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Estudo comparativo em cadáveres do uso de enxertos cartilaginosos septais e costais para aumento da área seccional externa narinária / A comparative study on cadavers of the use of septal and rib cartilage grafts to increase nostril cross-sectional areaWulkan, Marcelo 12 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A área da seccção externa da narina é a parte inferior da válvula nasal externa que é o primeiro obstáculo ao fluxo de ar. Existem dúvidas e controvérsias em relação a eficácia de tratamentos cirúrgicos nessa região do nariz durante a rinoplastia. Neste estudo, compararam-se em cadáveres o uso do enxerto de reforço alar modificado de cartilagem septal e costal para analisar o aumento da área seccional externa narinária. MÉTODOS: Trinta narinas de cadáveres foram dissecados no Serviço de Verificação de Óbito da Capital- Universidade de São Paulo. A escolha dos cadáveres foi aleatória (9 mulheres e 6 homens) excluíndo-se os casos com lesão deformante nasal ou doença intra-nasal. Todos os enxertos septais e costais apresentavam as mesmas dimensões (30 x 5 x 1 mm) e foram inseridos acima do ramo lateral das cartilagens alares de maneira aleatória. A seguir, realizaram-se fotos padronizadas e mensurações das 90 áreas seccionais externas de narina com o programa Autocad®; 30 antes de qualquer procedimento; 60 após a inclusão de enxertos (30 usando cartilagem costal e 30 usando cartilagem septal). A análise estatística foi feita com um modelo de medidas repetidas e ANOVA (análise de variância) para a variável área. A comparação das médias foi feita pelo método de Tukey, sendo o coeficiente de confiança global de 95%. RESULTADOS: A área seccional externa da narina sem tratamento, com inclusão de enxerto de reforço alar modificado septal e costal é, respectivamente, 0,76 cm2, 0,85 cm2 (aumento de 11,8%) e 0,91 cm2 (aumento de 19,7%). CONCLUSÃO: O enxerto de reforço alar modificado de costela é estatisticamente mais efetivo que o enxerto de reforço alar modificado de septo para aumentar a área de secção externa da narina / INTRODUCTION: The nostril cross-sectional area (bottom of the external nasal valve) presents the first obstacle to airflow. There are doubts and controversies regarding the effectiveness of surgical treatments in this region of the nose during a rhinoplasty. In this study, we have tested two modified strategies for alar reinforcement, one using a cartilage graft from the nasal septum and the other using rib cartilage, to analyze and compare their effectiveness in augmenting nostril cross-sectional area. METHODS: Thirty corpses nostrils were dissected in the Division of Postmortem Inspection at the University of São Paulo. Corpses were chosen at random (9 women and 6 men) excluding those with deforming nasal injury or intra-nasal disease. All nasal septum and rib grafts had the same dimensions (30 x 5 x 1 mm) and were inserted randomly above the lateral crura of the alar cartilages. Then, a total of 90 standardized photographs were taken to measure nostril cross-sectional area using the Autocad® program; one per nostril on all 15 cadavers, at three separate intervals. Thirty photos were taken prior to any procedure being performed, and 60 after the insertion in each nostril, of the two different types of cartilage grafts. After one graft was tested, it was removed and replaced with the other type. The order of the procedures was randomized. Statistical analyses were conducted using a model for repeated measures and ANOVA for the variable area. The comparison of means was done with Tukeys method and a 95% confidence coefficient. RESULTS: The nostril cross-sectional area before treatment, after modified alar reinforcement using septum cartilage graft, and after modified alar reinforcement using rib graft were 0,76 cm2, 0,85 cm2 (increase of 11,8%) and 0,91 cm2 (increase 19.7%), respectively. CONCLUSION: The modified alar reinforcement using grafts of rib cartilage is statistically more effective than the modified alar reinforcement using grafts of nasal septum in increasing the nostril cross-sectional area
