferir no desenvolvimento de lesões cervicais. Estes
resultados mostram que diferentes citocinas podem apresentar papéis diferentes na
susceptibilidade a infecção e na progressão de lesões cervicais
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Expressão da ciclo-oxigenase-2 e do Ki67 em lesões precursoras do cancer do colo uterinoSarian, Luís Otávio Zanatta, 1974- 11 April 2005 (has links)
Orientador: Sophie Françoise Mauricette Derchain / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T06:11:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivos: Avaliar a expressão da ciclo-oxigenase-2 (COX-2) em lesões escamosas da cérvice uterina e suas relações com a expressão nuclear do Ki67, a detecção do papilomavírus humano (HPV) e com a persistêncialrecorrência de neoplasia intra epitelial cervical (NIC) após conização diatérmica. Sujeitos e métodos: Este foi um estudo de coorte, com análise intermediária em corte transversal, para o qual foram selecionadas mulheres submetidas à conização diatérmica para o tratamento de anormalidades cervicais, entre fevereiro de 2001 e abril 2004. O estudo é apresentado em dois artigos: o primeiro consiste de análise transversal, incluindo os espécimes cirúrgicos de 164 mulheres submetidas à conização. Foram avaliadas a expressão citoplasmática da COX-2 e a expressão nuclear do Ki67, determinadas por imuno-histoquímica, segundo a gravidade da lesão cervical e a detecção do HPV de alto risco oncogênico, realizada através de Captura de Híbridos 11. No segundo artigo, com análise longitudinal, foram incluídas 104 mulheres com NIC, seguidas por até 36 meses após conização diatérmica, para avaliar possíveis relações entre a expressão da COX-2 e Ki67, comprometimento das margens do cone e d_tecção do HPV (durante o seguimento), com a persistêncialrecorrência da NIC. Resultados: No primeiro artigo pode-se observar que não houve diferença na expressão citoplasmática da COX-2 relacionada à gravidade da lesão cervical, à expressão do Ki67 e à detecção do HPV de alto risco. Houve maior expressão de Ki67 nos espécimes com NIC 3. No segundo artigo, 14 casos de recorrência/persistência da NIC foram detectados durante o seguimento. A expressão citoplasmática da COX-2 e a expressão nuclear do Ki67 foram semelhantes nos casos com ou sem recorrêncialpersistência, e apenas a detecção do HPV de alto risco oncogênico durante o seguimento esteve associada ao maior risco de persistêncialrecorrência da NIC (Razão de risco 7,6; Intervalo de confiança 95% 2,1-28,6). Conclusões: A expressão citoplasmática da COX-2 não esteve relacionada à gravidade da lesão cervical, à expressão de Ki67 ou à infecção pelo HPV. As expressões da COX-2 e do Ki-67 não se relacionaram com a persistência/recorrência da NIC em até 36 meses de seguimento / Abstract: Objectives: To assess the expression of cyclooxygenase-2 (COX-2) in squamous lesions of the uterine cervix and its possible relations to nuclear expression of Ki67, Human papillomavirus (HPV) detection and to the persistence/recurrence of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) after diathermic conization. Subjects and methods: This was a prospective study with intermediate cross-sectional analysis, in which women subjected to diathermic conization due to cervical abnormalities were selected between February 2001 and April 2004. The first article is a cross sectional study, including surgical specimens of 164 women subjected to conization. Cytoplasmic expression of COX-2 and nuclear expression of Ki67, ascertained through immunohistochemistry, was evaluated according to cervicallesion grade and high-risk HPV detection through Hybrid Capture 11. In the second article, 104 women ith CIN were included, followed-up for 36 months after diathermic conization, in order to assess possible relation between COX-2 and Ki67 expression, adjusted by the cone margin status and high-risk HPV detection during follow-up with persistentlrecurrent CIN. Results: Cross-sectional analysis of baseline data disclosed that COX-2 protein expression did not differ in relation to grade of cervical lesion, Ki67 expression and high-risk HPV detection. A higher expression of Ki67 was associated exclusively with CIN 3. In the follow-up series, fourteen cases of recurrentlpersistent CIN were detected after diatherrny conization. Persistence/recurrence of CIN were not related to cytoplasmic COX-2 and nuclear Ki67 expression, but had a positive association with high-risk HPV detection during follow-up (Risk Ratio 7.6; 95% confidence interval 2.1-28.6). Conclusion: The cytoplasmic expression of COX 2 did not correlate with cervical lesion grade, nuclear Ki67 expression and high-risk HPV detection. COX-2 and Ki67 expression was not related to persistence/recurrence of CIN / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Analise computadorizada da idade ossea vertebral em radiografias cefalometricas laterais na população brasileira / Computer-assisted analysis of cervical vertebral bone age using cephalometric radiographs in brazilian subjectsCaldas, Maria de Paula 14 August 2018 (has links)
