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Traumatismo dental em incisivos e necessidade de tratamento numa coorte de nascimentos aos 12 anos de idade

Lima, Fábio Garcia 12 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese _Fabio_Garcia_Lima.pdf: 457324 bytes, checksum: 826bb2924e3e1121dfadc9c7b1c286bb (MD5) Previous issue date: 2006-06-12 / Muitos estudos epidemiológicos têm investigado o traumatismo dental em crianças e seus fatores causais. Gênero, overjet e cobertura labial inadequada têm sido classicamente associados, ao passo que atividade física, obesidade e condições socioeconômicas ainda são questões controversas. No entanto, são raros os trabalhos que levem em consideração dados longitudinais prospectivos. Este estudo de coorte de nascimentos prospectiva investigou uma amostra de 359 crianças em quatro momentos diferentes: ao nascimento, aos quatro, aos seis e aos 12 anos de idade, e objetivou estudar a relação entre as exposições ao longo do ciclo vital com o traumatismo dos incisivos permanentes aos 12 anos de idade. Estas crianças foram examinadas quanto ao traumatismo dental (índice de O Brien), situação oclusal e quanto ao sobrepeso (índice da OMS), e entrevistadas, bem como seus responsáveis, para obtenção dos dados referentes a gênero e atividade física. No acompanhamento dos 12 anos, 18 crianças não foram encontradas (5,01%) e em quatro não foi possível executar o exame (1,11%).Traumatismo dental foi detectado em 55 crianças (16,3% [IC95%=12,4-20,3]), com 67 incisivos acometidos, predominantemente com fratura de esmalte, seguida de fratura do esmalte/dentina. A prevalência de trauma foi de 21,67% em meninos e de 10,19% em meninas. À Na regressão logística bivariada, apenas o gênero se mostrou associado ao traumatismo dental, sendo os meninos os mais acometidos (OR=2,44, [IC95%=1,3-4,56] p=0,005). Já no modelo hierárquico, a regressão logística multivariada demonstrou associação do traumatismo dental apenas com o local em que a criança foi cuidada aos quatro anos, sendo a creche fator de risco significativo em relação a casa (OR=5,14, [IC95%=1,68- 15,69]p=0,004). Conclui-se que crianças que foram cuidadas em creches aos quatro anos de idade estão mais susceptíveis ao traumatismo dos incisivos permanentes até os 12 anos de idade.
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Determinantes ao longo do ciclo vital para a escolha de material e falha de restaurações em dentes posteriores em adultos jovens: um estudo numa coorte de nascimentos / Determinants across the life cycle to choice of material and failure of restorations in posterior teeth in young adults: a study in a birth cohort in 2011

Corrêa, Marcos Britto 02 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-12-02 / Resin composites have become the first choice for direct posterior restorations and are increasingly popular among clinicians and patients in comparision to amalgam. When evaluating direct restorations, generally clinical variables and characteristics related to materials and operators have been focused. On the other hand, studies investigating the influence of factors related to patients are very rare and most of them were carried out in university clinical settings, with a lack of population-based data. This study aimed to evaluate posterior restorations placed in young adults, investigating the association between determinants experienced during the life course and two posterior restorations outcomes: the quality of tooth fillings and the dentists choice of restorative material. In addition, we reviewed the dental literature looking for clinical trials investigating posterior composite restorations over periods of at least 5 years of follow-up published between 1996 and 2011 to investigate the longevity of composite restorations in this studies and factors that influence restorations failures.A representative sample (n = 720) of all 5,914 births occurring in Pelotas in 1982 were prospectively investigated, and posterior restorations were assessed at 24 yr-old. Exploratory variables included demographic and socioeconomic, oral health and service utilization patterns during the lifecourse. Tooth related variables (type of tooth, material, size of cavity) were also analysed. Multilevel Logistic Regression models were used to determine factors associated with restoration outcomes. Failures in posterior restorations showed a significant association with socioeconomic (income trajectory from birth to age 23), clinical (presence of dental caries at age 15) and tooth-related variables (size of cavity). On the other hand, dentists choice for amalgam as posterior restorative material was associated with type of payment of dental services (health insurance vs. private), higher presence of dental caries at age 24, type of tooth (molars vs. premolars) and size of cavity. These results suggest that, although tooth-related variables have an important role in the investigated restorations outcomes, patient-related factors, such as socioeconomic and oral health variables, are also associated with these conditions and should take in account when evaluating posterior restorations / Em relação ao amálgama, as resinas compostas têm aumentado sua popularidade entre dentistas e pacientes tornando-se os materiais de primeira escolha para restaurações diretas em dentes posteriores. Ao avaliar estas restaurações, geralmente variáveis clínicas e relativas aos materiais e profissionais têm sido investigadas. Por outro lado, estudos investigando os fatores relacionados aos pacientes são raros, sendo a maioria deles realizados em ambientes clínicos universitários, com uma carência de dados de base populacional. Este trabalho tem por objetivo avaliar as restaurações em dentes posteriores realizadas em adultos jovens, investigando a associação entre determinantes experimentados ao longo da vida dos indivíduos e dois desfechos relacionados as mesmas: a qualidade das restaurações e; a escolha dos dentistas pelo material restaurador.Ainda, uma revisão de literatura, incluindo estudos longitudinais com mais de cinco anos de observação foi realizada com o objetivo de investigar a longevidade das restaurações de resina composta e os fatores que determinam a mesma. Uma amostra representativa (n = 720) de todos os 5914 nascimentos ocorridos em Pelotas, RS, em 1982 foi investigada prospectivamente, e as restaurações posteriores foram avaliadas em 2006, aos 24 anos de idade. As variáveis de exposição incluíram características demográficas, socioeconômicas, de saúde bucal e de utilização de serviços ao longo da vida. Variáveis relativas ao dente (tipo, material restaurador, tamanho da cavidade) também foram analisadas.Modelos de análise de Regressão Logística Multinível foram utilizados para determinar os fatores associados com os desfechos avaliados. Falhas em restaurações posteriores foram associadas significantemente com a pior trajetória socioeconômica do nascimento aos 23 anos, com a maior presença de cárie aos 15 anos e com o maior tamanho da cavidade. Por outro lado, a escolha de amálgama como material restaurador pelos dentistas esteve associada ao tipo de pagamento de serviços odontológicos (convênio versus particular), à maior presença de cárie dentária aos 24 anos, ao tipo de dente (molar versus pré-molar) e ao maior tamanho de cavidade. Os resultados sugerem que, embora as variáveis relativas ao dente desempenhem um papel importante nos desfechos avaliados, fatores relacionados aos pacientes, como características socioeconômicas e de saúde bucal também estão associadas a estas condições, devendo ser levadas em consideração na avaliação de restaurações em dentes posteriores.
