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Association between free thyroid hormones values and the lipid profile in middle-aged women with chronic symptomsGuarnizo-Poma, Mirella, Paico-Palacios, Socorro, Pantoja-Torres, Betzi, Lazaro-Alcantara, Herbert, Urrunaga-Pastor, Diego, Benítes-Zapata, Vicente A. 07 1900 (has links)
El texto completo de este trabajo no está disponible en el Repositorio Académico UPC por restricciones de la casa editorial donde ha sido publicado. / Aims: To determine the association between the thyroid hormones(FT3, FT4 and TSH) and the lipid profile markers(HDL-c, LDL-c and triglycerides) values in middle-aged women with no metabolic disorders and recurrent chronic symptomatology. Materials and Methods: We carried out an analytical cross-sectional study in euthyroid women with recurrent chronic symptoms of at least six months with no apparent diagnosis who attended the endocrinological gynaecology outpatient service of a private clinic in Lima-Peru during 2012–2014. Participants who met the eligibility criteria were evaluated according to their thyroid hormones(FT3, FT4 and TSH) and lipid profile markers(HDL-c, LDL-c and triglycerides) values. We elaborated univariate/multivariate linear regression models to evaluate the association between the thyroid markers and the lipid profile levels. The reported association measure was the beta coefficient(β) with its respective p-value. Results: We analyzed 211 participants, the average age was 44.9 ± 14.0(SD) years, the FT3 and FT4 mean levels were 3.2 ± 0.4 pg/mL and 1.2 ± 0.2 ng/dL respectively, while the TSH median was 2.8(IQR:1.9–4.0) μU/mL. The mean or median levels of LDL-c, HDL-c and triglycerides were of 137.5 ± 37.9 mg/dL, 54.0 ± 15.0 mg/dL and 118.5(IQR:79.5–169.5) mg/dL respectively. In the multivariate linear regression model between the FT3 and LDL-c levels, we found that for each increase in a FT3 unit, the LDL-c values decreased on average 30.85 mg/dL(p < 0.01). We found no statistically significant associations in the other multivariate models of linear regression, among the other thyroid hormones and lipid markers. Conclusion: We found an inverse association between the FT3 and LDL-c values in women with chronic gynaecological symptoms / Revisión por pares / Revisión por pares
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Ovlivnění plazmatické hladiny cholesterolu modelového organizmu polynenasycenými mastnými kyselinami n-3Čeganová, Markéta January 2014 (has links)
The aim of this thesis is to assess the influence of the polyunsaturated fatty acids, especially DHA and EPA in the diet on the animal organism in accordance to the levels of total HDL and LDL cholesterol and triglycerides in plasma. As experimental animals were used rats and they were divided into 3 groups of 10 pieces: control group with the addition of 6 % Carthamus tinctorius (n-6 flares), the group with the addition of 6 % fish oil (n-3: EPA, DHA fish) and the group with 6 % addition of oil from Schizochytrium (n-3: DHA, DHA). After 40 days the animals were putted to death according to relevant regulations. Blood lipids were obtained from blood samples by spectrophotometry. Value of polyunsaturated fatty acids of n-3 and n-6 was set by gas chromatography in the liver, muscle and adipose tissue. In accordance to the increase of content n-3 PUFA in group with fish oil and with oil from Schizochytrium, total and LDL cholesterol was reduced in comparison of samples in control group. In comparison to the control group were TAG reduced only in the group with addition of oil.
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Associação dos níveis de HbA1c com colesterol LDL e colesterol LDL oxidado em indivíduos não-diabéticos / Association between HbA1c Levels and the LDL cholesterol and oxidized LDL in non-diabetic subjectsSpessatto, Débora January 2011 (has links)
Introdução: O Diabetes mellitus (DM) está associado a complicações crônicas micro e macrovasculares. A medida da hemoglobina glicada (HbA1c) avalia o grau do controle glicêmico em pacientes diabéticos e seus níveis são capazes de prognosticar o risco de desenvolvimento dessas complicações. Entre as origens das complicações causadas pela hiperglicemia, há a hipótese dos produtos finais de glicação avançada (AGEs) e do estresse oxidativo. A reação de glicação não enzimática das proteínas também está relacionada com as complicações diabéticas e é responsável pela formação da HbA1c. Entretanto, tem sido demonstrado um aumento dessa glicação em pacientes não diabéticos. Um dos prováveis mecanismos para esse aumento é a peroxidação lipídica, com conseqüente aumento nos níveis de malondialdeído (MDA) que modifica a apolipoproteína B (APO B) do colesterol de baixa densidade (LDL). A modificação oxidativa do LDL confere propriedades específicas pró-aterogênicas. A presença do LDL oxidado e o aumento da tendência do LDL à peroxidação lipídica, podem contribuir para o aumento dos níveis de HbA1c. Objetivo: Verificar a associação entre os níveis de HbA1c com o Colesterol LDL e LDL oxidado em Indivíduos não-diabéticos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal observacional, no qual um total de 196 indivíduos, classificados como não-diabéticos, foram analisados e divididos em três grupos, conforme os valores de HbA1c e glicemia de jejum (GJ): Grupo 1 (n =64) - HbA1c <5,7% e GJ <100 mg/dL; Grupo 2 (n =69) - HbA1c ≥5,7 e ≤6,4% e GJ <100 mg/dL; Grupo 3 (n =63) - HbA1c ≥5,7 e ≤6,4% e GJ ≥100 e <126mg/dL. Amostras de sangue total e soro foram coletadas. O LDL oxidado foi medido por método imunoensaio enzimático (Mercodia ®), ApoB dosada por imunoturbidimentria, a relação Colesterol