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Análises de mediação e moderação na inter-relação de bem-estar psicológico com parâmetros de sono, autoeficácia percebida e rotinas de trabalhoCarvalho, Felipe Gutiérrez January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A associação entre saúde e fatores como parâmetros de sono, autoeficácia percebida, e rotinas de trabalho é bem estabelecida, e relacionada a importantes desfechos clínicos. Contudo, não constam na literatura estudos que analisem associações entre todos esses fatores, tampouco a inter-relação destes entre si. OBJETIVO: Investigar a inter-relação de bem-estar psicológico com parâmetros de sono, níveis de autoeficácia percebida e rotinas de trabalho. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, realizado no Vale do Taquari-RS, Brasil, com 987 indivíduos (66,9% mulheres; idade média=43,9 anos). A atividade de trabalho predominante foi ligada à agricultura (46%), e a maior parte dos indivíduos exercia atividades de trabalho sete dias por semana (69,1%). Foram utilizadas as escalas World Health Organization five-item well-being index (WHO-5), Munich Chronotype Questionnaire (MCTQ), a Escala de Autoeficácia Percebida (General Self-Efficacy Scale – GSE), além de questionários de dados demográficos e de rotinas de trabalho. As análises estatísticas foram realizadas por meio de regressão linear hierárquica, e testes de modelos de mediação e de moderação. RESULTADOS: A análise de moderação demonstrou interação do horário de término do trabalho sobre a relação entre o horário de início do sono e o bem-estar psicológico (R=0,147; F=23,77; P<0,001). O modelo de regressão hierárquica final, incluindo a análise de moderação, demonstrou associação de bem-estar psicológico com sexo (B=-28,554; P=0,004), horário de início do sono (B=-10,132; P=0,011), autoeficácia (B=0,174; P<0,001) e com a variável de interação entre horário de início do sono e horário de término do trabalho (B=-3,460; P=0,030). A análise de mediação não mostrou efeitos indiretos estatisticamente significativos. CONCLUSÃO: O modelo final mostrou que, quando controlada para o efeito de moderação, a relação entre rotinas de trabalho e bem-estar psicológico é dependente da interação com parâmetros de sono individuais. Nossos achados chamam a atenção para a importância da autoeficácia percebida e da interação entre ritmos individuais e ritmos de trabalho sobre desfechos relacionados ao bem-estar psicológico. / BACKGROUND: The importance of sleep-wake patterns, self-efficacy and work related parameters, in relation to health outcomes, is well established. To the best of our knowledge, there are no studies analyzing the inter-relationship between these factors. OBJECTIVES: Investigate the inter-relationship between psychological well-being and sleep-wake patterns, general self-efficacy and work routine parameters. METHODS: This cross-sectional study was performed in a rural area of Brazil. A sample of 987 individuals (66.9% women; mean age = 43.9 years) was analyzed. Most participants were farmers (46%), and most worked 7 days a week (69.1%). The World Health Organization Five-item Well-being Index (WHO-5) was used to assess our outcome, and the Munich Chronotype Questionnaire (MCTQ), the General Self-Efficacy Scale (GSE), and a demographic and work routine questionnaire were used to assess the variables of interest. To better understand the inter-relationship between variables and outcome, mediation and moderation models were tested. RESULTS: The moderation model showed an effect of work end time on the relationship between sleep onset time and psychological well-being (R²=0.147; F=23.77; P<0.001). The final regression model showed an association of psychological well-being with sex (B=-28.554; P=0.004), sleep onset time (B=-10.132; P=0.011), self-efficacy (B=0.174; P<0.001), and with the interaction variable between sleep onset time and work end time (B=-3.460; P=0.030). The mediation model showed no statistically significant effects. CONCLUSIONS: Our final model showed that, when controlled for the moderation effect, the relationship between worse psychological well-being and later work end times is significant only when there is interaction to sleep onset times. These findings draw the attention to the importance of the perceived self-efficacy alone and the interaction between sleep-wake and work routine rhythms in relation to psychological well-being.
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Towards a balanced and ethically responsible approach to understanding differences in sleep timing : a thesis presented in partial fulfilment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy in Public Health at Massey University, Sleep/Wake Research Centre, Wellington Campus, New ZealandPaine, Te Hereripine Sarah-Jane Unknown Date (has links)
The circadian clock defines physiologically optimal times for sleeping, which vary along a continuum of circadian phenotypes from morning- to evening-type. Although different ‘chronotypes’ can be discriminated reliably by the Morningness/Eveningness Questionnaire (MEQ), there is little published information on their prevalence. The timing of sleep is also heavily influenced by societal norms. However, the relative contribution of circadian physiology versus psychosocial factors is unknown. This thesis took a multidimensional approach to investigating preferred sleep timing within the general population of New Zealand (30-49 years). A New Zealand version of the MEQ was mailed to a random stratified sample of 5,000 adults living in the Wellington region (55.7% response rate). Using scoring criteria for middle-aged adults, approximately 25% of the population were morning-types and 25% were evening-types. The sleeping patterns of 15 morning- and 16 evening-types were monitored using actiwatches and sleep diaries. Morning-types slept significantly earlier, but there were no differences in sleep duration or quality. Both chronotypes showed evidence of using the weekend to catch-up on sleep, although this was more evident among evening-types. Differences between chronotypes were also investigated using the endogenous melatonin rhythm as a circadian phase marker. The timing of the melatonin rhythm was earlier among morning-types, with the difference being greater for melatonin onset, than offset. However, differences between weekday versus weekend sleep explained more of the variability in sleep timing that did circadian phase. Understanding the genetic differences in the circadian clock is evolving rapidly. While this is of particular scientific interest, little consideration has been given to the ethical implications of this type of work. In the final study, a Kaupapa Māori framework was used to explore Māori hopes and concerns for genetic research in Aotearoa/New Zealand. Thematic analysis indicated that Māori are not anti-science, however there is an urgent need for ethical guidelines that uphold and respect the values of Māori society. This thesis argues that sleep is a major public health issue for New Zealand. However, a number of challenges must be met to ensure that new scientific knowledge meets the needs and expectations of the community.
