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Avaliação da associação entre obesidade e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes / Evaluation of the association between obesity and attention deficit hyperactivity disorder in children and adolescents

Granato, Mariana Facchini 09 October 2015 (has links)
O presente trabalho avaliou a associação entre duas condições clínicas de grande importância no contexto atual da pediatria: o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a obesidade. O projeto foi desenvolvido com pacientes acompanhados no Instituto da Criança do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e dividido em 2 braços. No primeiro, realizamos uma análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes seguidos no ambulatório de Distúrbios de Aprendizagem com o intuito de estimar a prevalência de sobrepeso/obesidade em pacientes com diagnóstico de TDAH e comparamos tal prevalência com a de um grupo controle. Em seguida, avaliamos a influência do tratamento medicamentoso do TDAH (metilfenidato) no estado nutricional e estatura dos indivíduos. No segundo braço do estudo, avaliamos os pacientes seguidos no ambulatório de Obesidade a fim de estimar a prevalência de TDAH. A primeira etapa dessa avaliação, ocorreu por meio da aplicação do questionário SNAP-IV. Pacientes que tiveram uma triagem inicial positiva, foram encaminhados para a segunda etapa de avaliação, que consistiu em anamnese clínica e aplicação das seguintes ferramentas: Escala Wechsler de Inteligência para Crianças (WISC-IV), Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças (MASC) e Patient Health Questionnaire (PHQ-9). As análises estatísticas foram realizadas através dos testes \"qui-quadrado\" e teste \"T de Student pareado\". Ao final das coletas de dados, 93 pacientes com diagnóstico de TDAH foram incluídos no \"braço 1\" cujos resultados evidenciaram prevalência de sobrepeso/obesidade estatisticamente superior à observada no grupo controle (com p < 0,05). Na segunda etapa da avaliação, observamos que após o tratamento com metilfenidato (tempo médio de 2,6 anos) houve uma diminuição estatisticamente significativa (p < 0,01) no Z-score do IMC dos indivíduos, porém não foi observada influência estatisticamente significativa na estatura dos mesmos (p=0,30). Além disso, observamos que 42,1% dos indivíduos que estavam inicialmente nas faixas de sobrepeso/obesidade evoluíram com \"melhora\" do estado nutricional ao final do tratamento. No \"braço 2\" do estudo foram avaliados 103 pacientes, dos quais 37 (35,9%) apresentaram triagem inicial positiva para TDAH sendo convocados para a segunda etapa de avaliação. Desses, 26 participaram da segunda etapa, sendo 2 excluídos pois apresentaram déficit cognitivo. Em 15 pacientes foi confirmado o diagnóstico de TDAH (16,67%). As principais conclusões do trabalho são: (1) a prevalência de sobrepeso/obesidade em portadores de TDAH foi estatisticamente superior à observada na população geral; (2) o tratamento medicamentoso do TDAH não teve influência no crescimento estatural dos pacientes, independentemente do tempo de tratamento, mas promoveu uma redução no z-score de IMC dos indivíduos; (3) a prevalência de TDAH observada na amostra de pacientes portadores de obesidade foi estatisticamente superior à observada na população geral (16,7% - 95% IC 8,97-24,37% vs 5,29% - 95% CI=5,01-5,56%); (4) a presença de outras afecções como transtorno depressivo, transtorno de ansiedade e distúrbios do sono não foi significativa a ponto de explicar a associação entre TDAH e obesidade; (5) a ocorrência de ronco é bastante frequente em indivíduos obesos, tanto portadores quanto não portadores de TDAH. As principais limitações do estudo foram: (1) desenho retrospectivo do \"braço 1\"; (2) No \"braço 2\", 11 dos 37 pacientes que tiveram a triagem inicial positiva para TDAH não participaram da segunda etapa de avaliação. Além disso, seria interessante avaliar mais profundamente a ocorrência de distúrbios do sono (através da realização de polissonografia) e de alterações do processamento auditivo / The present study evaluated the association between attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) and obesity, two clinical conditions currently of great importance in the field of pediatrics. The project included patients at the Children Institute of the HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), and were divided into two arms. In the first arm, we retrospectively analyzed the medical records of the ADHD patients at the learning disorder clinic to estimate the prevalence of overweight/obesity and compared this prevalence with that of a control group. Next, we evaluated the effect of ADHD drug treatment (methylphenidate) on nutritional status and height of the patients. In the second arm of the study, we examined the patients at the obesity clinic to estimate the prevalence of ADHD. The first evaluation step involved the use of the SNAP-IV questionnaire. Patients considered to have ADHD on initial screening were included in the second evaluation step, which comprised clinical history examination and the use of the Wechsler Intelligence Scale for Children, Multidimensional Anxiety Scale for Children, and Patient Health Questionnaire. Statistical analyses were performed using the chi-square and paired Student t tests. After data collection, 93 ADHD patients were included in arm 1; these patients showed a statistically higher prevalence of overweight/obesity than the control group (p < 0.05). During the second evaluation step, we found a statistically significant decrease (p < 0.01) in the BMI z-score of the individuals after methylphenidate treatment (mean duration of 2.6 years). However, there was no statistically significant effect on height (p=0,30). In addition, we found that 42.1% of patients who were initially overweight/obese evolved with improved nutritional status at the end of treatment. A total of 103 patients were evaluated in arm 2 of the study, among whom 37 (35.9%) found to have ADHD on initial screening were invited for the second evaluation step. Of these patients, 26 consented to participate in the second step. Two patients were excluded because they had cognitive impairment. ADHD was confirmed in 15 patients (16.67%). The main conclusions of the study were as follows: (1) prevalence of overweight/obesity among ADHD patients was statistically higher than that in the general population; (2) ADHD drug treatment did not affect the height of the patients, regardless of treatment duration, but caused a decrease in BMI z-score ; (3) prevalence of ADHD observed in the obese patient sample was statistically higher than that observed in the general population (16.7-95% CI 8.97-24.37% vs. 5.29- 95% CI=5.01-5.56%); (4) presence of other disorders such as depressive, anxiety, and sleep disorders was not sufficient to explain the association between ADHD and obesity; and (5) snoring is common in obese patients, both those with and without ADHD. The limitations of the study were as follows: (1) retrospective design of arm 1; (2) 11 of 37 patients in arm 2 diagnosed with ADHD on initial screening did not participate in the second evaluation step. Additionally, it would be interesting to further evaluate the occurrence of sleep disorders (using polysomnography) and auditory processing disorders
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Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e educação musical: três estudos no programa cordas da Amazônia / Attention deficit hyperactivity disorder and music education: three studies in the Amazon strings program