Orientador: Francisco Haiter Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-14T23:56:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O objetivo neste trabalho foi avaliar a aplicabilidade do método de análise da idade óssea vertebral, proposto por Caldas et al. (2007) nas diferentes regiões do país. Para isso, foram utilizadas radiografias cefalométricas laterais e radiografias carpais de 381 meninas e 336 meninos, com faixa etária variando entre 7 e 15.9 anos, pertencentes a arquivos digitais de seis clínicas de Radiologia Odontológica provenientes das cidades de Belém-PA, Fortaleza-CE, Recife-PE, Brasília-DF e Curitiba-PR. Nas radiografias cefalométricas laterais, os corpos das vértebras C3 e C4 foram medidos com o auxílio de uma análise computadorizada das vértebras cervicais inserida no programa de cefalometria digital Radiocef Studio 2 e as idades ósseas das vértebras cervicais foram automaticamente calculadas, utilizando as equações de regressão desenvolvidas por Caldas et al. (2007). Nas radiografias carpais, os eventos de ossificação da mão e do punho foram avaliados e as idades ósseas determinadas pelo método de Tanner e Whitehouse (TW3). Os dados foram encaminhados à análise estatística de variância e teste de Tukey (p<0,05) para comparar idade óssea vertebral, idade óssea carpal e idade cronológica. Os resultados obtidos revelaram que, em todas as regiões estudadas, a idade óssea vertebral não apresentou diferença estatística significante em relação à idade cronológica. Quando analisada a relação entre as idades ósseas, foi possível observar diferença estatística significante entre idade óssea vertebral e idade óssea carpal nos sexos masculino e feminino das regiões Norte e Nordeste, assim como no sexo masculino da região Centro-Oeste. No entanto, as diferenças não foram maiores que 0,61, 0,31 e 0,45 anos para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, respectivamente.Com exceção do sexo masculino na região Norte e do sexo feminino na região Nordeste, não foi encontrada diferença estatística significante entre idade óssea e idade cronológica. Para as regiões Norte e Nordeste, as diferenças encontradas foram de 0,44 e 0,26 anos para o sexo masculino e feminino, respectivamente. Baseados nestes resultados, pôde-se concluir que as fórmulas desenvolvidas por Caldas et al. (2007), para avaliação objetiva da idade óssea pelas vértebras cervicais, se mostraram confiáveis e podem ser utilizadas na população estudada. / Abstract: The aim of this study was to evaluate the applicability of the formula developed by Caldas et al. (2007) in Brazilian subjects. The samples were taken from patient digital files of six Oral Radiological Clinics placed in Belém-PA, Fortaleza-CE, Recife-PE, Brasília-DF e Curitiba-PR. Lateral cephalometric and hand-wrist radiographs of 381 girls and 336 boys (aged 7.0 to 15.9 years) were selected. On the digital lateral cephalograms, the bodies C3 e C4 were measured using a cervical vertebral computerized analysis created in the software program of digital cephalometric analysis Radiocef Studio 2 and cervical vertebral bone age was calculated using the formulas developed by Caldas et al. (2007). Hand-wrist bone age was evaluated by the Tanner and Whitehouse method (TW3). An analysis of variance (ANOVA) and Tukey test were used to compare cervical vertebral bone age, hand-wrist bone age and chronological age (P <0.05). No significant difference was found between cervical vertebral bone age and chronological age in all regions studied. When analyzing bone age, it was possible to observe a statistically significant difference between cervical vertebral bone age and hand-wrist bone age for female and male subjects in the North and Northeast regions, as well as for male subjects in the Central West region, which were no more than 0,61, 0,31 e 0,45 years in the North, Northeast and Central West regions, respectively. No significant difference was observed between bone age and chronological age in all regions except for the male subjects in the North and female subjects in the Northeast, which were 0,44 and 0,26 years, respectively. We concluded that the formulas developed by Caldas et al. (2007) to objectively evaluate skeletal maturation are reliable and can be applied to Brazilian subjects. / Doutorado / Radiologia Odontologica / Doutor em Radiologia Odontológica