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Caracterização do padrão do ciclo vigília-sono, avaliado pela actimetria, em uma amostra da população da cidade de São Paulo / Sleep-wake cycle patterns, evaluated by actimetry, in a sample of Sao Paulo cityGuzzo, Lia Alves Simões Matuzaki [UNIFESP] 28 July 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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Publico-313b.pdf: 2020262 bytes, checksum: 21e17092d7d10265944668be473ae2e0 (MD5) / Há poucos estudos que caracterizam o padrão do ciclo vigília-sono (CVS) na população geral, particularmente de grandes metrópoles. Nesse contexto, os objetivos do presente estudo foram avaliar: o CVS em uma amostra da população de São Paulo; as características do CVS de acordo com o cronotipo; e a concordância entre uma noite de polissonografia (PSG) com a actimetria, registradas simultaneamente. Métodos: Voluntários de um estudo com base populacional (São Paulo Epidemiologic Sleep Study), estratificado por sexo, idade (20-80 anos) e classe sócio-econômica, utilizaram actímetro (Actwach-64®) e preencheram diários de sono por um período mínimo de três dias consecutivos. Dados sócio-demográficos, de saúde e de sono foram coletados a partir de questionários e uma PSG completa foi realizada. Resultados: De uma amostra de 1101 voluntários selecionados para representar a população adulta da cidade de São Paulo, 359 utilizaram adequadamente o actímetro, dos quais 60% eram mulheres. A idade média foi 43 ± 14 anos e a duração média de sono observada foi de 365 ± 57 min. A maioria dos participantes apresentou padrão monofásico de sono (92%), 25 (7%) bifásico e 3 (1%) polifásico. Pela análise de cluster, os indivíduos foram agrupados em três grupos: matutino (61%), apresentou horário de inicio de sono em torno de 22:00h e tempo total de sono (TTS) médio de 374 ± 52 minutos; vespertino (32%), apresentou horário de início de sono em torno de 2:00h e TTS = 349 ± 66 minutos; e o terceiro grupo (7%) apresentou um padrão variável para o início do sono e TTS = 362 ± 58 minutos. Houve moderada correlação entre a PSG e a actimetria para o TTS (r=0,67) (p<0,001) e fraca correlação para a eficiência do sono (r=0,41) (p<0,001), latência do sono (r=0,2) (p<0,001) e vigília após o início do sono (r=0,26) (p<0,001). Conclusão: Esses resultados sugerem que a população avaliada apresentou predominantemente padrão monofásico de sono. Baseada na escolha das variáveis: horário de dormir, TTS, eficiência do sono e latência de sono, a actimetria foi eficaz em identificar perfil da população de acordo com o cronotipo. Embora tenham sido observadas diferenças entre a actimetria e a polissonografia, os resultados evidenciaram a adequação da actimetria para estudos do CVS. / Introduction: There are few studies evaluating the characteristics of the sleep-wake cycle (SWC) patterns in the general population. The aims of this study was to evaluate the SWC in a sample of the São Paulo city population; to assess the characteristics of SWC according to the chronotype; and to compare the polysomnography (PSG) and actimetry simultaneously recorded. Methods: Volunteers were selected from a population based study (São Paulo Epidemiologic Sleep Study), stratified by gender, age (20-80 years-old) and socioeconomic status. SWC was measured for at least three consecutive days using actimetry (Actwach-64®) and sleep diary. Social-demographic, health and sleep habits and complaints data were gathered from the questionnaires and a full-night PSG was performed. Results: Out of a sample of 1101 volunteers selected to represent the adult population of São Paulo, 359 volunteers wore the actimetry properly and 60% were women. The mean age was 43 ± 14 years and the mean total sleep time (TST) was 365 ± 57 minutes. The most of the participants presented monophasic pattern of sleep (92%), 7% had biphasic pattern and 1% had poliphasic pattern. According to a Two-step Cluster analysis, volunteers were included into three groups: morningness (61%), composed of individuals that had the sleep onset around 10:00 PM and TST was 374 ± 52 minutes; eveningness (32%), composed of individuals that had the sleep onset at 2:00 AM and TST was 349 ± 66 minutes; and the other group (7%), who had no defined sleep onset time and TST was 362 ± 58 minutes. We observed a moderate correlation between PSG and actimetry for TST (r=0.7) (p<0.001), and a weak correlation for sleep efficiency (r=0.4) (p<0.001), sleep latency (r=0.2) (p<0,001) and wake after sleep onset (r=0.3) (p<0.001). Conclusions: Our data suggest that the evaluated population presented mostly monophasic sleep pattern. Based on the selection of the variables (sleep onset time, TST, sleep efficiency and sleep latency) the actimetry was reliable to establish the profile of the population according to chronotype. Although differences between the actimetry and the PSG have been observed, the results support the use of actimetry to evaluate the sleep episodes. / TEDE
