• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 75
  • Tagged with
  • 79
  • 79
  • 79
  • 54
  • 48
  • 22
  • 15
  • 15
  • 13
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Análise espacial dos aglomerados de nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não SUS no município de São Paulo, 2008 / Spatial analysis of the clusters of births which occurred in hospitals of the Brazilian Unified Health System (SUS) and others (non-SUS) in the São Paulos city in 2008.

Santos, Patricia Carla dos 26 April 2012 (has links)
Introdução: São Paulo é uma megacidade com ocupação espacial heterogênea e desigualdades em saúde. Objetivos: Verificar se há aglomerados de nascidos vivos em hospitais SUS e não SUS e estudar as distâncias entre as residências das mães até os hospitais de parto. Métodos: Foi realizado um estudo com nascidos vivos (NV) de mães residentes e ocorridos em oito hospitais (4 SUS e 4 não-SUS) de alta complexidade do município de SP, em 2008. As informações foram obtidas da base de dados das declarações de nascido vivo unificada SEADE/SES e as bases cartográficas do Centro de Estudos da Metrópole. Foi empregado estimador de intensidade de Kernel para identificar aglomerados espaciais. A distância teórica entre residências maternas até o hospital do parto foi obtida em linha reta. Resultados: Os NV estudados representaram 27,8 por cento do total do MSP. Os NV dos hospitais SUS formaram 3 aglomerados, situados em distritos periféricos. A distância média percorrida entre a residência materna e o hospital do parto foi de 9,2 km para os NV de hospitais SUS e de 9,9 km para os não-SUS. Verificou-se uma proporção maior de mães de alta escolaridade (12,8 vezes), com mais de 35 anos de idade (3,2 vezes), nascimentos com 7 ou mais consultas de pré-natal (1,5 vezes) entre os NV de hospitais não-SUS que nos hospitais SUS. Os NV de hospitais SUS apresentaram proporções de mães adolescentes (17,9 vezes), grandes multíparas (21 vezes) e partos por via vaginal (5,2 vezes) maior que nos não-SUS. Não houve diferença estatisticamente significante da prevalência de baixo peso ao nascer e NV pré-termos. Discussão: Há uma associação entre a distribuição espacial dos nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não-SUS. Os aglomerados de NV SUS situaram-se em distritos onde há condições de vida precárias e altas taxas de fecundidade. Os NV de hospitais não-SUS formaram um aglomerado na região central de alta renda e baixa fecundidade, seguindo padrão observado em outros estudos. As distâncias médias entre as residências maternas e hospitais de parto foram próximas nos dois tipos de rede. Os diferenciais das características maternas dos NV em hospitais SUS e não-SUS foram mais acentuados que aqueles encontrados em estudos realizados somente com técnicas de georrefenciamento, possivelmente devido aos hospitais não-SUS estudados atenderem a clientela de planos de saúde de alto poder aquisitivo. A ausência de diferença estatisticamente significante entre a prevalência de nascimentos pré-termo e de baixo peso ao nascer possivelmente se deve ao estudo ter sido realizado apenas em hospitais de alta complexidade. O diferencial encontrado na realização de consultas de pré-natal mostra o efeito positivo do SUS no acesso atenção pré-natal. Conclusão: Os aglomerados de nascimentos SUS e não-SUS mostram existir marcados diferenças quanto às características sociodemográficas. O SUS mostrou ter um efeito de positivo na promoção de maior equidade no acesso à atenção pré-natal e ao parto. / Sao Paulo is a megacity of heterogeneous spatial occupation and inequalities in health. Objectives: To determine whether there are clusters of live births (LBs) in hospitals of Unified Systems (SUS) and in others (non-SUS) and study the distances between the residences of the mothers concerned and the respective hospitals. Methods: A study was conducted a study of LBs of resident mothers which had occurred in eight hospitals (4 of the SUS and 4 others, not of the SUS) of hight complexity in the municipality of SP, in 2008. The information was obtained from the unified SEADE/SES database of the declarations of LBs and the cartographic bases from the Metropolitan Study Center (Centro de Estudos da Metrópole). Kernel\'s intensity estimator was employed to identify spatial clusters. The theorithical distance between the maternal residences and the respective maternity hospitals was taken as that given by a straight line between the two. Results: The LBs studied accounted for 27.8 per cent of the total of the municipality. The LBs of the SUS hospitals formed 3 clusters, all situated on the outlying districis. The average distance travelled from the maternal residence to the maternity hospital was 9.2 Km for the LBs of the SUS hospitals and 9.9 Km for the non-SUS ones. Higher proportions of mothers with a hight level of schooling (12.8 times), of more than 35 years of age (3.2times) and of