LDL(oxi)/Colesterol-HDL foi estimada, além das outras dosagens bioquímicas do perfil lipídico. Esses testes foram comparados e analisados entre os três diferentes grupos. Resultados: Houve diferença significativa nos níveis de LDL(oxi) (p< 0,001), Apo B (p= 0,026) e razão LDL(oxi)/HDL (p< 0,001) entre os três grupos. Os valores de HbA1c apresentaram correlação positiva com os valores de LDL (oxi) (r =0,431; p <0,001), LDL (r =0,148; p =0,039), Col Não-HDL (r =0,192; p =0,007) e Apo B (r =0,171; p <0,001). Estas associações positivas permaneceram significativas, mesmo após ajuste, por análise de regressão linear múltipla para as variáveis álcool, medicamentos, índice de massa corporal (IMC) e idade. Também apresentaram correlações positivas com os valores de HbA1c: razão LDL (oxi)/HDL (r =0,422; p <0,001), CT (r =0,142; p =0,048), triglicerídios (r =0,155; p =0,030) e IMC (r =0,263; p <0,001). Conclusão: Nosso estudo demonstrou associação dos níveis de HbA1c com as partículas lipídicas aterogênicas LDL, Apo B, colesterol não HDL e LDL (oxi). Os níveis de LDL, principalmente LDL (oxi), estão significativamente associados com os níveis de HbA1c e glicose, mesmo em indivíduos não-diabéticos. Os indivíduos classificados com alto risco de desenvolver DM ou DCV apresentam valores mais elevados de partículas de LDL oxidadas. Nossos dados sugerem que a presença de LDL (oxi) está relacionada com a glicação e ao aumento dos níveis sanguíneos de HbA1c em indivíduos não diabéticos. / Background: Diabetes mellitus (DM) is associated with chronic microvascular and macrovascular complications. The measurement of glycated hemoglobin (HbA1c) assesses the degree of glycemic control in diabetics patients and their levels are able to predict the risk of developing these complications. The formation of advanced glycation and products (AGEs) and oxidative stress are some of the hypothesis described to explain the diabetic complications. The reaction of nonenzymatic glycation of proteins is also related to these complications and is responsible for the formation of HbA1c. However, it has been shown an increase in glycation in nondiabetic patients, which is maybe due to lipid peroxidation, consequently, the levels of malondialdehyde (MDA) increase and there is modifications in the apolipoprotein B (apoB) of low-density cholesterol (LDL). The oxidative modification of LDL confers specific proatherogenic properties. The presence of oxidized LDL and an increased tendency to LDL peroxidation contribute to increased levels of HbA1c in diabetic patients. Objective: To investigate the association between HbA1c levels and the levels of LDL cholesterol and oxidized LDL in subjects without diabetes. Methods: We conducted an observational cross-sectional study in which a total of 196 individuals, classified as non-diabetics, were analyzed and divided into three groups according to the values of HbA1c and fasting plasma glucose (FPG): Group 1 (n = 64) - HbA1c <5.7% and FPG <100 mg / dL, Group 2 (n = 69) - HbA1c ≥ 5.7 and ≤ 6.4% and FPG <100 mg / dL, Group 3 (n = 63) - HbA1c ≥ 5.7 and ≤ 6.4% and FPG ≥ 100 and <126mg/dL. Samples of whole blood and serum were collected. Oxidized LDL was measured by enzyme immunoassay method (Mercodia ®), ApoB was measured by imunoturbidimentria and the ratio LDL cholesterol (oxi) / HDL-cholesterol was estimated. Other biochemical measurements of lipid profile were also carried out. Results: There were significant differences in LDL (oxi) (p <0.001), Apo B (p = 0.026), and ratio LDL (oxi) / HDL (p <0.001) between the three groups. HbA1c values showed positive association with LDL (oxi) (r = 0.431, p <0.001), LDL (r = 0.148, p = 0.039), non-HDL Col (r = 0.192, p = 0.007) and Apo B (r = 0.171, p <0.001). These positive associations remained significant even after adjustment for multiple linear regression analysis for variables such as alcohol, drugs, BMI and age. The ratio LDL (oxi) / HDL (r = 0.422, p <0.001), CT (r = 0.142, p = 0.048), triglycerides (r = 0.155, p = 0.030) and BMI (r = 0.263, p <0.001) also showed positive correlations with HbA1c values. Conclusions: Our study demonstrated that there is association between HbA1c levels and the atherogenic lipid particles LDL, Apo B, non-HDL cholesterol and LDL (oxi). LDL levels, especially LDL (oxi), are significantly associated with HbA1c and glucose levels, even in non-diabetics. Individuals classified with high risk of developing diabetes or CVD have higher levels of oxidized LDL particles. Our data suggest that the presence of LDL (oxi) is related to glycation and increased blood levels of HbA1c in nondiabetic individuals.
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Associação dos níveis de HbA1c com colesterol LDL e colesterol LDL oxidado em indivíduos não-diabéticos / Association between HbA1c Levels and the LDL cholesterol and oxidized LDL in non-diabetic subjectsSpessatto, Débora January 2011 (has links)