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Análises de mediação e moderação na inter-relação de bem-estar psicológico com parâmetros de sono, autoeficácia percebida e rotinas de trabalhoCarvalho, Felipe Gutiérrez January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A associação entre saúde e fatores como parâmetros de sono, autoeficácia percebida, e rotinas de trabalho é bem estabelecida, e relacionada a importantes desfechos clínicos. Contudo, não constam na literatura estudos que analisem associações entre todos esses fatores, tampouco a inter-relação destes entre si. OBJETIVO: Investigar a inter-relação de bem-estar psicológico com parâmetros de sono, níveis de autoeficácia percebida e rotinas de trabalho. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, realizado no Vale do Taquari-RS, Brasil, com 987 indivíduos (66,9% mulheres; idade média=43,9 anos). A atividade de trabalho predominante foi ligada à agricultura (46%), e a maior parte dos indivíduos exercia atividades de trabalho sete dias por semana (69,1%). Foram utilizadas as escalas World Health Organization five-item well-being index (WHO-5), Munich Chronotype Questionnaire (MCTQ), a Escala de Autoeficácia Percebida (General Self-Efficacy Scale – GSE), além de questionários de dados demográficos e de rotinas de trabalho. As análises estatísticas foram realizadas por meio de regressão linear hierárquica, e testes de modelos de mediação e de moderação. RESULTADOS: A análise de moderação demonstrou interação do horário de término do trabalho sobre a relação entre o horário de início do sono e o bem-estar psicológico (R=0,147; F=23,77; P<0,001). O modelo de regressão hierárquica final, incluindo a análise de moderação, demonstrou associação de bem-estar psicológico com sexo (B=-28,554; P=0,004), horário de início do sono (B=-10,132; P=0,011), autoeficácia (B=0,174; P<0,001) e com a variável de interação entre horário de início do sono e horário de término do trabalho (B=-3,460; P=0,030). A análise de mediação não mostrou efeitos indiretos estatisticamente significativos. CONCLUSÃO: O modelo final mostrou que, quando controlada para o efeito de moderação, a relação entre rotinas de trabalho e bem-estar psicológico é dependente da interação com parâmetros de sono individuais. Nossos achados chamam a atenção para a importância da autoeficácia percebida e da interação entre ritmos individuais e ritmos de trabalho sobre desfechos relacionados ao bem-estar psicológico. / BACKGROUND: The importance of sleep-wake patterns, self-efficacy and work related parameters, in relation to health outcomes, is well established. To the best of our knowledge, there are no studies analyzing the inter-relationship between these factors. OBJECTIVES: Investigate the inter-relationship between psychological well-being and sleep-wake patterns, general self-efficacy and work routine parameters. METHODS: This cross-sectional study was performed in a rural area of Brazil. A sample of 987 individuals (66.9% women; mean age = 43.9 years) was analyzed. Most participants were farmers (46%), and most worked 7 days a week (69.1%). The World Health Organization Five-item Well-being Index (WHO-5) was used to assess our outcome, and the Munich Chronotype Questionnaire (MCTQ), the General Self-Efficacy Scale (GSE), and a demographic and work routine questionnaire were used to assess the variables of interest. To better understand the inter-relationship between variables and outcome, mediation and moderation models were tested. RESULTS: The moderation model showed an effect of work end time on the relationship between sleep onset time and psychological well-being (R²=0.147; F=23.77; P<0.001). The final regression model showed an association of psychological well-being with sex (B=-28.554; P=0.004), sleep onset time (B=-10.132; P=0.011), self-efficacy (B=0.174; P<0.001), and with the interaction variable between sleep onset time and work end time (B=-3.460; P=0.030). The mediation model showed no statistically significant effects. CONCLUSIONS: Our final model showed that, when controlled for the moderation effect, the relationship between worse psychological well-being and later work end times is significant only when there is interaction to sleep onset times. These findings draw the attention to the importance of the perceived self-efficacy alone and the interaction between sleep-wake and work routine rhythms in relation to psychological well-being.
