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Efeito do β-hidroxi-β-metilbutirato sobre os músculos da mastigação e desenvolvimento e crescimento craniofacial de ratosDaré, Letícia Rossi 14 February 2013 (has links)
Atualmente está aumentando o número de pessoas que usam suplementos nutricionais com a finalidade de obter melhores resultados nas suas atividades esportivas, perda de gordura, ganhos de massa muscular, ou na plasticidade do corpo. Tal fato merece atenção porque muito pouco é conhecido sobre a segurança ou eficácia destes produtos, e apenas 14% dos usuários buscam orientações com profissional da saúde sobre o uso destas substâncias. Dos mais de 200 suplementos que prometem estes efeitos apenas as suplementações de creatina HMB produzem os resultados prometidos, e o Comitê Olímpico qualifica o uso do HMB como legal. Embora a literatura atual mostre os benefícios no uso da suplementação com HMB, são poucas as informações sobre o seu efeito na morfofisiologia das fibras musculares como, por exemplo, o perfil histoenzimológico e a área dos diferentes tipos de fibras musculares. Baseado nestas informações pensou-se na realização desde trabalho para verificar se o uso de HMB provoca alterações morfológicas e histoenzimológicas nas fibras musculares dos músculos da mastigação; se estes efeitos alterariam o desenvolvimento e crescimento do esqueleto craniofacial; e se os efeitos sobre os componentes do sistema estomatognático seriam semelhantes nos indivíduos ambos os gêneros. Para realização deste estudo foram utilizados 58 ratos com idade de 60 dias, 29 animais de cada gênero, distribuídos nos seguintes grupos: Grupo Controle Inicial (GCI) que foram sacrificados no inicio do experimento; Grupo Controle Placebo (GCP) que receberam o mesmo volume do veículo do grupo experimental, e alimentação ad libitum; Grupo Experimental (GE) que receberam diariamente 0,3g/kg de HMB, por meio de gavagem e mesma quantidade de alimentos que GCP consumiu no dia anterior; Grupo Experimental Ad libitum (GEA) que receberam a mesma dose da droga, porém tiveram alimentação ad libitum. Após o tratamento, foram retiradas amostras dos músculos digástrico (ventre anterior) e masseter (porção superficial), para análise histoenzimologica (m-ATPAse com pré-incubações ácida e alcalina) e retirada do esqueleto cefálico para tomadas das medidas craniométricas. Os dados obtidos foram submetidos a tratamento estatístico. Os resultados permitiram concluir que: o uso diário de 0,3g/kg de HMB, por quatro semanas: a) não provocou alterações morfológicas e histoenzimológicas nas fibras muscular dos músculos da mastigação; b) os resultados foram semelhantes entre os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula; c) não provoca alterações no desenvolvimento e crescimento do esqueleto craniofacial; d) a falta de resultados positivos de alterações nos músculos da mastigação e crescimento craniofacial, sugere existiram um relação entre eles; e) os resultados sobre os componentes do sistema estomatognático foram semelhantes nos indivíduos ambos os gêneros. / Nowadays is increasing the number of people who use nutritional supplements in order to achieve better results in their sports, fat loss, muscle gains, or the plasticity of the body. This deserves attention because very little is known about the safety or efficacy of such products, and only 14% of users seeking guidance with a health professional regarding the use of these substances. Of the more than 200 supplements that promise these effects only the HMB and creatine supplementation produce the promised effects, and the Olympic Committee qualifies the use of HMB as legal. While the literature shows benefits in the use of HMB supplementation, there is little information on its effect on muscle fibers morphophysiology as, for example, the profile and the area histoenzimológico of different types of muscle fibers. Based on this information, it was thought in performing this work to check whether the use of HMB causes morphological and histoenzimológicas changes in muscle fibers of the muscles of mastication, these effects alter the growth and development of craniofacial skeleton, and if the effects on the components of stomatognathic system would be similar in both genders individuals. For this study we used 58 rats aged 60 days, 29 animals of each gender, divided into four groups: Control Group Home (GCI) which were sacrificed at the beginning of the experiment; Placebo Control Group (GCP) that received the same volume Vehicle experimental group, and fed ad libitum; Experimental Group (EG) which received daily 0.3 g / kg of HMB, by gavage and the same amount of food they consumed on the previous day GCP; experimental group ad libitum (GEA) who received the same dose of the drug, but were fed ad libitum. After treatment, samples were taken of the digastric (anterior belly) and masseter (superficial part) for analysis histoenzimologic (m-ATPase with pre-incubations acid and alkaline) and removal of the head skeleton to taken the craniometric measures. The results showed that: the daily use of 0.3 g / kg of HMB for four weeks: a) caused no morphological changes and histoenzimológicas muscle fibers in the muscles of mastication; b) the results were similar between muscles elevators and depressors of the jaw; c) does not cause changes in the development and growth of the craniofacial skeleton; d) the lack of positive changes in the masticatory muscles and craniofacial growth, suggests a relationship existed between them, e) results the components of the stomatognathic system were similar in subjects both genders.