NOBRE, João Paulo dos Santos 15 April 2011 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2012-10-05T17:44:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_TranstornoDeficitAtencao.pdf: 1602547 bytes, checksum: 87cb732d481a261a4b5a9146668b1570 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2012-10-09T12:35:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_TranstornoDeficitAtencao.pdf: 1602547 bytes, checksum: 87cb732d481a261a4b5a9146668b1570 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-09T12:35:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_TranstornoDeficitAtencao.pdf: 1602547 bytes, checksum: 87cb732d481a261a4b5a9146668b1570 (MD5) Previous issue date: 2011-04 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio específico do desenvolvimento, de alta prevalência, observado em crianças e adultos, compreendendo prejuízos na inibição comportamental, atenção sustentada, resistência à distração e na regulação do nível de atividade do indivíduo diante de determinadas situações, sendo frequente o comportamento motor excessivo e inadequado. Devido a estas características, alunos com o transtorno têm acumulado prejuízos em diversas, principalmente quando se trata de desenvolvimento acadêmico. Isto tem fomentado pesquisas como forma de desenvolver tecnologia comportamental para minimizar o impacto do transtorno na vida do indivíduo. Pesquisadores da área de educação musical também tem se interessado por entender de que forma a educação musical pode auxiliar alunos com TDAH a desenvolver estratégias que reduzam o custo do aprendizado para eles. O presente estudo teve por objetivo investigar como a educação musical pode funcionar como ferramenta de intervenção para a promoção de mudanças no repertório comportamental de alunos com características de risco para TDAH. A pesquisa foi dividida em três estudos: triagem de prevalência do transtorno, análise de mudanças comportamentais em alunos com características de risco para TDAH e avaliação do aprendizado musical. Os resultados indicam que dentro da amostra estudada (N=320), 52,18% apresentaram escore de características compatíveis com o transtorno. Em relação a mudanças comportamentais, observou-se ampliação do repertório de comportamentos adequados e redução no repertório de comportamentos inadequados. Quando se estabeleceu a avaliação do aprendizado musical e comparação com um aluno com desenvolvimento típico, observou-se que ambos apresentaram desenvolvimento semelhante. / Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is a specific developmental disorder of high prevalence observed in children and adults, including impairments in behavior inhibition, sustained attention, resistance to distraction and regulating the activity level of individual facing some situations, being frequent the excessive motor behavior and inadequate. Due these characteristics, students with this disorder have accumulated impairments in several areas of life mainly in relation with the academic development. This has encouraged research as a way of developing behavioral technology to minimize the impact of this disorder in an individual’s life. Researchers in the field of music education have interested in this area objecting acknowledge in the way how music education can help students with ADHD to develop strategies to minimize the cost of learning for them. Thus, the purpose of this study was to investigate whether the music education can serve as an intervention tool to promote changes in the behavior repertoire of students with characteristics of risk to the disorder. The research was divided in three studies: screening prevalence of the disorder, analysis behavioral changes in students with characteristics of risk to ADHD and assessment of music learning. The results indicate that within of the sample studied (N=320), 52,18% presented score of compatible characteristics with the disorder. Regarding behavioral changes, we observed expansion of the repertoire of appropriate behaviors and reduction in the repertoire of inappropriate behaviors. When was established the assessment of learning music and comparison with a student with typical development, we observed that both students had a similar development.
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Avaliação da associação entre obesidade e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes / Evaluation of the association between obesity and attention deficit hyperactivity disorder in children and adolescents

Mariana Facchini Granato 09 October 2015 (has links)
O presente trabalho avaliou a associação entre duas condições clínicas de grande importância no contexto atual da pediatria: o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a obesidade. O projeto foi desenvolvido com pacientes acompanhados no Instituto da Criança do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e dividido em 2 braços. No primeiro, realizamos uma análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes seguidos no ambulatório de Distúrbios de Aprendizagem com o intuito de estimar a prevalência de sobrepeso/obesidade em pacientes com diagnóstico de TDAH e comparamos tal prevalência com a de um grupo controle. Em seguida, avaliamos a influência do tratamento medicamentoso do TDAH (metilfenidato) no estado nutricional e estatura dos indivíduos. No segundo braço do estudo, avaliamos os pacientes seguidos no ambulatório de Obesidade a fim de estimar a prevalência de TDAH. A primeira etapa dessa avaliação, ocorreu por meio da aplicação do questionário SNAP-IV. Pacientes que tiveram uma triagem inicial positiva, foram encaminhados para a segunda etapa de avaliação, que consistiu em anamnese clínica e aplicação das seguintes ferramentas: Escala Wechsler de Inteligência para Crianças (WISC-IV), Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças (MASC) e Patient Health Questionnaire (PHQ-9). As análises estatísticas foram realizadas através dos testes \"qui-quadrado\" e teste \"T de Student pareado\". Ao final das coletas de dados, 93 pacientes com diagnóstico de TDAH foram incluídos no \"braço 1\" cujos resultados evidenciaram prevalência de sobrepeso/obesidade estatisticamente superior à observada no grupo controle (com p < 0,05). Na segunda etapa da avaliação, observamos que após o tratamento com metilfenidato (tempo médio de 2,6 anos) houve uma diminuição estatisticamente significativa (p < 0,01) no Z-score do IMC dos indivíduos, porém não foi observada influência estatisticamente significativa na estatura dos mesmos (p=0,30). Além disso, observamos que 42,1% dos indivíduos que estavam inicialmente nas faixas de sobrepeso/obesidade evoluíram com \"melhora\" do estado nutricional ao final do tratamento. No \"braço 2\" do estudo foram avaliados 103 pacientes, dos quais 37 (35,9%) apresentaram triagem inicial positiva para TDAH sendo convocados para a segunda etapa de avaliação. Desses, 26 participaram da segunda etapa, sendo 2 excluídos pois apresentaram déficit cognitivo. Em 15 pacientes foi confirmado o diagnóstico de TDAH (16,67%). As principais conclusões do trabalho são: (1) a prevalência de sobrepeso/obesidade em portadores de TDAH foi estatisticamente superior à observada na população geral; (2) o tratamento medicamentoso do TDAH não teve influência no crescimento estatural dos pacientes, independentemente do tempo de tratamento, mas promoveu uma redução no z-score de IMC dos indivíduos; (3) a prevalência de TDAH observada na amostra de pacientes portadores de obesidade foi estatisticamente superior à observada na população geral (16,7% - 95% IC 8,97-24,37% vs 5,29% - 95% CI=5,01-5,56%); (4) a presença de outras afecções como transtorno depressivo, transtorno de ansiedade e distúrbios do sono não foi significativa a ponto de explicar a associação entre TDAH e obesidade; (5) a ocorrência de ronco é bastante frequente em indivíduos obesos, tanto portadores quanto não portadores de TDAH. As principais limitações do estudo foram: (1) desenho retrospectivo do \"braço 1\"; (2) No \"braço 2\", 11 dos 37 pacientes que tiveram a triagem inicial positiva para TDAH não participaram da segunda etapa de avaliação. Além disso, seria interessante avaliar mais profundamente a ocorrência de distúrbios do sono (através da realização de polissonografia) e de alterações do processamento auditivo / The present study evaluated the association between attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) and obesity, two clinical conditions currently of great importance in the field of pediatrics. The project included patients at the Children Institute of the HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), and were divided into two arms. In the first arm, we retrospectively analyzed the medical records of the ADHD patients at the learning disorder clinic to estimate the prevalence of overweight/obesity and compared this prevalence with that of a control group. Next, we evaluated the effect of ADHD drug treatment (methylphenidate) on nutritional status and height of the patients. In the second arm of the study, we examined the patients at the obesity clinic to estimate the prevalence of ADHD. The first evaluation step involved the use of the SNAP-IV questionnaire. Patients considered to have ADHD on initial screening were included in the second evaluation step, which comprised clinical history examination and the use of the Wechsler Intelligence Scale for Children, Multidimensional Anxiety Scale for Children, and Patient Health Questionnaire. Statistical analyses were performed using the chi-square and paired Student t tests. After data collection, 93 ADHD patients were included in arm 1; these patients showed a statistically higher prevalence of overweight/obesity than the control group (p < 0.05). During the second evaluation step, we found a statistically significant decrease (p < 0.01) in the BMI z-score of the individuals after methylphenidate treatment (mean duration of 2.6 years). However, there was no statistically significant effect on height (p=0,30). In addition, we found that 42.1% of patients who were initially overweight/obese evolved with improved nutritional status at the end of treatment. A total of 103 patients were evaluated in arm 2 of the study, among whom 37 (35.9%) found to have ADHD on initial screening were invited for the second evaluation step. Of these patients, 26 consented to participate in the second step. Two patients were excluded because they had cognitive impairment. ADHD was confirmed in 15 patients (16.67%). The main conclusions of the study were as follows: (1) prevalence of overweight/obesity among ADHD patients was statistically higher than that in the general population; (2) ADHD drug treatment did not affect the height of the patients, regardless of treatment duration, but caused a decrease in BMI z-score ; (3) prevalence of ADHD observed in the obese patient sample was statistically higher than that observed in the general population (16.7-95% CI 8.97-24.37% vs. 5.29- 95% CI=5.01-5.56%); (4) presence of other disorders such as depressive, anxiety, and sleep disorders was not sufficient to explain the association between ADHD and obesity; and (5) snoring is common in obese patients, both those with and without ADHD. The limitations of the study were as follows: (1) retrospective design of arm 1; (2) 11 of 37 patients in arm 2 diagnosed with ADHD on initial screening did not participate in the second evaluation step. Additionally, it would be interesting to further evaluate the occurrence of sleep disorders (using polysomnography) and auditory processing disorders
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Caracterização de crianças com dislexia com e sem transtornos de déficit de atenção/hiperatividade / Characterization of dyslexic children with and without attention deficit and hyperactivity disorder

Débora Cristina Alves 15 May 2015 (has links)
Entender o funcionamento cerebral da aquisição e desenvolvimento da leitura e da escrita e consequentemente seus desarranjos, tem sido objeto de investigação de diversos pesquisadores de todo o mundo. Por ser uma atividade cognitiva complexa, a atividade de leitura e escrita requer o recrutamento de diversas regiões cerebrais, promovendo a integração de múltiplas habilidades linguístico-cognitivas dentre as quais, as do processamento fonológico. Consciência fonológica, memória operacional fonológica e acesso lexical são habilidades que integram o processamento fonológico sendo responsáveis pela forma como as informações são processadas, armazenadas e utilizadas. Uma falha no processo de aprendizagem da leitura, resultante de um déficit no componente fonológico da linguagem, em que se observa dificuldades tanto com a fluência correta na leitura quanto com a habilidade de decodificação e ortografia é chamada de Dislexia do Desenvolvimento (DD). O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é o transtorno neuropsiquiátrico que tem como característica sintomas como a desatenção, hiperatividade e impulsividade. Tanto a DD quanto o TDAH são bastante frequentes na infância, estando ambos entre as causas mais comuns de fracasso escolar. Assim sendo, a presente pesquisa teve como objetivo caracterizar as semelhanças e diferenças de crianças com DD e com DD+TDAH em relação a um grupo de crianças sem queixas de aprendizagem escolar, com a premissa de que os escolares com a comorbidade teriam um maior prejuízo nas habilidades avaliadas devido à sobreposição de déficits. Participaram da pesquisa 70 crianças, estudantes do terceiro ao quinto distribuídas em três grupos: 32 escolares sem queixa de dificuldade de aprendizagem, média de idade de 9.5 anos; 22 escolares com DD, média de idade de 10 anos; e 16 escolares com TDAH+DD, média de idade de 9.9. As habilidades do processamento fonológico, leitura e ortografia das crianças foram avaliadas por meio de testes padronizados. Os dados indicaram que os escolares com DD e com DD+TDAH apresentaram um pior desempenho em todas as habilidades avaliadas quando comparados ao grupo sem queixa de aprendizagem. Não houve diferença estatística entre o desempenho dos escolares com DD e com DD+TDAH, nas habilidades do processamento fonológico, nos processos de leitura e no número de acertos na ortografia, embora o desempenho do grupo com DD+TDAH tenha sido pior. Os escolares com DD e DD+TDAH diferiram apenas quanto ao tipo de erro ortográfico produzido por cada grupo. Todas as habilidades estudadas se correlacionaram, variando a força dessa correlação, indicando a relação de reciprocidade entre o processamento fonológico e a leitura e escrita. Os dados da presente pesquisa contribuem para o delineamento de melhores programas de intervenção para a população estudada / The understanding of cerebral functioning regarding acquisition and development of reading and writing and consequently its disorders, have been investigated by several researchers worldwide. Due to its complexity, reading requires various brain areas and promotes integration of multiple linguistic-cognitive skills such as those from phonological processing. Phonological awareness, phonological short-term memory and lexical access are skills which compose phonological processing and also are responsible for how the information are processed, recovered and used. A failure in reading learning process due to a deficit in the phonological processing in which are observed struggle both in decoding and reading fluency is known as developmental dyslexia (DD). Attentional deficit and hyperactivity disorder (ADHD) is a neuropsychiatric disorder whose main trait are inattention, hyperactivity and impulsivity. Both DD and ADH are commonly seen in childhood and are often related to school failure. Thus, this research aimed to characterize similarity and differences of children with DD and DD+ADHD comparing them to a group of children without complaints of the learning process; we hypothesized that children with comorbid would present greater impairment in the skills investigated due to the overlapping deficits. Seventy students, from the third to fifth grade, participated in this study divided as follows: 32 children without complaints of learning difficulties mean age 9,5 years; 22 students with DD and mean age 10 years; 16 scholars with DD+ ADHD mean age 9,9. Skills of phonological processing, reading and spelling were assessed through standardized tests. Data indicated that children with DD and DD+ADH presented lower performance in all assessed skills when compared with typically developed children. There was no statistical difference between the performance of children with DD and DD+ADHD in the phonological processing, reading processes and score reached in spelling, although DD+ADHD group presented the lowest performance. Differences were observed between DD and DD+ADHD only in the type of misspelling. All assessed skills presented correlation with variation in its strength, indicating reciprocity between phonological processing, reading and writing. Data from this research contribute to develop better programs for intervention in the studied population