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Análises de mediação e moderação na inter-relação de bem-estar psicológico com parâmetros de sono, autoeficácia percebida e rotinas de trabalhoCarvalho, Felipe Gutiérrez January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A associação entre saúde e fatores como parâmetros de sono, autoeficácia percebida, e rotinas de trabalho é bem estabelecida, e relacionada a importantes desfechos clínicos. Contudo, não constam na literatura estudos que analisem associações entre todos esses fatores, tampouco a inter-relação destes entre si. OBJETIVO: Investigar a inter-relação de bem-estar psicológico com parâmetros de sono, níveis de autoeficácia percebida e rotinas de trabalho. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, realizado no Vale do Taquari-RS, Brasil, com 987 indivíduos (66,9% mulheres; idade média=43,9 anos). A atividade de trabalho predominante foi ligada à agricultura (46%), e a maior parte dos indivíduos exercia atividades de trabalho sete dias por semana (69,1%). Foram utilizadas as escalas World Health Organization five-item well-being index (WHO-5), Munich Chronotype Questionnaire (MCTQ), a Escala de Autoeficácia Percebida (General Self-Efficacy Scale – GSE), além de questionários de dados demográficos e de rotinas de trabalho. As análises estatísticas foram realizadas por meio de regressão linear hierárquica, e testes de modelos de mediação e de moderação. RESULTADOS: A análise de moderação demonstrou interação do horário de término do trabalho sobre a relação entre o horário de início do sono e o bem-estar psicológico (R=0,147; F=23,77; P<0,001). O modelo de regressão hierárquica final, incluindo a análise de moderação, demonstrou associação de bem-estar psicológico com sexo (B=-28,554; P=0,004), horário de início do sono (B=-10,132; P=0,011), autoeficácia (B=0,174; P<0,001) e com a variável de interação entre horário de início do sono e horário de término do trabalho (B=-3,460; P=0,030). A análise de mediação não mostrou efeitos indiretos estatisticamente significativos. CONCLUSÃO: O modelo final mostrou que, quando controlada para o efeito de moderação, a relação entre rotinas de trabalho e bem-estar psicológico é dependente da interação com parâmetros de sono individuais. Nossos achados chamam a atenção para a importância da autoeficácia percebida e da interação entre ritmos individuais e ritmos de trabalho sobre desfechos relacionados ao bem-estar psicológico. / BACKGROUND: The importance of sleep-wake patterns, self-efficacy and work related parameters, in relation to health outcomes, is well established. To the best of our knowledge, there are no studies analyzing the inter-relationship between these factors. OBJECTIVES: Investigate the inter-relationship between psychological well-being and sleep-wake patterns, general self-efficacy and work routine parameters. METHODS: This cross-sectional study was performed in a rural area of Brazil. A sample of 987 individuals (66.9% women; mean age = 43.9 years) was analyzed. Most participants were farmers (46%), and most worked 7 days a week (69.1%). The World Health Organization Five-item Well-being Index (WHO-5) was used to assess our outcome, and the Munich Chronotype Questionnaire (MCTQ), the General Self-Efficacy Scale (GSE), and a demographic and work routine questionnaire were used to assess the variables of interest. To better understand the inter-relationship between variables and outcome, mediation and moderation models were tested. RESULTS: The moderation model showed an effect of work end time on the relationship between sleep onset time and psychological well-being (R²=0.147; F=23.77; P<0.001). The final regression model showed an association of psychological well-being with sex (B=-28.554; P=0.004), sleep onset time (B=-10.132; P=0.011), self-efficacy (B=0.174; P<0.001), and with the interaction variable between sleep onset time and work end time (B=-3.460; P=0.030). The mediation model showed no statistically significant effects. CONCLUSIONS: Our final model showed that, when controlled for the moderation effect, the relationship between worse psychological well-being and later work end times is significant only when there is interaction to sleep onset times. These findings draw the attention to the importance of the perceived self-efficacy alone and the interaction between sleep-wake and work routine rhythms in relation to psychological well-being.
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Desempenho de estudantes universitários em testes matutinos e vespertinos para avaliação da memória episódica e operacional / Performance of undergraduate students in morning and evening tests for assessment of episodic and working memorySousa, Grazielle Aurelina Fraga de 17 August 2018 (has links)