births with 7 or more pre-natal medical visits (1.5 times) were found among the LBs of the non-SUS hospitals than among those of the SUS hospitals. The LBs of the SUS hospitals presented higher proportions of adolescent mothers (17.9 times), multiparous mothers (21 times) and vaginal deliveries (5.2 times) than those of the non-SUS ones. There was no statistically significant difference between the respective prevalences of low birth weight and pre-term LBs. Discussion: There is an association between the spatial distribution of the deliveries which occurred in the SUS and the non-SUS hospitals. The clusters of the SUS LBs where situated in districts characterized by precarious living conditions and high fertility rates. The LBs of the non-SUS hospitals formed a cluster in the central region, of high income and low fertility, in agreement with the pattern observed in other studies. The average distances between the maternal residences and the hospitals were near the two types of network. The differentials of the maternal characteristics of the LBs in SUS and non-SUS hospitals were more accentuated than those found in studies with georeferencing techniques alone, possibly as a result of the non-SUS hospitals studied attending to a clientele of high acquisitive power, with health insurance plans. The lack of any statistically significant difference between the prevalence of pre-term births and low birth weight is possibly due to this study\'s having been performed in hospitals of high complexity. The difference found in the frequency of pre-natal visits shows the positive effect of the SUS in terms of access to pre-natal attendance. Conclusion: The clusters of SUS and non-SUS showed there marked differences in sociodemographic characteristics. SUS has shown a positive effect in the promotion of greater equity in terms of access to pre-natal care and child birth
42

O discurso da comissão dos determinantes sociais da saúde: avanço político ou mudança retórica? / The discourse of the Commission on Social Determinants of Health: political advancement or rhetorical change?

Lopes, Iara de Oliveira 23 June 2017 (has links)
O discurso da Comissão de Determinantes Sociais da Saúde (CSDH) instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) constitui-se como objeto desde estudo. O contexto econômico-social, resultado das políticas neoliberais, aprofundou em âmbito mundial as desigualdades sociais. Em 2003, a CSDH foi instituída pela OMS, assumindo como objetivos a documentação de evidências das ações e políticas para promover a equidade em saúde, e articular um movimento global para que esta seja alcançada. As publicações da CSDH tornaram-se referência mundial no tema das desigualdades em saúde. Autores do campo da Saúde Coletiva identificaram importantes limitações e contradições na sua formulação teórico-metodológica, apesar de alguns reconhecerem uma possibilidade de avanço nesta iniciativa. A Saúde Coletiva constituiu-se como campo de teorias e práticas que superam a naturalização do processo de saúde. O marco teórico deste estudo é a teoria da determinação social da saúde, que afirma que a sociedade de classes, fundada na exploração da força de trabalho, produz diferentes desgastes e fortalecimentos advindos das formas de trabalhar, que determinam as formas de viver dos diferentes grupos sociais. Os perfis epidemiológicos são o objeto de ação da Saúde Coletiva, constituídos pelos perfis de reprodução social e pelos perfis de saúde-doença, definidos por meio de estudos da epidemiologia crítica. Objetivo geral: analisar o discurso da CSDH. Objetivos específicos: identificar e analisar os conceitos utilizados pela CSDH; identificar e analisar as diretrizes de ação propostas pela Comissão; comparar os conceitos de determinação social e determinantes sociais. Método: pesquisa qualitativa, que utiliza dados de fonte secundária - o documento da CSDH A conceptual framework for action on the social determinants of health. Social Determinants of Health Discussion. Publicado em 2010, o documento oferece a construção teórica e as diretrizes das ações de enfrentamento aos determinantes sociais da saúde propostas pela Comissão. Os resultados foram analisados pela metodologia da análise de discurso, para apreender a estrutura do discurso, o posicionamento da CSDH. Resultados: o construto teórico da Comissão não considera as contradições advindas da exploração do trabalho como fonte da riqueza e da desigualdade social, mas incorpora termos que remetem à estrutura social, como estratificação social e posição sócio-econômica. A dimensão histórica está ausente na teoria dos determinantes sociais da saúde, que retoma conceitos e formato originais do campo da Saúde Pública, como a multicausalidade, a circularidade entre doença e pobreza e o risco. O uso recorrente de termos relacionados à hegemonia ideológica neoliberal é necessário para estabelecer mediações que mantêm encobertas as contradições