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Diversidade de bactérias endofíticas em frutos de Coffea canephora em três estádios de maturação / Endophytic bacterial diversity in Coffea canephora fruits in three maturation stagesMiguel, Paulo Sérgio Balbino 21 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-21 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Endophytic bactéria in fruits inhabits internal tissues without cause visible damage or symptons. However, there is no report of their presence and the diversity in Coffea canephora fruits. Thereby, this work aimed to determine the existence and diversity of cultivable endophytic bacteria in fruits of that specie in three maturation stages. Bacterial isolation and quantification were performed in R2A medium and resulted in 140 isolates gathered in 21 morphotypes, being 55 % of Gram-positive bacteria. The community is composed by 14 genera and 18 bacterial species belonging to phylum Actinobacteria, Firmicutes, Bacteroides, Alpha and Gamma- Proteobacteria. For the first time, Kocuria turfanensis and Pantoa vagans are identified as endophytic species. From 18 species identified as endophytic in C. canephora fruits, seven are not described as endophytic in fruits, namely: Bacillus thuringiensis, Bacillus licheniformis, Agrobacterium tumefaciens, Escherichia coli, Enterobacter hormaechei, Chryseobacterium sp. and Ochrobactrum sp.. The diversity of cultivable endophytic bacteria was distinct in the three maturation stages of C. canephora fruits, being larger in green fruits, where Bacillus subtilis was predominant. The number of Gram-positive isolates was higher than that for Gram-negative in the first two development stage, while in mature fruits the number of colonies from both Gram-positive and Gram-negative was similar. In the last maturation stage, diversity of endophytic bacteria species was smaller and Klebsiella oxytoca was the predominant specie, what was assigned to probable effects of higher caffeine and sugar concentration in the fruits. / Bactérias endofíticas em frutos são as que habitam partes internas sem causar danos ou sintomas aparentes. Entretanto, a presença e diversidade delas em frutos de Coffea canephora não foram ainda relatadas na literatura. Assim, o presente trabalho objetivou determinar a existência e diversidade de bactérias endofíticas cultiváveis nos frutos dessa espécie em três estádios de maturação. O isolamento e a quantificação foram realizados em meio R2A, sendo obtidos 140 isolados que, pelas características morfológicas das colônias, foram agrupadas em 21 morfotipos, sendo 55 % de Gram-positivas. Na comunidade foram identificadas representantes de Actinobacteria, Firmicutes, Bacteroidetes, Alpha- e Gamma-Proteobacteria, com 14 gêneros e 18 espécies. Kocuria turfanensis e Pantoea vagans são pela primeira vez identificadas como espécies endofíticas. Sete das 18 espécies identificadas como endofíticas em frutos de C. canephora não são espécies descritas como endofíticas em frutos, a saber: Bacillus thuringiensis, Bacillus licheniformis, Agrobacterium tumefaciens, Escherichia coli, Enterobacter hormaechei, Chryseobacterium sp. e Ochrobactrum sp.. A diversidade das bactérias endofíticas cultiváveis mostrou-se distinta nos três estádios de maturação de frutos de C. canephora, sendo maior nos frutos verdes, nos quais a predominância foi de Bacillus subtilis. Nos dois primeiros estádios de desenvolvimento o número de isolados de Gram-positivas foi maior que o de Gram-negativas, enquanto nos frutos maduros o número de colônias de Gram-positivas e Gram-negativas foi similar. No último estádio de maturação a diversidade de espécies de bactérias endofíticas foi menor e a Klebsiella oxytoca foi a espécie dominante, fato atribuído a prováveis efeitos da maior concentração de cafeína e açúcares nos frutos.
