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Angiografia coronária não-invasiva por meio de tomografia computadorizada: determinação da acurácia de sistema isotrópico com 32 colunas de detectores em pacientes com doença arterial coronariana avançada / Noninvasive coronary angiography by computed tomography: assessment of the accuracy of an isotropic system with 32 detector rows in patients with advanced coronary artery disease

Cordeiro, Marco Aurelio Santos 11 July 2005 (has links)
A doença arterial coronária (DAC) avançada caracteriza-se pela presença de vasos calcificados e difusamente estenosados, o que reduz a acurácia da angiografia coronária não-invasiva por meio dos atuais aparelhos de tomografia computadorizada (CT) com 16 colunas de detectores (16-MDCTA). O principal objetivo deste estudo foi tentar demonstrar uma acurácia diagnóstica global de pelo menos 90% para a detecção de estenoses coronárias >= 50% em pacientes com DAC avançada e alta probabilidade de possuírem escores de cálcio coronário elevados, mediante a utilização de um sistema de CT com 32 colunas de detectores, todas capazes de adquirir simultaneamente cortes com 0,5 mm de espessura (32x0,5-MDCTA). Angiografias coronárias sincronizadas ao traçado de ECG foram obtidas por meio da 32x0,5-MDCTA (32 cortes de 0,5 mm, voxels isotrópicos de 0,35x0,35x0,35 mm³, rotação do gantry a 400 ms) em 30 pacientes consecutivos (25 do sexo masculino, com idade média igual a 59±13 anos e índice de massa corpórea médio de 26,2±4,9 Kg/m²) e portadores de DAC avançada. As principais artérias nativas, incluindo seus ramos de primeira ordem com diâmetro >= 1,5 mm bem como os enxertos coronários existentes, foram avaliados de forma independente quanto à presença de estenoses >= 50%. Os stents foram excluídos. As angiografias coronarianas convencionais (realizadas em média 18±12 dias antes das respectivas 32x0,5-MDCTAs) foram analisadas de maneira quantitativa (angiografia coronária quantitativa). A mediana do escore de cálcio de Agatston foi igual a 510 (variação entre 3 e 5066). A sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo e negativo para a detecção de estenoses >= 50% nas artérias coronárias nativas foram seguintes: 76% (29/38), 94% (190/202), 71% (29/41), e 96% (190/199), respectivamente. A acurácia diagnóstica global foi de 91% (219/240). Do total de vasos analisados, 20% (69/352) foram excluídos devido à existência de um dos seguintes artefatos: movimento, ruído e baixo realce do contraste radiológico isoladamente ou em conjunto (45/69 ou 65%), distorção da imagem secundária à presença de eletrodo de desfibrilador ou marcapasso (18/69 ou26%), e calcificação arterial excessiva (6/69 ou 9%). Conclui-se que a 32x0,5-MDCTA exclui com precisão as estenoses coronarianas >= 50% em pacientes com DAC avançada e escore de cálcio coronário elevado, com acurácia diagnóstica global de 91% / Advanced coronary artery disease (CAD) is characterized by calcified and diffusely stenotic vessels, hampering accuracy of noninvasive coronary angiography with current 16-detector computed tomography (CT) scanners. The main purpose of this study was to try to demonstrate an overall diagnostic accuracy of at least 90% for detection of coronary stenoses >= 50% by half-millimeter 32-detector CT angiography (32x0.5-MDCTA) in patients with advanced CAD and a high likelihood of having elevated coronary calcium scores. ECG-gated coronary 32x0.5-MDCTA (32x0.5 mm cross-sections, 0.35x0.35x0.35 mm³ isotropic voxels, 400 ms gantry rotation) was performed in 30 consecutive patients (25 male, 59±13 years-old, 26.2±4.9 Kg/m²) with advanced CAD. Major coronary arteries, including >=1.5-mm first order branches, and bypass grafts were independently evaluated for >= 50% stenoses. Stents were excluded. Conventional coronary angiography (performed on average 18±12 days before their corresponding 32x0.5-MDCTAs) was analyzed by quantitative coronary angiography. Median Agatston calcium score was 510 (3-5066 range). Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values for detection of >= 50% stenoses in the native coronary arteries were: 76% (29/38), 94% (190/202), 71% (29/41), and 96% (190/199), respectively. Overall diagnostic accuracy was 91% (219/240). Twenty percent (69/352) of the vessels were excluded from the analysis due to one of the following artifacts: motion, noise, and low contrast enhancement isolated or in combination (45/69 or 65%), image distortion secondary to an ICD or pacemaker lead (18/69 or 26%), and severe arterial calcification (6/69 or 9%). We concluded that 32x0.5-MDCTA accurately excludes >= 50% coronary stenoses in patients with advanced CAD and high calcium scores, showing an overall diagnostic accuracy of 91%
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Angiografia coronária não-invasiva por meio de tomografia computadorizada: determinação da acurácia de sistema isotrópico com 32 colunas de detectores em pacientes com doença arterial coronariana avançada / Noninvasive coronary angiography by computed tomography: assessment of the accuracy of an isotropic system with 32 detector rows in patients with advanced coronary artery disease

Marco Aurelio Santos Cordeiro 11 July 2005 (has links)
A doença arterial coronária (DAC) avançada caracteriza-se pela presença de vasos calcificados e difusamente estenosados, o que reduz a acurácia da angiografia coronária não-invasiva por meio dos atuais aparelhos de tomografia computadorizada (CT) com 16 colunas de detectores (16-MDCTA). O principal objetivo deste estudo foi tentar demonstrar uma acurácia diagnóstica global de pelo menos 90% para a detecção de estenoses coronárias >= 50% em pacientes com DAC avançada e alta probabilidade de possuírem escores de cálcio coronário elevados, mediante a utilização de um sistema de CT com 32 colunas de detectores, todas capazes de adquirir simultaneamente cortes com 0,5 mm de espessura (32x0,5-MDCTA). Angiografias coronárias sincronizadas ao traçado de ECG foram obtidas por meio da 32x0,5-MDCTA (32 cortes de 0,5 mm, voxels isotrópicos de 0,35x0,35x0,35 mm³, rotação do gantry a 400 ms) em 30 pacientes consecutivos (25 do sexo masculino, com idade média igual a 59±13 anos e índice de massa corpórea médio de 26,2±4,9 Kg/m²) e portadores de DAC avançada. As principais artérias nativas, incluindo seus ramos de primeira ordem com diâmetro >= 1,5 mm bem como os enxertos coronários existentes, foram avaliados de forma independente quanto à presença de estenoses >= 50%. Os stents foram excluídos. As angiografias coronarianas convencionais (realizadas em média 18±12 dias antes das respectivas 32x0,5-MDCTAs) foram analisadas de maneira quantitativa (angiografia coronária quantitativa). A mediana do escore de cálcio de Agatston foi igual a 510 (variação entre 3 e 5066). A sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo e negativo para a detecção de estenoses >= 50% nas artérias coronárias nativas foram seguintes: 76% (29/38), 94% (190/202), 71% (29/41), e 96% (190/199), respectivamente. A acurácia diagnóstica global foi de 91% (219/240). Do total de vasos analisados, 20% (69/352) foram excluídos devido à existência de um dos seguintes artefatos: movimento, ruído e baixo realce do contraste radiológico isoladamente ou em conjunto (45/69 ou 65%), distorção da imagem secundária à presença de eletrodo de desfibrilador ou marcapasso (18/69 ou26%), e calcificação arterial excessiva (6/69 ou 9%). Conclui-se que a 32x0,5-MDCTA exclui com precisão as estenoses coronarianas >= 50% em pacientes com DAC avançada e escore de cálcio coronário elevado, com acurácia diagnóstica global de 91% / Advanced coronary artery disease (CAD) is characterized by calcified and diffusely stenotic vessels, hampering accuracy of noninvasive coronary angiography with current 16-detector computed tomography (CT) scanners. The main purpose of this study was to try to demonstrate an overall diagnostic accuracy of at least 90% for detection of coronary stenoses >= 50% by half-millimeter 32-detector CT angiography (32x0.5-MDCTA) in patients with advanced CAD and a high likelihood of having elevated coronary calcium scores. ECG-gated coronary 32x0.5-MDCTA (32x0.5 mm cross-sections, 0.35x0.35x0.35 mm³ isotropic voxels, 400 ms gantry rotation) was performed in 30 consecutive patients (25 male, 59±13 years-old, 26.2±4.9 Kg/m²) with advanced CAD. Major coronary arteries, including >=1.5-mm first order branches, and bypass grafts were independently evaluated for >= 50% stenoses. Stents were excluded. Conventional coronary angiography (performed on average 18±12 days before their corresponding 32x0.5-MDCTAs) was analyzed by quantitative coronary angiography. Median Agatston calcium score was 510 (3-5066 range). Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values for detection of >= 50% stenoses in the native coronary arteries were: 76% (29/38), 94% (190/202), 71% (29/41), and 96% (190/199), respectively. Overall diagnostic accuracy was 91% (219/240). Twenty percent (69/352) of the vessels were excluded from the analysis due to one of the following artifacts: motion, noise, and low contrast enhancement isolated or in combination (45/69 or 65%), image distortion secondary to an ICD or pacemaker lead (18/69 or 26%), and severe arterial calcification (6/69 or 9%). We concluded that 32x0.5-MDCTA accurately excludes >= 50% coronary stenoses in patients with advanced CAD and high calcium scores, showing an overall diagnostic accuracy of 91%
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Avaliação das reservas de fluxo coronariano e miocárdico pela ecocardiografia com Doppler e com contraste no território da artéria descendente anterior / Evaluation of coronary flow reserve and myocardial flow reserve by Doppler echocardiography and myocardial contrast echocardiography in the left anterior descending coronary artery territory

Osório, Altamiro Filho Ferraz 29 June 2005 (has links)
A ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo-real (EPTR) é uma técnica desenvolvida recentemente que utiliza baixa energia ultra-sônica e permite a avaliação da perfusão miocárdica e a quantificação do fluxo miocárdico regional. Embora estudos tenham demonstrado a possibilidade da medida da reserva de fluxo miocárdico (RFM) por esta técnica, sua acurácia para detecção de doença arterial coronariana (DAC) e sua correlação com a reserva de fluxo coronariano (RFC) obtida pelo estudo das velocidades de fluxo nos vasos epicárdicos, não estão definidas. Os objetivos deste estudo foram comparar a exeqüibilidade e acurácia da RFM medidas pela EPTR e da RFC obtida pela ecodopplercardiografia transtorácica (ETT) para a detecção de lesão obstrutiva na artéria coronária descendente anterior (ADA), tendo como padrão de referência a angiografia coronária quantitativa (ACQ), e correlacionar os valores ecodopplercardiográficos das reservas de fluxo miocárdico e coronariano com o grau de estenose coronariana. Foram Avaliados prospectivamente 71 pacientes, dos quais 56 (20 homens, média etária de 59 ± 11 anos) foram considerados para análise da acurácia. Os pacientes foram submetidos ao estudo da perfusão miocárdica pela EPTR em repouso e durante infusão de adenosina 140 mg/kg/min, usando como agente de contraste ecocardiográfico microbolhas encapsuladas por albumina e glicose. A quantificação do platô de intensidade miocárdica (A) que reflete o volume sangüíneo miocárdico, a velocidade de repreenchimento do miocárdio pelas microbolhas (ß) e o fluxo miocárdico (A x ß) foi realizada utilizando-se um programa computacional específico (Q-Lab 3.0, Philips Medical Systems). As velocidades de fluxo na porção distal da ADA foram avaliadas pela ETT, e a RFC definida como a relação entre a velocidade diastólica máxima durante hiperemia e no estado basal. Os pacientes foram submetidos à ACQ dentro de 30 dias do estudo ecocardiográfico. Lesão coronariana significativa foi definida como presença de obstrução >50% do diâmetro luminal. No presente estudo, a medida da RFC pelo Doppler da ADA apresentou exeqüibilidade global de 83% , enquanto que a quantificação da RFM pela EPTR mostrou exeqüibilidade de 99%. Os pacientes com lesão angiograficamente significativa na ADA apresentaram valores de RFC (2,86 ± 0,71 versus 1,57 ± 0,38; p = 0,0001), RFM (2,43 ± 0,80 versus 1,24 ± 0,48; p = 0,0001) e reserva b (2,08 ± 0,82 versus 1,23 ± 0,46; p = 0,001) menores que pacientes sem lesão significativa. O valor de corte utilizado para diferenciar pacientes com e sem lesão na ADA foi 1,84 para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 1,74 para a RFM e 1,68 para a reserva b. A sensibilidade, especificidade e acurácia para detecção de lesão angiograficamente significativa na ADA foram de 96%, 93%, e 95% para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 88%, 90% e 89% para a RFM obtida pela xxii EPTR, e 88%, 84%, e 86% para a reserva b. A análise de regressão logística demonstrou que o estudo com Doppler da ADA foi o parâmetro que melhor diferenciou os pacientes com e sem lesão na ADA (Razão de chances de 1,78, intervalo de confiança de 95% de 1,28 a 2,47). Houve uma boa correlação entre a medida da reserva b (r = 0,89; p <0,05), RFM (r = 0,79; p <0,05), e RFC (r = 0,88; p < 0,05) e o grau de estenose obtido pela ACQ. Conclui-se que a avaliação da RFC pelo Doppler da ADA e da RFM pela EPTR quantitativa apresentaram alta exeqüibilidade e foram capazes de diferenciar de modo preciso os indivíduos com e sem lesão angiográfica significativa na ADA. No entanto, a acurácia diagnóstica pelo Doppler da ADA foi discretamente superior aos outros parâmetros analisados e apresentou menor exeqüibilidade. Ambas as reservas de fluxo miocárdico e coronariano correlacionaram-se de modo inverso com o grau de estenose coronariana / Real-time myocardial contrast echocardiography (RTMCE) is a recently developed technique that utilizes low-mechanical index imaging and allows for noninvasive evaluation of myocardial perfusion as well as for quantification of regional myocardial blood flow. Although previous studies have demonstrated that RTMCE permits determining myocardial blood flow reserve (MBFR), its diagnostic accuracy and correlation with the measurement of coronary flow reserve (CFR) by transthoracic Doppler echocardiography (TTDE) has not been fully demonstrated. The aims of this study were to compare the feasibility and diagnostic accuracy of MBFR obtained by RTMCE and CFR obtained by TTE for detecting angiographically significant obstruction in the left anterior descending coronary artery (LAD), and to determine the correlation between MBFR and CFR and the severity of stenosis determined by quantitative coronary angiography. We prospectively studied 71 patients, among them 56 patients (20 men, 59 ± 11 years) were considered for the determination of diagnostic accuracy. All patients underwent RTMCE at rest and during 140mcg/kg/min of adenosine infusion. Plateau acoustic intensity (A), myocardial replenishment velocity slope (B) and myocardial blood flow (A x B) were quantified using Q-Lab 3.0 (Philips Medical Systems). Coronary flow velocities were evaluated in the distal LAD using TTE and CFR was defined as the ratio between maximal diastolic velocity during hiperemia and baseline. LAD stenosis (obstruction >50% of luminal diameter) was determined by quantitative coronary angiography (QCA) performed within one month of RTMCE. The feasibility of CFR measurement by TTE was 83%, while the feasibility of MBFR measurement by RTMCE was 99%. CFR was significantly lower in patients with than in patients without angiographically significant LAD stenosis (2.86 ± 0.71 versus 1.57 ± 0.38; p = 0.0001), as was the MBFR (2.43 ± 0.80 versus 1.24 ± 0.48; p = 0.0001) and b reserve (2.08 ± 0.82 versus 1.23 ± 0.46; p = 0.001). Cutoff values for differentiating patients with and without LAD stenosis were 1.84 for CFR, 1.74 for MBFR, and 1.68 for b reserve. The sensitivity, specificity and accuracy for detecting LAD stenosis were 96%, 93%, and 95% for CFR obtained by TTE, 88%, 90%, and 89% for MBFR, and 88%, 84%, and 86% for b reserve. Multivariate logistic regression analysis revealed that CFR as measured by TTE was the best predictor of LAD (Odds ratio = 1.78, 95% confidence interval 1.28 to 2.47). There was a good correlation between b reserve (r = 0.89; p <0.05), MBFR (r = 0.79; p <0.05), and CFR (r = 0.88; p < 0.05) and the severity of coronary obstruction determined by QCA. In conclusion, CFR obtained by TTE and MBFR obtained by RTMCE were highly feasible and accurate for differentiating patients with and without angiographically significant LAD obstruction. CFR had a slightly higher diagnostic accuracy than other xxv evaluated parameters, despite lower feasibility. Both the CFR and MBFR were inversely correlated with the degree of luminal coronary obstruction determined by QCA