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Caracterização Molecular da infecção pelo papilomavírus humano em lesões de colo de útero de mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico no serviço de alta complexidade do Estado do AmazonasFarah, Heidy Halanna de Melo, 9298402-0053 07 August 2017 (has links)
Submitted by Ilvana Bentes (vovoquinha.ufam@gmail.com) on 2018-09-24T15:07:40Z
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Previous issue date: 2017-08-07 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cervical cancer presents alarming rates in the northern region of Brazil, and in Amazonas this incidence is 53/100,000 women. The persistence and presence of high-risk human papillomavirus (HPV) is related to the development of this neoplasia. About 70% of cervical cancer cases involves HPV 16 and 18 genotypes, being the most frequent in all geographic regions and studies in Brazil shows a genotypic variability. The objective of this study was to characterize the most prevalent HPV genotypes in women with cervical cancer and cervical intraepithelial neoplasia grade III (CIN III), attended at referral center in the state of Amazonas. This is an observational, cross-sectional, descriptive study carried out at the Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas - FCECON (Oncology Control Center of Amazonas), in women undergoing total hysterectomy, diagnosed with CIN III and invasive cervical cancer. For HPV detection, Real-Time PCR methods for HPV 16 and 18, generic PCR (PGMY09 / 11) and PapilloCheck® commercial kit. From 42 women included in the study, 30.9% were diagnosed with CIN III and 69.1% with invasive carcinoma, with HPV frequency of 86,2%. The most frequent genotypes were HPV 16 (70.3%), followed by HPV 18 (21.6%). HPV 06 was found in a patient who had co-infection with HIV and EBV, presenting a diagnosis of CIN III. There was statistical significance regarding the age of women and the presence of HPV (p = 0.020). FIGO staging the patients presented a more frequent stage in 1BI (23.8%). Three patients presented staging IIB, IIIB and IVB. The most frequent histological type in patients with invasive carcinomas was squamous cell carcinomas (52.4%), followed by ADC with 14.3% and one case of adenosquamous The mean age distribution in relation to HPV genotypes and patient pathological status showed that women with HPV 16 and 18 genotypes were older (p = 0.350), as were women with invasive carcinoma (p = 0.096). HPV 06 found in one of the patients is a low-risk genotype and has been reported to be involved in the pathogenesis of high-grade lesions and is associated with other viruses. Clinical stage is a prognostic factor for the treatment of the disease, but other studies, such as survival analyses are necessary. The prevalence of the adenocarcinoma was high in this population and its association with HPV genotypes with a higher oncogenicity, can make it more aggressive as seen in other studies. Because HPV 16 is the most prevalent genotype in high grade lesions or cervical cancer it is necessary to carry out new studies on the mutations in HPV 16 DNA to understand its pathogenicity in the different histological types. / O câncer cervical apresenta taxas de incidência alarmantes na região Norte do Brasil, tendo o Amazonas uma taxa de 53/100.000 mulheres. A persistência e presença do Papillomavírus humano (HPV) de alto risco está relacionada com o desenvolvimento desta neoplasia. Cerca de 70% dos casos de câncer cervical são pelos genótipos HPV 16 e 18, sendo os mais frequentes em todas as regiões geográficas, contudo, estudos no Brasil mostram uma variabilidade genotípica. Desta forma, o objetivo deste estudo foi caracterizar os genótipos do HPV mais prevalentes em mulheres com câncer cervical ou neoplasia intra-epitelial de grau III (NIC III), tratadas em um centro de referência em oncologia do estado do Amazonas. Tratou-se de um estudo observacional, transversal, descritivo, realizado na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), em mulheres submetidas a cirurgia de histerectomia total. Para detecção do HPV foram utilizados os métodos de PCR em Tempo Real para HPV 16 e 18, PCR genérica (PGMY09/11) e o kit comercial