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ANÁLISE CEFALOMÉTRICA COMPARATIVA ENTRE CRIANÇAS RESPIRADORAS BUCAIS E NASAIS / Comparative cephalometric analysis between mouth breathing and nose breathing childrenLorenzetti, Marco Antonio 15 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-15 / There are several controversies on the real interference from breathing on craniofacial growth. This study evaluated the possible relationship of the influence of breathing pattern with cephalometric variables: 1) sagittal skeletal variables: convexity of point A, facial depth, maxillary depth and mandibular body length; 2) vertical skeletal variables: lower facial height, facial axis, facial cone, palatal plane, mandibular plane, posterior facial height and mandibular arch; 3) dental variables: protrusion of mandibular incisor and protrusion of maxillary incisor. The sample was composed of 120 children, males and females, with Class I and II-1 malocclusions, mouth breathers and nose breathers, in the mixed and permanent dentition stages, with indication for orthodontic treatment. After orthodontic, ENT and speech evaluations, the sample was divided into 2 groups: 60 children with Class I and II-1 malocclusion, mouth breathers, and 60 children with Class I and II-1 malocclusion, nose breathers; each group was further divided into 3 subgroups according to age range, namely 7 to 8 years, 9 to 10 years, and 11 to 12 years. After achievement of results and interpretation of statistical analysis, the following could be concluded: 1) concerning the relationship between breathing patterns and sagittal skeletal variables, there was statistically significant difference with increase in the following cephalometric variables: convexity of point A for mouth breathers aged 7-8 years with Class I malocclusion; and facial depth and maxillary depth for mouth breathers aged 9-10 years with Class II-1 malocclusion; 2) concerning the relationship between breathing patterns and vertical skeletal variables, there was statistically significant difference with reduction in the following cephalometric variables: facial cone for the mouth breathers aged 9-10 years with Class I malocclusion; and mandibular arch for the mouth breathers aged 7-8 years with Class II-1 malocclusion; 3) concerning the relationship between breathing patterns and dental variables, there was no statistically significant difference for protrusion of either maxillary or mandibular incisors, without correlation with breathing patterns (mouth and nose breathing). / Existem muitas controvérsias sobre a real interferência da respiração no crescimento craniofacial. Este estudo avaliou a possível relação da influência do padrão respiratório com as variáveis cefalométricas: 1) variáveis esqueléticas sagitais: convexidade do ponto A, profundidade facial, profundidade da maxila e comprimento do corpo mandibular; 2) variáveis esqueléticas verticais: altura facial inferior, eixo facial, cone facial, plano palatal, plano mandibular, altura facial posterior e arco mandibular; 3) variáveis dentárias: protrusão do incisivo inferior e protrusão do incisivo superior. A amostra constituiu-se de 120 crianças do sexo masculino e do sexo feminino com más-oclusões dentárias de Classe I e II-1, respiradores bucais e nasais na fase da dentadura mista e permanente, com indicação para tratamento ortodôntico. Após as avaliações ortodôntica, otorrinolaringológica e fonoaudiológica a amostra foi dividida em 2 grupos: 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras bucais e 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras nasais, sendo cada grupo divididos em 3 subgrupos nas faixas etárias: 7 a 8 anos, 9 a 10 anos e 11 a 12 anos. Após a obtenção dos resultados e a interpretação da análise estatística, foi possível concluir que: 1) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas sagitais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Convexidade pto. A: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 7 a 8 anos com má-oclusão Classe I. Profundidade facial : aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1. Profundidade maxila: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1; 2) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas verticais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Cone facial: diminuída no grupo de respiração bucal, idade 9 a 10 anos com má-oclusão Classe I. Arco mandibular : diminuída no grupo de respiração bucal, idade 7 a 8 anos com má-oclusão Classe II-1.; 3) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis dentárias: constatou-se que não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das variáveis dentárias analisadas: protrusão do incisivo inferior e superior , não se relacionando com os padrões respiratórios (bucal e nasal).