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Perfil psicomotor de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade do tipo combinado / Psychomotor profile of children with attention deficit hyperactivity disorder combined type

Juliana Barbosa Goulardins 18 February 2011 (has links)
O transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade (TDAH) é o distúrbio neurocomportamental mais comum na população pediátrica e, a habilidade psicomotora dessas crianças pode ser significativamente mais baixa do que se espera em cerca de 30% a 50% dos casos. O objetivo desse estudo foi traçar o perfil psicomotor de crianças com TDAH do tipo combinado. O grupo caso foi formado por 34 pacientes acompanhados nos ambulatórios de Neurologia Infantil do Instituto Central e de Distúrbios do Aprendizado do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que apresentavam idade entre sete e 11 anos, sexo masculino, diagnóstico de TDAH tipo combinado, sem comorbidades (exceto o transtorno desafiador opositivo) e sem terem iniciado tratamento. O grupo controle foi composto de 32 escolares da rede pública do município de São Paulo e seguiu os mesmos critérios de inclusão em relação à idade e sexo. A avaliação foi feita por meio da Escala de Desenvolvimento Motor, descrita por Rosa Neto, na qual foram utilizados todos os testes propostos: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e temporal. Todos os testes foram aplicados em uma única sessão, com tempo médio de 40 minutos. Para a análise estatística foi utilizado o pacote estatístico Stata versão 11.0 (Stata Corporation, College Station, TX, E.U.A.) e empregados os testes Shapiro-Wilks, teste t de Student, teste U de Mann-Whitnney. Os resultados demonstraram que os quocientes motores de todas as áreas estudadas foram mais baixos no grupo caso que no grupo controle, apesar de em sua maioria representarem valores normais segundo a escala (53% apresentaram desenvolvimento normal médio, 29% normal baixo, 9% muito inferior, 6% normal alto e 3% inferior). A maioria das crianças com TDAH (88,3%) atingiu idades negativas (média -12,8 meses), através da diferença da idade motora geral e a idade cronológica. Nos indivíduos saudáveis, a idade negativa média foi igual a -3,9 meses e ocorreu em 53,1% da amostra. Houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos quanto à idade motora geral (p=0,004), quociente motor geral (p<0,001), equilíbrio (p=0,008), organização espacial (p<0,001), motricidade fina (p=0,009) e global (p=0,008). Assim, foi possível verificar dificuldades no desempenho psicomotor de crianças com TDAH do tipo combinado. O conhecimento sobre o perfil psicomotor dessas crianças pode auxiliar na definição das propostas terapêuticas, a fim de minimizar os prejuízos em sua qualidade de vida. / The attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) is the most common neurobehavioral disorder in children and the psychomotor skill of these children may be significantly lower than expected by about 30% to 50% of cases. The aim of this study was to determine the psychomotor profile of children with ADHD combined type. The case group consisted of 34 patients followed in outpatient clinics of the Child Neurology of Central Institute and Learning Disorders of Children\'s Institute of Clinics Hospital of the Faculty of Medicine of University of São Paulo, who were aged between seven and 11 years, sex male, diagnosis for ADHD combined type, without comorbidity (except oppositional defiant disorder) and had not begun treatment. The control group was composed of 32 scholars from public schools in São Paulo and followed the same inclusion criteria regarding age and sex. The evaluation was made through the Motor Development Scale, described by Rosa Neto, which were used in all tests available: fine motricity, gross motricity, balance, body scheme, spatial and temporal organization. All tests were applied in one session, wtith medium time of 40 minutes. For the statistical analysis used Stata software version 11.0 (Stata Corporation, College Station, TX, USA) and used the Shapiro-Wilks tests, Student t test, Mann-U Whitnney test. The results showed that the ratios engines all areas studied were lower in case group than the control group, although in most cases represent normal values according to scale (53% were classified as normal medium motor development, 29% normal low, 9% very low, 6% normal high and 3% lower). Most children with ADHD (88.3%) achieved negative ages (average -12.8 months) by age difference genreal motor age and chronological age. In healthy subjects, the average of negative age was equal to -3.9 months and occurred in 53.1% of the sample. Statistically significant differences between groups in general motor age (p = 0.004), general motor quotient (p <0.001), balance (p = 0.008), spatial organization (p <0.001), fine motricity (p = 0.009) and gross motricity (p = 0.008). Thus, it was possible observed problems in psychomotor performance of children with ADHD combined type. Knowledge about the psychomotor profile of these children may assist in determining treatment proposals in order to minimize losses in their quality of life.
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Avaliação neuropsicológica da funções executivas e da atenção antes e depois do uso do metilfenidato em crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade / Neuropsychological assessment of the executive functions and attention, before and after the use of Methylphenidate, in children with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD)

Cristiana Pacheco Martini Bolfer 11 December 2014 (has links)
OBJETIVOS: Analisar se os testes neuropsicológicos de atenção e funções executivas apresentam correlação, em crianças com TDAH subtipo combinado, com o diagnóstico e evolução clínica após tratamento com metilfenidato, e propor um protocolo, com testes mais significantes. MÉTODOS: Neste estudo longitudinal foram selecionados 23 meninos, nove a 12 anos de idade, diagnóstico de TDAH sem comorbidades, estabelecido segundo os critérios do DSM-IV, QI >= 89, não previamente medicados para TDAH, que soubessem ler e escrever e estivessem em acompanhamento no Ambulatório de Distúrbios de Aprendizagem do Hospital das Clínicas da FMUSP. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (WISC III), Teste Psicofísico Para Atenção Visual Voluntária (TPAVV), Teste de Cancelamento, Teste das Trilhas partes A e B, Teste de Stroop e Teste de Atenção Visual - Terceira Edição (TAVIS 3R). O experimento corresponde a duas etapas: avaliações clínica e neuropsicológica da atenção e das funções executivas dos pacientes com TDAH; e reavaliação, com os mesmos testes, após três meses de terapia medicamentosa, usando-se metilfenidato. Comparou-se o desempenho dos testes, com o grupo controle (n=30), também avaliado em dois momentos, com mesmo intervalo de tempo. A escala SNAP-IV também foi comparada entre os pacientes e grupo controle nas mesmas condições. RESULTADOS: O desempenho dos pacientes, quando não medicados, foi inferior aos dos controles, nos seguintes testes: subtestes do WISC III código p < 0,001; dígitos p < 0,001 e span dígitos ordem inversa p < 0,001. TPAVV seta direita válida p < 0,001; seta fixa válida p < 0,001; seta alternada válida p < 0,001 e seta alternada inválida p < 0,001. Teste de Cancelamento, tempo de execução prancha II p=0,001 e erros por omissão pranchas I e III p=0,002. Teste das Trilhas, tempo de execução parte A p=0,032. Teste de Stroop, tempo de execução cartão retângulo p=0,016 e erros cartão cor p=0,017. TAVIS 3R, erros por omissão na tarefa 1 p < 0,001, tempo de reação na tarefa 2 p=0,001, erros por omissão na tarefa 2 p < 0,001, erros por ação na tarefa 2 p=0,097 e tempo de reação tarefa 3 p < 0,001. Após tratamento medicamentoso, o grupo TDAH apresentou menos erros quando comparado com ele mesmo sem metilfenidato. Excluindo-se os testes, cuja melhora foi atribuída a efeito aprendizado, após reavaliação dos controles, os testes com significância estatística foram: subtestes do WISC III aritmética p < 0,001; dígitos p < 0,001 e span dígitos ordem inversa p < 0,001. TPAVV, a maioria das tarefas com p < 0,001, exceto seta direita inválida e seta alternada inválida. Teste de Cancelamento, tempo de execução prancha II p < 0,001 e erros por omissão prancha I p < 0,001. Teste das Trilhas, tempo de execução parte B p < 0,001. Teste de Stroop tempo de execução cartão retângulo p=0,005 e ; tempo de execução cartão palavras p=0,001 e erros cartão cor p < 0,001. TAVIS 3R, erros por omissão e ação tarefa 1 p < 0,001; tempo de reação , erros por omissão e ação tarefa 2 p < 0,001 e tempo de reação tarefa 3 p < 0,001.Tanto para SNAP-IV, preenchido pelos pais e professores, foi observada melhora significante, com p < 0,001. A análise pela curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve), apontou os seguintes testes como os mais significativos, em ordem decrescente de importância: TPAVV seta fixa válida (0,961), tempo de reação tarefa 3 TAVIS 3R (0,955), TPAVV seta à direita inválida (0,954), TPAVV seta alternada válida (0,948) e seta à esquerda válida (0,943) , subteste do WISC III completar figuras (0,938), tempo de reação tarefa 2 TAVIS 3R (0,915), subteste do WISC III aritmética (0,899), TPAVV seta à direita válida (0,893), tempo de execução Teste de Stroop cartão palavras (0,891), TPAVV seta fixa inválida (0,886), subteste do WISC III dígitos (0,885), erro Teste de Stroop cartão cor (0,882), subtestes do WISC III span dígitos ordem inversa (0,870) e código (0,865), tempo de reação tarefa 1 TAVIS 3R (0,844), tempo de execução do Teste das Trilhas Parte B (0,843), TPAVV seta alternada inválida (0,832), erros por omissão tarefa 2 TAVIS 3R (0,826), tempo de execução Teste das Trilhas Parte A (0,812), subteste do WISC III informação (0,817), tempo de execução Teste de Cancelamento prancha III (0,816) e erros por ação tarefa 2 TAVIS 3R (0,810). CONCLUSÃO: A análise dos questionários SNAP-IV, antes e após tratamento, evidenciou sinais inequívocos de melhora clínica, após tratamento medicamentoso. A presença de déficits atencionais e de funções executivas, nos meninos com TDAH de nove a 12 anos em relação ao grupo controle, e a observação da melhora significante após terapêutica com metilfenidato, em vários dos testes utilizados, demonstraram a importância desse tipo de avaliação, o que permitiu propor uma bateria seletiva de testes neuropsicológicos para a avaliação e acompanhamento da terapêutica de crianças com TDAH / PURPOSES: To determine whether neuropsychological tests of attention and executive functions present correlations, in children with ADHD combined subtype, with the diagnosis and clinical outcome after treatment with methylphenidate, and to propose a protocol, with the most significant tests. METHODS: In this longitudinal study we selected 23 boys, aged between nine and 12 years old, with ADHD without comorbidities diagnosed according to the DSM-IV, IQ>=89, not previously treated for ADHD, who could read and write and were in monitoring in the Learning Disorders Ambulatory, at FMUSP Hospital das Clínicas. The following instruments were used: Wechsler Intelligence Scale for Children (WISC III), Voluntary Visual Attention Psychophysical Test (VVAPT), Cancellation Test, Trail Making Test Parts A and B, Stroop Test and Visual Attention Test - Third Edition (TAVIS 3R). The experiment corresponds to two stages: clinical and neuropsychological assessments of attention and executive functions in patients with ADHD; and reassessment, with the same tests after three months of drug therapy using methylphenidate. We compared the performance on the tests with that of the control group (n = 30) also evaluated in two stages, with the same time interval. SNAP-IV scale was also compared between subjects and control group under the same conditions. RESULTS: When the subjects were not medicated, their performance was poorer than the control group\'s, on the following tests: WISC III subtests coding p<0.001; digits p<0.001 and digits span backward p<0.001. VVAPT valid pointer to the right p<0.001; valid fixed pointer p<0.001; valid alternate pointer p<0.001 and invalid alternate pointer p<0.001. Cancellation Test, execution time on board II p=0.001 and omission errors on boards I and III p=0.002. Trail making Test, execution time part A p=0.032. Stroop Test, execution time dots card p=0.016 and errors color card p=0.017. TAVIS 3R, omission errors on task 1 p<0.001, reaction time on task 2 p=0,001, omission errors on task 2 p<0.001 and reaction time on task 3 p<0.001. After medication treatment, the ADHD group present fewer errors when compared to itself without methylphenidate. Excluding the tests, whose improvement was attributed to learning, after controls were reassessed, the tests with statistical significance were: WISC III subtests arithmetic p<0.001; digits p<0.001 and span digits backward p<0.001. VVAPT, most tasks with p<0.001, except invalid pointer to the right and invalid alternate pointer. Cancellation Test, execution time board II p<0.001 and omission errors board I p<0.001. Trail Making Test, execution time part B p<0,001. Stroop Test, execution time dots card p=0.005, words card p=0.001 and errors color card p<0.001. TAVIS 3R, omission and commission errors task 1 p<0.001; reaction time, omission and commission errors task 2 p<0.001 and reaction time task 3 p<0.001. For SNAP-IV, filled by parents and teachers, a significant improvement was observed, with p<0.001. The analysis of the ROC curve (receiver operator characteristic curve) showed the following tests as being the most significant ones, in decrescent order of importance: VVAPT valid fixed pointer (0.961), reaction time task 3 TAVIS 3R (0.955), VVAPT invalid pointer to the right (0.954), VVAPT valid alternate pointer (0.948) and valid pointer to the left (0.943), WISC III picture completion subtest (0.938), reaction time task 2 TAVIS 3R (0.915), WISC III arithmetic subtest (0.899), VVAPT valid pointer to the right (0.893), execution time Stroop Test word card (0.891), VVAPT invalid fixed pointer (0.886), WISC III subtest digits (0.885), error Stroop color card (0,882), WISC III subtests span digits backward (0,870) and coding (0.865), reaction time task 1 TAVIS 3R (0,844), execution time of Trail Making Part B (0.843), VVAPT invalid alternate pointer (0.832), omission errors task 2 TAVIS 3R (0,826), execution time Trail Making Test Part A (0.812), WISC III information subtest (0.817), execution time Cancellation Test board III (0.816) and commission errors task 2 TAVIS 3R (0,810). CONCLUSION: The analysis of the SNAP-IV questionnaires, before and after treatment, showed unmistakable signs of clinical improvement after medication treatment. The presence of attention deficits and executive functions, in children with ADHD aged from nine to 12 years old compared to the control group, and the observation of significant improvement after treatment with methylphenidate, in several of the tests used, demonstrated the importance of this type of evaluation, which enabled proposing a selective set of neuropsychological tests for the assessment and therapeutic follow-up of children with ADHD therapy