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Conseqüências nutricionais a longo prazo das doenças infecciosas agudas na infância : estudo de coorte / Long-term nutritional consequences of acute infectious diseases in childhood: cohort study

Verdun, Maria Angelica Barbosa 23 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:57:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_MARIA_ANGELICA_BARBOSA_VERDUN.pdf: 258534 bytes, checksum: 15809891cc8ad4cd707a7d0e25ca5975 (MD5) Previous issue date: 2007-02-23 / This study was aimed to assess the relationship between hospital admission for diarrhea and pneumonia in the first three years of life and anthropometry and body composition in 18-year-old men. In 1982, all live births in the city s hospital were identified and followed-up several times. In 2000, males were identified and examined when enrolling in the national Army, were evaluated 2250 individuals of the original members of the cohort. Multiple linear regression models were used in multivariable analyses. When analyses were adjusted, admission for pneumonia in the first two years of life was negatively associated with later height. Boys with two or more admissions, were 2.40 cm shorter (IC95% -4.19;-0.61 cm) at age 18 compared to those without admissions. Admission for diarrhea and pneumonia in infancy did not have an impact on weight, body mass index or body composition, suggesting that later recovery of weight deficit in infancy did not occur at expense of fat mass accumulation. / O presente estudo teve por objetivo avaliar a associação entre as hospitalizações por diarréia e pneumonia nos primeiros três anos de vida com a antropometria e a composição corporal em homens com 18 anos de idade. Em 1982, todos os nascimentos ocorridos nas maternidades da cidade foram identificados e acompanhados inúmeras vezes. Em 2000, os homens foram identificados e examinados no momento do alistamento militar, avaliou-se 2250 indivíduos pertencentes à coorte original. Modelos de regressão linear múltipla foram utilizados nas análises multivariadas. Logo após as analises ajustadas, somente as hospitalizações por pneumonia ocorridas nos dois primeiros anos de vida estiveram negativamente associadas à altura aos 18 anos de idade. Os meninos com >2 hospitalizações, tiveram -2,40cm (IC 95% -4,19; -0,61cm) aos 18 anos comparados aos meninos sem antecedentes de hospitalizações. As hospitalizações por diarréia e pneumonia na infância não tiveram impacto sobre o peso, o índice de massa corporal e a composição corporal, sugerindo que a recuperação posterior do déficit de peso na infância não ocorreu às custas de um acúmulo de massa gorda.
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Tendência da mortalidade por câncer de pulmão, traqueia e brônquios, segundo período e coorte, no estado de Minas Gerais, 1980 a 2010

Medeiros, Schirley Santana 17 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-22T13:03:09Z No. of bitstreams: 1 schirleysantanamedeiros.pdf: 2068227 bytes, checksum: 845e9f62691a822685f4425cfe32abc4 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T18:51:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 schirleysantanamedeiros.pdf: 2068227 bytes, checksum: 845e9f62691a822685f4425cfe32abc4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T18:51:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 schirleysantanamedeiros.pdf: 2068227 bytes, checksum: 845e9f62691a822685f4425cfe32abc4 (MD5) Previous issue date: 2014-02-17 / A análise das taxas de mortalidade por câncer de pulmão, traqueia e brônquios segundo os efeitos do período e da coorte é relevante devido às mudanças de comportamento com relação ao tabagismo, cuja prevalência vem sofrendo alterações ao longo dos anos, segundo sexo e faixa etária. O objetivo do estudo foi analisar a tendência da mortalidade por câncer de pulmão, traqueia e brônquios no Estado de Minas Gerais, de 1980 a 2010 e comparar as taxas específicas de mortalidade e o comportamento das séries temporais, segundo subgrupo etário e sexo, conforme as coortes de nascimentos. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal com a utilização de dados secundários de óbitos por câncer de pulmão, traqueia e brônquios composta por indivíduos acima de 30 anos de idade. Foram utilizados dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foi realizada a correção dos sub-registros através da redistribuição dos óbitos por causas mal definidas. Os dados foram avaliados levando-se em consideração o período e a coorte de nascidos vivos, através dos subgrupos etários agrupados de cinco em cinco anos. As taxas de mortalidade pelas causas selecionadas foram ajustadas pela faixa etária, conforme a técnica de padronização pelo método direto, utilizando como população padrão a de Minas Gerais, do ano de 2010. O efeito do período apontou uma tendência significantemente crescente de mortalidade no sexo feminino e uma estabilidade no sexo masculino. A análise de coorte e faixa etária foi realizada por meio do indicador taxa específica de mortalidade e da razão das taxas, mostrada por meio de gráficos de tendências e tabelas. O efeito da coorte mostrou convergência de taxas entre os dois sexos, com um aumento maior das taxas no sexo feminino. As taxas de mortalidade em ambos os sexos aumentaram com a idade, porém esse efeito foi maior no sexo feminino que no masculino. A avaliação das taxas específicas de mortalidade, segundo faixa etária, mostrou redução das taxas de mortalidade no sexo masculino entre 30 a 54 anos. Entre as mulheres, houve um aumento das taxas específicas em todas as faixas etárias acima dos 35 anos de idade. Os resultados sugerem que o impacto das mudanças de comportamento tenha sido “negativo” para o sexo feminino. Além disso, o fato de neste estudo terem sido realizadas análises por coorte possibilitou evidenciar com mais clareza as diferentes fases da epidemia do tabaco pelos quais passam homens e mulheres de Minas Gerais. A variação nas taxas de mortalidade entre os sexos pode estar contribuindo para a diminuição do diferencial entre os sexos no Estado. Ressalta-se a necessidade de ampliação das ações de controle do tabagismo, levando em consideração as diferenças de comportamento entre os sexos, a fim de permitir a diminuição da prevalência do câncer de