Introdução: O Diabetes mellitus (DM) está associado a complicações crônicas micro e macrovasculares. A medida da hemoglobina glicada (HbA1c) avalia o grau do controle glicêmico em pacientes diabéticos e seus níveis são capazes de prognosticar o risco de desenvolvimento dessas complicações. Entre as origens das complicações causadas pela hiperglicemia, há a hipótese dos produtos finais de glicação avançada (AGEs) e do estresse oxidativo. A reação de glicação não enzimática das proteínas também está relacionada com as complicações diabéticas e é responsável pela formação da HbA1c. Entretanto, tem sido demonstrado um aumento dessa glicação em pacientes não diabéticos. Um dos prováveis mecanismos para esse aumento é a peroxidação lipídica, com conseqüente aumento nos níveis de malondialdeído (MDA) que modifica a apolipoproteína B (APO B) do colesterol de baixa densidade (LDL). A modificação oxidativa do LDL confere propriedades específicas pró-aterogênicas. A presença do LDL oxidado e o aumento da tendência do LDL à peroxidação lipídica, podem contribuir para o aumento dos níveis de HbA1c. Objetivo: Verificar a associação entre os níveis de HbA1c com o Colesterol LDL e LDL oxidado em Indivíduos não-diabéticos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal observacional, no qual um total de 196 indivíduos, classificados como não-diabéticos, foram analisados e divididos em três grupos, conforme os valores de HbA1c e glicemia de jejum (GJ): Grupo 1 (n =64) - HbA1c <5,7% e GJ <100 mg/dL; Grupo 2 (n =69) - HbA1c ≥5,7 e ≤6,4% e GJ <100 mg/dL; Grupo 3 (n =63) - HbA1c ≥5,7 e ≤6,4% e GJ ≥100 e <126mg/dL. Amostras de sangue total e soro foram coletadas. O LDL oxidado foi medido por método imunoensaio enzimático (Mercodia ®), ApoB dosada por imunoturbidimentria, a relação Colesterol LDL(oxi)/Colesterol-HDL foi estimada, além das outras dosagens bioquímicas do perfil lipídico. Esses testes foram comparados e analisados entre os três diferentes grupos. Resultados: Houve diferença significativa nos níveis de LDL(oxi) (p< 0,001), Apo B (p= 0,026) e razão LDL(oxi)/HDL (p< 0,001) entre os três grupos. Os valores de HbA1c apresentaram correlação positiva com os valores de LDL (oxi) (r =0,431; p <0,001), LDL (r =0,148; p =0,039), Col Não-HDL (r =0,192; p =0,007) e Apo B (r =0,171; p <0,001). Estas associações positivas permaneceram significativas, mesmo após ajuste, por análise de regressão linear múltipla para as variáveis álcool, medicamentos, índice de massa corporal (IMC) e idade. Também apresentaram correlações positivas com os valores de HbA1c: razão LDL (oxi)/HDL (r =0,422; p <0,001), CT (r =0,142; p =0,048), triglicerídios (r =0,155; p =0,030) e IMC (r =0,263; p <0,001). Conclusão: Nosso estudo demonstrou associação dos níveis de HbA1c com as partículas lipídicas aterogênicas LDL, Apo B, colesterol não HDL e LDL (oxi). Os níveis de LDL, principalmente LDL (oxi), estão significativamente associados com os níveis de HbA1c e glicose, mesmo em indivíduos não-diabéticos. Os indivíduos classificados com alto risco de desenvolver DM ou DCV apresentam valores mais elevados de partículas de LDL oxidadas. Nossos dados sugerem que a presença de LDL (oxi) está relacionada com a glicação e ao aumento dos níveis sanguíneos de HbA1c em indivíduos não diabéticos. / Background: Diabetes mellitus (DM) is associated with chronic microvascular and macrovascular complications. The measurement of glycated hemoglobin (HbA1c) assesses the degree of glycemic control in diabetics patients and their levels are able to predict the risk of developing these complications. The formation of advanced glycation and products (AGEs) and oxidative stress are some of the hypothesis described to explain the diabetic complications. The reaction of nonenzymatic glycation of proteins is also related to these complications and is responsible for the formation of HbA1c. However, it has been shown an increase in glycation in nondiabetic patients, which is maybe due to lipid peroxidation, consequently, the levels of malondialdehyde (MDA) increase and there is modifications in the apolipoprotein B (apoB) of low-density cholesterol (LDL). The oxidative modification of LDL confers specific proatherogenic properties. The presence of oxidized LDL and an increased tendency to LDL peroxidation contribute to increased levels of HbA1c in diabetic patients. Objective: To investigate the association between HbA1c levels and the levels of LDL cholesterol and oxidized LDL in subjects without diabetes. Methods: We conducted an observational cross-sectional study in which a total of 196 individuals, classified as non-diabetics, were analyzed and divided into three groups according to the values of HbA1c and fasting plasma glucose (FPG): Group 1 (n = 64) - HbA1c <5.7% and FPG <100 mg / dL, Group 2 (n = 69) - HbA1c ≥ 5.7 and ≤ 6.4% and FPG <100 mg / dL, Group 3 (n = 63) - HbA1c ≥ 5.7 and ≤ 6.4% and FPG ≥ 100 and <126mg/dL. Samples of whole blood and serum were collected. Oxidized LDL was measured by enzyme immunoassay method (Mercodia ®), ApoB was measured by imunoturbidimentria and the ratio LDL cholesterol (oxi) / HDL-cholesterol was estimated. Other biochemical measurements of lipid profile were also carried out. Results: There were significant differences in LDL (oxi) (p <0.001), Apo B (p = 0.026), and ratio LDL (oxi) / HDL (p <0.001) between the three groups. HbA1c values showed positive association with LDL (oxi) (r = 0.431, p <0.001), LDL (r = 0.148, p = 0.039), non-HDL Col (r = 0.192, p = 0.007) and Apo B (r = 0.171, p <0.001). These positive associations remained significant even after adjustment for multiple linear regression analysis for variables such as alcohol, drugs, BMI and age. The ratio LDL (oxi) / HDL (r = 0.422, p <0.001), CT (r = 0.142, p = 0.048), triglycerides (r = 0.155, p = 0.030) and BMI (r = 0.263, p <0.001) also showed positive correlations with HbA1c values. Conclusions: Our study demonstrated that there is association between HbA1c levels and the atherogenic lipid particles LDL, Apo B, non-HDL cholesterol and LDL (oxi). LDL levels, especially LDL (oxi), are significantly associated with HbA1c and glucose levels, even in non-diabetics. Individuals classified with high risk of developing diabetes or CVD have higher levels of oxidized LDL particles. Our data suggest that the presence of LDL (oxi) is related to glycation and increased blood levels of HbA1c in nondiabetic individuals.