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Avaliação da pragmática da linguagem oral no transtorno do déficit de atenção/hiperatividade com e sem o uso de medicação / The assessment of the pragmatic of oral language in attention defict and hyperactivity disorder with and without medication

Neusa Maria Lima Botana 28 June 2018 (has links)
O presente trabalho avaliou a pragmática da linguagem oral através do Teste de Linguagem Infantil - ABFW em dois grupos de crianças entre sete e 11 anos incompletos, sendo um com diagnóstico de TDA/H e outro sem diagnóstico (grupo controle), com quociente intelectual >= 90. Trata-se de um ensaio clínico, prospectivo. O projeto foi desenvolvido em crianças diagnosticadas com TDA/H, pela equipe multiprofissional no ambulatório do Distúrbio do Aprendizado do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A linguagem oral foi avaliada através do teste de fonoaudiologia da linguagem infantil (ABFW), nas áreas de fonologia, vocabulário e pragmática (atos comunicativos). As crianças diagnosticadas com TDA/H foram avaliadas pela fonoaudióloga em dois momentos, inicialmente na vigência do tratamento medicamentoso de curta ação, com 0,3 - 0,5 mg/kg/dose, administrado de 30 a 60 minutos antes da testagem, a mesma foi refeita após 15 dias, sem o uso da medicação por 48 horas antes da testagem. As crianças do grupo controle realizaram a avaliação fonoaudiológica somente uma vez. Dessa maneira, houve a formação de três grupos: TDA/H sem medicação, TDA/H medicado e grupo controle. Foram realizadas no total 60 avaliações (20 TDA/H medicado; 20 TDA/H não medicado, 20 grupo controle). Os dados indicaram que não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as médias das idades das crianças dos grupos TDA/H e controle (p=0,35). Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as medianas de QI >= 90 nos grupos TDA/H e controle (p=0,62). Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as medianas dos escores da pragmática da linguagem oral nos grupos controle e TDA/H medicado (p=0,14). Foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as medianas do escore da pragmática da linguagem oral nos grupos de TDA/H medicado e TDA/H não medicado (p= 0,001). Foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as medianas do escore da pragmática da linguagem oral nos grupos controle e TDA/H não medicado (p=0,002). As crianças diagnosticadas com TDA/H estudadas apresentaram comprometimento na pragmática da linguagem oral, tendo sido observado que a medicação possibilitou a melhora no escore quando comparado ao sem uso de medicação. Acreditamos que a alteração da pragmática da linguagem oral esteja associada com a dificuldade de aprendizagem, que também é frequentemente observada nos pacientes com TDA/H, embora não tenhamos efetuado a correlação desses fatos no atual estudo pretendemos fazê-lo posteriormente. Deve ser considerado que através da pragmática empobrecida os turnos dialógicos não são adequadamente estabelecidos, com isso há dificuldade na conquista de vínculos e manutenção das habilidades sociais / The present study evaluated the pragmatics of oral language through the Children \'s Language Test (ABFW) in two groups of children between the ages of seven and 11 years old incomplete, one with a diagnosis of ADHD and one without a diagnosis (control group) with IQ >= 90. The comparison of these groups is of great importance in the current context of pediatrics. This is a prospective clinical trial. The project was developed in children diagnosed with ADHD by the multiprofessional team at the Learning Disorder outpatient clinic of the Children\'s Institute of the Hospital das Clínicas of the Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. The language was evaluated through the phonoaudiological test Children\'s Language Test (ABFW), in the areas of phonology, vocabulary and pragmatic (communicative acts). The children diagnosed with ADHD were evaluated by the speech therapist in two moments, initially during the short-acting medication treatment, with 0.3 - 0.5 mg/kg/dose, which is administered 30 to 60 minutes before the start of phonoaudiological evaluation, and again after 15 days without medication for at least 48 hours. The children of the control group were evaluated at one time. Thus, three groups were formed: ADHD without medication, ADHD medication and control group. A total of 60 evaluations were performed (20 ADHD medicated, 20 unmedicated ADHD and 20 control group). Therefore their means were compared, no statistically significant difference was found between the means from the children\'s age of the group with ADHD and group control (p=0,35). No statistically significant difference was found between the IQ >= 90 in the same groups (p=0,62). No statistically significant difference was found between the medians of the initial scores in the pragmatic oral language group control and ADHD medicated (p=0,14). A statistically significant difference was found between the medians of the initial score in the pragmatic oral language in the groups with ADHD medicated and not medicated (p=0,001). A statistically significant difference was found between the medians of the oral language pragmatics score in the control and ADHD unmedicated groups (p=0,002). The children diagnosed with ADHD studied showed impairment in the oral language pragmatics which has been observed that the medication allowed the improvement in the score when compared to the non-use of medication. We believe that altering the pragmatics of oral language is associated with learning difficulties, which also are frequently observed in patients with ADHD, although we did not correlate these facts in the current study, we intend to evaluate them later. It should also be considered that through impoverished pragmatics the dialogic shifts are not adequately established, with this there is difficulty in gaining links and maintaining social skills
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Avaliação comportamental de crianças com Síndrome do Respirador Bucal / Behavioral evaluation of children with Mouth Breathing Syndrome

CASTELO BRANCO, Marília Fontes de 03 May 2012 (has links)
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Pretendeu-se caracterizar a condição sociodemográfica e de risco e analisar padrões comportamentais indicadores de TDAH e os hábitos de sono de crianças com diagnóstico de Síndrome do Respirador Bucal, observados antes e após a realização de cirurgia de adenoidectomia, tonsilectomia ou adenotonsilectomia. Participaram 44 crianças, de ambos os gêneros, entre dois e 12 anos de idade, atendidas pelo Serviço de Otorrinolaringologia de um hospital universitário, assim como seus cuidadores e professores. A coleta de dados foi realizada mediante aplicação de: (1) Roteiros de entrevistas denominados Informações sobre a família e a criança e História desenvolvimental e médica, aplicados com os cuidadores; (2) Lista de Verificação Comportamental para Crianças – versão para pais (CBCL) e dos critérios para diagnóstico de TDAH do DSM-IV; (2) Lista de Verificação Comportamental para Crianças – versão para professores (TRF); (3) Inventário dos hábitos de sono para crianças pré-escolares e Questionário sobre o comportamento do sono, para escolares; (4) Avaliação comportamental pós-cirúrgica, utilizando-se o CBCL e os Inventários do sono, após dois meses da cirurgia; e (5) Entrevista devolutiva. Os respiradores bucais em sua maioria: (a) eram crianças em período escolar; (b) entre sete e nove anos de idade; (c) do gênero feminino; (d) seu principal cuidador tinha o Ensino Médio Completo; (e) renda familiar mensal entre um e dois salários mínimos; (f) constituição familiar original; e, (g) encontravam-se em risco psicossocial moderado. Observou-se que a maioria das crianças deste estudo teve uma gestação dentro de padrões considerados como normais e seu nascimento se deu de forma adequada; no entanto, uma parcela de respiradores bucais desta amostra ficou cianótica durante ou imediatamente após o parto e apresentou problemas respiratórios nos primeiros