PapilloCheck® (Greiner Bio-One, Germany). Das 42 mulheres incluídas no estudo, 30,95% possuíam diagnóstico de NIC III e 69,05% de carcinoma invasor, tendo frequência do HPV de 86,2%. A prevalência do HPV em lesões de NIC III foi de 92,3% e em carcinomas invasores foi de 86,2%. Os genótipos mais frequentes foram HPV 16 (70,27%), seguido do HPV 18 (21,62%). Foi encontrado o HPV 06 em uma paciente, que tinha coinfecção por HIV e EBV, apresentando diagnostico de NIC III. Foram encontrados 5,4% de genótipos indeterminados do HPV. Houve significância estatística quanto a idade das mulheres e a presença do HPV (p=0,020). Quanto ao estadiamento FIGO as pacientes apresentaram estádio mais frequente em 1BI (23,8%). Três pacientes apresentaram estadiamento IIB, IIIB e IVB. O tipo histológico mais frequente nas pacientes com carcinomas invasores foi o carcinoma de células escamosas (52,4%), seguido do ADC com 14,3% e um caso de adenoescamoso. A distribuição media da idade em relação aos genótipos do HPV e o status patológico da paciente, mostrou que as mulheres com genótipos HPV 16 e 18 eram mais velhas (p=0,350), assim como as mulheres com carcinoma invasor (p=0,096). O HPV 06 encontrado em uma das pacientes, é um genótipo de baixo risco e foi relatado o seu envolvimento na patogênese de lesão de alto grau, estando associado a outros vírus. O estadiamento encontrado nas pacientes é um fator de prognostico para o tratamento da doença, porém, são necessários outros estudos, como análises de sobrevida dessas pacientes. A prevalência do tipo histológico adenocarcinoma apresentou-se alta e sua associação com genótipos do HPV de maior oncogenicidade, pode torná-lo mais agressivo como visto em outros estudos. Sendo o HPV 16 o mais prevalente nas lesões de alto grau ou no carcinoma invasor, são necessários novos estudos sobre as mutações no DNA do HPV 16 para entender a sua patogenicidade nos diferentes tipos histológicos.
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Avaliação de 4 tipos de Papilomavírus humano na região metropolitana do Recife (PE) e a incidência de câncer cervical: discussão da relação entre os tipos virais com as vacinas profiláticasSILVA, Maria Fernanda Piffer Tomasi Baldez da 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Existe uma relação bem definida entre os diferentes tipos de papilomavirus humano e a incidência de câncer cervical na região metropolitana do Recife, Pernambuco assim como em outras Regiões do Brasil. O conhecimento que se tem hoje a respeito do papilomavírus humano é muito amplo quando se fala de genoma viral, modo de infecção, estágios de progressão da doença e atualmente processos vacinas. Porém, quando se fala de um vírus tão comumente disseminado pela população, mas que apresenta diferentes aspectos em relação a características específicas quanto ao país, tipo celular e tipo viral, os estudos têm de ser diferentemente estruturados. Nosso estudo avaliou a incidência dos diferentes tipos de HPV e sua relação com tipo de lesão em amostras de material cervical de pacientes recebidas em unidade do Serviço de Saúde Publico da região metropolitana de Recife para os tipos mais prevalentes. Pudemos comprovar que existe uma alta incidência do HPV 16, seguidos pelos tipos 31 e 33, diferentemente das demais regiões brasileiras. Tais dados colocam em questão se as vacinas profiláticas lançadas atualmente no mercado podem ou não atender as necessidades da região metropolitana do Recife (PE)
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Avaliação de possível alteração nos genes E6 e E7 do papilomavírus humano tipos 18 e 31 e sua relação com o polimorfismo do códon 72 do gene TP53 em lesões de colo de útero de pacientes da região Nordeste do BrasilCHAGAS, Barbara Simas 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O papilomavírus humano (HPV) apresenta a capacidade de provocar infecção clínica ou
subclínica em mulheres e homens após a transmissão por via sexual. Estudos confirmam a
relação entre a infecção com alguns tipos de HPV e a etiologia do câncer cervical, tido como
a segunda maior causa de morte entre as mulheres no mundo. Os genes E6 e E7 são os
principais oncogenes dos papilomavírus humanos de alto risco. Os produtos desses genes
inibem a p53 e pRb, respectivamente, contribuindo para a transformação celular. Tem sido
descrito um polimorfismo comum do gene supressor de tumor TP53, localizado no códon 72
do éxon 4, resultando em prolina (p53Pro) ou arginina (p53Arg). O genótipo Arg/Arg versus
Arg/Pro ou Pro/Pro para o códon 72 do gene TP53 tem sido discutido como um importante
