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Helmintofauna do marrecão, Netta peposaca (Vieillot, 1816) e da marreca-caneleira, Dendrocygna bicolor (Vieillot, 1816) no Rio Grande do SulMohr, Leonardo Vianna January 2001 (has links)
O Rio Grande do Sul possui a maior riqueza de anatídeos do Brasil, com 21 espécies ocorrendo em seu território. Contudo, estudos sobre a helmintofauna destas aves aquáticas são praticamente inexistentes. Durante os anos de 1999 e 2000, necropsiou-se 33 espécimes do marrecão, Netta peposaca e 20 espécimes da marreca-caneleira, Dendrocygna bicolor, coletados nos municípios de Mostardas e Capivari, localizados na Província Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. 15 helmintos foram determinados até a categoria de espécie ou gênero, sendo 11 trematódeos digenéticos (Dendritobilharzia pulverulenta, Zygocotyle lunata, Notocotylus sp., Typhlocoelum cucumerinum, Typhlocoelum sp., Eucotyle warreni, Eucotyle sp., Echinostoma revolutum, Psilochasmus oxyurus, Prosthogonimus ovatus e Athesmia heterolecithodes), dois cestóides (Cloacotaenia megalops e Diploposthe laevis), um acantocéfalo (Corynosoma iheringi) e um nematóide (Tetrameres sp.). Efetuou-se novos registros de helmintos para o Brasil (Eucotyle warreni e Diploposthe laevis), para N. peposaca (oito novos registros) e para D. bicolor (nove novos registros). O índice de diversidade de Shannon indicou que a diversidade de helmintos entre as duas espécies são significativamente diferentes. A comparação da diversidade de helmintos entre machos e fêmeas de N. peposaca indicou que existem diferenças significativas na composição da helmintofauna, o que não foi observado em D. bicolor. Calculou-se os valores de prevalência e intensidade de infecção para todos helmintos determinados até gênero ou espécie: o cestóide C. megalops apresentou, em machos de N. peposaca, o mais alto índice de prevalência do presente estudo, infectando 100% destes hospedeiros. Em D. bicolor, C. iheringi foi o helminto mais prevalente, com 73,3% e 80% de infecção, em machos e fêmeas, respectivamente. A intensidade média de infecção para este acantocéfalo, em hospedeiros fêmeas de D. bicolor, foi de 24,5 vermes por hospedeiro, sendo esta intensidade média, a mais alta obtida no presente estudo.
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Helmintofauna do marrecão, Netta peposaca (Vieillot, 1816) e da marreca-caneleira, Dendrocygna bicolor (Vieillot, 1816) no Rio Grande do SulMohr, Leonardo Vianna January 2001 (has links)
O Rio Grande do Sul possui a maior riqueza de anatídeos do Brasil, com 21 espécies ocorrendo em seu território. Contudo, estudos sobre a helmintofauna destas aves aquáticas são praticamente inexistentes. Durante os anos de 1999 e 2000, necropsiou-se 33 espécimes do marrecão, Netta peposaca e 20 espécimes da marreca-caneleira, Dendrocygna bicolor, coletados nos municípios de Mostardas e Capivari, localizados na Província Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. 15 helmintos foram determinados até a categoria de espécie ou gênero, sendo 11 trematódeos digenéticos (Dendritobilharzia pulverulenta, Zygocotyle lunata, Notocotylus sp., Typhlocoelum cucumerinum, Typhlocoelum sp., Eucotyle warreni, Eucotyle sp., Echinostoma revolutum, Psilochasmus oxyurus, Prosthogonimus ovatus e Athesmia heterolecithodes), dois cestóides (Cloacotaenia megalops e Diploposthe laevis), um acantocéfalo (Corynosoma iheringi) e um nematóide (Tetrameres sp.). Efetuou-se novos registros de helmintos para o Brasil (Eucotyle warreni e Diploposthe laevis), para N. peposaca (oito novos registros) e para D. bicolor (nove novos registros). O índice de diversidade de Shannon indicou que a diversidade de helmintos entre as duas espécies são significativamente diferentes. A comparação da diversidade de helmintos entre machos e fêmeas de N. peposaca indicou que existem diferenças significativas na composição da helmintofauna, o que não foi observado em D. bicolor. Calculou-se os valores de prevalência e intensidade de infecção para todos helmintos determinados até gênero ou espécie: o cestóide C. megalops apresentou, em machos de N. peposaca, o mais alto índice de prevalência do presente estudo, infectando 100% destes hospedeiros. Em D. bicolor, C. iheringi foi o helminto mais prevalente, com 73,3% e 80% de infecção, em machos e fêmeas, respectivamente. A intensidade média de infecção para este acantocéfalo, em hospedeiros fêmeas de D. bicolor, foi de 24,5 vermes por hospedeiro, sendo esta intensidade média, a mais alta obtida no presente estudo.
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Helmintofauna do marrecão, Netta peposaca (Vieillot, 1816) e da marreca-caneleira, Dendrocygna bicolor (Vieillot, 1816) no Rio Grande do SulMohr, Leonardo Vianna January 2001 (has links)
O Rio Grande do Sul possui a maior riqueza de anatídeos do Brasil, com 21 espécies ocorrendo em seu território. Contudo, estudos sobre a helmintofauna destas aves aquáticas são praticamente inexistentes. Durante os anos de 1999 e 2000, necropsiou-se 33 espécimes do marrecão, Netta peposaca e 20 espécimes da marreca-caneleira, Dendrocygna bicolor, coletados nos municípios de Mostardas e Capivari, localizados na Província Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. 15 helmintos foram determinados até a categoria de espécie ou gênero, sendo 11 trematódeos digenéticos (Dendritobilharzia pulverulenta, Zygocotyle lunata, Notocotylus sp., Typhlocoelum cucumerinum, Typhlocoelum sp., Eucotyle warreni, Eucotyle sp., Echinostoma revolutum, Psilochasmus oxyurus, Prosthogonimus ovatus e Athesmia heterolecithodes), dois cestóides (Cloacotaenia megalops e Diploposthe laevis), um acantocéfalo (Corynosoma iheringi) e um nematóide (Tetrameres sp.). Efetuou-se novos registros de helmintos para o Brasil (Eucotyle warreni e Diploposthe laevis), para N. peposaca (oito novos registros) e para D. bicolor (nove novos registros). O índice de diversidade de Shannon indicou que a diversidade de helmintos entre as duas espécies são significativamente diferentes. A comparação da diversidade de helmintos entre machos e fêmeas de N. peposaca indicou que existem diferenças significativas na composição da helmintofauna, o que não foi observado em D. bicolor. Calculou-se os valores de prevalência e intensidade de infecção para todos helmintos determinados até gênero ou espécie: o cestóide C. megalops apresentou, em machos de N. peposaca, o mais alto índice de prevalência do presente estudo, infectando 100% destes hospedeiros. Em D. bicolor, C. iheringi foi o helminto mais prevalente, com 73,3% e 80% de infecção, em machos e fêmeas, respectivamente. A intensidade média de infecção para este acantocéfalo, em hospedeiros fêmeas de D. bicolor, foi de 24,5 vermes por hospedeiro, sendo esta intensidade média, a mais alta obtida no presente estudo.
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