meses de vida. A respeito do temperamento do bebê no primeiro ano de vida, grande parte teve dificuldade para dormir, em ser mantido ocupado e foi superativo. A maioria dos marcos desenvolvimentais ocorreu em um período considerado dentro dos padrões típicos do desenvolvimento infantil. Os problemas de saúde mais frequentes foram problemas de apetite e problemas de sono. Tanto as crianças pré-escolares quanto as escolares apresentaram melhoras nos comportamentos característicos do TDAH após a cirurgia, de acordo com dados do CBCL (p=0,723). A maioria dos itens do Inventário dos hábitos de sono para crianças pré-escolares teve redução na frequência dos hábitos inadequados e aumento dos adequados. No Questionário sobre o comportamento do sono, uma minoria apresentou problemas de sono na avaliação pós-cirúrgica e a maior parte dos problemas de sono sofreu redução de frequência. As maiores reduções ocorreram em movimenta-se muito enquanto dorme e ronca enquanto dorme (p=0,000). Sugere-se a avaliação multidisciplinar preventiva da respiração bucal e a incorporação de um grupo controle em estudos futuros, composto por indivíduos respiradores nasais. / The Mouth Breathing Syndrome (MBS) causes physical and behavioral characteristics that interfere on the child’s quality of life. The Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) may be related to mouth breathing in the individual, as well as to the presence of Sleep Disordered Breathing (SDB). Moreover, studies indicate that adenotonsillectomy reduces the occurrence of behavior indicative of ADHD in patients with MBS, and produces significant improvement in SDB. Objectives: (a) characterize the sociodemographic condition and risk indicators of children diagnosed with MBS; (b) analyze behavioral patterns associated with ADHD and sleep habits of children diagnosed with MBS, observed before and after adenoidectomy, tonsillectomy or adenotonsillectomy. The participants were 44 children, of both genders, between two and 12 years of age, seen in the Otorhinolaryngology Department of a university hospital. The sample was also composed by these children’s caregivers and teachers. Data collection was accomplished through: (1) Application of the Child and Family Information Form and the Developmental and Medical History Form with caregivers, followed by the Child Behavior Checklist - Caregiver Version (CBCL) and the criteria for ADHD diagnosis from DSM-IV; (2) Application of the Teacher’s Report Form (TRF); (3) Application of the Sleep Habits Inventory for Preschool Children and Sleep Behavior Questionnaire, for schoolchildren; (4) Post-surgery Behavioral Evaluation, using the CBCL and the sleep inventories, two months after surgery; and (5) Follow-up interview. Mostly, the mouth breathers: a) were school children; b) were 7-9 years old; c) were female; d) their primary caregiver had completed High School; e) his/her family income was around one and two minimum wages; f) had an original family constitution; g) were at a moderate psychosocial risk. It was observed that most participants in this study went through a normal pregnancy, with no events that could cause harm, and their delivery was also performed appropriately, however, part of the mouth breathers in this sample was cyanotic during or immediately after delivery and presented respiratory problems during the first months. Regarding the baby's temper in the first year of life, most of them were hyperactive and had difficulty falling asleep and being kept busy. The majority of the mouth breathers’ developmental milestones in this study happened in a period within the typical patterns of child development. The most frequent health problems were: appetite problems; and sleep problems. A decrease in frequency of ADHD-related behaviors was observed after surgery in both preschoolers and school children, according to data from CBCL (p = 0.723). And most items in the Sleep Habits Inventory for Preschool Children had a reduction in the frequency of inappropriate habits and an increase in the frequency of appropriate behaviors. In the Sleep Behavior Questionnaire, applied to school children, it was seen that few had sleep problems in the post-surgery evaluation and most sleep problems were reduced in frequency. The greatest reductions occurred in moves a lot while sleeping and snores in his/her sleep (p = 1.000). The preventive multidisciplinary assessment of mouth breathing is suggested as well as the incorporation of a control group, composed by nasal breathers, in future studies.
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Associação entre comportamentos de oposição em adolescentes e arousal : avaliação por meio de resposta cutânea simpática

Silva, Nanucha Teixeira da January 2014 (has links)
O comportamento opositor é frequente na infância e está associado a sintomas internalizantes e externalizantes, podendo causar prejuízos na adolescência e na vida adulta. Estudos recentes apontam que o comportamento opositor abrange três dimensões com comorbidades e valores preditivos particulares, como irritabilidade, oposição e ofensiva. Também sugerem que tanto a hiporresponsividade quanto a hiper-responsividade cutânea simpática estão associadas a algum comportamento agressivo e/ou antissocial. A essa responsividade dá-se o nome de arousal. A hipótese deste estudo é de que as diferentes dimensões do comportamento de oposição estão associadas a níveis aumentados de arousal. O objetivo do trabalho foi verificar a associação entre as dimensões do comportamento de oposição e os níveis de arousal em adolescentes. Além disso, pretendeu-se verificar a relação entre os comportamentos específicos, como agressão verbal, física ou social, e os níveis de arousal e a associação entre a trajetória e o número necessário de estímulo aversivo até a habituação com as diferentes dimensões de oposição. Trata-se de um estudo transversal com adolescentes de escolas públicas da área de abrangência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Para avaliar o comportamento opositor e suas dimensões, utilizou-se a escala Youth Self Report. Para avaliar o comportamento agressivo, utilizou-se a versão brasileira modificada do Olweus Bully/Victim Questionnaire. O arousal foi avaliado por meio da resposta cutânea simpática (RCS). Para investigar a RCS, aplicaram-se 10 estímulos aversivos nos adolescentes e mediuse a amplitude de cada resposta gerada. A associação entre comportamento de oposição (variável dependente) e arousal (variável independente) foi investigada por meio de um modelo geral linear, enquanto as análises exploratórias foram avaliadas por meio de correlação linear e análises repetidas de covariância. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do HCPA. Um total de 38 estudantes com média idade de 13,83 (DP=1,46) anos foram incluídos no estudo. A RCS aumentada esteve associada ao comportamento de oposição [Pillai’s Trace=0,234; F(2,33)=5,037; p=0,012; Xp 2=0,234], e as meninas apresentam maiores níveis de comportamento de oposição [Pillai’s Trace=0,219; F(2,33)=4,637; p=0,017; Xp 2=0,219]. Entretanto, tal associação foi específica para as dimensões de oposição e ofensiva [F(1,34)=7,802; p=0,009; Xp 2=0,187]. Não houve associação entre níveis de arousal e idade. As análises exploratórias revelaram que a RCS aumentada está associada a diversos tipos de comportamento de oposição e ofensivo relacionados ao comportamento agressivo [Pillai’s Trace=0,487; F(3,29)=9,189; p<0,001; Xp 2=0,487] e que apenas o primeiro estímulo aversivo foi responsável pela diferença entre adolescentes com níveis maiores e menores de comportamento opositor [F(9,197)=2,548; p=0,008]. Não se observou diferença significativa entre esses grupos e o número de estímulo até habituação. Este foi o primeiro estudo a investigar os aspectos psicofisiológicos de comportamento de oposição por meio da RCS em adolescentes. Os resultados confirmam a hipótese de que a resposta autonômica simpática pode variar de acordo com as dimensões de comportamento