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Estudo comparativo em cadáveres do uso de enxertos cartilaginosos septais e costais para aumento da área seccional externa narinária / A comparative study on cadavers of the use of septal and rib cartilage grafts to increase nostril cross-sectional areaMarcelo Wulkan 12 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A área da seccção externa da narina é a parte inferior da válvula nasal externa que é o primeiro obstáculo ao fluxo de ar. Existem dúvidas e controvérsias em relação a eficácia de tratamentos cirúrgicos nessa região do nariz durante a rinoplastia. Neste estudo, compararam-se em cadáveres o uso do enxerto de reforço alar modificado de cartilagem septal e costal para analisar o aumento da área seccional externa narinária. MÉTODOS: Trinta narinas de cadáveres foram dissecados no Serviço de Verificação de Óbito da Capital- Universidade de São Paulo. A escolha dos cadáveres foi aleatória (9 mulheres e 6 homens) excluíndo-se os casos com lesão deformante nasal ou doença intra-nasal. Todos os enxertos septais e costais apresentavam as mesmas dimensões (30 x 5 x 1 mm) e foram inseridos acima do ramo lateral das cartilagens alares de maneira aleatória. A seguir, realizaram-se fotos padronizadas e mensurações das 90 áreas seccionais externas de narina com o programa Autocad®; 30 antes de qualquer procedimento; 60 após a inclusão de enxertos (30 usando cartilagem costal e 30 usando cartilagem septal). A análise estatística foi feita com um modelo de medidas repetidas e ANOVA (análise de variância) para a variável área. A comparação das médias foi feita pelo método de Tukey, sendo o coeficiente de confiança global de 95%. RESULTADOS: A área seccional externa da narina sem tratamento, com inclusão de enxerto de reforço alar modificado septal e costal é, respectivamente, 0,76 cm2, 0,85 cm2 (aumento de 11,8%) e 0,91 cm2 (aumento de 19,7%). CONCLUSÃO: O enxerto de reforço alar modificado de costela é estatisticamente mais efetivo que o enxerto de reforço alar modificado de septo para aumentar a área de secção externa da narina / INTRODUCTION: The nostril cross-sectional area (bottom of the external nasal valve) presents the first obstacle to airflow. There are doubts and controversies regarding the effectiveness of surgical treatments in this region of the nose during a rhinoplasty. In this study, we have tested two modified strategies for alar reinforcement, one using a cartilage graft from the nasal septum and the other using rib cartilage, to analyze and compare their effectiveness in augmenting nostril cross-sectional area. METHODS: Thirty corpses nostrils were dissected in the Division of Postmortem Inspection at the University of São Paulo. Corpses were chosen at random (9 women and 6 men) excluding those with deforming nasal injury or intra-nasal disease. All nasal septum and rib grafts had the same dimensions (30 x 5 x 1 mm) and were inserted randomly above the lateral crura of the alar cartilages. Then, a total of 90 standardized photographs were taken to measure nostril cross-sectional area using the Autocad® program; one per nostril on all 15 cadavers, at three separate intervals. Thirty photos were taken prior to any procedure being performed, and 60 after the insertion in each nostril, of the two different types of cartilage grafts. After one graft was tested, it was removed and replaced with the other type. The order of the procedures was randomized. Statistical analyses were conducted using a model for repeated measures and ANOVA for the variable area. The comparison of means was done with Tukeys method and a 95% confidence coefficient. RESULTS: The nostril cross-sectional area before treatment, after modified alar reinforcement using septum cartilage graft, and after modified alar reinforcement using rib graft were 0,76 cm2, 0,85 cm2 (increase of 11,8%) and 0,91 cm2 (increase 19.7%), respectively. CONCLUSION: The modified alar reinforcement using grafts of rib cartilage is statistically more effective than the modified alar reinforcement using grafts of nasal septum in increasing the nostril cross-sectional area
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Morfologia das cipselas de Disynaphiinae e Praxelinae (Eupatorieae - Asteraceae)Silva, Taynara Dayane Guimarães 26 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Asteraceae (=Compositae) is one of the largest families of plants, comprises about 1,600