Orientador: Elenice Aparecida de Moraes Ferrari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T13:20:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Este estudo investigou se o desempenho de estudantes universitários, em testes de memória episódica e operacional, varia em função do horário e do intervalo de tempo em que são realizados os testes de evocação. Na Fase 1, o Questionário Cronotipo foi utilizado para classificar o tipo cronobiológico. Dos 396 alunos avaliados, 59% foram classificados como intermediários, 35% como vespertinos e 6% como matutinos. Na Fase 2, foi avaliada uma amostra de 43 alunos, de ambos os sexos, classificados como intermediários, com 20,12 ± 2,18 anos de idade, falantes nativos de Português, sem histórico de distúrbios do sono ou uso de drogas psicoativas. Foram constituídos quatro grupos de acordo com os horários das sessões de treino/teste imediato e teste tardio: GMN - treino pela manhã e teste à noite, após 12horas; GMM - treino pela manhã e teste pela manhã, após 24 horas; GNM - treino à noite e teste pela manhã, após 12 horas; GNN - treino à noite e teste à noite, após 24 horas. Para avaliação da memória episódica e operacional foram utilizados: Teste de Aprendizagem Auditivo Verbal de Rey (TAAVR), Teste de Memória Lógica (TML), Teste de Extensão de Dígitos e Teste dos Blocos de Corsi. O Diário de Sono foi usado para avaliar o ciclo vigília-sono e o uso de termistor e de actímetro permitiu avaliar os ritmos de temperatura de punho e atividade motora. Questionários específicos foram utilizados para avaliação da percepção de estresse, ansiedade e estado de humor. Os dados do TAAVR e TML em três diferentes momentos de avaliação (imediato, após 30 minutos e tardio - após 12 ou 24horas) não indicaram efeito do horário ou do intervalo entre os testes de evocação (ANOVA; p > 0,05); no entanto, foi observada uma redução significativa dos escores ao longo dos momentos de avaliação (ANOVA; p < 0,05). Os escores médios obtidos no teste 30 minutos e no teste tardio do TAAVR correlacionaram-se positivamente com a média de duração do sono global (Teste de Spearman, p < 0,05). A média de duração do sono anterior à sessão de teste imediato apresentou correlação positiva com o escore médio do teste tardio do TML (Teste de Spearman, p < 0,05). Não houve efeito de horário ou de sessão sobre os índices do Teste de Extensão de Dígitos, Teste dos Blocos de Corsi e fatores de avaliação do humor (ANOVA; p > 0,05). Os grupos não diferiram quanto ao índice de estresse percebido e características de traço e estado de ansiedade (ANOVA, p > 0,05). O ritmo da temperatura de punho e o ritmo da atividade motora apresentaram relações de fase adequadas para a maioria dos sujeitos avaliados. A distribuição dos cronotipos na população avaliada concorda com os dados descritos para a população brasileira. Os dados indicaram a ausência de efeito do horário sobre o desempenho de indivíduos com cronotipo intermediário e sugerem uma relação entre a duração do sono e a memória episódica verbal. Estas evidências contribuem para o conhecimento sobre a variação do desempenho cognitivo durante a fase de vigília / Abstract: The aim of this study was to investigate if the performance of undergraduate students in episodic and working memory tests is influenced by the time-of-day and the interval between the retrieval tests. In Phase 1, the Morningness-Eveningness Questionnaire was used for assessment of the chonotype in a sample of students. Of 396 students assessed, 59% were classified as intermediate-type, 35% evening-type and 6% morning-type. The Phase 2 was conducted with 43 students classified as intermediatetype, both genders, with 20.12 ± 2.18 years old, native Portuguese speakers, without history of sleep disorders or use of drugs known to influence sleep and memory. These students were allocated in four groups according to the time-of-day of the training and the tests: GMN - trained in the morning (7:30 a.m.) and tested at same day, at night (6:30 p.m.); GMM - trained in the morning (7:30 a.m.) and tested after 24 hours (7:30 a.m.); GNM - trained at night (6:30 p.m.) and tested in the morning of the next day (7:30 a.m.); and the GNN - trained at night (6:30 p.m.) and tested after 24 hours (6:30 p.m.). The Rey Auditory Learning Test (RAVLT), Logical Memory Test (LMT), Corsi Block- Tapping Test and Digit Span Test were used to assess episodic and working memories. The sleep-wake cycle was assessed by sleep-logs and the wrist temperature and motor activity rhythmics was evaluated by thermistor and actigraphy. The levels of perceived stress, state of anxiety and mood were also evaluated. There was no time-of-day effect or interval effect on the retrieval of the RAVLT and LMT in the immediate test, 30 minutes test and delayed test - after 12 or 24 hours (ANOVA, p > 0.05). However, the scores showed a significant decrease across these three assessments (ANOVA p < 0.05). Positive correlation was observed between the mean sleep duration and the mean scores of the RAVLT after 30 minutes and in the delayed test (Spearman Test, p < 0.05). The mean of sleep duration before the immediate test was positively correlated with the LMT score during the delayed test (Spearman Test, p < 0.05). There was no effect of the time-of-day on Digit Span Test, Corsi Block-Tapping Test and mood assessment (ANOVA, p > 0.05). No between-group differences occurred in the level of perceived stress and trait-state anxiety (p > 0.05). The rhythm of wrist temperature and the rhythm of motor activity showed appropriate phase relations for the most part of evaluated subjects. The data indicate absence of time-of-day effect on the performance of intermediate-type individuals and suggest a relationship between memory and the sleep duration. Such evidence contributes to our understanding of the variation in cognitive performance during the wake period / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Stress no cotidiano da equipe de enfermagem e sua correlação com o cronotipoCarmona, Luciane Ruiz, 1976- 02 February 2006 (has links)
Orientador: Milva Maria Figueiredo De Martino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T18:52:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Carmona_LucianeRuiz_M.pdf: 365328 bytes, checksum: db47c3e506b642b33c57163baf33c3ac (MD5)