fator de risco para as neoplasias cervicais. Estudos evidenciam uma diversidade de variantes
de tipos de HPV. As diferenças nas sequências nucleotídicas entre os variantes HPV podem
resultar em alterações nos aminoácidos codificados, podendo levar a potenciais oncogênicos
distintos. Neste trabalho foi proposta a análise da variabilidade genética das regiões
genômicas E6 e E7, dos HPVs 18 e 31, bem como a análise do polimorfismo do gene
supressor tumoral TP53, códon 72 éxon 4, em amostras cervicais de mulheres da região
metropolitana do Recife. Para a análise da variabilidade, amostras de DNA positivas para os
HPVs 18 e 31 foram amplificadas, clonadas e sequenciadas quanto às regiões genômicas E6 e
E7. As sequências obtidas foram alinhadas com sequência referência do GenBank para avaliar
possíveis polimorfismos. A detecção do polimorfismo no gene TP53 foi realizada por meio de
PCR alelo específica. Foi possível identificar alterações gênicas nas sequências de E6 e E7
dos HPVs 18 e 31 em relação à sequência de referência depositada do GenBank. Três
alterações nucleotídicas em E6 de HPV-31 estão sendo descritas pela primeira vez neste
estudo. Algumas alterações nucleotídicas ocasionaram mutações não sinônimas. As alterações
nas amostras de HPV-31 da região metropolitana do Recife podem estar relacionadas com a
diferença encontrada na distribuição do HPV-31 entre as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.
Na análise do polimorfismo do códon 72 do gene TP53, o presente estudo mostrou
frequências similares dos genótipos Arg/Arg entre casos e controles, reforçando a hipótese de
que este polimorfismo não é um fator de risco para a predisposição ao desenvolvimento de
lesões cervicais pré-malignas e malignas quando associado ao HPV
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Análise do sistema de informação do câncer do colo uterino em PernambucoLuiza Pereira dos Santos, Dirce 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Este estudo teve como objetivo analisar o Sistema de Informação do Câncer do Colo Uterino em Pernambuco. Foram analisados os dados de 1.682.114 resultados de exames citopatológicos no período de 2007 a 2009. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, do tipo corte transversal, utilizando-se dados do fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. As lesões precursoras e o câncer do colo do útero e a adequação da amostra foram as variáveis dependentes. As variáveis independentes foram as características sóciodemográficas da mulher, os dados da anamnese, freqüência de realização dos exames, gerência regional de saúde, completude das variáveis estudadas, razão de exames citopatológicos pela população alvo, razão entre as lesões intraepiteliais de alto grau e carcinoma epidermoide. Na análise foram utilizados os programas Epi-info versão 3.3.2, SPSS versão 13.0 e Excel. O teste exato de Fisher e o qui-quadrado serviram para identificar associações entre variáveis categóricas e subgrupos com nível de significância de 0,05. Para comparação de médias foi utilizado o método de múltiplas comparações de Turkey. Os resultados mostraram que a razão entre exames citopatológicos e população alvo foi de 0,19; o percentual de amostra com material insatisfatório foi 4%; a principal causa de insatisfatoriedade do material foram artefatos de dessecamento da amostra (64,13 %); o percentual de exames com alteração citológicas atípicas foi 1,42%; a maior proporção de carcinoma invasivo foi encontrada entre as mulheres idosas (RP 6,68 IC- 5,66-7,87); a frequência de realização do exame mais comum para todas as faixas etárias foi anual; 8% das mulheres realizaram o exame com o intervalo de três anos que é o intervalo recomendado pelo Programa de Prevenção e Controle de Câncer do Colo do útero do Ministério da Saúde. Não foi evidenciado um padrão de distribuição das alterações atípicas segundo as Gerências Regionais de Saúde no estado de Pernambuco. O alto percentual de material insatisfatório por dissecamento e o baixo percentual de diagnóstico de lesões atípicas reflete a necessidade de um maior investimento em capacitações e educação continuada para os profissionais. A razão entre exames citopatológicos e população baixa indica baixa cobertura do rastreio do câncer do colo do útero, com desigualdades regionais de cobertura. O baixo percentual de diagnóstico das lesões indicam percentual elevado de exames com resultados falsos negativos