genera and 23,000 species. The family has a wide distribution in Brazil occurring in different
vegetation formations. The Disynaphiinae and Praxelinae subtribes belong to Eupatorieae
tribe, which currently has 19 subtribes. The cypselae and its accessory parts (pappus and
carpopodium) have great taxonomic value and can be used as diagnostic to differentiate or
group species and even genera. The boundaries between some genera are not well defined
based on morphological usual features. The study of the morphology of cypselae in
Disynaphiinae and Praxelinae will contribute to the characterization and can understanding
their infrageneric relations. The aim is to describe the structure of the pericarp of the mature
fruit of the representatives of Disynaphiinae and Praxelinae as well as the varieties of
Chromolaena squalida, seeking common morphological characteristics distinct to these
groups. Thereunto, we used a scanning electron microscopy and light microscopy. The
trichomes, pericarp structure, and accessory parts of cypselae proved useful in taxonomic
groups revealing a close relationship between species of each of the subtribes. These features
were also important to exclude species e. g. Disynaphia praeficta. Our study also supports the
varieties of Chromolaena squalida, allowing the correct identification. The phytomelanin was
present in all cypselae studied, but their arrangement differs among the subtribes. The
correlation between the number of bundles and ribs is not fixed in Praxelinae and ribs were
not always associated with vascular bundles. / Asteraceae (= Compositae) é uma das maiores famílias de plantas, compreende cerca
de 1.600 gêneros e 23.000 espécies. A família apresenta no Brasil uma ampla distribuição em
diferentes formações vegetacionais. As subtribos Disynaphiinae e Praxelinae pertencem à
tribo Eupatorieae, que atualmente apresenta 19 subtribos. As cipselas e suas partes acessórias
(pápus e carpopódio) possuem grande valor taxonômico e podem ser usados como
diagnósticos para diferenciar ou agrupar espécies e até gêneros. Os limites entre alguns
gêneros não são bem definidos baseado nas características morfológicas tradicionais.O estudo
da morfologia das cipselas em Disynaphiinae e Praxelinae contribuirá para a caracterização e
o entendimento das relações infragenéricas nestas subtribos. O objetivou-se, com esta
dissertação, descrever a micromorfologia e a estrutura do pericarpo do fruto maduro dos
representantes de Disynaphiinae e Praxelinae, bem como das variedades de Chromolaena
squalida, buscando características morfológicas comuns e distintas a estes grupos. Para isso,
utilizou-se a Microscopia Eletrônica de Varredura e a Microscopia de luz. Nas subtribos
Disynaphiinae e Praxelinae, características analisadas como o indumento, a estrutura do
pericarpo e partes acessórias das cipselas, mostraram-se úteis na taxonomia dos grupos,
revelando a proximidade entre as espécies de cada uma das subtribos, tais características
também foram importantes na rejeição de espécies (Disynaphia praeficta). O presente estudo
suporta as variedades de Chromolaena squalida, permitindo a correta identificação. A
fitomelanina esteve presente em todas as cipselas, porém o arranjo dessa camada difere nas
subtribos estudadas. A correlação entre o número de feixes vasculares e a presença de costelas
não é fixa em Praxelinae e as costelas não necessariamente estavam associadas com feixes
vasculares. / Mestre em Biologia Vegetal
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Estudo da anatomia dos retalhos pediculados da artéria torácica interna e sua aplicabilidade na reconstrução de cabeça e pescoço / The anatomy of the internal mammary artery pedicled flaps and their use in head and neck reconstructionsBarreiro, Guilherme Cardinali 11 March 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As reconstruções com tecidos combinados e bem vascularizados permitem a melhor reabilitação para defeitos extensos em cabeça e pescoço. O padrão-ouro tem sido as transferências microcirúrgicas de tecidos. Porém, há pacientes em que não há vasos receptores cervicais adequados para os transplantes de tecidos livres devido à múltiplas recidivas, ressecções