próprias do capitalismo. Baseando-se em um conceito impreciso de equidade, as ações propostas são focalizadas, tomam como objeto a vulnerabilidade e o risco individuais e têm como finalidade a responsabilização individual pela saúde e a liberdade de escolha, como o empowerment. As diretrizes de ação propostas aproximam-se ao ideário da promoção da saúde. Considerações finais: entende-se que a opção teórica da Comissão é intencional e alinhada com o atual regime de acumulação capitalista - dependente da organização flexível do trabalho - não constituindo uma mudança de perspectiva em relação ao objeto, representa uma inovação apenas no plano retórico. O referencial teórico-prático dos determinantes sociais da saúde é insuficiente para subsidiar o enfrentamento das desigualdades sociais e seus resultados no processo de saúde. Compreende-se que as práticas da Saúde Coletiva, como o monitoramento crítico e práticas emancipatórias, a partir da uma perspectiva de luta de classes, podem contribuir para responder à desigualdade nos perfis epidemiológicos. / Introduction: The discourse of the Comission on Social Determinants of Health (CSDH), established by the World Health Organization (WHO), is the object of study of this paper. The socio-economic context, result of neoliberal policies, has deepen worldwide social inequality, resulting from the capitalist accumulation regime. In 2003, CSDH, instituted by the WHO, assumed as goal the documentation of evidences of actions and policies to promote equity in health and articulate a global movement for it to be reached. CSDH publishes have become a worldwide reference on health equality. Writers of the Collective Health field indentified important limitations and contradictions in its theoretical-methodological formulation, although some perceive an advance in this initiative. The Collective Health has established itself as the field theories and practices that overcome the naturalization of the health process. The theoretical goal of this study is the social determination of health theory, which affirms that the classes society, founded on the exploitation of labor, produces different body distress and strengths arisen from the specificities of labor, which determines the different ways of living of different social groups. Epidemological profiles are the object of work of Collective Health, composed by the social reproduction profiles and the health-disease profiles, defined trought critical epidemiology researches. Objeticve: to analyze the CSDH discourse. Specific objectives: to identify and analize the concepts used by CSDH; to identify and analyze the action guidelines proposed by the Comission; to compare the concepts of social determination and social determinants. Methodological Procedures: qualitative research, using secondary source data - CSDH document A conceptual framework for action on the social determinants of health. Social Determinants of Health Discussion. Published in 2010, this document offers the theoretical construction and guidelines of coping actions toward the social determinants of health proposed by the Comission. The results have been analyzed through the discourse analyses method, to seize the structure of the discourse, the CSDH positioning. Results: the Comission\'s theoretical construct does not consider the contradictions from labor exploitation as the wealth and social inequality source, but it incorporates terms that refers to the social structure, as social stratification and socio-economical position. The historic dimension is absent on the social determinants of health theory, which recaptures original concepts and form from the Public Health field, as multicausality, the circularity between health and poverty, and the risk. The recurrent usage of terms related with hegemonic neoliberal ideology is necessary to establish mediations capable of covering the inherent capitalism contradictions. Based on a imprecise concept of equity, the actions proposed are focused, take the vulnerability and individual risks as an object, and perceive the individual accountability for its health and the freedom of choice as a goal, such as empowerment. The proposed action guidelines approach the Health Promotion ideals. Final considerations: understanding that the Commission\'s theoretical choice is intentional and aligned with the current capital accumulation regime - depending on the flexible organization of labor - without changing the perspective toward the object, its innovation is only at the rhetorical frame. The practical and theoretical referential of the social determinants of health is scarce to subsidize the confront of social inequality and its results on the health process. The understanding of how Collective Health practices, and critical monitoring and emancipatory practices, through a class struggle perspective, can contribute to a response toward the inequality on epidemiological profiles.