de oposição. Apesar das limitações do estudo, os achados auxiliam na validação das distintas dimensões do comportamento de oposição. / Oppositional behaviors during childhood are common, and are associated with symptoms of internalizing and externalizing. Oppositionality can negatively affect adolescence and adult life. Recent studies have shown that oppositionality encompasses three distinct dimensions with different predictive values of comorbidity: irritable, headstrong, and hurtful. Other studies suggest that both increased and reduced sympathetic skin response (SSR) are linked to antisocial and/or aggressive behavior. This response is called arousal. Our hypothesis is that the oppositionality dimensions are associated with increased levels of arousal. We aimed to examine the relationship between oppositional behavior dimensions and arousal levels in an adolescent sample. In addition, we studied the correlation between specific aggressive behavior, such as verbal, physical or social aggression and arousal levels. We also identified the link between the trajectory and number of aversive stimuli necessary for habituation to different oppositional dimensions. This is a cross-sectional study encompassing teenage students from public schools in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) coverage area. Oppositionality and its dimensions were assessed with the Youth Self Report scale and aggressive behavior was evaluated with the Brazilian modified version of Olweus Bully/Victim Questionnaire. Arousability was assessed through SSR at the neurology department at HCPA. To assess SSR, we delivered 10 aversive stimuli to adolescents and measured the amplitude of each SSR generated. The association between oppositionality (dependent variable) and arousal (independent variable) was analyzed using general linear models and the exploratory analyses were studied with linear correlations and repeated covariance analyses. This study was approved by HCPA’s ethical committee. A total of 38 students with an average age of 13.84 (SD= 1.46) years were included in the study. Increased SSR was linked with oppositional behavior [Pillai’s Trace=0.234; F(2.33)=5.037; p=0.012; Xp 2 = 0.234] and girls showed higher levels of oppositional behavior [Pillai’s Trace=0.219; F(2.33)=4.637; p=0.017; Xp 2= .219]. However, this correlation is specific to headstrong/ hurtful dimensions [F(1.34)=7.802; p=0.009; Xp 2 0.187]. There was no link between arousal and age. The exploratory analyses showed that increased SSR is associated with several types of headstrong/hurtful behaviors related to bullying [Pillai’s Trace=0.487; F(3.29)=9.189; p<0.001; Xp 2=0.487] and only the first aversive stimulus was responsible for the difference between adolescents with high and low oppositional behavior scores [F(9.197)=2.548; p=0.008]. There were no differences between these groups in terms of the number of stimulinecessary for habituation. This is the first study to examine the psychophysiological aspects of oppositional behaviors in an adolescent community sample using SSR. The results confirm our hypothesis that sympathetic autonomic response can vary based on types of oppositional behavior. Despite our limitations, the results help validate the different dimensions of oppositionality and indicate that oppositional behaviors are modulated by both environmental and biological factors.
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O papel do informante no diagnóstico do TDAH em adultos

Breda, Vitor Carlos Thumé January 2014 (has links)
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento e, de acordo com os novos critérios do DSM, a presença de vários sintomas antes de 12 anos de idade são exigidos. Além disso, o DSM-5 também incentiva o clínico a buscar informações colaterais para corroborar o diagnóstico, mesmo para adultos. O esforço para a obtenção de informações de terceiros seria justificada se uma evidência robusta de sua relevância pudesse ser demonstrada. Este é um estudo transversal com 449 pacientes adultos com TDAH e 143 controles, entrevistados entre 2002 e 2012. Os participantes foram consecutivamente avaliados para transtornos psiquiátricos considerando-se o DSM-IV, através de instrumentos diagnósticos padronizados. Informações colaterais foram obtidas usando-se as escalas de Barkley para sintomas de TDAH atuais e da infância. Nós comparamos os perfis demográficos e clínicos de pacientes adultos cujos informantes concordavam (n = 277) ou discordavam (n = 172) dos pacientes em relação à presença de sintomatologia na infância, e adultos sem TDAH (controles). Os pacientes com TDAH e controles não diferiram quanto à idade, anos de escolaridade, renda e sexo. Os grupos com TDAH diferiram dos controles com relação a repetência escolar, problemas com autoridade e disciplina, problemas com a lei e polícia, e tratamento farmacológico prévio. Comparados com os controles, os grupos com TDAH também apresentaram escores mais elevados de prejuízo e maiores taxas de prevalência de uso do tabaco, transtorno bipolar, transtorno de oposição e desafio, transtorno de conduta e dependência de substâncias não-alcoólicas. Poucas e pequenas diferenças entre os dois grupos com TDAH (suspensões escolares, problemas com autoridade e disciplina, e escores SNAP-IV) foram observadas. Nossos resultados não oferecem suporte para a ideia de que a informação colateral sobre a sintomatologia da infância é essencial para confirmar o diagnóstico de TDAH em adultos com uma síndrome clara auto relatada desse período, mas reafirmam a ideia de que o diagnóstico não deve ser descartado na ausência de um colateral que corrobore o relato do paciente. Contudo não podemos descartar a importância de informações de fontes externas ao próprio paciente em outras situações clínicas ou apresentações psicopatológicas. / ADHD is a neurodevelopmental disorder, and, according to the new DSM, the presence of various symptoms before 12 years of age is required. In addition, the DSM-5 also stimulates the clinician to look for collateral information to support the diagnostis, even for adults. The effort to obtain information from third parties would be justified if a robust evidence of its relevance could be demonstrated. This is a cross-sectional study of 449 adult patients with ADHD and 143 controls, that were interviewed between 2002 and 2012. Participants were consecutively evaluated for DSM-IV psychiatric disorders through standardized diagnostic instruments. Collateral information was obtained with Barkley’s scales for current and childhood ADHD symptoms. We compared the demographic and clinical profiles of adult patients whose informants agreed (n=277) or disagreed (n=172) from patients for the presence of symptoms in childhood, and adults without ADHD (controls). Patients with ADHD and controls did not differ in age, years of education, income and gender. Groups with ADHD differed from controls with respect to school failure, problems with authority and discipline, problems with the law and police, and prior psychopharmacological treatment. Compared with controls, the groups with ADHD also had higher scores of injury and higher prevalence rates of tobacco use, bipolar disorder, oppositional defiant disorder, conduct disorder and non- alcoholic substance dependence. Few and small differences between the two groups with ADHD (school suspensions, problems with authority and discipline, and SNAP-IV scores) were observed. These results do not support the idea that collateral information about symptoms of childhood is essential to confirm the diagnosis of ADHD in adults with a clear self-reported syndrome in childhood, but reaffirm the idea that the diagnosis should not be dismissed in the absence of an informant to corroborate the patient's report. However, we can not rule out the importance of information from external sources for patients with different clinical situations or psychopathological presentations.

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