e reconstruções; linfadenectomias cervicais; fístulas e infecções; e o tratamento com radioterapia. Com o aprimoramento do controle oncológico, pacientes nestas circunstâncias são cada vez mais frequentes e há poucas alternativas para reconstrução. OBJETIVO: Descrever a dissecação anatômica de um retalho osteomiocutâneo combinado, pediculado nos vasos torácicos internos, para reconstrução de defeitos complexos em cabeça e pescoço. MÉTODO: Retalhos osteomiocutâneos contendo 6ª e 7ª costelas e músculo reto abdominal foram dissecados bilateralmente em 35 cadáveres, 26 do sexo masculino e 9 do sexo feminino. Estudou-se a vascularização cutânea do abdome superior pelas perfurantes da artéria epigástrica superior superficial (SSEA); e os padrões de vascularização do 6º e 7º arcos costais e músculo reto abdominal a partir dos vasos torácicos internos, musculofrênicos e intercostais. O arco de rotação para segmento cefálico com ponto pivô na margem inferior da primeira costela foi avaliado. RESULTADOS: Foram dissecadas 114 perfurantes SSEA, 62 à direita e 52 à esquerda, com calibre arterial médio homogêneo de 0,68 mm. A maior frequência de perfurantes encontradas foi no grupo de 0,5 a 1,0 mm, com 60 (52,7%) ocorrências. Não houve diferença estatisticamente significativa para localização e calibre em relação ao lado. Também não houve correlação dos calibres com localização, idade, peso e altura dos cadáveres. Sessenta e dois retalhos osteomiocutâneos com pedículo nos vasos torácicos internos, 6° e 7° arcos costais e músculo reto abdominal foram divididos em 3 tipos de acordo com o padrão de vascularização do sexto arco costal. O tipo 1, em que a vascularização da sexta costela é pela artéria musculofrênica, foi o mais frequente, com 46 (74,2%) ocorrências. Dez pedículos vasculares diferentes para os componentes do retalho foram individualizados e medidos bilateralmente. Apenas quatro foram significativamente maiores nos homens e, dois, maiores à direita. Os calibres de todos os pedículos arteriais foram homogêneos em relação ao sexo e ao lado. O comprimento do pedículo para o componente ósseo do retalho variou de 18,5 a 21,6 cm, alcançando mandíbula e maxila em todos as dissecações. Já o componente miocutâneo do reto abdominal atingiu occipício em todos os casos e levou os vasos epigástricos profundos inferiores para possível anastomose vascular. Cinco pacientes foram operados em 2 anos com adequada integração dos retalhos e recuperação do contorno e função mandibulares. CONCLUSÃO: Em todas as dissecações de cadáver as perfurantes SSEA estiveram presentes bilateralmente com calibre maior que 0,3 mm; os retalhos osteomiocutâneos pediculados nos vasos torácicos internos foram constantes e alcançaram o segmento cefálico. Os pacientes operados recuperaram forma e função mandibulares. Este retalho pode ser uma alternativa para reconstruções secundárias em cabeça e pescoço / INTRODUCTION: The use of combined well-vascularized flaps offers better results and rehabilitation for complex head and neck defects. Microsurgical reconstructions are the gold standard. However, there are patients with vessel-depleted necks from multiple recurrences and resections, failed reconstructions, neck dissections, infections, fistulas and radiotherapy, which impair adequate free tissue transfers. With better oncologic therapies, these patients have become more common and lack reconstructive options. OBJECT: To describe a combined ostemyocutaneous pedicled flap based on the internal mammary artery for complex head and neck reconstructions. METHOD: Osteomyocutaneous flaps with 6th and 7th ribs and the rectus abdominis muscle were dissected bilaterally on 35 cadavers, 26 male and 9 female. We studied the upper abdominal irrigation through isolation of the superficial superior epigastric artery perforators (SSEA) and the vascular pedicles to the 6th and 7th ribs, and the rectus abdominis muscle arising from the internal mammary, the musculophrenic and the intercostal arteries. The arc of rotation of the flap to the cephalic segment was tested with the pivot point on the lower margin of the first rib. RESULTS: We dissected 114 SSEA, 62 on the right side and 52 on the left. They had an homogeneous mean arterial diameter of 0,68 mm. Sixty