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Avaliação dos polimorfismos nos genes das citocinas IL 6 (RS 1800795) e TGF- β (RS 1982073) e RS 1800471) e suas relações com o grau de lesão cervical em pacientes infectados pelo Papillomavírus humanoLima Júnior, Sérgio Ferreira de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-05T18:31:18Z
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Previous issue date: 2012 / CAPES, CNPq / O câncer cervical (CC) é o segundo tipo de câncer mais comum a afetar
mulheres em todo mundo. O Papillomavírus humano (HPV) é encontrado em
99% dos casos de CC e a infecção por esse vírus é considerado um fator de
risco para o desenvolvimento do câncer. Muitos estudos tem demonstrado uma
relação entre polimorfismos nos genes de citocinas e doenças infecciosas.
Polimorfismos nos genes da Interleucina-6 (IL-6) e o Fator de Crescimento
Transformador (TGF) β1, importantes mediadores do sistema imunológico, tem
sido associados com níveis séricos elevados destas citocinas e no
desenvolvimento de muitas doenças e tipos de cânceres. O objetivo desse
estudo foi verificar se o SNP -174G/C do gene da IL-6 e T869C e G915C do
gene do TGF-β1 estão relacionados com o desenvolvimento de Neoplasias
Intraepiteliais Cervicais (NIC). 115 amostras de pacientes saudáveis e 115 de
pacientes com lesões foram analisadas. As análises dos SNP foram realizadas
através do sequenciamento automático de DNA utilizando o “MEGABACE
1000”. Os genótipos do polimorfismo -174G/C da IL-6 que possuem pelo
menos um alelo C parecem estar envolvidos no desenvolvimento de NIC
induzida pelo HPV (p=0.05232). Nenhuma diferença significativa foi encontrada
entre as frequências alélicas e genotípicas dos polimorfismos da TGF-β1 nos
dois grupos analisados. Além disso, polimorfismos nos genes da IL-6 e TGF-β1
não estão envolvidos na progressão do CIN. Este estudo sugere que o
polimorfismo -174G/C do gene da IL-6 pode ser usado como um gene
marcador da susceptibilidade a infecção pelo HPV, mas não como um
marcador de progressão de NIC na população Pernambucana.
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The effect of chiropractic manipulation versus mobilisation on pressure pain threshold in chronic posterior mechanical cervical spine painReed, Pauline 16 October 2012 (has links)
M.Tech. / Purpose: This study aims to compare the effects of chiropractic manipulation versus mobilisation on Pressure Pain Threshold in chronic posterior mechanical cervical spine pain sufferers with regards to pain, disability and cervical spine range of motion. These effects were evaluated using a questionnaire consisting of a McGill Pain Questionnaire, and a Vernon – Mior Neck Pain and Disability Questionnaire, and by measuring cervical spine range of motion using a Goniometer as well as Algometer readings over the restricted facet joint/s in the cervical spine. The questionnaires were completed and the range of motion readings and algometer readings were taken prior to treatment on the first, fourth and seventh consultations. Method: Thirty participants who met the inclusion criteria were divided into two groups of equal size (15 participants each). Group one received spinal manipulation to restricted cervical spine joint/s. The second group received spinal mobilisation to restricted cervical spine joint/s. Participants were treated six times out of a total of seven sessions, over a maximum three week period. Procedure: Subjective data was collected at the beginning of the first and fourth consultations, as well as on the seventh consultation by means of a McGill Pain Questionnaire, and a Vernon – Mior Neck Pain and Disability Questionnaire in order to assess pain and disability levels. Objective data was collected at the beginning of the first and fourth session, as well as on the seventh consultation by means of a Goniometer and Algometer in order to assess cervical spine range of motion and to measure the Pressure Pain Threshold at the restricted facet joint/s in the cervical spine. Analysis of collected data was performed by a statistician. Results: Clinically significant improvements in group 1 and group 2 were noted over the duration of the study with reference to pain, disability, and cervical spine range of motion. Statistically significant changes were noted in group 1 and group 2 with reference to pain and disability, and in group 1 and group 2 with v reference to certain cervical spine range of motions as well as algometer readings to measure the Pressure Pain Threshold at the restricted facet joint/s. Conclusion: The results show that both spinal manipulation and mobilization are effective treatment protocols (as