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Efeito do β-hidroxi-β-metilbutirato sobre os músculos da mastigação e desenvolvimento e crescimento craniofacial de ratosLetícia Rossi Daré 14 February 2013 (has links)
Atualmente está aumentando o número de pessoas que usam suplementos nutricionais com a finalidade de obter melhores resultados nas suas atividades esportivas, perda de gordura, ganhos de massa muscular, ou na plasticidade do corpo. Tal fato merece atenção porque muito pouco é conhecido sobre a segurança ou eficácia destes produtos, e apenas 14% dos usuários buscam orientações com profissional da saúde sobre o uso destas substâncias. Dos mais de 200 suplementos que prometem estes efeitos apenas as suplementações de creatina HMB produzem os resultados prometidos, e o Comitê Olímpico qualifica o uso do HMB como legal. Embora a literatura atual mostre os benefícios no uso da suplementação com HMB, são poucas as informações sobre o seu efeito na morfofisiologia das fibras musculares como, por exemplo, o perfil histoenzimológico e a área dos diferentes tipos de fibras musculares. Baseado nestas informações pensou-se na realização desde trabalho para verificar se o uso de HMB provoca alterações morfológicas e histoenzimológicas nas fibras musculares dos músculos da mastigação; se estes efeitos alterariam o desenvolvimento e crescimento do esqueleto craniofacial; e se os efeitos sobre os componentes do sistema estomatognático seriam semelhantes nos indivíduos ambos os gêneros. Para realização deste estudo foram utilizados 58 ratos com idade de 60 dias, 29 animais de cada gênero, distribuídos nos seguintes grupos: Grupo Controle Inicial (GCI) que foram sacrificados no inicio do experimento; Grupo Controle Placebo (GCP) que receberam o mesmo volume do veículo do grupo experimental, e alimentação ad libitum; Grupo Experimental (GE) que receberam diariamente 0,3g/kg de HMB, por meio de gavagem e mesma quantidade de alimentos que GCP consumiu no dia anterior; Grupo Experimental Ad libitum (GEA) que receberam a mesma dose da droga, porém tiveram alimentação ad libitum. Após o tratamento, foram retiradas amostras dos músculos digástrico (ventre anterior) e masseter (porção superficial), para análise histoenzimologica (m-ATPAse com pré-incubações ácida e alcalina) e retirada do esqueleto cefálico para tomadas das medidas craniométricas. Os dados obtidos foram submetidos a tratamento estatístico. Os resultados permitiram concluir que: o uso diário de 0,3g/kg de HMB, por quatro semanas: a) não provocou alterações morfológicas e histoenzimológicas nas fibras muscular dos músculos da mastigação; b) os resultados foram semelhantes entre os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula; c) não provoca alterações no desenvolvimento e crescimento do esqueleto craniofacial; d) a falta de resultados positivos de alterações nos músculos da mastigação e crescimento craniofacial, sugere existiram um relação entre eles; e) os resultados sobre os componentes do sistema estomatognático foram semelhantes nos indivíduos ambos os gêneros. / Nowadays is increasing the number of people who use nutritional supplements in order to achieve better results in their sports, fat loss, muscle gains, or the plasticity of the body. This deserves attention because very little is known about the safety or efficacy of such products, and only 14% of users seeking guidance with a health professional regarding the use of these substances. Of the more than 200 supplements that promise these effects only the HMB and creatine supplementation produce the promised effects, and the Olympic Committee qualifies the use of HMB as legal. While the literature shows benefits in the use of HMB supplementation, there is little information on its effect on muscle fibers morphophysiology as, for example, the profile and the area histoenzimológico of different types of muscle fibers. Based on this information, it was