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Avaliação das reservas de fluxo coronariano e miocárdico pela ecocardiografia com Doppler e com contraste no território da artéria descendente anterior / Evaluation of coronary flow reserve and myocardial flow reserve by Doppler echocardiography and myocardial contrast echocardiography in the left anterior descending coronary artery territory

Altamiro Filho Ferraz Osório 29 June 2005 (has links)
A ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo-real (EPTR) é uma técnica desenvolvida recentemente que utiliza baixa energia ultra-sônica e permite a avaliação da perfusão miocárdica e a quantificação do fluxo miocárdico regional. Embora estudos tenham demonstrado a possibilidade da medida da reserva de fluxo miocárdico (RFM) por esta técnica, sua acurácia para detecção de doença arterial coronariana (DAC) e sua correlação com a reserva de fluxo coronariano (RFC) obtida pelo estudo das velocidades de fluxo nos vasos epicárdicos, não estão definidas. Os objetivos deste estudo foram comparar a exeqüibilidade e acurácia da RFM medidas pela EPTR e da RFC obtida pela ecodopplercardiografia transtorácica (ETT) para a detecção de lesão obstrutiva na artéria coronária descendente anterior (ADA), tendo como padrão de referência a angiografia coronária quantitativa (ACQ), e correlacionar os valores ecodopplercardiográficos das reservas de fluxo miocárdico e coronariano com o grau de estenose coronariana. Foram Avaliados prospectivamente 71 pacientes, dos quais 56 (20 homens, média etária de 59 ± 11 anos) foram considerados para análise da acurácia. Os pacientes foram submetidos ao estudo da perfusão miocárdica pela EPTR em repouso e durante infusão de adenosina 140 mg/kg/min, usando como agente de contraste ecocardiográfico microbolhas encapsuladas por albumina e glicose. A quantificação do platô de intensidade miocárdica (A) que reflete o volume sangüíneo miocárdico, a velocidade de repreenchimento do miocárdio pelas microbolhas (ß) e o fluxo miocárdico (A x ß) foi realizada utilizando-se um programa computacional específico (Q-Lab 3.0, Philips Medical Systems). As velocidades de fluxo na porção distal da ADA foram avaliadas pela ETT, e a RFC definida como a relação entre a velocidade diastólica máxima durante hiperemia e no estado basal. Os pacientes foram submetidos à ACQ dentro de 30 dias do estudo ecocardiográfico. Lesão coronariana significativa foi definida como presença de obstrução >50% do diâmetro luminal. No presente estudo, a medida da RFC pelo Doppler da ADA apresentou exeqüibilidade global de 83% , enquanto que a quantificação da RFM pela EPTR mostrou exeqüibilidade de 99%. Os pacientes com lesão angiograficamente significativa na ADA apresentaram valores de RFC (2,86 ± 0,71 versus 1,57 ± 0,38; p = 0,0001), RFM (2,43 ± 0,80 versus 1,24 ± 0,48; p = 0,0001) e reserva b (2,08 ± 0,82 versus 1,23 ± 0,46; p = 0,001) menores que pacientes sem lesão significativa. O valor de corte utilizado para diferenciar pacientes com e sem lesão na ADA foi 1,84 para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 1,74 para a RFM e 1,68 para a reserva b. A sensibilidade, especificidade e acurácia para detecção de lesão angiograficamente significativa na ADA foram de 96%, 93%, e 95% para a RFC obtida pelo Doppler da ADA, 88%, 90% e 89% para a RFM obtida pela xxii EPTR, e 88%, 84%, e 86% para a reserva b. A análise de regressão logística demonstrou que o estudo com Doppler da ADA foi o parâmetro que melhor diferenciou os pacientes com e sem lesão na ADA (Razão de chances de 1,78, intervalo de confiança de 95% de 1,28 a 