perforators (52,7%) were on the group that ranged from 0,5 to 1,0 mm. After statistical analysis, there were no differences in relation to the side as for location and caliber of the perforators. Neither there was any relation of the arterial calibers to the location, age, weight and height of the cadavers. Sixty-two internal mammary artery pedicled osteomyocutaneous flaps, that carried the 6th and 7th ribs and the rectus abdominis muscle, were divided in 3 types depending on the vascular pattern to the 6th costal arch. Type 1, where the pedicle to the 6th rib branches from the musculophrenic artery, was the most frequent and dissected in 46 flaps (74,2%). Ten different vascular pedicles to the components of the flap were isolated and measured bilaterally. Only four of them were significantly longer in males and, two, were longer on the right side. The arterial diameters were also homogeneous in relation to the side and sex. The pedicle length to the osseous component of the flap varied from 18,5 to 21,6 cm, which allowed to reach mandible and maxilla in all dissections. The myocutaneous component of the rectus abdominis muscle reached the occipitum in all cases and carried along the deep inferior epigastric vessels for vascular anastomosis if needed. Five patients were operated in 2 years with adequate flap integration and recovery of the mandible contour and function. CONCLUSION: In all cadaveric dissections SSEA perforators were bilaterally present with a caliber bigger than 0,3 mm; internal mammary artery osteomyocutaneous pedicled flaps were constant and reached the cephalic segment. The operated patients recovered mandibular form and function. This flap can be an alternative for secondary head and neck reconstructions
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Estudo da anatomia dos retalhos pediculados da artéria torácica interna e sua aplicabilidade na reconstrução de cabeça e pescoço / The anatomy of the internal mammary artery pedicled flaps and their use in head and neck reconstructionsGuilherme Cardinali Barreiro 11 March 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As reconstruções com tecidos combinados e bem vascularizados permitem a melhor reabilitação para defeitos extensos em cabeça e pescoço. O padrão-ouro tem sido as transferências microcirúrgicas de tecidos. Porém, há pacientes em que não há vasos receptores cervicais adequados para os transplantes de tecidos livres devido à múltiplas recidivas, ressecções e reconstruções; linfadenectomias cervicais; fístulas e infecções; e o tratamento com radioterapia. Com o aprimoramento do controle oncológico, pacientes nestas circunstâncias são cada vez mais frequentes e há poucas alternativas para reconstrução. OBJETIVO: Descrever a dissecação anatômica de um retalho osteomiocutâneo combinado, pediculado nos vasos torácicos internos, para reconstrução de defeitos complexos em cabeça e pescoço. MÉTODO: Retalhos osteomiocutâneos contendo 6ª e 7ª costelas e músculo reto abdominal foram dissecados bilateralmente em 35 cadáveres, 26 do sexo masculino e 9 do sexo feminino. Estudou-se a vascularização cutânea do abdome superior pelas perfurantes da artéria epigástrica superior superficial (SSEA); e os padrões de vascularização do 6º e 7º arcos costais e músculo reto abdominal a partir dos vasos torácicos internos, musculofrênicos e intercostais. O arco de rotação para segmento cefálico com ponto pivô na margem inferior da primeira costela foi avaliado. RESULTADOS: Foram dissecadas 114 perfurantes SSEA, 62 à direita e 52 à esquerda, com calibre arterial médio homogêneo de 0,68 mm. A maior frequência de perfurantes encontradas foi no grupo de 0,5 a 1,0 mm, com 60 (52,7%) ocorrências. Não houve diferença estatisticamente significativa para localização e calibre em relação ao lado. Também não houve correlação dos calibres com localização, idade, peso e altura dos cadáveres. Sessenta e dois retalhos osteomiocutâneos com pedículo nos vasos torácicos internos, 6° e 7° arcos costais e músculo reto abdominal foram divididos em 3 tipos de acordo com o padrão de vascularização do sexto arco costal. O tipo 1, em que a vascularização da sexta costela é pela artéria musculofrênica, foi o mais frequente, com 46 (74,2%) ocorrências. Dez pedículos vasculares