Previous issue date: 2006 / Resumo: Este estudo teve como propósito classificar o cronótipo dos funcionários da equipe de enfermagem, de acordo com o turno de trabalho, e identificar a presença de stress e suas correlações com o cronótipo e horário de trabalho. Foi realizado em um hospital na cidade de Limeira, SP. Participaram da pesquisa 87 sujeitos, dos diferentes setores e turnos de trabalho. A amostra foi constituída por sujeitos de ambos os sexos, com idade entre 19 e 51 anos. Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram: Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), e Questionário de Indivíduos Matutinos e Vespertinos (HO). Os resultados do ISSL mostraram que 48 sujeitos (55,2%) apresentavam sintomas de stress, e destes, 40 sujeitos (83,3%) encontravam-se na fase de Resistência, com predomínio de sintomas psicológicos. O HO mostrou que 42 sujeitos (48,3%) foram classificados como do tipo Indiferente, estando estes alocados, principalmente, no turno noturno. Quanto à adequação no turno de trabalho, de acordo com o cronótipo, verificou-se que 65 sujeitos (74,7%) estavam adequados, e destes 36 (55,38%) apresentavam sintomas de stress, houve correlação significativa (Teste Exato de Fisher p=0.035). Houve diferença significativa quando comparado o tempo de trabalho na instituição e a incidência do stress, com os sujeitos com estress possuindo maior tempo de trabalho (Teste Exato de Fisher p=0.003). Conclui-se que a maioria dos sujeitos estava adequada ao turno de trabalho, de acordo com seu cronótipo. Porém, mesmo nestes, o stress foi observado em grande porcentagem da amostra, levando-nos a confirmar os dados obtidos em outras pesquisas quanto ao caráter estressante da profissão de enfermagem / Abstract: The purpose of this study was to classify the chronotype of the nursing team, according to the work shift, as well as to identify the presence of stress and its correlations with chronotype and time of work. It was performed in the hospital in the city of Limeira, state of São Paulo, Brazil. Eighty-seven subjects from different departments and work shifts participated in the research. The sample was constituted by male and female subjects, with ages between 19 and 51 years old. The instruments utilized for the data collection were: Lipp Stress Symptoms Inventory (LSSI) and A self-assesment questionnaire to determine morningness-eveningness in human circadian rhythms (HO). The LSSI results showed that 48 subjects (55.2%) presented stress symptoms, and among them, 40 subjects (83.3%) were in the Resistance phase, with predominance of psychological symptoms. The HO showed that 42 subjects (48.3%) were classified as Indifferent type, being placed mainly in the night shift. Concerning the adequacy to the work shift, in accordance with the chronotype, we verified that 65 subjects (74.7%) were adequate, and among them 36 (55.38%) presented stress symptoms ¿ there was a significant correlation (Fisher¿s Exact Test, p=0.035). There was a significant difference when they were compared according to the time of work at the institution and the incidence of stress, subjects with stress had more time of work (Fisher¿s Exact Test (p=0.003). We concluded that most subjects were adequate to the work shift, according to their own chronotype; however, it was observed stress in a great percentage of the sample, confirming the data obtained in other researches regarding the stressing character of the nursing profession / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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DistÃrbios RespiratÃrios do Sono: AvaliaÃÃo das AlteraÃÃes do Sono, Sintomas Depressivos e Co-Morbidades / Respiratory riots of sleep: evaluation of the sleep alterations, depressive symptoms and comorbidityPablo Antonio Maia de Freitas 13 December 2006 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Obstructive sleep apnea (OSA) is a common sleep disorder that has serious repercussions for health and everyday life. Sleep changes, such as insomnia and daytime sleepiness, depressive symptoms, hypertension, gastroesophageal reflux and other comorbidities have been associated with OSA. However, the etiology of these symptoms remains unclear. Particularly, the use of medications and habits such as alcohol consumption, coffee drinking and smoking may influence sleep and other clinical values. Sleep apnea severity, obesity, age, use of alcohol, nicotine and associated comorbid diseases are some of the factors that may be integrated in a complex pattern as determinants of depressive symptoms and EDS in OSA. The aim of this study was to evaluate about depressive symptoms, excessive daytime sleepiness (EDS), comorbidity severity, morning-evening preference and pharmacotherapy in OSA. This was a cross-sectional study of 140 consecutive patients referred for polysomnography with clinical suspicion of OSA syndrome. After full night polyssomnography, they were diagnosed as snorers (N=14;<5/h), mild OSA (N=41; from 5 to 15/h), moderate OSA (N=37; from 15 to 30/h) and severe OSA (N=48; >de 30/h). Clinical data, alcohol consumption, coffee drinking, smoking, pharmacotherapy, polyssomnography data and results from behavior scales evaluated by the Epworth sleepiness scale, Hamilton depressive symptoms scale, Horne Osberg scale of chronotype and the cumulative comorbidity severity index (CCSI) were