2,47). Houve uma boa correlação entre a medida da reserva b (r = 0,89; p <0,05), RFM (r = 0,79; p <0,05), e RFC (r = 0,88; p < 0,05) e o grau de estenose obtido pela ACQ. Conclui-se que a avaliação da RFC pelo Doppler da ADA e da RFM pela EPTR quantitativa apresentaram alta exeqüibilidade e foram capazes de diferenciar de modo preciso os indivíduos com e sem lesão angiográfica significativa na ADA. No entanto, a acurácia diagnóstica pelo Doppler da ADA foi discretamente superior aos outros parâmetros analisados e apresentou menor exeqüibilidade. Ambas as reservas de fluxo miocárdico e coronariano correlacionaram-se de modo inverso com o grau de estenose coronariana / Real-time myocardial contrast echocardiography (RTMCE) is a recently developed technique that utilizes low-mechanical index imaging and allows for noninvasive evaluation of myocardial perfusion as well as for quantification of regional myocardial blood flow. Although previous studies have demonstrated that RTMCE permits determining myocardial blood flow reserve (MBFR), its diagnostic accuracy and correlation with the measurement of coronary flow reserve (CFR) by transthoracic Doppler echocardiography (TTDE) has not been fully demonstrated. The aims of this study were to compare the feasibility and diagnostic accuracy of MBFR obtained by RTMCE and CFR obtained by TTE for detecting angiographically significant obstruction in the left anterior descending coronary artery (LAD), and to determine the correlation between MBFR and CFR and the severity of stenosis determined by quantitative coronary angiography. We prospectively studied 71 patients, among them 56 patients (20 men, 59 ± 11 years) were considered for the determination of diagnostic accuracy. All patients underwent RTMCE at rest and during 140mcg/kg/min of adenosine infusion. Plateau acoustic intensity (A), myocardial replenishment velocity slope (B) and myocardial blood flow (A x B) were quantified using Q-Lab 3.0 (Philips Medical Systems). Coronary flow velocities were evaluated in the distal LAD using TTE and CFR was defined as the ratio between maximal diastolic velocity during hiperemia and baseline. LAD stenosis (obstruction >50% of luminal diameter) was determined by quantitative coronary angiography (QCA) performed within one month of RTMCE. The feasibility of CFR measurement by TTE was 83%, while the feasibility of MBFR measurement by RTMCE was 99%. CFR was significantly lower in patients with than in patients without angiographically significant LAD stenosis (2.86 ± 0.71 versus 1.57 ± 0.38; p = 0.0001), as was the MBFR (2.43 ± 0.80 versus 1.24 ± 0.48; p = 0.0001) and b reserve (2.08 ± 0.82 versus 1.23 ± 0.46; p = 0.001). Cutoff values for differentiating patients with and without LAD stenosis were 1.84 for CFR, 1.74 for MBFR, and 1.68 for b reserve. The sensitivity, specificity and accuracy for detecting LAD stenosis were 96%, 93%, and 95% for CFR obtained by TTE, 88%, 90%, and 89% for MBFR, and 88%, 84%, and 86% for b reserve. Multivariate logistic regression analysis revealed that CFR as measured by TTE was the best predictor of LAD (Odds ratio = 1.78, 95% confidence interval 1.28 to 2.47). There was a good correlation between b reserve (r = 0.89; p <0.05), MBFR (r = 0.79; p <0.05), and CFR (r = 0.88; p < 0.05) and the severity of coronary obstruction determined by QCA. In conclusion, CFR obtained by TTE and MBFR obtained by RTMCE were highly feasible and accurate for differentiating patients with and without angiographically significant LAD obstruction. CFR had a slightly higher diagnostic accuracy than other xxv evaluated parameters, despite lower feasibility. Both the CFR and MBFR were inversely correlated with the degree of luminal coronary obstruction determined by QCA
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"Análise temporal do acúmulo de sódio no miocárdio de cães avaliado in vivo por ressonância magnética durante oclusão e reperfusão coronária" / Time course of myocardial sodium accumulation in dogs evaluated by in vivo magnetic resonance imaging during coronary occlusion and reperfusion.

