1 |
Características e custos dos acidentes com ciclistas em rodovias federaisKoerner, Karl Franz 29 September 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-13T16:41:56Z
No. of bitstreams: 1
2017_KarlFranzKoerner.pdf: 8723658 bytes, checksum: b756cf1d88e15d755629a6fcaabd6794 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-21T16:16:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_KarlFranzKoerner.pdf: 8723658 bytes, checksum: b756cf1d88e15d755629a6fcaabd6794 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-21T16:16:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_KarlFranzKoerner.pdf: 8723658 bytes, checksum: b756cf1d88e15d755629a6fcaabd6794 (MD5)
Previous issue date: 2018-02-20 / A Organização Mundial da Saúde lançou a Década de Ações de Segurança no Trânsito (2011-2020) que almeja, até 2020, reduzir em 50% os índices de mortalidade decorrentes de acidentes de trânsito registrados em 2010. Este trabalho tem como objetivo analisar as características dos acidentes com os ciclistas em rodovias federais, observando a evolução destes acidentes nos últimos anos, onde se encontram, se há pontos focais e repetição de ocorrências, o perfil dos usuários de bicicleta acidentados, bem como dissertar sobre os custos econômicos que podem ser atribuídos a estes acidentes, a fim de subsidiar políticas públicas em prol da segurança dos ciclistas que trafegam nas rodovias e reduzir os acidentes como almeja o programa da OMS para esta década. Para isto foram analisados os dados estatísticos de acidentes disponibilizados pelo Departamento de Polícia Rodoviária Federal, pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, além de outras referências nacionais e internacionais sobre os custos dos acidentes de trânsito. Os principais resultados encontrados são de que os acidentes com ciclistas em rodovias federais vêm diminuindo na última década, mas continuam com a mesma proporção de acidentes fatais e graves, ocorre repetição de acidentes com ciclistas ao longo dos anos, principalmente em áreas urbanas. Apresenta-se também um problema de equidade social e de gênero na política de transportes, quando identificado que as vítimas ciclistas são de maioria homens, de baixa renda e escolaridade e em idade produtiva. Pode-se inferir que investimentos em duplicação de rodovias em áreas urbanas não estão contemplando adequadamente as medidas de segurança para os usuários vulneráveis e que não há medidas especiais para os ciclistas previstas em rodovias federais em implantação, operação ou concedidas. Os custos dos acidentes com os ciclistas em 2016 foram da ordem de R$ 400 milhões a R$ 600 milhões, dependendo da metodologia utilizada, Capital Humano ou Valor da Vida Estatística, respectivamente. Ao utilizar fatores de correção propostos em bibliografia, identificou-se que pode haver omissão nos registros que levariam estes custos à ordem de R$ 1 bilhão e 700 milhões, somente em 2016, nas rodovias federais. Assim, identificou-se a necessidade de implementação de políticas públicas de modo a internalizar estas externalidades existentes. Quanto às políticas públicas existentes, há evidências de que o Programa Nacional de Controle de Velocidade foi o principal responsável pela redução dos acidentes identificada na última década, especialmente a partir de 2010. No entanto ainda há necessidade de integração das ações públicas e enfoque em ações voltadas para os ciclistas e os usuários vulneráveis das rodovias (pedestres, ciclistas e motociclistas) especialmente em travessias urbanas. / The World Health Organization has designed the Decade of Action for Road Security (2011-2020) which aims to reduce 50% of the mortalities of road accidents registered in 2010 by 2020. This work aims to analyse the characteristics of federal roadway accidents with cyclists, identifying its evolution in the last years, where it happens, its frequency and the profile of the cyclists. This aims to evaluate the costs that can be attribute to these accidents, to give some background to public policies in road security for cyclists and reduce the road accidents within this decade of action of WHO. To this end, the statistical data from the Federal Police Department of Roadways (DPRF), the Health Information System of Brazil (DATASUS) and the National Department of Transport Infraestructure (DNIT), and other referecies about the costs of transport accidents were analyzed. The principal results are that the roadway accidents with cyclists are reducing in the last decade, but they still maintain the same proportion of severity, with high levels of fatal and severe accidents, and these accidents repeat in some places, especially in urban areas. It is possible to say that the urban areas duplication design is not appropriately planning the security tools for the roadways vulnerable users and there isn’t special actions for cyclists on the federal roadways. The costs associated with cyclists accidents, in 2016, were about R$ 400 millons (in 2016 real, the local currency) to R$ 600 millons, depending of the metodology used, Human Capital or Value of Statistical Life, respectively. The cyclists accidents can be very unregistered, so it was done a correction of the quantity of these costs. With the correction, the costs of road accidents with cyclists can be about R$ 1.7 billion, just in 2016 and on the federal roads. Therefore, it shows the need to implements public policies to internalize this externalities found. When we search the existing public policies, there is evidence that the National Program of Velocity Control whas the principal public action that returns in the cyclists accidents reduction ocurred in the last decade, especially after 2010. In the way, there are needs for an integration of the public policies and a focus on actions for the roadway vulnerable users (pedestrian, cyclists and motorcyclists), especially when it pass throughout urban areas.
|
Page generated in 0.1113 seconds