analyzed. Most cases were of male gender and diagnosed as moderate or severe OSA. OSA severity was directly related to body mass index (BMI) and to age. Daytime sleepiness, depressive symptoms and the chronotype was not different between groups. Excessive daytime sleepiness was found in 40% of cases and was not related to any of the studied variables. Most common medications on use were sedatives and beta-blockers. Patients with depressive symptoms used more sedatives (P=0,003) and selective serotonin reuptake inhibitor (SSRI) (P=0,001). Smoking was more frequent in younger patients and in those with an evening preference (P=0,003). Apnea-hypopnea index (AHI) was correlated to the use of platelet inhibitors (P=0,02). Minimal oxygen saturation was lower in those on use of beta-blockers (P= 0,04). In general, patients tended to be evening types and cases with depressive symptoms also had an evening preference (P=0,03). Older patients showed greater CCSI (P=0,000), greater AHI (P=0,005), lower oxygen saturation (P=0,001), increased sleep latency (P= 0,003), lower sleep efficiency (P=0,000) and greater amount of periodic leg movements (PLM) (P=0,039). AHI was inversely related to oxygen saturation (P=0,000) and to sleep efficiency (P=0,003) and was directly related to PLM (P=0,003). Depressive symptoms and hypertension were frequent and related to a greater CCSI scores. Alcohol consumption was also related to a greater CCSI. Female gender, BMI, chronotype, and the presence of PLM were associated with depressive symptoms. A trend of association between alcohol consumption (P=0,08), smoking (P= 0,05) and depressive symptoms was observed. In conclusion, depressive symptoms and arterial hypertension were common and influenced the comorbidity severity in these OSA patients. Obesity and EDS were common and in general, patients showed an evening preference. Female gender, greater BMI, evening preference, and periodic leg movements influenced the presence of depressive symptoms and these patients used more used more sedatives and SSRI. / A sÃndrome da apnÃia/hipopnÃia do sono obstrutiva (SAHSO) à um dos problemas noturnos mais comuns em seres humanos e tem sÃrias repercussÃes sobre o dia a dia do indivÃduo. AlteraÃÃes do ciclo-sono vigÃlia, transtornos do humor, hipertensÃo arterial, refluxo gastroesofÃgico e outras comorbidades tÃm sido associados à SAHSO. Os fatores que influenciam a presenÃa de sintomas depressivos, alteraÃÃes do cronotipo, co-morbidades associadas e o uso de agentes medicamentosos nÃo sÃo, ainda, bem conhecidos. Em um estudo transversal, nÃs avaliamos 140 pacientes encaminhados com distÃrbio respiratÃrio do sono que apÃs a polissonografia foram diagnosticados como ronco primÃrio (N=14; <5 eventos/hora), SAHSO leve (N=41; entre 5 e 15 eventos/hora), SAHSO moderada (N=37; entre 15 e 30 eventos/hora) e SAHSO grave (N=48; >de 30 eventos/hora). Os resultados dos dados clÃnicos, dos resultados obtidos atravÃs das escalas de sonolÃncia de Epworth, cronotipo de Horne e Ostberg, depressÃo de Hamilton (17 itens), o Ãndice cumulativo de co-morbidades (ICC), o consumo de cafÃ, Ãlcool, tabagismo e o uso de medicamentos, alÃm dos achados na polissonografia foram analisados. A maior parte dos pacientes apresentaram SAHSO moderada e grave e eram do sexo masculino. A gravidade da SAHSO foi diretamente proporcional ao IMC e a idade. O grau de sonolÃncia, os sintomas depressivos e o cronotipo nÃo foram diferentes entre os grupos classificados pelo diagnÃstico. SonolÃncia diurna foi encontrada em 40% dos casos e nÃo se relacionou aos fatores estudados. Os medicamentos mais usados foram os benzodiazepÃnicos, seguidos dos beta-bloqueadores. Os pacientes com sintomas depressivos usavam mais benzodiazepÃnicos (P=0,003) e inibidores seletivos da recaptaÃÃo de serotonina (ISRS) (P=0,001). Os fumantes eram mais jovens e apresentavam cronotipo mais vespertino (P=0,003). O Ãndice de apnÃia-hipopnÃia (IAH) foi mais elevado em pacientes em uso de anti-agregantes plaquetÃrios (P=0,02). A saturaÃÃo arterial mÃnima de oxigÃnio foi menor em indivÃduos que estavam em uso de beta-bloqueadores (P= 0,04). De maneira geral, observou-se uma maior preferÃncia vespertina nos pacientes com SAHSO. Os casos com sintomas depressivos apresentavam uma maior preferÃncia vespertina (P=0,03). Pacientes mais idosos tinham maior ICC (P=0,000), maior IAH (P=0,005), menor saturaÃÃo arterial de oxigÃnio (P=0,001), maior latÃncia de sono (P= 0,003), menor eficiÃncia do sono (P=0,000) e maior quantidade de movimentos periÃdicos de extremidades (MPE) (P=0,039). O IAH relacionou-se inversamente com a saturaÃÃo arterial de oxigÃnio (P=0,000) e com a eficiÃncia do sono (P=0,003) e diretamente com a quantidade de MPE (P=0,003). Sintomas depressivos e hipertensÃo arterial foram freqÃentes nesse estudo e tiveram relaÃÃo com o ICC que tambÃm se relacionou ao consumo freqÃente de Ãlcool. Os fatores que se associaram à presenÃa de sintomas depressivos foram o sexo feminino, o IMC, o cronotipo e a presenÃa de MPE. Observou-se uma tendÃncia de associaÃÃo entre o uso de Ãlcool (P=0,08) e o tabagismo (P= 0,05) com a presenÃa de sintomas depressivos. Em conclusÃo, sintomas depressivos e hipertensÃo arterial foram freqÃentes nesse estudo e tiveram relaÃÃo com o Ãndice cumulativo de co-morbidades. O sexo feminino, maior IMC, cronotipo vespertino e MPE associaram-se a presenÃa de sintomas depressivos e esses pacientes utilizavam mais benzodiazepÃnicos e ISRS. SonolÃncia e obesidade foram comuns.