43

Utilização de serviços da Estratégia Saúde da Família no município de São Paulo / The use of Family Health Strategy services in the city of São Paulo

Oliveira, Gustavo Gessolo de 22 February 2017 (has links)
Introdução - A Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada o alicerce de sistemas de saúde mais efetivos. No Brasil, a Estratégia Saúde da Família, com a tarefa de reorganizar o modelo de atenção à saúde, destaca-se nos processos de expansão e consolidação da APS. Entretanto, apenas a existência desses serviços de saúde não garante sua utilização, pois o uso de qualquer serviço de saúde é considerado um fenômeno complexo. Neste contexto, os inquéritos de saúde, principalmente os de base populacional, são bastante úteis, pois nos ajudam a revelar informações importantes sobre a utilização de serviços de saúde. Objetivos - Descrever o perfil dos moradores que relataram ter utilizado os serviços prestados pela Estratégia Saúde da Família, bem como sua opinião sobre os serviços prestados e descrever as características dos moradores e do domicílio em que houve relato de visita do agente comunitário de saúde. Metodologia - Este estudo foi realizado com dados do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015 (ISA-CAPITAL/2015), realizado por meio de entrevistas domiciliares com moradores de 12 anos ou mais, residentes em domicílios particulares permanentes da zona urbana do município de São Paulo, no período de agosto de 2014 a dezembro de 2015. O ISA-CAPITAL/2015 é um estudo transversal, de base populacional com uma amostra obtida de forma probabilística complexa, estratificada por conglomerados. A análise dos dados foi realizada utilizando um software com comandos específicos para esse tipo de amostra. No total foram entrevistados 4043 moradores. Resultados - Houve relato de visita do agente comunitário de saúde em 46,4% dos moradores e foi observada associação desse relato com moradores de menor renda familiar e cujo chefe de família apresentava menores níveis de instrução. Desses moradores, 59,2% relataram ter utilizado algum serviço prestado pela Estratégia Saúde da Família, sendo que ser aposentado/dona de casa/pensionista, não ter plano de saúde e ter autoavaliação de saúde Muito Ruim/Ruim esteve associado a esta utilização. Quanto à opinião sobre os serviços prestados, 80,1% dos usuários os consideraram Muito Bom/Bom. Conclusões: A Estratégia de Saúde da Família no município de São Paulo se mantem focalizada na população de menor nível socioeconômico, porém essa focalização pode estar contribuindo para a promoção da equidade vertical. Entretanto, recomenda-se constante monitoramento nas práticas de saúde realizadas na Estratégia Saúde da Família, com o intuito de verificar se a mesma está garantindo a integralidade em suas ações / Introduction - The Primary Health Care (PHC) is considered the foundation of more effective health systems. In Brazil, the Family Health Strategy, with the task of reorganizing the model of health care, stands out in the processes of expansion and consolidation of PHC. However, only the existence of these health services does not guarantee their use, because the use of any health service is considered a complex phenomenon. In this context, the health surveys, principally population-based surveys, are quite useful, because they help us to disclose important information about the use of health services. Objectives - Describe the profile of the residents that reported used the services provided by the Family Health Strategy. As well as their opinion on the services provided and describe how characteristics of the residents and the home where there were reports of visit of community health worker. Methodology - This study was conducted with data from the Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015 (ISA-CAPITAL/2015), realized through home interviews with residents aged 12 years and over, residing in permanent private households in the urban area of the city of São Paulo, between august 2014 to December 2015. The ISA-CAPITAL / 2015 is a