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Associação dos níveis de HbA1c com colesterol LDL e colesterol LDL oxidado em indivíduos não-diabéticos / Association between HbA1c Levels and the LDL cholesterol and oxidized LDL in non-diabetic subjectsSpessatto, Débora January 2011 (has links)
Introdução: O Diabetes mellitus (DM) está associado a complicações crônicas micro e macrovasculares. A medida da hemoglobina glicada (HbA1c) avalia o grau do controle glicêmico em pacientes diabéticos e seus níveis são capazes de prognosticar o risco de desenvolvimento dessas complicações. Entre as origens das complicações causadas pela hiperglicemia, há a hipótese dos produtos finais de glicação avançada (AGEs) e do estresse oxidativo. A reação de glicação não enzimática das proteínas também está relacionada com as complicações diabéticas e é responsável pela formação da HbA1c. Entretanto, tem sido demonstrado um aumento dessa glicação em pacientes não diabéticos. Um dos prováveis mecanismos para esse aumento é a peroxidação lipídica, com conseqüente aumento nos níveis de malondialdeído (MDA) que modifica a apolipoproteína B (APO B) do colesterol de baixa densidade (LDL). A modificação oxidativa do LDL confere propriedades específicas pró-aterogênicas. A presença do LDL oxidado e o aumento da tendência do LDL à peroxidação lipídica, podem contribuir para o aumento dos níveis de HbA1c. Objetivo: Verificar a associação entre os níveis de HbA1c com o Colesterol LDL e LDL oxidado em Indivíduos não-diabéticos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal observacional, no qual um total de 196 indivíduos, classificados como não-diabéticos, foram analisados e divididos em três grupos, conforme os valores de HbA1c e glicemia de jejum (GJ): Grupo 1 (n =64) - HbA1c <5,7% e GJ <100 mg/dL; Grupo 2 (n =69) - HbA1c ≥5,7 e ≤6,4% e GJ <100 mg/dL; Grupo 3 (n =63) - HbA1c ≥5,7 e ≤6,4% e GJ ≥100 e <126mg/dL. Amostras de sangue total e soro foram coletadas. O LDL oxidado foi medido por método imunoensaio enzimático (Mercodia ®), ApoB dosada por imunoturbidimentria, a relação Colesterol LDL(oxi)/Colesterol-HDL foi estimada, além das outras dosagens bioquímicas do perfil lipídico. Esses testes foram comparados e analisados entre os três diferentes grupos. Resultados: Houve diferença significativa nos níveis de LDL(oxi) (p< 0,001), Apo B (p= 0,026) e razão LDL(oxi)/HDL (p< 0,001) entre os três grupos. Os valores de HbA1c apresentaram correlação positiva com os valores de LDL (oxi) (r =0,431; p <0,001), LDL (r =0,148; p =0,039), Col Não-HDL (r =0,192; p =0,007) e Apo B (r =0,171; p <0,001). Estas associações positivas permaneceram significativas, mesmo após ajuste, por análise de regressão linear múltipla para as variáveis álcool, medicamentos, índice de massa corporal (IMC) e idade. Também apresentaram correlações positivas com os valores de HbA1c: razão LDL (oxi)/HDL (r =0,422; p <0,001), CT (r =0,142; p =0,048), triglicerídios (r =0,155; p =0,030) e IMC (r =0,263; p <0,001). Conclusão: Nosso estudo demonstrou associação dos níveis de HbA1c com as partículas lipídicas aterogênicas LDL, Apo B, colesterol não HDL e LDL (oxi). Os níveis de LDL, principalmente LDL (oxi), estão significativamente associados com os níveis de HbA1c e glicose, mesmo em indivíduos não-diabéticos. Os indivíduos classificados com alto risco de desenvolver DM ou DCV apresentam valores mais elevados de partículas de LDL oxidadas. Nossos dados sugerem que a presença de LDL (oxi) está relacionada com a glicação e ao aumento dos níveis sanguíneos de HbA1c em indivíduos não diabéticos. / Background: Diabetes mellitus (DM) is associated with chronic microvascular and macrovascular complications. The measurement of glycated hemoglobin (HbA1c) assesses the degree of glycemic control in diabetics patients and their levels are able to predict the risk of developing these complications. The formation of advanced glycation and products (AGEs) and oxidative stress are some of the hypothesis described to explain the diabetic complications. The reaction of nonenzymatic glycation of proteins is also related to these complications and is responsible for the formation of HbA1c. However, it has been shown an increase in glycation in nondiabetic patients, which is maybe due to lipid peroxidation, consequently, the levels of malondialdehyde (MDA) increase and there is modifications in the apolipoprotein B (apoB) of low-density cholesterol (LDL). The oxidative modification of LDL confers specific proatherogenic properties. The presence of oxidized LDL and an increased tendency to LDL peroxidation contribute to increased levels of HbA1c in diabetic patients. Objective: To investigate the association between HbA1c levels and the levels of LDL cholesterol and oxidized LDL in subjects without diabetes. Methods: We conducted an observational cross-sectional study in which a total of 196 individuals, classified as non-diabetics, were analyzed and divided into three groups according to the values of HbA1c and fasting plasma glucose (FPG): Group 1 (n = 64) - HbA1c <5.7% and FPG <100 mg / dL, Group 2 (n = 69) - HbA1c ≥ 5.7 and ≤ 6.4% and FPG <100 mg / dL, Group 3 (n = 63) - HbA1c ≥ 5.7 and ≤ 6.4% and FPG ≥ 100 and <126mg/dL. Samples of whole blood and serum were collected. Oxidized LDL was measured by enzyme immunoassay method (Mercodia ®), ApoB was measured by imunoturbidimentria and the ratio LDL cholesterol (oxi) / HDL-cholesterol was estimated. Other biochemical measurements of lipid profile were also carried out. Results: There were significant differences in LDL (oxi) (p <0.001), Apo B (p = 0.026), and ratio LDL (oxi) / HDL (p <0.001) between the three groups. HbA1c values showed positive association with LDL (oxi) (r = 0.431, p <0.001), LDL (r = 0.148, p = 0.039), non-HDL Col (r = 0.192, p = 0.007) and Apo B (r = 0.171, p <0.001). These positive associations remained significant even after adjustment for multiple linear regression analysis for variables such as alcohol, drugs, BMI and age. The ratio LDL (oxi) / HDL (r = 0.422, p <0.001), CT (r = 0.142, p = 0.048), triglycerides (r = 0.155, p = 0.030) and BMI (r = 0.263, p <0.001) also showed positive correlations with HbA1c values. Conclusions: Our study demonstrated that there is association between HbA1c levels and the atherogenic lipid particles LDL, Apo B, non-HDL cholesterol and LDL (oxi). LDL levels, especially LDL (oxi), are significantly associated with HbA1c and glucose levels, even in non-diabetics. Individuals classified with high risk of developing diabetes or CVD have higher levels of oxidized LDL particles. Our data suggest that the presence of LDL (oxi) is related to glycation and increased blood levels of HbA1c in nondiabetic individuals.
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Effects of nicotinic acid with laropiprant in Chinese patients with dyslipidaemia: phenotypic and genotypic determinants. / CUHK electronic theses & dissertations collectionJanuary 2013 (has links)
Yang, Yaling. / Thesis (Ph.D.)--Chinese University of Hong Kong, 2013. / Includes bibliographical references (leaves 187-207). / Electronic reproduction. Hong Kong : Chinese University of Hong Kong, [2012] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Abstracts also in Chinese.