thought in performing this work to check whether the use of HMB causes morphological and histoenzimológicas changes in muscle fibers of the muscles of mastication, these effects alter the growth and development of craniofacial skeleton, and if the effects on the components of stomatognathic system would be similar in both genders individuals. For this study we used 58 rats aged 60 days, 29 animals of each gender, divided into four groups: Control Group Home (GCI) which were sacrificed at the beginning of the experiment; Placebo Control Group (GCP) that received the same volume Vehicle experimental group, and fed ad libitum; Experimental Group (EG) which received daily 0.3 g / kg of HMB, by gavage and the same amount of food they consumed on the previous day GCP; experimental group ad libitum (GEA) who received the same dose of the drug, but were fed ad libitum. After treatment, samples were taken of the digastric (anterior belly) and masseter (superficial part) for analysis histoenzimologic (m-ATPase with pre-incubations acid and alkaline) and removal of the head skeleton to taken the craniometric measures. The results showed that: the daily use of 0.3 g / kg of HMB for four weeks: a) caused no morphological changes and histoenzimológicas muscle fibers in the muscles of mastication; b) the results were similar between muscles elevators and depressors of the jaw; c) does not cause changes in the development and growth of the craniofacial skeleton; d) the lack of positive changes in the masticatory muscles and craniofacial growth, suggests a relationship existed between them, e) results the components of the stomatognathic system were similar in subjects both genders.
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Avaliação cefalométrica do crescimento craniofacial em crianças leucodermas brasileiras, com má oclusão de Classe II durante as fases de crescimento determinadas pela maturação das vértebras cervicais / Cephalometric evaluation of craniofacial growth in Class II malocclusion and Normal Occlusion Brazilian children during stages of growth determined by maturation of cervical vertebraeSilva, Fabiane Louly Baptista Santos 30 June 2010 (has links)
As características do crescimento craniofacial dos indivíduos portadores de má oclusão de Classe II na fase de crescimento, são de intenso interesse dos ortodontistas por esta má oclusão representar uma alta porcentagem dos casos em tratamento nos consultórios. Esta investigação objetivou estudar cefalométrica e comparativamente o crescimento craniofacial em crianças leucodermas portadoras de má oclusão de Classe II e de Oclusão Normal. Foram utilizadas 148 telerradiografias em norma lateral de 78 meninos e 70 meninas, faixa etária dos 7 aos 12 anos, portadores de má oclusão de Classe II, e 60 telerradiografias em norma lateral de 30 meninas e 30 meninos com Oclusão Normal. As amostras foram divididas considerando-se o estágio da maturação das vértebras cervicais pelo método de Hassel e Farman(HASSEL; FARMAN 1995), estando os grupos nos níveis Iniciação(I), Aceleração (A) e Transição (T) do desenvolvimento esquelético. Foram utilizadas as grandezas SNA, A-Nperp e Co-A para avaliar o componente maxilar; SNB, P-Nperp, Co-Gn, Co-Go e Go-Gn para o componente mandibular; ANB representou a relação maxilomandibular; SN.GoGn, FMA, NS.Gn, BaN.PtGn e ENA-Me para o componente vertical, e o ângulo da base do crânio representado por NS.Ba. O teste t independente foi aplicado: entre os grupos para verificar a precocidade dos índices entre os gêneros; em cada grupo e índice nos gêneros feminino e no masculino; na comparação entre os grupos em cada índice nos gêneros feminino e no masculino; na comparação entre os grupos na fase IT (Iniciação Transição) em cada gênero. Os resultados mostraram: precocidade do índice A (aceleração) no gênero feminino do grupo de Classe II. Na comparação entre os gêneros do grupo de Classe II no nível I, as