pulmão, traqueia e brônquios. As diferenças de tendências entre os sexos despertam a necessidade de melhor compreender outras questões relacionadas ao gênero, que possam influenciar as taxas de mortalidade. / Analysis of mortality rates for cancer of the lung, trachea, and bronchi according to period and cohort effects is relevant due to changes in behavior related to smoking, whose prevalence has been changing over the years, by sex and age group. The aim of the study was to analyze trends in mortality from lung, tracheal, and bronchial cancer in the State of Minas Gerais, from 1980 to 2010, and compare the specific mortality rates and time series behavior, by age and gender subgroup, according to birth cohorts. This is an ecological study of time series using secondary data on deaths from cancer of the lung, trachea, and bronchi, comprised of individuals over 30 years of age. Data from the Mortality Information System and the Brazilian Institute of Geography and Statistics were used. Correction for underreporting was performed by redistributing deaths from poorly-defined causes. Data were evaluated by taking into account the period and the cohort, across age subgroups in five-year segments. Mortality rates for the selected causes were adjusted by age group, according to the direct method standardization technique, using the population of Minas Gerais, from the year 2010, as the standard. The period effect indicated a significantly increasing mortality trend in females and stability in males. The cohort and age group analysis was performed by means of the specific mortality rate indicator and the ratio of the rates, depicted via trend charts and tables. The cohort effect showed a convergence of rates between the two sexes, with a greater increase in the rates for females. Mortality rates for both sexes increased with age, but this effect was greater for females than for males. The evaluation of specific mortality rates, by age group, showed a reduction in mortality rates in males between 30 and 54 years. Among women, there was an increase in the specific rates for all age groups above 35 years. The results suggest that the impact of the changes in behavior has been "negative" for females. Moreover, the fact that cohort analyses were performed in this study made it possible to show more clearly the different stages of the tobacco epidemic that men and women of Minas Gerais undergo. The variation in mortality rates between the sexes may be contributing to the reduction of gender-related differences in this state. We emphasize the need for further actions to control smoking, taking into account the differences in behavior between the sexes, in order to reduce the prevalence of lung, tracheal, and bronchial cancer. The differences in trends between the sexes raise the need to better understand other gender-related issues that may influence mortality rates.
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Prevalência, continuidade e fatores de risco dos transtornos psiquiátricos na adolescência / Prevalence, continuity and risk factors of psychiatric disorders in adolescence

Maison, Carolina La 14 June 2019 (has links)
Os transtornos psiquiátricos frequentemente têm início na infância e adolescência, podendo persistir até a idade adulta. O objetivo da pesquisa foi estudar a prevalência, os fatores de risco e a continuidade dos transtornos psiquiátricos no início da adolescência (11 anos) na Coorte de Nascimentos de 2004 do Município de Pelotas-RS. Métodos. Estudo 1: O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência de transtornos psiquiátricos no início da adolescência, examinar a distribuição dos transtornos psiquiátricos conforme características maternas e infantis e avaliar a ocorrência de comorbidades psiquiátricas. Todos os adolescentes de 11 anos, que participaram da Coorte de Nascimentos de 2004 de Pelotas-RS, foram convidados a participar deste estudo. O instrumento utilizado para avaliar a presença de transtornos psiquiátricos foi o Development and Well-Being Assessment (DAWBA). Foram avaliados 3.562 indivíduos e a prevalência de transtornos psiquiátricos de acordo com os critérios do DSM-5 foi de 13,2% (IC95% 12,1-14,4); 15,6% entre os meninos e 10,7% entre as meninas. Os distúrbios mais comuns foram transtornos de ansiedade (4,3%), transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (4,0%) e transtorno de conduta/oposição (2,8%). Baixa escolaridade materna, tabagismo durante a gestação, presença de sintomas de humor durante a gestação ou sintomas depressivos crônicos e graves maternos nos primeiros anos de vida do adolescente, sexo masculino, Apgar < 7 no nascimento e parto prematuro foram associados a uma maior chance de distúrbio psiquiátrico aos 11 anos. Comorbidades psiquiátricas foram observadas em 107 indivíduos (22,7%), dos quais, 73, 24 e 10 tinham dois, três e quatro diagnósticos psiquiátricos, respectivamente. Nossos resultados ressaltam a importância dos transtornos psiquiátricos como condição prevalente no início da adolescência, o que repercute diretamente no planejamento de políticas públicas e serviços específicos de atenção à saúde mental nessa faixa etária. Estudo 2: Os objetivos deste estudo foram investigar a incidência de transtornos psiquiátricos entre as idades de seis e 11 anos e avaliar a continuidade homotípica e heterotípica desses transtornos, entre os membros da Coorte de Nascimentos de 2004 de Pelotas-RS. Todos os nascidos vivos na cidade de Pelotas no ano de 2004 foram localizados e 4.231 recém-nascidos foram incluídos no estudo (recusas < 1%), sendo acompanhados em diferentes idades ao longo do tempo. Aplicou-se o Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) em 3.585 indivíduos com seis anos e em 3.563 indivíduos com 11 anos. Os resultados do SDQ para as quatro subescalas (sintomas emocionais, problemas de conduta, hiperatividade/falta de atenção e problemas de relacionamento com os pares) foram categorizados como normais ou anormais (indivíduos nas categorias limítrofe e anormal) conforme manual do instrumento. Para examinar as associações entre transtornos mentais ao longo do tempo, os transtornos aos seis anos foram inseridos na regressão logística como variáveis independentes e aqueles aos 11 anos foram inseridos como variáveis dependentes. Entre