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Efeito da dieta tipo Mediterrânea na função endotelial e inflamação da aterosclerose: estudo comparativo com a dieta TLC (\"Therapeutic Lifestyle Changes\", no NCEP-ATPIII) / Effects of Mediterranean diet on endothelial function an inflammation in atherosclerosis: a comparative study with Therapeutic Lifestyle Changes Diet (TLCD) do National Cholesterol Education Program-ATPIIIThomazella, Maria Cristina Dias 01 June 2010 (has links)
A dieta Mediterrânea (DM) tem sido amplamente estudada do ponto de vista epidemiológico porém, o efeito pleno específico da DM, bem como os mecanismos pelos quais esse padrão dietético contribui para redução do risco cardiovascular em prevenção secundária, são desconhecidos. Isso ocorre, em parte, devido à dificuldade de aderência observada em ensaios clínicos de intervenção dietética, especialmente estudos comparativos com dietas hipolipemiantes, por exemplo, a dieta TLC, Therapeutic Lifestyle Changes Diet (TLCD) do National Cholesterol Education Program-ATPIII. Assim, realizamos um estudo clínico, controlado, não randomizado, comparando o perfil de risco cardiovascular de dieta Mediterrânea (DM) versus dieta TLC (DTLC) em 40 pacientes com doença arterial coronariana, homogeneamente selecionados (45-65 anos de idade, homens, que tiveram ao menos um evento coronariano nos 2 últimos anos) e intensamente medicados. Uma questão paralela foi entender os efeitos de ambas as dietas nos processos de inflamação, disfunção endotelial e do estresse oxidativo, fatores-chave na aterogênese e particularmente importantes na prevenção secundária. Os hábitos culturais e dietéticos foram relevantes para alocação dos pacientes nos grupos de dieta Mediterrânea (n = 21; dieta rica em grãos integrais, vegetais, frutas, oleaginosas 10 g/dia, azeite de oliva extra-virgem 30 g/dia e vinho tinto 250 ml/dia) ou dieta TLC (n = 19; suplementada com fitosteróis 2g/dia através de creme vegetal 20 g/dia). Escores de aderência validados na literatura e específicos às dietas mostraram resultado > 90% no índice de aderência aos dois padrões dietéticos. Alguns efeitos foram comuns à dieta Mediterrânea e à dieta TLC. Com ambas, houve redução significativa de peso, índice de massa corporal (kg/m²), variáveis de composição corporal e pressão arterial. Além disso, ambas as dietas promoveram redução dos níveis plasmáticos de ADMA e da relação L-arginina/ADMA. A reatividade da artéria braquial dependente do endotélio permaneceu inalterada em ambos os grupos; no entanto, pacientes sob DM e sob DTLC melhoraram a velocidade de fluxo no momento basal (pré-hiperemia vascular). Outros efeitos foram específicos a cada padrão dietético. Com a DM, foram observados diminuição na contagem total de leucócitos versus DTLC (p =0.025) e aumento nos níveis de HDL-colesterol em 3 mg/dL (p = 0.053) versus DTLC, que mantiveram níveis de HDL-C inalterados. O diâmetro basal da artéria braquial aumentou com a DM, mas não com a DTLC. Com a DTLC, houve redução estatisticamente significante versus DM nas variáveis lipídicas colesterol total, LDL-colesterol (p < 0.05) e LDL oxidada (p = 0.009), embora a razão LDL oxidada/LDL total não tenha se alterado. Níveis séricos/plasmáticos de apolipoproteína A-1, lipoproteína(a), glicose, mieloperoxidase, sICAM, sVCAM, e as razões glutationa reduzida/oxidada em plasma e eritrócitos não se alteraram em ambos os grupos. Em conjunto, estes dados indicam um perfil de efeitos da DM e DTLC compatíveis com redução do risco cardiovascular, mesmo em pacientes intensamente medicados, em prevenção secundária. Embora estes efeitos tenham sido equivalentes entre DM e DTLC, eles parecem ser mediados tanto por alguns mecanismos comuns, como alguns mecanismos específicos de cada dieta / The Mediterranean Diet (MD) has been widely studied with respect to epidemiology, but mechanisms whereby the Mediterranean Diet (MD) is cardioprotective are unclear. This is partly because of the difficulties of adherence in clinical trials of dietary intervention, particularly trials comparing it to traditional lipid-restraining diets, e.g., Therapeutic Lifestyle Changes Diet (TLCD) from National Cholesterol Education Program ATPIII. We performed a controlled, non-randomized clinical trial comparing the cardiovascular risk profile of the Mediterranean Diet (MD) versus the TLC Diet (TLCD) in 40 selected, highly-homogeneous, and intensively medicated patients with coronary heart disease (45-65 years, males, at least one coronary event over prior 2 years). In addition, we sought to investigate both diets effects on inflammation, endothelial dysfunction and oxidative stress, all key factors in atherogenesis and particularly important in secondary prevention. Dietary/cultural habits were the basis to allocate patients for 3 months to either MD (n = 21; rich in whole grains, vegetables, fruits, nuts 10g/day, extra-virgin olive oil 30g/day, red wine 250ml/day) or TLCD (n = 19; plus phytosterols 2g/day). Specific scores showed that both diets had >90% adherence. Some effects were common to both diets. Patients in both groups showed a significant reduction in weight, body mass index, body composition and blood pressure. Also, both groups presented a reduction in plasma levels of ADMA and L-arginine/ADMA ratio. Endothelial-dependent brachial artery reactivity remained unaltered in both groups. However, patients under MD and TLCD improved flow velocity at baseline (prior to hyperemia). Nevertheless, other effects were specific to each diet. With MD, there was significant decrease in leukocyte count vs. TLCD (p = 0.03) and average increase in HDL-cholesterol by 3 mg/dL (p = 0.053) versus TLCD. The brachial arterials basal diameter increased with MD but not with TLCD. However, with TLCD there was a statistically significant reduction of lipid variables: total cholesterol, LDL-cholesterol (p < 0.05) and oxidized LDL (p = 0.009) vs. MD even though the ratio of oxidized / total LDL remained unaltered. Plasma and serum levels of apolipoprotein A-1, lipoprotein(a), glucose, myeloperoxidase, sICAM, sVCAM, and glutathione reduced/oxidized ratio in plasma and erithrocytes also remained unaltered in both groups. Together, these results demonstrate a pattern of effects of MD and TLCD compatible with cardiovascular risk reduction, in secondary prevention, even in intensely medicated patients. Although these effects were equivalent between MD and TLCD, they seem to be mediated by some common mechanisms, as well as by each diets specific mechanisms
