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A Fortuna de Pilos: peripécia ateniense na narrativa tucidideana? Considerações acerca da leitura mithistórica de F.M. Cornford / The Fortune of Pilos: the Athenian reversal (peripéteia) in thucydides\' narrative? Comments on Cornford\'s mythistorical readingGodoy, Maria Elizabeth Bueno de 27 January 2014 (has links)
Poderia o episódio da ocupação de Pilos, narrado no Livro IV da História da Guerra do Peloponeso, de Tucídides, constituir-se em uma peripécia ateniense? Asserção provocativa, que supõe sobre as categorias míticas, presentes na referida passagem, o entendimento da obra tucidideana por ditames artísticos, assim denominados, por Francis M. Cornford, mithistóricos. Interpretado, pelo autor, como fruto de uma teoria trágica da natureza humana supostamente apropriada de Ésquilo - o encadeamento de Týche, Áte, Apáte, Elpís e Hýbris, figuraria o início da ruína política de Atenas, onde Tucídides, propondo-se a descrever objetivamente os eventos da guerra, acaba por se aproximar do drama. Mas, como admiti-lo se, em seu prólogo, Tucídides declara a exclusão do fabuloso ( ) de sua escrita? Em que sentido mythôdes pode ser apreendido como o mthos, propriamente dito? Na memorização das ações humanas, a história tucidideana se volta, então, para a fragilidade dessa humanidade, revelando a face de sua própria tragicidade. / Could one consider the Pilos episode narrated in the Book IV of Thucydides History of the Peloponnesian War, an Athenian reversal (peripéteia)? An assumption, whose provocative tone, would imply to the mythical categories in the episode the artistic moulding of Thucydides narrative. The mythistorical passages of the work, as interpreted by Francis M. Cornford are, therefore, a consequence of the tragic theory of human nature, which Thucydides would have taken from Aeschylus, and where Tyche, Ate, Apathe, Elpis and Hybris would represent the beginning of Athens political doom. Thucydides writing style, intentionally an objective journal of the war, ended up being similar to the dramatic one. But how could one accept this possibility, if in Thucydides Prologue he states the absolute exclusion of the fabulous ( ) from his narrative? In which sense can the concept of mythôdes be taken as the one of mthos. In the memorization of the human actions Thucydides history turns to the fragility of this humanity, revealing the face of its own tragic condition.
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A Fortuna de Pilos: peripécia ateniense na narrativa tucidideana? Considerações acerca da leitura mithistórica de F.M. Cornford / The Fortune of Pilos: the Athenian reversal (peripéteia) in thucydides\' narrative? Comments on Cornford\'s mythistorical readingMaria Elizabeth Bueno de Godoy 27 January 2014 (has links)
Poderia o episódio da ocupação de Pilos, narrado no Livro IV da História da Guerra do Peloponeso, de Tucídides, constituir-se em uma peripécia ateniense? Asserção provocativa, que supõe sobre as categorias míticas, presentes na referida passagem, o entendimento da obra tucidideana por ditames artísticos, assim denominados, por Francis M. Cornford, mithistóricos. Interpretado, pelo autor, como fruto de uma teoria trágica da natureza humana supostamente apropriada de Ésquilo - o encadeamento de Týche, Áte, Apáte, Elpís e Hýbris, figuraria o início da ruína política de Atenas, onde Tucídides, propondo-se a descrever objetivamente os eventos da guerra, acaba por se aproximar do drama. Mas, como admiti-lo se, em seu prólogo, Tucídides declara a exclusão do fabuloso ( ) de sua escrita? Em que sentido mythôdes pode ser apreendido como o mthos, propriamente dito? Na memorização das ações humanas, a história tucidideana se volta, então, para a fragilidade dessa humanidade, revelando a face de sua própria tragicidade. / Could one consider the Pilos episode narrated in the Book IV of Thucydides History of the Peloponnesian War, an Athenian reversal (peripéteia)? An assumption, whose provocative tone, would imply to the mythical categories in the episode the artistic moulding of Thucydides narrative. The mythistorical passages of the work, as interpreted by Francis M. Cornford are, therefore, a consequence of the tragic theory of human nature, which Thucydides would have taken from Aeschylus, and where Tyche, Ate, Apathe, Elpis and Hybris would represent the beginning of Athens political doom. Thucydides writing style, intentionally an objective journal of the war, ended up being similar to the dramatic one. But how could one accept this possibility, if in Thucydides Prologue he states the absolute exclusion of the fabulous ( ) from his narrative? In which sense can the concept of mythôdes be taken as the one of mthos. In the memorization of the human actions Thucydides history turns to the fragility of this humanity, revealing the face of its own tragic condition.
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La Ananké como principio y causa teleológica en el diálogo platónico del TimeoMircin Ramírez, Carolina Valeria 31 August 2021 (has links)
¿En qué medida la naturaleza metafísica de la ἀνάγκη (ananké, necesidad) y su respectiva causalidad permite identificarla como una causa productiva (tal como es calificado el demiurgo – inteligencia, νοῦς–)? La presente investigación demostrará que, al contrario del juicio general sobre la naturaleza metafísica ananké –aquella acuñada por el comentario de Francis M. Cornford–, hay suficientes indicios y argumentos a favor de una interpretación que destaque, por un lado, el rol y la participación de la ananké como una causa productiva en la generación del cosmos y, por otro lado, reconozca el estatuto ontológico de esta, en particular, que –en virtud de ser anterior al cosmos y poseer una relativa independencia de tanto de las Ideas y del Demiurgo– la ananké es un principio metafísico, necesario para poder elaborar el mythos logos expuesto por Timeo en el diálogo del mismo nombre. Así, en el primer capítulo se presentará un análisis y una crítica hacia los argumentos del comentarista Francis M. Cornford en torno a su comprensión de Platón de la ἀνάγκη y de las αἴτῐαι en el Timeo, según la cual la ananké es el producto del Alma irracional del Mundo. Una vez delimitadas las objeciones hacia la exégesis de Cornford, en el
segundo capítulo se explicará cómo, con base en argumentos y en la evidencia textual en la obra del Timeo, esta última interpretación armoniza perfectamente con lo estipulado en el mismo diálogo. De esta manera se concluirá que no hay ningún problema en admitir la tesis defendida en este trabajo
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