diferentes para os componentes do retalho foram individualizados e medidos bilateralmente. Apenas quatro foram significativamente maiores nos homens e, dois, maiores à direita. Os calibres de todos os pedículos arteriais foram homogêneos em relação ao sexo e ao lado. O comprimento do pedículo para o componente ósseo do retalho variou de 18,5 a 21,6 cm, alcançando mandíbula e maxila em todos as dissecações. Já o componente miocutâneo do reto abdominal atingiu occipício em todos os casos e levou os vasos epigástricos profundos inferiores para possível anastomose vascular. Cinco pacientes foram operados em 2 anos com adequada integração dos retalhos e recuperação do contorno e função mandibulares. CONCLUSÃO: Em todas as dissecações de cadáver as perfurantes SSEA estiveram presentes bilateralmente com calibre maior que 0,3 mm; os retalhos osteomiocutâneos pediculados nos vasos torácicos internos foram constantes e alcançaram o segmento cefálico. Os pacientes operados recuperaram forma e função mandibulares. Este retalho pode ser uma alternativa para reconstruções secundárias em cabeça e pescoço / INTRODUCTION: The use of combined well-vascularized flaps offers better results and rehabilitation for complex head and neck defects. Microsurgical reconstructions are the gold standard. However, there are patients with vessel-depleted necks from multiple recurrences and resections, failed reconstructions, neck dissections, infections, fistulas and radiotherapy, which impair adequate free tissue transfers. With better oncologic therapies, these patients have become more common and lack reconstructive options. OBJECT: To describe a combined ostemyocutaneous pedicled flap based on the internal mammary artery for complex head and neck reconstructions. METHOD: Osteomyocutaneous flaps with 6th and 7th ribs and the rectus abdominis muscle were dissected bilaterally on 35 cadavers, 26 male and 9 female. We studied the upper abdominal irrigation through isolation of the superficial superior epigastric artery perforators (SSEA) and the vascular pedicles to the 6th and 7th ribs, and the rectus abdominis muscle arising from the internal mammary, the musculophrenic and the intercostal arteries. The arc of rotation of the flap to the cephalic segment was tested with the pivot point on the lower margin of the first rib. RESULTS: We dissected 114 SSEA, 62 on the right side and 52 on the left. They had an homogeneous mean arterial diameter of 0,68 mm. Sixty perforators (52,7%) were on the group that ranged from 0,5 to 1,0 mm. After statistical analysis, there were no differences in relation to the side as for location and caliber of the perforators. Neither there was any relation of the arterial calibers to the location, age, weight and height of the cadavers. Sixty-two internal mammary artery pedicled osteomyocutaneous flaps, that carried the 6th and 7th ribs and the rectus abdominis muscle, were divided in 3 types depending on the vascular pattern to the 6th costal arch. Type 1, where the pedicle to the 6th rib branches from the musculophrenic artery, was the most frequent and dissected in 46 flaps (74,2%). Ten different vascular pedicles to the components of the flap were isolated and measured bilaterally. Only four of them were significantly longer in males and, two, were longer on the right side. The arterial diameters were also homogeneous in relation to the side and sex. The pedicle length to the osseous component of the flap varied from 18,5 to 21,6 cm, which allowed to reach mandible and maxilla in all dissections. The myocutaneous component of the rectus abdominis muscle reached the occipitum in all cases and carried along the deep inferior epigastric vessels for vascular anastomosis if needed. Five patients were operated in 2 years with adequate flap integration and recovery of the mandible contour and function. CONCLUSION: In all cadaveric dissections SSEA perforators were bilaterally present with a caliber bigger than 0,3 mm; internal mammary artery osteomyocutaneous pedicled flaps were constant and reached the cephalic segment. The operated patients recovered mandibular form and function. This flap can be an alternative for secondary head and neck reconstructions
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