Rochitte, Carlos Eduardo 03 January 2002 (has links)
A perda da permeabilidade seletiva de membrana celular causada pela isquemia leva ao acúmulo de sódio e edema miocárdico. Este fenômeno tem implicações importantes na estrutura e função do ventrículo esquerdo, nas primeiras horas após infarto do miocárdio. Objetivou-se investigar a hipótese de que, durante as primeiras horas após oclusão coronária prolongada e restabelecimento de fluxo completo, a taxa de acúmulo de sódio miocárdico é determinado pela integridade da microvasculatura. Utilizou-se imagem de ressonância magnética do sódio-23 em 3 dimensões, para monitorizar as alterações do conteúdo de sódio miocárdico no tempo, em um modelo canino in vivo e com tórax fechado (n = 19) de infarto do miocárdio e reperfusão. Seis animais apresentaram fibrilação ventricular durante a oclusão ou imediatamente após reperfusão coronária, não completando o protocolo. Em quatro experimentos não se detectou nenhuma área de infarto, por nenhum dos métodos utilizados. Um animal foi submetido a oclusão coronária permanente. Os oito animais restantes constituíram o grupo de infartos reperfundidos. Destes, infartos com obstrução microvascular (n = 4), detectados por microesfera radioativa e por imagem por ressonância magnética do hidrogênio realçada com contraste, mostraram uma taxa menor de acúmulo de sódio, assim como um menor fluxo sangüíneo 20 minutos e 6 horas após reperfusão. A ausência de obstrução microvascular nos infartos (n = 4) esteve associada a taxas maiores de acúmulo do sódio e maior restabelecimento do fluxo sangüíneo miocárdico. Além disso, o tamanho do infarto por imagem por ressonância magnética do sódio-23 apresentou boa correlação com o tamanho do infarto pela anatomopatologia (cloreto de trifeniltetrazólio ou TTC) e pela imagem de ressonância do hidrogênio realçada por contraste (hiperintensificação ou realce tardio) 9 horas após reperfusão. Conclui-se que, em infartos do miocárdio reperfundidos, o acúmulo de sódio é dependente da integridade microvascular e está diminuído em regiões de obstrução microvascular, comparado com regiões miocárdicas com microvasculatura patente. A imagem por ressonância do sódio-23 pode ser um instrumento útil para a monitorização in vivo do conteúdo do sódio no infarto agudo do miocárdio. / Loss of membrane permeability caused by ischemia leads to cellular sodium accumulation and myocardial edema. This phenomenon has important implications to left ventricular structure and function in the first hours after myocardial infarction. We hypothesized that during this period of time, after prolonged coronary occlusion and complete reflow, the rate of myocardial sodium accumulation is governed by microvascular integrity. We used 3-dimensional 23 Na magnetic resonance imaging to monitor myocardial sodium content changes over time in an in vivo closed-chest canine model (n = 19) of myocardial infarction and reperfusion. Six animals had ventricular fibrillation during occlusion or immediately after coronary reperfusion, and did not finish the protocol. Myocardial infarction was not detected in four experiments, by any of utilized methods. In one experiment, we produced permanent coronary occlusion. The remaining eight animals constituted the reperfused myocardial infarction group. From those, infarcts with microvascular obstruction n = 4) defined by both radioactive microsphere and contrast-enhanced 1 H magnetic resonance imaging showed a slower rate of sodium accumulation as well as lower blood flow at 20 minutes and 6 hours after reperfusion. Conversely, the absence of microvascular obstruction (n = 4) was associated with faster rates of sodium accumulation and greater blood flow restoration. In addition, infarct size by 23 Na magnetic resonance imaging correlated best with infarct size by triphenyltetrazolium chloride and contrast-enhanced 1 H magnetic resonance imaging at 9 hours after reperfusion. We conclude that in reperfused myocardial infarction, sodium accumulation is dependent on microvascular integrity and is slower in regions of microvascular obstruction compared with those with patent microvasculature. Finally, 23 Na magnetic resonance imaging can be a useful tool for monitoring in vivo myocardial sodium content in acute myocardial infarction.
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"Análise temporal do acúmulo de sódio no miocárdio de cães avaliado in vivo por ressonância magnética durante oclusão e reperfusão coronária" / Time course of myocardial sodium accumulation in dogs evaluated by in vivo magnetic resonance imaging during coronary occlusion and reperfusion.