os seis e 11 anos, houve um aumento de 50% na prevalência de sintomas emocionais e um aumento de 45% dos transtornos de hiperatividade/falta de atenção. Entre as crianças que tinham \"qualquer dificuldade no SDQ\" aos seis anos, esse status persistiu em 81% dos indivíduos aos 11 anos. Durante a transição da infância para o início da adolescência, houve continuidade homotípica para sintomas emocionais, problemas de conduta, hiperatividade/falta de atenção e problemas de relacionamento com pares. Nossos resultados indicam que os transtornos mentais nessa faixa etária são moderadamente estáveis, com taxas de transtornos e padrões de continuidade semelhantes aos observados em outros estudos / Psychiatric disorders often begin in childhood and adolescence and may persist into adulthood. The objective of the study was to study the prevalence, risk factors and continuity of psychiatric disorders in early adolescence (11 years) in the 2004 Birth Cohort of the Municipality of Pelotas, RS. Methods. Study 1: The present study aimed to evaluate the prevalence of psychiatric disorders in early adolescence, to examine the distribution of psychiatric disorders according to maternal and infant characteristics and to evaluate the occurrence of psychiatric comorbidities. All 11-year-old adolescents who participated in the 2004 Pelotas-RS Birth Cohort were invited to participate in this study. The instrument used to evaluate the presence of psychiatric disorders was the Development and Well-Being Assessment (DAWBA). A total of 3,562 individuals were evaluated and the prevalence of psychiatric disorders according to DSM-5 criteria was 13.2% (95% CI 12.1-14.4); 15.6% among boys and 10.7% among girls. The most common disorders were anxiety disorders (4.3%), attention deficit/hyperactivity disorder (4.0%) and conduct/opposition disorder (2.8%). Low maternal schooling, smoking during pregnancy, presence of mood symptoms during pregnancy, or chronic and severe maternal depressive symptoms in the first years of the adolescent life, male sex, Apgar < 7 at birth and premature delivery were associated with a greater chance of psychiatric disorder at age 11 years. Psychiatric comorbidities were observed in 107 subjects (22.7%), of whom, 73, 24 and 10 had two, three and four psychiatric diagnoses, respectively. Our results highlight the importance of psychiatric disorders as a prevalent condition in early adolescence, which directly affects the planning of public policies and specific services for mental health care in this age group. Study 2: The objectives of this study were to investigate the incidence of psychiatric disorders between the ages of six and 11 years and to evaluate the homotypic and heterotypic continuity of these disorders among members of the 2004 Pelotas-RS Birth Cohort. All live births in the city of Pelotas in the year 2004 were located and 4,231 newborns were included in the study (refusals < 1%), being followed at different ages over time. The Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) was applied in 3,585 subjects aged 6 years and 3,563 subjects aged 11 years. The SDQ scores for the four subscales (emotional symptoms, behavioral problems, hyperactivity/inattention and peer relationship problems) were categorized as normal or abnormal (individuals in the borderline and abnormal categories) according to the instrument´s manual. To examine the associations between mental disorders over time, disorders at six years were inserted into the logistic regression as independent variables and those at 11 years were entered as dependent variables. Between six and 11 years, there was a 50% increase in the prevalence of emotional symptoms and a 45% increase in hyperactivity/inattention disorders. Among children who had \"any difficulty\" according to the SDQ at age six, this status persisted in 81% of individuals at age 11. During the transition from childhood to early adolescence, there was homotypic continuity for emotional symptoms, conduct problems, hyperactivity/inattention, and peer relationship problems. Our results indicate that mental disorders in this age group are moderately stable, with rates of disorders and patterns of continuity similar to those observed in other studies
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Associação entre consumo de tabaco e álcool na gestação e desenvolvimento infantil na coorte do pré natal de Ribeirão Preto/SP, 2010/13 / Association between the consumption of tobacco and alcohol on the pregnancy and child development in the prenatal cohort of Ribeirão Preto/ SP, 2010/13

Negrão, Mary Elly Alves 19 May 2016 (has links)
Introdução: A exposição do feto a grandes quantidades de componentes tóxicos decorrente do consumo de tabaco e álcool durante a gestação pode acarretar problemas tais como prematuridade, baixo peso ao nascer, aborto e distúrbios no desenvolvimento infantil. Essa associação tem sido recentemente objeto de diversos estudos, porém os resultados são contraditórios devido aos métodos e amostras distintos. Objetivo: Estudar a associação entre o consumo de tabaco e/ou álcool pela gestante e o desenvolvimento infantil entre 13 e 30 meses de idade. Método: Estudo descritivo e analítico, prospectivo, de uma coorte de conveniência iniciada no pré-natal (2010), avaliada no nascimento e a partir do início do segundo ano de vida (2011/2013) no município de Ribeirão Preto, SP. A variável dependente foi o escore médio do desempenho dos filhos nas cinco subescalas da Bayley Scales of Infant and Toddler Development ® third edition - screening test (Bayley - III®). A variável exploratória foi o consumo de tabaco e/ou álcool na gestação, classificado como nenhum consumo, consumo isolado de tabaco ou álcool e consumo concomitante das substâncias. As diferenças entre as médias nos escores das cinco subescalas foram comparadas por meio de regressão linear, em quatro modelos: ajustado pelas faixas etárias de aplicação do teste, propostas no manual técnico da escala (modelo 1); ajustado pelas faixas etárias, por consumo de tabaco e/ou álcool na gestação e características da mãe, da gestação e do parto (modelo 2); ajustado pelas faixas etárias, por consumo de tabaco e/ou álcool na gestação e variáveis do seguimento das crianças (modelo 3); ajustado por todas as variáveis dos modelos