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Sugamadex em peso ideal versus peso corrigido em 20% e 40% para reversão de bloqueio neuromuscular em cirurgia bariátrica — ensaio clínico randomizado duplamente encoberto.DUARTE, Nádia Maria da Conceição 25 January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-25 / CAPES / Introdução: As doses de anestésicos e adjuvantes são, habitualmente, recomendadas com base no
peso corporal total, como resultado de estudos conduzidos em indivíduos com índice de massa
corporal (IMC) dentro dos parâmetros da normalidade. A utilização de peso corporal total para
cálculos de dosagem de fármacos em pacientes obesos mórbidos pode resultar em doses superiores ou
inferiores ao desejado, efeitos adversos e/ou desfechos clínicos ruins. Assim, ajustes de dosagem de
fármacos devem ser realizados, levando em consideração as peculiaridades da composição corporal de
pacientes com obesidade mórbida. Sugamadex é um novo agente indicado para reverter o bloqueio
neuromuscular, cujo parâmetro de peso corporal para ajuste de dose em pacientes obesos mórbidos
ainda carece de definição. Objetivo: O estudo teve como objetivo definir o parâmetro de peso
corporal para o cálculo de dosagem sugamadex, em pacientes obesos mórbidos submetidos a cirurgia
bariátrica, utilizando o tempo de reversão do bloqueio neuromuscular e a curarização residual pósoperatória
como os principais desfechos. Método: Foi realizado um ensaio clínico prospectivo,
randomizado, duplamente encoberto, com sessenta participantes adultos submetidos a cirurgia
bariátrica, com IMC acima de 40 Kg.m-2 . Os indivíduos foram distribuídos, aleatoriamente, em três
grupos, de acordo com o parâmetro de peso corporal utilizado para calcular a dose de sugamadex ao
final do procedimento, para reversão do bloqueio neuromuscular: peso ideal (PI), peso ideal
corrigidocomacréscimo de 20% da diferença entre o peso real e o ideal (peso corrigido em 20% —
PC20) ou peso ideal corrigidocomacréscimo de 40% da diferença entre o peso real e o ideal (peso
corrigido em 40% — PC40). Todos foram submetidos a anestesia geral venosa total, com rocurônio
em infusão contínua para obtenção do bloqueio neuromuscular. Acelerometria com estimulação
elétrica por sequência de quatro estímulos (train-of-four — TOF) foi utilizado para monitorizar a
profundidade do bloqueio neuromuscular. Ao final da cirurgia, após a recuperação espontânea da
segunda resposta do TOF (T2), uma dose única em bolus de 2 mg.Kg-1 de sugamadex foi administrada
a cada paciente, de acordo com o parâmetro de peso corporal, atribuído por seu grupo de alocação. Os
desfechos estudados foram o tempo de reversão do bloqueio neuromuscular, definido como o tempo,
em segundos, até a obtenção de TOF igual ou superior a 0,9, e a ocorrência de curarização residual,
definida como presença de sinais e sintomas de comprometimento da função neuromuscular no
período pós-operatório imediato na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) – capacidade para se
transportar, compoucaounenhumaajuda, da cama cirúrgica para a de transporte para a SRPA,
adequação da oxigenaçãoatravés de oximetria de pulso, padrãorespiratório, habilidade para deglutir
saliva e clareza de visão. Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto às suas características —
gênero, idade, tipo de cirurgia, peso corporal total e IMC. Os tempos de reversão do bloqueio, em
segundos, foram (média e desvio padrão) 225,2 ± 81,2 no grupo PI, 173.9 ± 86.8 no grupo
PC20 e 174.1 ± 74.9 no grupo PC40 (p = 0.087). Nenhum participante apresentou sinais de
curarização residual pós-operatória na sala de recuperação pós-anestésica. Conclusões: Considerando
que não foram observadas diferenças entre os grupos quanto ao tempo de reversão do bloqueio
neuromuscular e a frequência de curarização residual pós-operatória, utilizando menores doses de
sugamadex com base no peso corporal ideal do que com base nos pesos corrigidos, conclui-se que o
peso corporal ideal pode ser utilizado para calcular a dose de sugamadex para reverter,
adequadamente, o bloqueio neuromuscular moderado induzido por rocurônio em pacientes obesos
mórbidos submetidos a cirurgia bariátrica. / Background: Anesthetic and adjuvant drug dosages are usually based on the total body weight, as a
result of studies conducted in individuals presenting body mass index (BMI) within the normal range.
Using the total body weight for drug dosage calculations in morbidly obese patients may result in over
or under dosage, adverse events and/or poor clinical outcomes. For this reason, drug dosage
adjustments should be done taking into consideration the peculiarities of the body composition of
morbidly obese patients. Sugammadex is a new neuromuscular block reversal agent, which body
weight parameter for dosing adjustment in morbidly obese patients still lacks definition. Aim: The
study aimed to define the body weight parameter to base the calculation of sugammadex dosing
regime in morbidly obese patients undergoing bariatric surgery, using neuromuscular blockade
reversal time and postoperative residual curarisation as the main outcomes. Methods: A prospectively
double blind randomized clinical trial was done with sixty adults scheduled to bariatric surgery
exhibiting BMI equal or greater than 40 Kg.m-2. Subjects were randomly assigned to three groups,
according to the body weight parameter used to calculate the dose of sugammadex applied at the end
of the procedure for reversal of the neuromuscular blockade: ideal body weight (IBW), IBW plus 20%
of excess weight (20% corrected body weight — CBW20) or IBW plus 40% of excess weight (40%
corrected body weight — CBW40). Total intravenous anesthesia was used in all patients. A
continuous infusion of rocuronium bromide produced intraoperative neuromuscular blockade.
Accelerometry train-of-four stimulation (TOF) was used to monitor the depth of the neuromuscular
block. At the end of the surgery, after spontaneous recovery of the second response of the train-of-four
sequence (T2), a single bolus-dose of sugammadex equal to 2mg.Kg-1 was administered according to
the the body weight parameter previous assigned to each particular patient. Main outcome measures
were the neuromuscular block reversal time, defined as the time in seconds until a TOF ratio equal or
greater than 0.9, and the occurrence of postoperative residual curarisation, defined as signs and
symptoms of compromised neuromuscular function in the immediate postoperative period in recovery
room – thepatient'sabilitytocarry, withlittleor no help, thesurgicalbed for
thetransportationtotherecoveryroom, adequacyofoxygenationwith pulse oximetry, breathingpattern,
abilitytoswallow saliva andclarityofvision. Results: Groups were homogeneous regarding
demographic data — gender, age, type of surgery, total body weight and BMI. Neuromuscular reversal
times, in seconds, were (mean ± SD) 225.2 ± 81.2 in IBW group, 173.9 ± 86.8 in CBW20
group, and174.1 ± 74.9 in CBW40 group (p = 0.087). Postoperativeresidual
neuromuscular block was not observed in any subject of the study. Conclusions: Considering that no
difference between groups in neuromuscular reversal times and frequency of post-operative residual
curarisation were observed, using lower doses of sugammadex based on the ideal body weight than
doses based on corrected body weight, we conclude that the ideal body weight may be used to
calculate the dose of sugammadex to reverse, adequately, moderate neuromuscular block induced by
rocuronium bromide in morbidly obese patients undergoing bariatric surgery.
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