medidas de Co-A, Co-Gn, Go- Gn e ENA-Me foram maiores no gênero masculino, que também apresentaram significância estatística no nível A, acompanhado de um maior FMA; no nível T, apenas Co-Gn e ENA-Me foram maiores no grupo de Classe II do gênero masculino. Na comparação entre os gêneros do grupo de Oclusão Normal no nível I, as medidas de FMA e NS.Gn foram maiores no gênero masculino, que também apresentaram significância estatística no nível A, acompanhados do Co-A, SNB, PNPerp, Co-Gn e ENA-Me, enquanto o gênero feminino apresentou maior valor de NSBa; no nível T, apenas Co-Go foi estatisticamente maior no gênero masculino. Na comparação entre os grupos do gênero feminino e nível I, o grupo de Classe II apresentou significância estatística para as variáveis A-Nperp, Co-Go, ANB, SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me e NSBA; na fase A, as medidas Co-Go, ANB, NS.Gn, ENA-Me e NSBa foram maiores no grupo de Classe II que apresentou menor BaN.PtGn; na fase T, apenas Co-Go e BaN.PtGn permaneceram significantes para o grupo de Classe II. Na comparação entre os grupos do gênero masculino e nível I, as variáveis SNB, Co-Gn, Co-Go, ANB, ENA-Me e NSBa foram maiores no grupo de Classe II; no nível A, apenas SNB, ANB e BaNPtGn foram significantes, e permaneceram também no nível T. Avaliando os grupos do gênero feminino na fase IT, as variáveis A-Nperp e Co-Go foram maiores no grupo de Classe II, acompanhados de deficiente relação entre as bases ósseas (ANB), um padrão de crescimento mais vertical (SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me) e maior deflexão da base do crânio (NSBa). Na comparação entre os grupos do gênero masculino na fase IT, o grupo de Classe II apresentou maior retrusão mandibular (SNB), maior ANB, tendência de crescimento craniofacial vertical (BaN.PtGn) e maior deflexão da base do crânio (NSBa). Ficou explícito que a má oclusão de Classe II não se auto corrige, que o crescimento é indomável, imutável e individual, regido pela soberania da genética que é responsável pelo estabelecimento e manutenção do padrão facial durante a vida. Sustentando a intervenção terapêutica nestes níveis de grande expectativa de crescimento determinado pela maturação esquelética, o ortodontista terá a pretensão de contrariar a genética e corrigir a discrepância esquelética presente na Classe II. Essa concepção deverá estar edificada sobre a soberania do crescimento para que o ortodontista vise a prática mais lógica e menos frustrante, sabendo superar as limitações dos resultados, mesmo diante de tratamentos ortopédicos bem sucedidos. / Craniofacial growth characteristics of individuals with Class II malocclusion at the stage of growth are of intense interest os Orthodontists for this malocclusion represents a high percentage of cases where treatment in clinics. The purpose of this study was to compare the craniofacial growth changes through 148 (78 males and 70 females) lateral cephalograms of untreated subjects with Class II Division 1 malocclusion, at a mean age of 10,03 years, with those lateral cephalograms of 60 (30 males ans 30 females) subjects with normal occlusion, at a mean age of 10 years, divided by stages of development (Initiation, Acceleration and Transition) as defined by a biological indicator of cervical vertebrae skeletal maturity (HASSEL; FARMAN 1995). Cephalometric measurements in Class II and Normal Occlusion evaluated was SNA, A-Nperp, Co-A, SNB, P-Nperp, Co-Gn, Co-Go, Go-Gn, ANB, SN.GoGn, FMA, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me and NS.Ba. Statistical comparision of the growth changes in the study groups, stages os development and gender were performed with independent t test. Evaluating the Class II group, mens presented Co-A, Co-Gn, Go-Gn and ENA-Me larger at stage I and at stage A accompanied by greater FMA; in stage T, just Co-Gn and ENA-Me were the largest group of Class II of male gender. Evaluating the Normal