anteriores (modelo 4). Resultados: Foram estudadas 998 mulheres, das quais 121 (12,1%) fumaram e 246 (24,6%) referiram ter consumido bebida alcoólica na gravidez. O consumo isolado de álcool foi três vezes maior (18,6%) do que o consumo apenas de tabaco (6,1%). O consumo combinado de tabaco e álcool durante a gestação foi de 6,0%, sem diferença segundo a faixa etária das crianças avaliadas (p>0.05). Não houve diferença nas médias do escore cognitivo segundo o consumo das substâncias em nenhum modelo. Consumo concomitante foi associado a menor média dos escores em ambas as subescalas de comunicação (diferença de 1,12 pontos para comunicação receptiva, IC95% 0,45 a 1,79; 1,19 pontos para comunicação expressiva, IC95% 0,31 a 2,07) e motoras (diferença de 1,20 pontos na subescala motora fina, IC95% 0,55 a 1,85; 0,70 pontos para subescala motora grossa, IC95% 0,13 a 1,28), em torno de um ponto em média, comparado com nenhum consumo de tabaco e álcool. Conclusão: Consumo concomitante de tabaco e álcool teve efeito significativo, porém pequeno, na média dos escores de comunicação e motores, mas não na subescala cognitiva. / Introduction: Fetal exposure to large amounts of toxic compounds resulting from the consumption of tobacco and alcohol during pregnancy can lead to problems such as preterm birth, low birth weight, miscarriage and disorders in child development. This association has recently been the subject of several studies, but the results are contradictory due to differences in methods and samples. Objective: To study the association between the consumption of tobacco and/or alcohol by pregnant women and child development between 13 and 30 months of age. Methods: This is a descriptive and analytical, prospective study of a cohort of convenience initiated prenatally (2010), assessed at birth and from the beginning of the second year of life (2011-2013) in the city of Ribeirão Preto, Brazil. The dependent variable was the mean score of the performance of children in the five subscales of the Bayley Scales of Infant and Toddler Development ® third edition - screening test (Bayley - III®). The explanatory variable was the use of tobacco and/or alcohol during pregnancy rated as no consumption, isolated consumption of tobacco and alcohol and concomitant consumption of the substances. The differences between the mean scores in the five subscales were compared using linear regression in four models: adjusted for age of test application proposed in the technical manual of the scale (model 1); adjusted by age groups, for tobacco and/or alcohol use during pregnancy and maternal characteristics of pregnancy and childbirth (model 2); adjusted by age groups, for tobacco and/or alcohol use during pregnancy and variables related to children in the follow-up (model 3); adjusted for all the variables of the previous models (model 4). Results: 998 women were studied, 121 of them (12.1%) smoked and 246 (24.6%) reported having consumed alcohol in pregnancy. The isolated alcohol consumption was three times higher (18.6%) than the consumption of tobacco only (6.1%). The combined use of tobacco and alcohol during pregnancy was 6.0%, with no difference according to the child\'s age group (p> 0.05). There was no difference in mean cognitive score based on consumption of substances in any model. Concomitant intake was associated with lower mean scores in both communication subscales (1.12 points difference for receptive communication, 95% CI 0.45 to 1.79; 1.19 points for expressive communication, 95% CI 0.31 to 2.07) and motor subscale (1.20 points difference in the fine motor subscale, 95% CI 0.55 to 1.85; 0.70 points for gross motor subscale, 95% CI 0.13 to 1.28), around a point on average compared with no consumption of tobacco and alcohol. Conclusion: concomitant consumption of tobacco and alcohol had a significant effect, however small, in the mean score of the communication and motor subscales, but not in the cognitive subscale.
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Fatores pré-natais e prematuridade: coorte retrospectiva com análise secundária de dados da pesquisa Nascer no Brasil - Região Sudeste / Prenatal factors and prematurity: retrospective cohort with secondary analysis of data from Birth in Brazil study - Southeast region

Cortez, Vicente Lordello 11 August 2017 (has links)
Introdução - A prematuridade, definida como nascimento antes de 37 semanas completas de gestação, ainda tem suas vias causais pouco explicadas. Objetivo - Analisar a prevalência de prematuridade e dos fatores do período pré-natal a ela relacionados, por meio de análise secundária dos dados da Região Sudeste, da pesquisa Nascer no Brasil. Métodos - A regressão binária de Poisson foi empregada na seleção das variáveis e as que apresentaram valor de p<0,20 foram incluídas a seguir no modelo de regressão logística hierarquizado, divididas em blocos de acordo com a proximidade temporal em relação ao desfecho, utilizando critérios clínicos e as interações atualmente já mais bem estabelecidas entre as variáveis. A análise estatística do modelo foi feita com regressão linear múltipla de Poisson, com ajuste robusto da variância. As variáveis com valor de p<0,20 foram incluídas no nível seguinte, como fator de ajuste. A medida de efeito foi o Risco Relativo (RR), calculadas com intervalos de confiança (IC) de 95 por cento e, ao final da análise, as variáveis que apresentaram valores de p<0,05 dentro de cada nível foram consideradas fatores de risco para a prematuridade. Resultados - As variáveis estatisticamente significativas foram: no nível intermediário I (bloco 2.1), a idade materna entre 12 e 19 anos (RR: 1,23; IC: 1,05 - 1,46); no nível intermediário II (bloco 2.2), a decisão pelo parto cesáreo (RR: 1,47; IC: 1,20 - 1,80); no nível proximal (bloco 3), a idade materna maior que 35 anos (RR: 1,28; IC: 1,06 - 1,54), a não decisão da via de parto (RR: 1,34; IC: 1,11 - 1,61), realizar menos de 5 consultas de PN (RR: 2,57; IC: 2,20 - 3,01), realizar 12 ou mais consultas de PN (RR: 0,74; IC: 0,55 - 0,99), cor da pele preta ou parda (RR: 0,83; IC: 0,73 - 0,95), nenhuma gestação anterior (RR: 1,43; IC: 1,17 - 1,74), baixo peso ao nascer anterior (RR: 1,35; IC: 1,01 - 1,82), prematuro anterior (RR: 2,01; IC: 1,51 - 2,68), condições clínicas prévias