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Os efeitos do exercício resistido no metabolismo da lipoproteína de baixa densidade (LDL) e da lipoproteína de alta densidade (HDL), utilizando uma nanoemulsão semelhante a LDL / Effects of resistance exercise on the low density lipoprotein (LDL) and high density lipoprotein (HDL) metabolism: utilizing an LDLlike nanoemulsionSilva, Jeferson Luis da 12 September 2011 (has links)
Treinamento físico é considerado um dos principais instrumentos para promover um estilo de vida saudável. No entanto, os efeitos do treinamento resistido sobre as vias metabólicas, especialmente o metabolismo lipídico intravascular é em grande parte inexplorada e merece uma investigação mais aprofundada. No presente estudo nós avaliamos os efeitos do treinamento resistido sobre o metabolismo de uma nanoemulsão artificial lipídica e na transferência de lípides para HDL, uma importante etapa do metabolismo da HDL. A cinética plasmática da nanoemulsão artificial lipídica foi estudada em 15 homens saudáveis com treinamento resistido regular de 1-4 anos (idade = 25 ± 5 anos, VO2máx = 50 ± 6 mL/kg/min) e em 15 homens saudáveis sedentários (28 ± 7 anos, VO2máx = 35 ± 9 mL/kg/min). A nanoemulsão artificial lipídica marcada com éster de colesterol-14C e colesterol livre-3H foi injetada por via intravenosa, as amostras de plasma foram coletadas por 24 h para determinar curvas de cinéticas e a taxa fracional de remoção (TFR). Transferência de lípides para HDL foi determinada in vitro pela incubação de amostras de plasma com nanoemulsões (doadores de lípides) marcada com o isótopo radioativo colesterol livre, éster de colesterol, triglicérides e fosfolípides. Tamanho da HDL, atividade da paraoxonase 1 e os níveis de LDL oxidada também foram determinadas. Os dois grupos apresentaram LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicérides semelhantes, mas a LDL oxidada foi menor no grupo treinamento resistido (30 ± 9 vs 61 ± 19 U/L, p = 0,0005). No treinamento resistido, a nanoemulsão éster de colesterol-14C foi removida duas vezes mais rápido do que em indivíduos sedentários (TFR: 0,068 ± 0,023 vs 0,037 ± 0,028, p = 0,002), bem como o colesterol livre-3H (0,041 ± 0,025 vs 0,022 ± 0,023, p = 0,04). Embora ambos os componentes da nanoemulsão tenham sido removidos na mesma proporção em indivíduos sedentários, no grupo treinamento resistido o colesterol livre-3H foi removido mais lento do que o éster de colesterol-14C (p = 0,005). Tamanho da HDL, paraoxonase 1 e as taxas de transferência de HDL dos quatro lipídios foram as mesmas em ambos os grupos. Portanto, concluímos que o treinamento resistido acelera a remoção da nanoemulsão artificial lipídica, o que provavelmente explica a redução dos níveis de LDL oxidada no grupo treinamento resistido. O treinamento resistido também alterou o equilíbrio da TFR do colesterol livre e esterificado. No entanto, o treinamento resistido não teve efeito nos parâmetros relacionados ao metabolismo da HDL / Exercise training is considered one of the main instruments to promote a healthy lifestyle. However, effects resistance training on the metabolic pathways, specially the intravascular lipid metabolism is largely unexplored and deserves further investigation. In this study we evaluated the effects of resistance training on the metabolism of an LDL-like nanoemulsion and on lipid transfer to HDL, an important step of HDL metabolism. LDL-like nanoemulsion plasma kinetics was studied in 15 healthy men under regular resistance training for 1-4 years (age = 25 ± 5 years, VO2peak = 50 ± 6 mL/kg/min) and in 15 healthy sedentary men (28 ± 7 years, VO2peak = 35 ± 9 mL/kg/min). LDL-like nanoemulsion labeled with 14C-cholesteryl ester and 3H-free cholesterol was injected intravenously, plasma samples were collected over 24 h to determine kinetics curves and fractional clearance rates (FCR). Lipid transfer to HDL was determined in vitro by incubating of plasma samples with nanoemulsions (lipid donors) labeled with radioactive free cholesterol, cholesteryl ester, triglycerides and phospholipids. HDL size, paraoxonase 1 activity and oxidized LDL levels were also determined. The two groups showed similar LDL and HDL-cholesterol and triglycerides, but oxidized LDL was lower in resistance training group (30 ± 9 vs 61 ± 19 U/L, p = 0.0005). In resistance training, the nanoemulsion 14Ccholesteryl ester was removed twice as fast than in sedentary individuals (FCR: 0.068 ± 0.023 vs 0.037 ± 0.028, p = 0.002), as well as 3H-free cholesterol (0.041 ± 0.025 vs 0.022 ± 0.023, p = 0.04). While both nanoemulsion labels were removed at the same rate in sedentary individuals, in resistance training group 3H-free cholesterol was removed slower than 14C-cholesteryl ester (p = 0.005). HDL size, paraoxonase 1 and the transfer rates to HDL of the four lipids were the same in both groups. Therefore, we conclude that the resistance training accelerated the clearance of LDL-like nanoemulsion, which probably accounts for the oxidized LDL levels reduction in resistance training group. Resistance training also changed the balance of free and esterified cholesterol FCRs. However, RT had no effect on HDL metabolism related parameters
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Avaliação dos fatores de risco de extrassístoles supraventriculares e ventriculares em pacientes ambulatoriais / Evaluation of risk factors of premature atrial and ventricular beats in outpatientsRibeiro, Wilma Noia 17 May 2018 (has links)