Occlusion group, mens presented FMA, NSGn larger at stage I and at stage A, accompanied by greater Co-A, SNB, P-Nperp, Co-Gn and ENA-Me, while the female gender has greater value of NSBa; at stage T, only Co-Go was statistically higher in mens gender. In the comparision between the groups of female gender and stage I, the group Class II presented statistical significance for the variables A-Nperp, Co-Go, ANB, SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me e NSBA; at stage A, Co-Go, ANB, NS.Gn, ENA-Me and NSBa were the largest group of Class II that had less BaN.PtGn; at stage T, just Co-Go and BaN.PtGn remained significant for the group Class II. In the comparision between the groups of male gender and stage I, the group Class II presented statistical significance for the variables SNB, Co-Gn, Co-Go, ANB, ENA-Me and NSBa; at stage A, just SNB, ANB and BaNPtGn were significant, and remained in stage T. Evaluating the female gender groups in phase IT, the variables A-Nperp and Co-Go were the largest group of Class II, accompanied by poor relations between the bases described by ANB, more vertical growth pattern (SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me) and greater NSBa. In the comparision between the groups of male gender in phase IT, the group Class II presented greater SNB, ANB, vertical craniofacial growth trend (BaN.PtGn) and greater deflexion at the base of the skull (NSBa).
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Avaliação cefalométrica do crescimento craniofacial em crianças leucodermas brasileiras, com má oclusão de Classe II durante as fases de crescimento determinadas pela maturação das vértebras cervicais / Cephalometric evaluation of craniofacial growth in Class II malocclusion and Normal Occlusion Brazilian children during stages of growth determined by maturation of cervical vertebraeFabiane Louly Baptista Santos Silva 30 June 2010 (has links)
As características do crescimento craniofacial dos indivíduos portadores de má oclusão de Classe II na fase de crescimento, são de intenso interesse dos ortodontistas por esta má oclusão representar uma alta porcentagem dos casos em tratamento nos consultórios. Esta investigação objetivou estudar cefalométrica e comparativamente o crescimento craniofacial em crianças leucodermas portadoras de má oclusão de Classe II e de Oclusão Normal. Foram utilizadas 148 telerradiografias em norma lateral de 78 meninos e 70 meninas, faixa etária dos 7 aos 12 anos, portadores de má oclusão de Classe II, e 60 telerradiografias em norma lateral de 30 meninas e 30 meninos com Oclusão Normal. As amostras foram divididas considerando-se o estágio da maturação das vértebras cervicais pelo método de Hassel e Farman(HASSEL; FARMAN 1995), estando os grupos nos níveis Iniciação(I), Aceleração (A) e Transição (T) do desenvolvimento esquelético. Foram utilizadas as grandezas SNA, A-Nperp e Co-A para avaliar o componente maxilar; SNB, P-Nperp, Co-Gn, Co-Go e Go-Gn para o componente mandibular; ANB representou a relação maxilomandibular; SN.GoGn, FMA, NS.Gn, BaN.PtGn e ENA-Me para o componente vertical, e o ângulo da base do crânio representado por NS.Ba. O teste t independente foi aplicado: entre os grupos para verificar a precocidade dos índices entre os gêneros; em cada grupo e índice nos gêneros feminino e no masculino; na comparação entre os grupos em cada índice nos gêneros feminino e no masculino; na comparação entre os grupos na fase IT (Iniciação Transição) em cada gênero. Os resultados mostraram: precocidade do índice A (aceleração) no gênero feminino do grupo de Classe II. Na comparação entre os gêneros do grupo de Classe II no nível I, as medidas de Co-A, Co-Gn, Go- Gn e ENA-Me foram maiores no gênero masculino, que também apresentaram significância estatística no nível A, acompanhado de um maior FMA; no nível T, apenas Co-Gn e ENA-Me foram maiores no grupo de Classe II do gênero masculino. Na