maternas (RR: 1,31; IC: 1,05 - 1,63), condições obstétricas na gestação atual (RR: 1,58; IC: 1,18 - 2,12), condições clínicas diagnosticadas na admissão para o parto (RR: 1,81; IC: 1,50 - 2,18) e internação durante a gestação atual (RR: 2,07; IC: 1,78 - 2,41) Conclusões - Identificados como fator de proteção contra a prematuridade: a mãe apresentar cor da pele preta ou parda e realizar mais de 12 consultas de pré-natal. Condições de maior risco para prematuridade: mãe primípara, extremos de idade materna, decisão da via de parto cesáreo ou a não participação materna na mesma, realizar menos de cinco consultas no PN, antecedentes de baixo peso ao nascer e prematuridade, ter alguma complicação clínica diagnosticada na gestação atual ou na admissão para o parto, alguma complicação obstétrica diagnosticada, hipertensão arterial ou alguma internação durante a gestação. O nascimento prematuro ainda é a maior causa de mortes em RNs no mundo, com aumento progressivo da incidência nos últimos anos, por isso a pesquisa básica visando inovar sobre o tema é tão importante / Introduction: Prematurity is defined as a birth occurring before 37 complete weeks of gestation and its causal pathways are not entirely understood. Objectives: To analyse the prevalence of prematurity and risk factors related to it in a secondary analysis of data from the Brazils Southeast region in Birth in Brazil survey. Method: Binary Poisson regression was used to select the variables and those with p<0,20 were included in the hierarchical model. The blocks of variables in the model were then structured according to variables temporal relation to the outcome, clinical plausibility and current known interactions with each other. Statistical analysis was conducted with general linear model and Poisson regression, with robust adjustment of variance. Variables with p<0,20 were included in the next level as an adjustment factor. The outcome measure was Relative Risk (RR), calculated with confidence intervals of 95 per cent . In the final model, variables with p<0,05 were considered independent risk factors for preterm birth. Results: Variables with statistical significance were: in the intermediary level I (block 2.1): age between 12 and 19 years-old (RR: 1,23; IC: 1,05 - 1,46); in the intermediary level II (block 2.2): decision for caesarean delivery (RR: 1,47; IC: 1,20 - 1,80), in the proximal level (block 3): maternal age > 35 years-old (RR: 1,28; IC: 1,06 - 1,54); not having a decision for the mode of birth (RR: 1,34; IC: 1,11 - 1,61), >5 antenatal appointments (RR: 2,57; IC: 2,20 - 3,01), >12 prenatal appointments (RR: 0,74; IC: 0,55 - 0,99), maternal black/ brown skin colour (RR: 0,83; IC: 0,73 - 0,95), no previous pregnancies (RR: 1,43; IC: 1,17 - 1,74), previous low birthweight new-born (RR: 1,35; IC: 1,01 - 1,82), previous preterm birth (RR: 2,01; IC: 1,51 - 2,68), previous clinical complications (RR: 1,31; IC: 1,05 - 1,63), obstetric complications in the current pregnancy ((RR: 1,58; IC: 1,18 - 2,12), clinical complications diagnosed at the hospital admission (RR: 1,81; IC: 1,50 - 2,18) and admission at the hospital in the current pregnancy (RR: 2,07; IC: 1,78 - 2,41). Conclusions: Variables identified as protection factors against prematurity were: maternal black or brown skin colour and >12 antenatal appointments. Variables identified as risk factors were: primiparity, maternal age 35, decision for caesarean as the mode of birth, non-participation of the mother in the decision of the mode of birth, <5 prenatal appointments, previous low birth weight new-born, previous preterm birth, having one or more clinical complication in the current pregnancy or at the admission for delivery, having one or more obstetric complications diagnosed during pregnancy, hypertension or a hospital admission at the hospital during the current pregnancy. Preterm birth is still the main cause of child death in the world, with increasing rate in the past years, which justificates the importance of basic and innovative research in this area of knowledge
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Epidemiologia das infecções de corrente sangüinea de origem hospitalar em hospital de assistência terciária, São Paulo, Brasil / Epidemiology of nosocomial bloodstream infections in hospital with complex care attendance in São Paulo, Brazil

Spir, Patricia Rodrigues Naufal 03 September 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares (IH) representam uma causa importante de morbidade e mortalidade em crianças criticamente enfermas. Há poucos trabalhos na faixa etária pediátrica e a maioria deles demonstra que a infecção de corrente sangüínea (ICS) é a causa mais importante de IH em pacientes graves. O OBJETIVO deste estudo foi analisar a epidemiologia das infecções de corrente sangüínea de origem hospitalar em crianças internadas no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo hospital de ensino e de assistência terciária, no período de janeiro de 1996 a agosto de 2003. MÉTODOS: O estudo foi feito no modelo de coorte, com análise retrospectiva de dados referentes às infecções de corrente sangüínea, coletados por método de vigilância ativa, seguindo os métodos validados pelo NNIS (National Nosocomial Infections Surveillance System). RESULTADOS: As infecções hospitalares (n = 4233) foram uma causa significativa de morbidade intra-hospitalar no local e período estudados. O risco de um paciente desenvolver uma ou mais infecções hospitalares foi de 11,5 para 100 saídas. As ICS representaram mais de um terço das IH nos oito anos analisados, com uma densidade de incidência que variou de 20,4 na Oncologia, 7,7 na UTI Neonatal, 7,3 na Pediátrica até 1,9 por 1000 pacientes-dia na Cirurgia. Ocorreram com maior freqüência em crianças com idade 5 anos (70,0%), com cateter venoso central (66,7%), e com doenças de base graves (80,4%). Pelo menos um agente infeccioso foi isolado em 78,9% dos episódios de ICS, sendo 41,5% gram-positivos e 44,8% gram-negativos. O microrganismo mais freqüente foi o Staphylococcus coagulase negativo (22,7%). A resistência do S. aureus e dos Staphylococcus coagulase negativos à oxacilina atingiu 58,9 e 80,3%, respectivamente. As cepas dos principais gram-negativos isolados (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp e E.coli) mostraram-se amplamente resistentes à ceftriaxona, ao aztreonam e, em cerca de 35 a 57%, aos aminoglicosídeos. As ICS foram a causa ou contribuinte para o óbito em 21,9% dos pacientes, mas durante o período do estudo houve um decréscimo significante na mortalidade dos pacientes com ICS. CONCLUSÕES: A ICS foi uma causa importante de morbidade e mortalidade em pacientes pediátricos, predominando em crianças jovens e com doenças de base graves. Os principais fatores associados a ICS incluíram o uso de cateter vascular central e doença de base grave. Patógenos gram-negativos predominaram em todos os anos. O diagnóstico e terapêutica precoce são essenciais para a prevenção da morbidade e mortalidade e com a caracterização das ICS de origem hospitalar, pode-se auxiliar o programa de prevenção destas infecções e suas repercussões / INTRODUCTION: The hospital infections (HI) are main causes of morbidity and mortality in critically ill children. There are only few studies in pediatric age groups, and most of them demonstrated that the bloodstream infection (BSI) is the most important cause of HI in critically ill children. The OBJECTIVE of this study was to analyze the epidemiology of the nosocomial bloodstream infections (BSI) in children admitted to Instituto da Criança of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo a teaching hospital with complex care attendance, from January 1996 to August 2003. METHODS: The study was carried out in a cohort model, with retrospective data analyses regarding bloodstream infections collected through active surveillance, following the methods validated by the National Nosocomial Infection Surveillance System NNIS. RESULTS: The HI represented a significant cause of morbidity in patients admitted to the hospital within period and local studied. The patients risk for developing one or more HI was 11,5 per 100 exits. The BSI represented more than one third of the HI in the eight analyzed years, with a incidence density varying from 20,4 at Oncology, 7,7 on Neonatal Intensive Care Unit, 7,3 at Pediatric Intensive Care Unit up to 1.9 per 1000 patient-days at Surgery. It occurred more frequently on children on the age of < 5 years old (70,0%), with central vein catheter (66,7%), and critically ill (80,4%). At least one infection agent was isolated in 78,9% of the BSI episodes, 41,5% gram-positive and 44,8% gram-negative. The most frequent pathogen was coagulase-negative staphylococci (22,7%). The proportion of S. aureus and coagulase-negative staphylococci methicillin resistant reached 58,9 and 80,3%, respectively. The main isolated gram-negatives (Klebsiella spp, Enterobacter spp, Pseudomonas spp and E.coli) showed thoroughly resistance to ceftriaxone, to aztreonam and on 35 to 57% to aminoglycosides. The BSIs were the cause or contribution for death in 21,9% of the patients, but during the period of this study, there was a significant lowering on mortality rate of patients with BSI. CONCLUSIONS: The BSI was important cause of morbidity and mortality in pediatric patients, predominantly in young and critically ill children. The main factors associated to BSI included the use of central vascular catheter and severe disease. Gram-negative pathogens predominated in every one all the years. The diagnoses and precocious therapy are essential on the prevention of morbidity, mortality and the characterization of nosocomial BSI, and would help on prevention programs of these infections and its repercussions
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Qualidade de vida relacionada à saúde e tempo de sobrevida ajustado para a qualidade de vida em pacientes com câncer internados em unidades de terapia intensiva / Quality of life related to health and quality-adjusted life years in patients with cancer admitted to intensive care units

Silva, Karina Normilio da 06 April 2015 (has links)
Introdução: Há poucos estudos avaliando qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e anos de vida ajustados para qualidade de vida (QALY) em pacientes com câncer que necessitam internação em unidades de terapia intensiva. O objetivo deste estudo foi avaliar sobrevida, QVRS e QALY durante o seguimento a longo prazo de pacientes com câncer internados em UTI. Métodos: Realizamos uma coorte prospectiva de pacientes com câncer admitidos em duas UTIs do estado de São Paulo. Coletamos dados na admissão da UTI, incluindo QVRS antes da doença aguda que motivou internação em UTI e no seguimento em 15 dias, 3 meses, 6 meses, 12 meses e 18 meses para avaliar a QVRS e status vital. Adicionalmente, o status vital foi avaliado em 24 meses. QVRS foi determinada com o questionário EQ-5D-3L. A sobrevida foi calculada com o estimador de Kaplan-Meier e o QALY com uma adaptação do estimador Zhao e Tsiatis. Resultados: Foram incluídos 792 pacientes. A média de idade foi 61,6±14,3 anos, 42,5% dos pacientes eram do sexo feminino e metade foi admitida após cirurgia eletiva. A média do escore SAPS3 foi 47,4±15.6. A probabilidade de sobreviver 12 e 18 meses foi 42.4% e 38.1%, respectivamente. A média do índice de utilidade da QVRS antes da internação na UTI foi 0,47±0,43, aos 15 dias pós-admissão a UTI 0,41±0,44, aos 3 meses 0,56±0,42, aos 6 meses 0,60±0,41, aos 12 meses 0,67±0,35 e aos 18 meses 0,67±0,35. A probabilidade de atingir 12 e 18 meses de vida ajustados para qualidade de vida foi de 30.1% e 19.1%, respectivamente. Houve diferenças estatisticamente significativas do tempo de sobrevida e QALY conforme as características de base consideradas (admissão após cirurgia eletiva, cirurgia de urgência ou clínica; SAPS3; extensão do câncer; status do câncer; cirurgia prévia; quimioterapia prévia; radioterapia prévia; capacidade funcional; e QVRS prévia). No entanto, apenas QVRS prévia e capacidade funcional foram associados a QVRS ao longo do seguimento de 18 meses. Conclusão: Em pacientes com câncer admitidos em UTI, a sobrevida, QVRS e QALY a longo prazo são limitados. Entretanto, há bastante variabilidade entre os pacientes nestes desfechos clínicos que é associada a características simples presentes na admissão à UTI e que podem auxiliar a equipe de saúde a avaliar o prognóstico / Introduction: Only few studies assessed health-related quality of life (HRQOL) and quality-adjusted life years (QALY) of cancer patients