As extrassístoles são achados frequentes em pacientes ambulatoriais, o que suscita o interesse em avaliar o seu significado clínico e fatores associados. O objetivo do estudo foi investigar as variáveis relacionadas com a presença de extrassístoles identificadas em pacientes ambulatoriais selecionados ao terem recebido a indicação de eletrocardiograma de rotina na rede básica de saúde. Foi realizado estudo transversal com 407 pacientes (idade média 55,8 anos ± 12 anos, 56% mulheres) encaminhados de Unidades Básicas de Saúde para o Hospital Municipal Doutor Fernando Mauro Pires da Rocha para realização de eletrocardiograma de repouso. Os participantes foram submetidos a questionário, exame físico, exames laboratoriais, ecocardiograma e monitorização eletrocardiográfica ambulatorial de 24 horas, a qual foi empregada para categorizar a frequência de extrassístoles. Depois de análise descritiva e exploratória, a regressão logística foi utilizada para avaliar as associações entre as variáveis. Extrassístoles supraventriculares ( >= 4/hora) se relacionaram com a idade (razão de chances 1,030; intervalo de confiança 95% 1,002 - 1,059; p=0,029), níveis de peptídeos natriuréticos > 20mg/dL (razão de chances 4,489; intervalo de confiança 95% 1,918 - 10,507; p=0.0005), bloqueios intraventriculares (razão de chances 4,184; intervalo de confiança 95% 1,861 - 9,406; p=0,0005) e diâmetro de átrio esquerdo (razão de chances 1,065; intervalo de confiança 95% 1,001 - 1,134; p=0,046). Extrassístoles ventriculares ( >= 5/hora) se associaram com a idade (razão de chances 1,032; intervalo de confiança 95% 1,010 - 1,054; p=0,004), uso de bloqueadores de canais de cálcio (razão de chances 2,248; intervalo de confiança 95% 1,019 - 4,954; p=0,045), níveis de peptídeos natriuréticos > 20mg/dL (razão de chances 2,079; intervalo de confiança 95% 1,062 - 4,068; p=0,033), taxas de HDL-colesterol (razão de chances 0,971; intervalo de confiança 95% 0,951 - 0,992; p=0,007), frequência cardíaca no eletrocardiograma (razão de chances 1,019; intervalo de confiança 95% 1,001 - 1,038; p=0,041), hipertrofia ventricular esquerda (razão de chances 2,292; intervalo de confiança 95% 1,402 - 3,746; p=0,001) e fração de ejeção ventricular esquerda (razão de chances 0,938; intervalo de confiança 95% 0,900 - 0,978; p=0,002). Na população estudada, os batimentos prematuros foram achados recorrentes e de baixa densidade na eletrocardiografia dinâmica de 24 horas. Extrassístoles mais frequentes se associaram a níveis de peptídeos natriuréticos > 20mg/dL e taxas mais baixas de HDL-colesterol; além disso, foi identificada maior dilatação atrial e hipertrofia ventricular no ecocardiograma dos pacientes com esse achado, sugerindo acometimento de órgão alvo decorrente de hipertensão arterial não controlada. Portanto, a detecção de extrassístoles frequentes na monitorização eletrocardiográfica de 24 horas, em pacientes acompanhados no nível de atenção primária, reitera as recomendações dirigidas principalmente para os cuidados com os fatores de risco associados com a sua presença / Premature complexes are common findings in outpatients; thus, it is important to evaluate their clinical significance and related factors. The aim of our study was to examine the variables associated with premature beats identified in outpatients who were followed by general practitioners in a primary public healthcare setting. We performed a cross-sectional study of 407 outpatients (mean age: 55.8±12 years; 56% women) who were referred from Basic Health Units to Doctor Fernando Mauro Pires da Rocha Municipal Hospital to perform a resting 12-lead electrocardiogram for clinical follow-up. They answered a questionnaire and submitted the physical examination, fasting laboratory testing, transthoracic echocardiogram and 24-hour Holter monitoring, which were used to categorize the frequency of premature complexes. After the univariate analysis, logistic regression analyses were performed to evaluate the independent association among the variables. Premature atrial complexes ( >= 4/hour) were associated with age (odds ratio 1.030; confidence interval 95% 1.002 - 1.059; p=0.029), peptide natriuretic levels > 20mg/dL (odds ratio 4.489; confidence interval 95% 1.918 - 10.507; p=0.0005), intraventricular blocks (odds ratio 4.184; confidence interval 95% 1.861 - 9.406; p=0.0005) and left atrium diameter (odds ratio 1.065; confidence interval 95% 1.001 - 1.134; p=0.046). Premature ventricular complexes ( >= 5/hour) were associated with age (odds ratio 1.032; confidence interval 95% 1.010 - 1.054; p=0.004), the use of calcium channels blockers (odds ratio 2.248; confidence interval 95% 1.019 - 4.954; p=0.045), peptide natriuretic levels > 20mg/dL (odds ratio 2.079; confidence interval 95% 1.062 - 4.068; p=0.033), HDL-cholesterol levels (odds ratio 0.971; confidence interval 95% 0.951 - 0.992; p=0.007), heart rate (odds ratio 1.019; confidence interval 95% 1.001 - 1.038; p=0.041), left ventricle hypertrophy (odds ratio 2.292; confidence interval 95% 1.402 - 3.746; p=0.001) and left ventricle ejection fraction (odds ratio 0.938; confidence interval 95% 0.900 - 0.978; p=0.002). In our population, premature complexes were common findings on 24-hour Holter monitoring, but of low density. Frequent ectopic beats were associated with peptide natriuretic levels > 20mg/dL and lower levels of HDL-cholesterol; left atrial enlargement and ventricular hypertrophy were also identified on the echocardiograms of these patients, suggesting that target organ damage was due to uncontrolled arterial hypertension. Therefore, the identification of frequent premature complexes on 24-hour Holter monitor recording of outpatients in a primary public healthcare setting reaffirms the need for monitoring for the risk factors associated with this finding
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A expressão de receptores de LDL em membrana celular de focos de endometriose profunda para viabilização do uso de nanoemulsão lipídica carreadora de droga antiproliferativa / LDL receptor expression in the cell membrane of foci of deep endometriosis suggests the feasibility of using lipid nanoemulsions as anti-proliferative drug carriersLuciano Gibran 16 August 2016 (has links)
Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a expressão gênica e a determinação proteica de receptores de LDL (LDL-R e LRP-1) na lesão de endometriose profunda e comparar com o endométrio de mulheres com e sem endometriose, assim como determinar o perfil lipídico de pacientes com e sem endometriose profunda. Pacientes e métodos: Realizamos estudo transversal, caso-controle, exploratório com 39 pacientes, sendo 20 pacientes com diagnóstico histológico de endometriose profunda com comprometimento intestinal e 19 pacientes sem endometriose submetidas à laqueadura tubária laparoscópica. Foram coletadas amostras de sangue periférico no dia do procedimento cirúrgico para análise do perfil lipídico por meio da determinação de Colesterol total, HDL, LDL, VLDL, Triglicérides, APO A I e APO B 100. Foram também coletadas amostras de tecido endometrial com cureta de Pipelle e lesão de endometriose como parte do tratamento cirúrgico laparoscópico. Todas as amostras foram enviadas para análise histológica e submetidas à pesquisa de expressão gênica por PCR Real Time e à determinação proteica por imunoistoquímica dos receptores de LDL (LDL-R e LRP-1). A fase do ciclo menstrual foi determinada no momento do procedimento cirúrgico. Resultados: As pacientes com endometriose profunda apresentaram níveis séricos de LDL-c significativamente inferiores às pacientes sem a doença (119 ± 23 vs 156 ± 35; p=0,001). O mesmo não foi observado com o colesterol total (187 ± 27 vs 194 ± 37; p=0,562), HDL-c (42 ± 9 vs 43 ± 14; p=0,792), Triglicérides (130 ± 40 vs 119 ± 55; p=0,486), APO A I (128,1 ± 33,3 vs 136,5 ± 19,9; p=0,373) e APO B 100 (76 ± 20,9 vs 91,7 ± 30,8; p=0,085). A análise de expressão gênica por PCR Real Time dos receptores de LDL revelou que o LDL-R foi significativamente mais expresso na lesão de endometriose comparado ao endométrio da mesma paciente, mas não ao endométrio de mulheres sem endometriose (0,012 ± 0,009 vs 0,019 ± 0,01 vs 0,027 ± 0,022; p < 0,001) e o LRP-1 foi significativamente mais expresso na lesão de endometriose tanto quando comparado ao endométrio da mesma paciente, quanto quando comparado ao endométrio das pacientes sem a doença (0,089 ± 0,076 vs 0,126 ± 0,072 vs 0,307 ± 0,207; p < 0,001). A análise de determinação proteica por imunoistoquímica dos mesmos receptores revelou que o endométrio de mulheres sem a doença apresentou score de intensidade de marcação de LDL-R significativamente maior que o endométrio e a lesão de mulheres com endometriose (15 ± 78,9 vs 9 ± 45 vs 2 ± 10; p=0,026), porém a marcação para o receptor LRP-1 não apresentou diferença estatisticamente significativa (9 ± 47,4 vs 6 ± 30 vs 0 ± 0; p=0,073). O estudo também demonstrou que houve expressão significativamente maior de RNAm do receptor LDL-R (p=0,001) na fase secretora do ciclo menstrual e o mesmo pode ser observado com relação à expressão de RNAm do receptor LRP-1, que foi superexpresso (p=0,008) no endométrio de mulheres sem a doença. Conclusões: De acordo com os resultados de nossa pesquisa, concluímos que há redução dos níveis séricos de LDL em pacientes com endometriose profunda. Além disso, observamos maior expressão gênica de receptores de LDL em membrana celular de focos de endometriose profunda, comparado ao endométrio, tanto de mulheres sem endometriose quanto de mulheres com endometriose, achado não similar ao observado com a determinação proteica. Houve maior expressão de receptores de LDL em endométrio na fase secretora do ciclo. Este estudo abre oportunidade para viabilização de nanoemulsões lipídicas para acoplamento e direcionamento de drogas antiproliferativas no tratamento da endometriose profunda / Objective: The objective of this study was to evaluate the gene expression and protein determination of LDL receptor (LDL-R and LRP-1) in deep endometriosis lesions and compare with the endometrium of women with and without endometriosis, as well as to profile lipid patients with and without deep endometriosis. Methods: We conducted an transversal, exploratory, case-control study with 39 patients: 20 patients with a histological diagnosis of deep endometriosis with intestinal involvement and 19 women without endometriosis who underwent laparoscopic tubal ligation. Peripheral blood samples were collected on the day of surgery for analysis of lipid profile by determining total cholesterol, HDL, LDL, VLDL, triglycerides, APO AI and APO B 100. Specimens of endometrial tissue were collected using a Pipelle curette and endometriosis lesion specimens were obtains during therapeutic laparoscopic surgery. All samples were sent for histological evaluation and gene expression analysis by Real Time PCR and protein determination by immunohistochemistry of the LDL receptor (LDL-R and LRP-1). The phase of the menstrual cycle was determined at the time of surgery. Results: Patients with severe endometriosis had serum LDL-C levels significantly lower than the patients without the disease (119 ± 23 vs 156 ± 35; p = 0.001). The same was not observed with total cholesterol (187 ± 27 vs 194 ± 37, p = 0.562), HDL-C (42 ± 9 vs 43 ± 14, p = 0.792), triglycerides (130 ± 40 vs 119 ± 55; p = 0.486), APO AI (128.1 ± 33.3 vs 136.5 ± 19.9; p = 0.373) and APO B 100 (76 ± 20.9 vs 91.7 ± 30.8, p = 0.085). The analysis of gene expression by Real Time PCR of LDL receptors revealed that there was significantly greater expression of LDL-R in endometriosis lesions as compared to the endometrium of the same patient, but not when compared to the endometrium of women without endometriosis (0.012 ± 0.009 vs 0.019 ± 0, 01 vs 0.027 ± 0.022, p <0.001). LRP-1 was significantly expressed in endometriotic lesions both when compared to the endometrium of the same patient as compared to the endometrium of patients without the disease (0.089 ± 0.076 vs 0.126 ± 0.072 vs 0.307 ± 0.207, p <0.001). Protein determination by immunohistochemistry of the same receptors revealed that the endometrium of women without endometriosis had a significantly higher staining intensity score than the endometrium and the lesions of women with endometriosis (15 ± 78.9 vs 9 ± 2 vs 45 ± 10, p = 0.026) but the measurement for the LRP-1 receptor showed no statistically significant difference (9 ± 47.4 vs 6 ± 30 vs 0 ± 0; p = 0.073). The study also demonstrated that there was significantly higher mRNA expression of the LDL-R receptor (p = 0.001) in the secretory phase of the menstrual cycle, and the same can be observed with respect to the mRNA expression of LRP-1 receptor, which was overexpressed (p = 0.008) in the endometrium of women without the disease. Conclusion: Based on the findings of our research, we concluded that there is a reduction of serum LDL levels in patients with deep endometriosis. Moreover, we observed higher gene expression of LDL receptors on the cell membrane of foci of deep endometriosis, compared to the endometrium, both in women without endometriosis and women with endometriosis, a finding unlike that observed with the protein determination. There was greater expression of LDL receptors in the endometrium during the secretory phase of the cycle. These findings suggest the feasibility of using lipid nanoemulsions for coupling and targeted delivery of antiproliferative drugs in the treatment of deep endometriosis
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