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Evolução acústica em aves: alometria vocal, filtro ambiental e nicho acústicoTorres, Ingrid Maria Denóbile 14 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Several species are inserted in the acoustic space due to a long evolutionary process. There is a negative allometric relation between body mass and acoustic frequencies, and this relationship can be optimized through signal-to-noise ratio, signal threshold or efficiency limits according to body size. Additionally, the acoustic competition can cause divergence in the use of the frequency expected by allometry, creating a structured acoustic space. The efficiency of propagation can push the vocalizations of the smaller species to a lower portion of the spectrum. To analyze the vocal allometry, we conducted type II linear regressions (Ranged Major Axis) with acoustic data of New World Parrots (Psittacidae – Arini), New World Doves (8 genera), woodcreepers (Dendrocolaptinae), tinamous (Tinamidae) and thrushes (25 species). To verify the existence of non-random patters in the use of the acoustic space, we used null model with Pianka overlap index. To test whether smaller species use lower frequencies than the expected by allometry, we used Wilcoxon Sign Rank. These were tested with acoustic data from a bird assembly of the Carajás National Forest. We used the dominant frequency (FDOM), the minimum fundamental frequency (FFMIN) and the maximum fundamental frequency (FFMAX). The allometric relation was found in parrots, doves, woodcreepeers and in the fundamental frequencies of tinamous. No structure was found in the use of acoustic frequencies. FDOM and FFMIN differed significantly from those expected by allometry, but both were higher than expected. Sound communication has been shaped by a long process of natural selection, through distinct evolutionary forces, each having a role in the acoustic signal. / A forma com que diversas espécies estão inseridas no espaço acústico é resultado de um longo processo evolutivo. Existe uma relação alométrica negativa entre a massa corporal e as frequências acústicas, podendo esta relação ser otimizada em função da relação sinal-ruído, da intensidade do sinal ou por limites de eficiência de acordo com o tamanho corporal. Adicionalmente, a competição acústica pode gerar divergência no uso da frequência esperada pela alometria fazendo com que ocorra uma estruturação do espaço acústico. Já a eficiência da propagação pode direcionar as vocalizações das espécies menores para a porção grave do espectro. Para analisar a alometria vocal conduzimos regressões lineares do tipo II (Ranged Major Axis) com dados acústicos de psitacídeos neotropicais (Psittacidae - tribo Arini), pombos neotropicais (8 gêneros), dendrocolaptídeos (Dendrocolaptinae), tinamídeos (Tinamidae) e turdídeos (25 espécies). Para verificar a existência de padrões não aleatórios no uso do espaço acústico, utilizamos modelo nulo com o índice de sobreposição de Pianka. Para testar se as espécies menores utilizam frequências mais graves, utilizamos Wilcoxon Sign Rank. Estes foram testados com dados acústicos de uma assembleia de aves da Floresta Nacional de Carajás. Utilizamos a frequência dominante (FDOM), a frequência fundamental mínima (FFMIN) e a frequência fundamental máxima (FFMAX). A relação alométrica foi encontrada em psitacídeos, pombos, dendrocolaptídeos e nas frequências fundamentais de tinamídeos. Não foi encontrada estruturação no uso das frequências acústicas. A FDOM e a FFMIN diferiram significantemente do esperado pela alometria, porém ambas foram mais agudas que o esperado. A comunicação sonora tem sido moldada por um longo processo de seleção natural, através de forças evolutivas distintas, cada uma tendo um papel no sinal acústico.
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