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Qualidade de vida no cotidiano de caminhoneiros e sua correlação com o cronotipo / Quality of life in daily life of truck drivers and their correlation with the chronotypeLima, Eliana Maria Gonçalves, 1980- 04 May 2012 (has links)
Orientador: Milva Maria Figueiredo De Martino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T07:17:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: Sonolência e alteração na qualidade de vida (QV) dos caminhoneiros podem ser decorrentes dos horários irregulares e da extensa jornada de trabalho, das quais podem gerar fadiga e alterações no ritmo circadiano. Objetivos: Analisar a qualidade de vida e os cronotipos dos caminhoneiros que trabalham em diferentes turnos; associar a QV segundo os cronotipos e as características do trabalho. Método: Estudo exploratório-descritivo, de natureza quantitativa em que participaram 48 motoristas de caminhão que trabalhavam em diferentes turnos de uma empresa de transportes da região sul de Minas Gerais. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário para identificação de indivíduos matutino e vespertino de Horne e Östberg, o questionário de Qualidade de Vida "WHOQOL-BREF" e ficha de identificação pessoal. As entrevistas foram realizadas na empresa durante o intervalo das viagens. Para tanto, foram realizadas análises estatísticas utilizando os testes do Qui-quadrado (X2), Kolmogorov-Smirnov, coeficiente de correlação Spearman's roh e Mann Whitney, em razão da ausência de distribuição normal das variáveis. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Quanto às características individuais dos caminhoneiros, a maioria era casado, idade média de 37,5 anos, possuíam filhos e tinham entre 9 a 12 anos de estudo. As questões que envolviam o trabalho apontaram que a maioria trabalhava em turno noturno, eram contratados, laboravam mais do que 8 horas diariamente, a média de experiência profissional foi de 13 anos e trafegavam em média 677,5 Km por dia. O cronotipo prevalente foi matutino. A qualidade de vida obteve os piores escores no domínio ambiental e na qualidade de vida geral, enquanto a melhor avaliação foi nos domínios social e físico. As horas trabalhadas (p=0,01) influenciaram no domínio ambiental, em que, quanto menor o escore do domínio ambiental, maiores são as horas trabalhadas. A qualidade de vida geral apresentou correlação com os domínios psicológico (p<0,05) e ambiental (p= 0,01) o que demonstrou que a percepção da QV desses motoristas é influenciada por - questões ambientais e psicológicas. Conclusão: Verificou-se que o cotidiano do trabalho dos caminhoneiros é caracterizado pela longa jornada de trabalho, acima das horas estabelecidas pela CLT, prevalência do trabalho noturno e longas horas na direção. Tais fatores influenciaram de forma negativa na qualidade de vida desses profissionais, com maiores repercussões no domínio ambiental. As preferências cronobiológicas desses profissionais são incompatíveis com os turnos em que estão alocados, pois a maioria daqueles que trabalham no período noturno são matutinos / Abstract: Introduction: Sleepiness and alteration in the life quality (QV) of the truck drivers can be resulting of the irregular schedules and the extensive working hours, of which can generate fatigue and alterations in the circadian rhythm. Objectives: To analyze the truck drivers' life quality and chronotype working in different shifts; associating the life quality according to the chronotypes and the characteristics of work. Method: Exploratory descriptive study, of quantitative nature in which participated 48 truck drivers that were working in different shifts in a transportation enterprise in the south region of Minas Gerais. The following instruments were used: Horne and Östberg's Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ), the life quality questionnaire "WHOQOL-BREF" and personal application form. The interviews were carried out at the enterprise during the travel intervals. For so, statistical analysis were carried out using Kolmogorov-Smirnov's test Chi-square (X2), correlation coefficient Spearman's roh and Man Whitney, on account of the absence of normal distribution of the variables. The level of signification adopted was 5 %. Results: About the individual characteristics of the truck drivers, the majority were married, and were over than 37,5 years old, they had children and had studied between 9 to 12 years. The questions that were related to the work showed that bigger percentages worked in night shift, they were hired, they were working more than 8 hours daily, the average of professional experience was 13 years and were driving 677.5 Kilometers(429.7 Miles) daily. The prevalent chronotype was morning.The sleep life quality obtained the worst scores in the environmental power and in life quality in general, while the best evaluation was in the social and physical powers. The worked hours (p=0,01) influenced the environmental power, in which the less the score of the environmental power, bigger are the worked hours. The general life quality presented correlation to the psychological powers (p <0,05) and environmental (p = 0,01) what demonstrated that the QV perception (life quality) of these drivers are influenced by the environmental and psychological matters. Conclusion: It was verified that the daily work of the truck drivers is characterized by the long working day, above the hours established by the Consolidated Labor Laws (CLT), predominance of night work and long driving hours. Such factors influenced in a negative way in the life quality of these professionals, with bigger repercussions in the environmental power. The biggest percentages of the morning chronotype were demonstrated that the truck drivers are allocated in incompatible shifts with their chronobiological preferences / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Ciências da Saúde
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Elusive Sleep: Healthcare Workers, Shift Work, and Implications for Worker Health and Patient SafetyHittle, Beverly M. 14 October 2019 (has links)
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