Carlos Eduardo Rochitte 03 January 2002 (has links)
A perda da permeabilidade seletiva de membrana celular causada pela isquemia leva ao acúmulo de sódio e edema miocárdico. Este fenômeno tem implicações importantes na estrutura e função do ventrículo esquerdo, nas primeiras horas após infarto do miocárdio. Objetivou-se investigar a hipótese de que, durante as primeiras horas após oclusão coronária prolongada e restabelecimento de fluxo completo, a taxa de acúmulo de sódio miocárdico é determinado pela integridade da microvasculatura. Utilizou-se imagem de ressonância magnética do sódio-23 em 3 dimensões, para monitorizar as alterações do conteúdo de sódio miocárdico no tempo, em um modelo canino in vivo e com tórax fechado (n = 19) de infarto do miocárdio e reperfusão. Seis animais apresentaram fibrilação ventricular durante a oclusão ou imediatamente após reperfusão coronária, não completando o protocolo. Em quatro experimentos não se detectou nenhuma área de infarto, por nenhum dos métodos utilizados. Um animal foi submetido a oclusão coronária permanente. Os oito animais restantes constituíram o grupo de infartos reperfundidos. Destes, infartos com obstrução microvascular (n = 4), detectados por microesfera radioativa e por imagem por ressonância magnética do hidrogênio realçada com contraste, mostraram uma taxa menor de acúmulo de sódio, assim como um menor fluxo sangüíneo 20 minutos e 6 horas após reperfusão. A ausência de obstrução microvascular nos infartos (n = 4) esteve associada a taxas maiores de acúmulo do sódio e maior restabelecimento do fluxo sangüíneo miocárdico. Além disso, o tamanho do infarto por imagem por ressonância magnética do sódio-23 apresentou boa correlação com o tamanho do infarto pela anatomopatologia (cloreto de trifeniltetrazólio ou TTC) e pela imagem de ressonância do hidrogênio realçada por contraste (hiperintensificação ou realce tardio) 9 horas após reperfusão. Conclui-se que, em infartos do miocárdio reperfundidos, o acúmulo de sódio é dependente da integridade microvascular e está diminuído em regiões de obstrução microvascular, comparado com regiões miocárdicas com microvasculatura patente. A imagem por ressonância do sódio-23 pode ser um instrumento útil para a monitorização in vivo do conteúdo do sódio no infarto agudo do miocárdio. / Loss of membrane permeability caused by ischemia leads to cellular sodium accumulation and myocardial edema. This phenomenon has important implications to left ventricular structure and function in the first hours after myocardial infarction. We hypothesized that during this period of time, after prolonged coronary occlusion and complete reflow, the rate of myocardial sodium accumulation is governed by microvascular integrity. We used 3-dimensional 23 Na magnetic resonance imaging to monitor myocardial sodium content changes over time in an in vivo closed-chest canine model (n = 19) of myocardial infarction and reperfusion. Six animals had ventricular fibrillation during occlusion or immediately after coronary reperfusion, and did not finish the protocol. Myocardial infarction was not detected in four experiments, by any of utilized methods. In one experiment, we produced permanent coronary occlusion. The remaining eight animals constituted the reperfused myocardial infarction group. From those, infarcts with microvascular obstruction n = 4) defined by both radioactive microsphere and contrast-enhanced 1 H magnetic resonance imaging showed a slower rate of sodium accumulation as well as lower blood flow at 20 minutes and 6 hours after reperfusion. Conversely, the absence of microvascular obstruction (n = 4) was associated with faster rates of sodium accumulation and greater blood flow restoration. In addition, infarct size by 23 Na magnetic resonance imaging correlated best with infarct size by triphenyltetrazolium chloride and contrast-enhanced 1 H magnetic resonance imaging at 9 hours after reperfusion. We conclude that in reperfused myocardial infarction, sodium accumulation is dependent on microvascular integrity and is slower in regions of microvascular obstruction compared with those with patent microvasculature. Finally, 23 Na magnetic resonance imaging can be a useful tool for monitoring in vivo myocardial sodium content in acute myocardial infarction.

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