comparação entre os gêneros do grupo de Oclusão Normal no nível I, as medidas de FMA e NS.Gn foram maiores no gênero masculino, que também apresentaram significância estatística no nível A, acompanhados do Co-A, SNB, PNPerp, Co-Gn e ENA-Me, enquanto o gênero feminino apresentou maior valor de NSBa; no nível T, apenas Co-Go foi estatisticamente maior no gênero masculino. Na comparação entre os grupos do gênero feminino e nível I, o grupo de Classe II apresentou significância estatística para as variáveis A-Nperp, Co-Go, ANB, SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me e NSBA; na fase A, as medidas Co-Go, ANB, NS.Gn, ENA-Me e NSBa foram maiores no grupo de Classe II que apresentou menor BaN.PtGn; na fase T, apenas Co-Go e BaN.PtGn permaneceram significantes para o grupo de Classe II. Na comparação entre os grupos do gênero masculino e nível I, as variáveis SNB, Co-Gn, Co-Go, ANB, ENA-Me e NSBa foram maiores no grupo de Classe II; no nível A, apenas SNB, ANB e BaNPtGn foram significantes, e permaneceram também no nível T. Avaliando os grupos do gênero feminino na fase IT, as variáveis A-Nperp e Co-Go foram maiores no grupo de Classe II, acompanhados de deficiente relação entre as bases ósseas (ANB), um padrão de crescimento mais vertical (SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me) e maior deflexão da base do crânio (NSBa). Na comparação entre os grupos do gênero masculino na fase IT, o grupo de Classe II apresentou maior retrusão mandibular (SNB), maior ANB, tendência de crescimento craniofacial vertical (BaN.PtGn) e maior deflexão da base do crânio (NSBa). Ficou explícito que a má oclusão de Classe II não se auto corrige, que o crescimento é indomável, imutável e individual, regido pela soberania da genética que é responsável pelo estabelecimento e manutenção do padrão facial durante a vida. Sustentando a intervenção terapêutica nestes níveis de grande expectativa de crescimento determinado pela maturação esquelética, o ortodontista terá a pretensão de contrariar a genética e corrigir a discrepância esquelética presente na Classe II. Essa concepção deverá estar edificada sobre a soberania do crescimento para que o ortodontista vise a prática mais lógica e menos frustrante, sabendo superar as limitações dos resultados, mesmo diante de tratamentos ortopédicos bem sucedidos. / Craniofacial growth characteristics of individuals with Class II malocclusion at the stage of growth are of intense interest os Orthodontists for this malocclusion represents a high percentage of cases where treatment in clinics. The purpose of this study was to compare the craniofacial growth changes through 148 (78 males and 70 females) lateral cephalograms of untreated subjects with Class II Division 1 malocclusion, at a mean age of 10,03 years, with those lateral cephalograms of 60 (30 males ans 30 females) subjects with normal occlusion, at a mean age of 10 years, divided by stages of development (Initiation, Acceleration and Transition) as defined by a biological indicator of cervical vertebrae skeletal maturity (HASSEL; FARMAN 1995). Cephalometric measurements in Class II and Normal Occlusion evaluated was SNA, A-Nperp, Co-A, SNB, P-Nperp, Co-Gn, Co-Go, Go-Gn, ANB, SN.GoGn, FMA, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me and NS.Ba. Statistical comparision of the growth changes in the study groups, stages os development and gender were performed with independent t test. Evaluating the Class II group, mens presented Co-A, Co-Gn, Go-Gn and ENA-Me larger at stage I and at stage A accompanied by greater FMA; in stage T, just Co-Gn and ENA-Me were the largest group of Class II of male gender. Evaluating the Normal Occlusion group, mens presented FMA, NSGn larger at stage I and at stage A, accompanied by greater Co-A, SNB, P-Nperp, Co-Gn and ENA-Me, while the female gender has greater value of NSBa; at stage T, only Co-Go was statistically higher in mens gender. In the