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Estudo da dispersão na secagem de frutos de café em secador de bandejas vibradasSfredo, Marilia Assunta 28 August 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / To study the dispersion of the coffee fruits during the drying, a vibrated tray drier
with recycle was used. The dryer consists basically of four sections: drying vertical tunnel,
vibration system, system of warm air supply to the drying tunnel and recycle system of
coffee fruits. The drying tunnel contains four perforated trays through which the coffee
fruits and air flow out, in cross flow. The coffee fruits drying was carried out using two
experimental design, where the studied variables were, for the first design: coffee fruits
temperature (40; 45 and 50ºC); mass of coffee fruits (11.5; 12.5 and 13.5 kg) and air mass
rate (7; 8 and 9 kg air/min); the varieties of coffee fruits were: Acaiá, Catuaí and Mundo
Novo; and for the second design: mass of coffee fruits (10; 12 and 14 kg) and air mass rate
(7; 8 and 9 kg air/min), with coffee fruits temperature around 45ºC and the coffee variety
Mundo Novo. For the first experimental design, the coffee fruits temperature only
influenced significantly the drying time, where the largest temperature level reduces in
26.77 h the drying time. For the second experimental design, the studied variables were not
significant on drying time. Coffee fruit sphericity, density, sticky decreased with the
decrease of the moisture content. With reference to the quality of coffee grain, the best
operational conditions were obtained with greater coffee fruits mass and air mass rate. The
coffee fruits flow in the drying tunnel is promoted by vibration of the trays coupled to
electromagnetic vibrators. The vibration amplitude was determined by an accelerometer
connected to a signal conditioner and an analogical oscilloscope. The vibration amplitude
decreased with the reduction of the coffee fruits moisture content due to the shrinkage and
decrease of the mass, sticky, density and particle size coffee fruits. The coffee fruits mass
rate and the residence time distribution were determined (RTD), during the drying. At the
end of the drying, the flow occurs with easiness due to: absence of sticky of the coffee
fruits; decrease of the particle mass and particle vibration damping decrease, due to particle
rigidity acquired in the drying. The dispersion coefficient (Ez) was determined by Taylor
Dispersion Model, Free Dispersion Model and Modified Free Dispersion Model. For the
great majority of the experiments, the model that better fitted the experimental data (greater
coefficient of correlation) was the model of the Modified Free Dispersion. The dispersion
coefficient (Modified Free Dispersion) ranged from 1.31×10-4 to 68.67×10-4 m2/s. The
Péclet number ranged from 1.15 to 31.00. / Para estudar a dispersão dos frutos de café durante a secagem, utilizou-se um
secador de bandejas vibradas com reciclo. O secador consiste basicamente de quatro
seções: túnel vertical de secagem, sistema de vibração, sistema de injeção de ar aquecido no
túnel de secagem e sistema de reciclo dos frutos de café. O túnel de secagem contém quatro
bandejas perfuradas por onde escoam os frutos de café e o ar, em fluxo cruzado. A secagem
dos frutos de café foi realizada utilizando-se dois planejamentos experimentais, onde as
variáveis estudadas foram, para o primeiro planejamento de secagem: temperatura dos
frutos de café (40; 45 e 50ºC); massa de frutos de café alimentada (11,5; 12,5 e 13,5 kg) e
vazão de ar de secagem (7; 8 e 9 kg ar/min), a variedade dos frutos de café foram: Acaiá,
Catuaí e Mundo Novo; e para o segundo planejamento de secagem: massa de frutos de café
(10; 12 e 14 kg) e vazão de ar (7; 8 e 9 kg ar/min), mantendo-se a temperatura dos frutos
em 45ºC e a variedade Mundo Novo. Para o primeiro planejamento somente a temperatura
dos frutos influenciou significativamente o tempo de secagem, onde o maior nível de
temperatura reduz em 26,77 h o tempo de secagem. Para o segundo planejamento as
variáveis estudadas não foram significativas para o tempo total de secagem dos frutos de
café. Durante a secagem ocorre encolhimento dos frutos de café, diminuição da
esfericidade, da pegajosidade, da densidade aparente e aumento da área superficial
específica com a diminuição do conteúdo de umidade dos frutos de café. Em relação à
qualidade do grão de café, as melhores condições operacionais foram obtidas com maior
massa e maior vazão de ar de secagem. O escoamento do café no túnel de secagem é
promovido pela vibração das bandejas acopladas a vibradores eletromagnéticos. A
amplitude de vibração foi determinada por um acelerômetro acoplado a um condicionador
de sinal e a um osciloscópio analógico. A amplitude vibracional diminuiu com a
diminuição da umidade dos frutos de café devido ao encolhimento e à diminuição da
massa, da pegajosidade, da densidade e do diâmetro dos frutos de café. Durante a secagem
foram determinadas a vazão mássica dos frutos de café e a distribuição do tempo de
residência (DTR). Ao final da secagem, o escoamento dos frutos de café ocorre com maior
facilidade devido a: ausência de pegajosidade dos frutos de café; diminuição da massa das
partículas e redução do amortecimento da vibração dos frutos de café devido à rigidez
adquirida na secagem. O coeficiente de dispersão (Ez) foi determinado pelos modelos da
Dispersão de Taylor, da Dispersão Livre e da Dispersão Livre Modificado. Para a grande
maioria dos experimentos, o modelo que melhor se ajustou aos dados experimentais (maior
coeficiente de correlação) foi o Modelo da Dispersão Livre Modificado. O coeficiente de
dispersão dos frutos de café variou de 1,31×10-4 a 68,67×10-4 m2/s. O número de Péclet
variou de 1,15 a 31,00. / Doutor em Engenharia Química
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