demonstrated clinically, and to a lesser extent, statistically) in decreasing pain and disability, and increasing cervical spine range of motion and most importantly Pressure Pain Threshold at the restricted facet joint/s in patients with chronic posterior mechanical cervical spine pain. Although the study did not allow for a definite conclusion to be drawn, the results suggest that Chiropractic manipulative therapy is an effective treatment protocol to increase the Pressure Pain Threshold in chronic posterior mechanical neck pain sufferers. The advantage of this is that the treatment modality is used to its full potential, thereby providing the patient with the best results in terms of lasting benefits. It also shows that in cases where manipulation is contra-indicated mobilization will have a similar effect, but the long term benefits are questionable.
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Combining memory foam pillows with manipulation in the treatment of chronic cervical facet syndromeSoal, Laura Jessica 15 April 2014 (has links)
M.Tech. (Chiropractic) / The aim of this study was to determine whether improving a patient’s sleep ergonomics with the use of a cervical memory foam pillow was beneficial when combined with. A total of thirty participants volunteered to take part in this study - fifteen females and fifteen males. All were between the ages of eighteen and forty years old. The participants were randomly placed into one of two groups, each group consisting of fifteen participants. Group 1 received chiropractic manipulation to the restricted segment/s of the cervical spine, while Group 2 received both chiropractic manipulation to the restricted segment/s of the cervical spine and a Sleep Active® Memory Foam® cervical spine pillow. The participant of Group 2 were given their pillow and were given instructions on how to use the pillow at home whilst sleeping, and were requested to sleep with this pillow throughout the duration of the study. Procedure: In this study each participant received six chiropractic treatments over a period of three weeks and one final follow-up visit where no treatment was administered. Subjective and objective data was recorded at the beginning of the first, fourth and seventh consultations. The subjective data included the Numerical Pain Rating scale (NPRS), Vernon-Mior Neck Pain and Disability Index, the sleep component of the Vernon-Mior Neck Pain and Disability Index (component 7) and a modified Pittsburg Sleep Quality Index (PSQI). Objective data included measurement of cervical spine range of motion with the use of a goniometer. Results: Statistical analysis performed included the non-parametric tests to determine if significant statistical results were found over time. The Friedman and Wilcoxon Signed Rank Tests were performed for intra-group analysis and the Mann-Whitney U Test for intergroup analysis. Further correlation studies were conducted using the parametric, Pearson’s Test. The statistical analysis revealed significant statistical changes for intra-group results for both Group 1 and Group 2 and also significant statistical results for the intergroup analysis of the NPRS. The Vernon-Mior Neck Pain and Disability Index and the PSQI, yielded similar results - significant statistical changes within the intra-group analysis were found. The sleep component of the Vernon-Mior Neck Pain and Disability Index (Component 7) showed no significant statistical change for the participants of Group 1, however, a significant statistical change was found for the participants of Group 2. No significant statistical difference was found between the groups for the intergroup analysis, over time. Correlation studies between pain (NPRS) and sleep (Sleep Component of the Vernon-Mior Neck Pain and Disability Index) were included in the statistical analysis. It was found that no correlation between sleep and pain existed for those participants in Group 1, whereas Group 2 showed a trend between pain and sleep. The objective data collected from this study (cervical spine range of motion) was inconclusive. Conclusion: The results demonstrated that addressing sleep ergonomics with the use of Sleep Active® Memory Foam® Pillows to be an effective addition to a chiropractic treatment protocol when treating patients diagnosed with chronic cervical facet syndrome. Additionally, a relationship between sleep and pain was shown to exist and poor sleep should be considered when treating patients with chronic pain syndromes.
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