comparision between the groups of female gender and stage I, the group Class II presented statistical significance for the variables A-Nperp, Co-Go, ANB, SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me e NSBA; at stage A, Co-Go, ANB, NS.Gn, ENA-Me and NSBa were the largest group of Class II that had less BaN.PtGn; at stage T, just Co-Go and BaN.PtGn remained significant for the group Class II. In the comparision between the groups of male gender and stage I, the group Class II presented statistical significance for the variables SNB, Co-Gn, Co-Go, ANB, ENA-Me and NSBa; at stage A, just SNB, ANB and BaNPtGn were significant, and remained in stage T. Evaluating the female gender groups in phase IT, the variables A-Nperp and Co-Go were the largest group of Class II, accompanied by poor relations between the bases described by ANB, more vertical growth pattern (SN.GoGn, NS.Gn, BaN.PtGn, ENA-Me) and greater NSBa. In the comparision between the groups of male gender in phase IT, the group Class II presented greater SNB, ANB, vertical craniofacial growth trend (BaN.PtGn) and greater deflexion at the base of the skull (NSBa).
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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO TIPO FACIAL NOS TAMANHOS DOS ESPAÇOS AÉREOS NASO E BUCOFARÍNGE / Evaluation of the influence of the facial growth on the sizes of naso and oropharnyx spaceCastro, Aline Maria Alencar de 07 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-07 / The variation in the sizes of the naso and oropharnyx space occurs due to genetic and/or enviromental factors. The reduction in the size of the nasopharnyx space, caused by the hipertrophy of the pharyngeal tonsil, have been associated to alterations in the facial growth pattern and to harmful effects in the occlusion. The objective of the present study is to evaluate if there is variation in the size of the naso and oropharnyx space in agreement with facial growth pattern, evaluate the agreement with the VERT index and a possible sexual dimorphism. In the measurement of the spaces, were used lateral roentgenography of 90 patients, divided in three groups according to facial craniofacial growth, determined by the VERT index. The patients of the sample, with ages between 9 and 16, had nasal respiratory mode, without any kind of nasal obstruction. It was not observed variation statistically significant in the size of naso and oropharnyx, when compared the three facial growth pattern. Besides, it was not found correlation between the size of the spaces and the VERT index and a sexual dimorphism was not observed. / A variação nos tamanhos dos espaços aéreos naso e bucofaríngeo ocorre devido a fatores genéticos e/ou ambientais. A diminuição no tamanho do espaço aéreo nasofaríngeo, causada pela hipertrofia da tonsila faríngea, tem sido associada a alterações no padrão normal de crescimento craniofacial e a efeitos deletérios na oclusão. O objetivo do presente trabalho é avaliar se há variação nos tamanhos dos espaços aéreos naso e bucofaríngeo de acordo com o padrão de crescimento craniofacial, assim como avaliar a correlação entre os tamanhos dos espaços e o índice VERT, além de verificar um possível dimorfismo sexual. Na mensuração dos espaços, utilizou-se telerradiografias laterais de 90 pacientes, divididos em três grupos de acordo com o padrão de crescimento craniofacial, determinado por meio do índice VERT de Ricketts. Os pacientes da amostra, com idades entre 9 e 16 anos, apresentavam padrão respiratório nasal, sem qualquer tipo de obstrução. Não foi observada variação estatisticamente significante nos tamanhos dos espaços aéreos naso e bucofaríngeo, quando comparados os três tipos faciais. Também não foi encontrada correlação entre os tamanhos dos espaços aéreos e os valores do índice VERT de Ricketts dos pacientes e não foi observado dimorfismo sexual.
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