admitted to intensive care units (ICU). We aimed to assess the long-term HRQOL and QALY of cancer patients admitted to ICUs. Methods: We conducted a prospective cohort study of cancer patients admitted to two ICUs from the state of São Paulo, Brazil. We assessed the HRQOL with the EQ-5D-3L before ICU admission, 15 days, 3, 6, 12 and 18 months. In addition, the vital status was assessed at 24 months. Survival was calculated with the Kaplan-Meier estimator and QALY with the adapted Zhao and Tsiatis estimator. Results: The mean age of the subjects was 61.6 ± 14.3 years, 42.5% were female and half were admitted after elective surgery. The mean Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 was 47.4 ± 15.6. Survival at 12 and 18 months was 42.4% and 38.1%, respectively. The mean EQ5D utility measure before admission to the ICU was 0.47±0.43, at 15 days it was 0.41±0.44, at 90 days 0.56±0.42, at 6 months 0.60±0.41, at 12 months 0.67±0.35 and at 18 months 0.67±0.35. The probabilities for attaining 12 and 18 months of quality-adjusted survival were 30.1% and 19.1%, respectively. There were statistically significant differences in survival time and QALYs according to all assessed baseline characteristics (ICU admission after elective surgery, emergency surgery or medical admission; SAPS3; cancer extension; cancer status; previous surgery; previous chemotherapy; previous radiotherapy; performance status; and previous HRQOL). Only the previous HRQOL and performance status were associated with the HRQOL during the 18-month follow-up. Conclusion: Long-term HRQOL, survival and QALY expectancy of cancer patients admitted to the ICU are limited. Nevertheless, these clinical outcomes exhibit wide variability among patients and are associated with simple characteristics present at the time of ICU admission, which may help healthcare professionals estimate patients\' prognose
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Gordura visceral medida por DXA está associada com risco aumentado de fraturas não vertebrais em mulheres idosas não obesas: São Paulo Ageing e Health (SPAH) Study / Visceral fat measured by DXA is associated with increased risk of non-spine fractures in nonobese elderly women: São Paulo Ageing & Health (SPAH) Study

Machado, Luana Gerheim 06 October 2017 (has links)
Introdução: O papel protetor da obesidade sobre a saúde óssea tem sido questionado, uma vez que a gordura visceral apresenta um efeito deletério sobre o osso. No entanto, até o momento, não existem estudos que avaliaram a associação entre a gordura visceral medida por absorciometria por dupla energia de raios X (DXA) com o risco de fraturas. Objetivo: Investigar a associação entre gordura visceral medida por DXA e incidência de fraturas não vertebrais em mulheres idosas da comunidade. Métodos: Este estudo de coorte longitudinal prospectivo de base populacional avaliou 433 mulheres com 65 anos ou mais. Um questionário clínico, incluindo história pessoal de fratura não vertebral por fragilidade foi realizado na avaliação inicial e após um tempo médio de seguimento de 4,3 anos. Todas as fraturas incidentes durante este período foram confirmadas por radiografia da região afetada. O tecido adiposo visceral (VAT) foi medido na região androide por DXA de corpo total através de um software específico. Modelos de regressão logística foram utilizados para avaliar a associação entre gordura visceral e fraturas não vertebrais. Resultados: A média de idade era de 72,8 ± 4,7 anos e 28 fraturas não vertebrais osteoporóticas foram identificadas após um período médio de seguimento de 4,3 ± 0,8 anos. De acordo com a classificação de Lipschitz para o estado nutricional de idosos, 38,6% das mulheres eram não obesas (IMC <= 27 kg/m²) e 61,4% foram consideradas como sobrepeso/obesas (IMC > 27 kg/m²). Após o ajuste para idade, raça, fratura prévia e densidade mineral óssea (DMO), o VAT (massa, área e volume) teve uma associação significativa com a incidência de fraturas não vertebrais apenas em mulheres idosas não obesas (VAT massa: OR 1,42, IC 95% 1,09-1,85, p = 0,010; VAT área: OR 1,19, IC 95% 1,05-1,36, p = 0,008; VAT volume: OR 1,40, IC 95% 1,09-1,80, p = 0,009). Conclusão: Este estudo sugere um efeito negativo da adiposidade visceral sobre a saúde óssea em mulheres não obesas. / Introduction: The protective effect of obesity on bone health has been questioned because visceral fat has been demonstrated to have a deleterious effect on bone. However, to date, there have been no studies evaluating the association between visceral fat measured by dual-energy Xray absorptiometry (DXA) with fracture risk. Objective: The aim of this study was to investigate the association of visceral fat measured by DXA with the incidence of non-spine fractures in community-dwelling elderly women. Methods: This longitudinal prospective population-based cohort study evaluated 433 community-dwelling women aged 65 years or older. A clinical questionnaire, including personal history of a fragility fracture in non-spine osteoporotic sites, was administered at baseline and after an average of 4.3 years. All incidences of fragility fractures during the study period were confirmed by affected-site radiography. Visceral adipose tissue (VAT) was measured in the android region of a whole-body DXA scan through a specific software. Logistic regression models were used to estimate the relationship between visceral fat and non-spine fractures. Results: The mean age was 72.8 ± 4.7 years, and 28 incident non-spine osteoporotic fractures were identified after a mean follow-up time of 4.3 ± 0.8 years. According to the Lipschitz classification for nutritional status in the elderly, 38.6% of women were nonobese (BMI <= 27 kg/m²) and 61.4 % were obese/overweight (BMI > 27 kg/m²). After adjusting for age, race, previous fractures, and bone mineral density (BMD), VAT (mass, area, volume) had a significant association with the incidence of non-spine fractures only in nonobese elderly women (VAT mass: OR 1.42, 95 % CI 1.09-1.85, p = 0.010; VAT area: OR 1.19, 95 % CI 1.05-1.36, p = 0.008; VAT volume: OR 1.40, 95 % CI 1.09-1.80, p = 0.009). Conclusion: This study suggests a potential negative effect of visceral adiposity on bone health in nonobese women

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