cross-sectional, population-based study with a complex probabilistically sample stratified by conglomerates. Data analysis was performed using software with commands specific to this type of sample. In total, 4043 residents were interviewed. Results - There was a report of a visit by the community health worker in 46.4 per cent of the residents, was observed an association of this report with residents of lower family income, and whose householder had lower levels of education. Of these residents, 59.2 per cent reported having used some service provided by the Family Health Strategy, and to be retired / housewife / pensioner, not having health insurance and have health self-assessment as Very Poor / Poor was as associated with this use. As for the opinion about the services provide, 80.1 per cent of the users considered them Very Good / Good. Conclusions The Family Health Strategy in the city of São Paulo remains focused on the population of lower socioeconomic level, however this focus may be contributing to the promotion of vertical equity. Nevertheless monitoring of health practices in family health strategy is recommended, with the purpose of verifying that it is guaranteeing the integrality in its actions
44

Desigualdades sociais contextuais e individuais e não uso de serviços odontológicos por adultos de meia idade: análise multinível

Martins, Nara Munik de Oliveira 28 August 2014 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-06-16T15:06:13Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Nara Munik de Oliveira Martins.pdf: 1040549 bytes, checksum: 6d5d34c6a3a2d8b5025defe9eae8b1e2 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-06-16T18:24:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Nara Munik de Oliveira Martins.pdf: 1040549 bytes, checksum: 6d5d34c6a3a2d8b5025defe9eae8b1e2 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-06-16T18:25:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Nara Munik de Oliveira Martins.pdf: 1040549 bytes, checksum: 6d5d34c6a3a2d8b5025defe9eae8b1e2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-16T18:25:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Nara Munik de Oliveira Martins.pdf: 1040549 bytes, checksum: 6d5d34c6a3a2d8b5025defe9eae8b1e2 (MD5) Previous issue date: 2014-08-28 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The aim of this study was to evaluate the association between contextual and individual social inequalities and non-use of dental services for adults in the capitals of Brazil and the Federal District - DF, from the National Survey of Oral Health – (SB Brazil 2010). We used data from the SB-Brazil in 2010 at the age from 35 to 44 years of state and the Federal District with complete data (n = 6.662). The outcome non-use of dental services was measured by the question " Sometime in life you've ever been to the dentist?”. The independent variables were the contextual social indicators Municipal Human Development Index (HDI), income inequality (Gini index), coverage of oral health teams of the Family Health Strategy (ESB / ESF), water fluoridation, and individual data such as gender, skin color / race, socioeconomic characteristics (years of schooling, family income, number of residents per room), clinical measures of oral health (DMFT, periodontal status, need of prosthesis) and measures of perceived oral health. Multivariable models to estimate odds ratios (OR) and confidence intervals of 95% (CI95%) between contextual and individual variables and non-use of dental services multilevel logistic regression were estimated. The prevalence of non-use of dental services for adults in Brazil was 5% (95% CI: 3.1 to 7.8). The IDHM income in the lowest tertile had a significant association with non-use of dental services (OR 3.64, 95% CI 1.32 to 10.03). Among the individual variables, low income, male sex (OR = 1.35, 95% CI 1.09 to 1.69) were associated with the outcome as well as black brown skin that showed a protective effect (OR = 0.56, 95% CI 0.44 to 0.73) to never have used dental services. The results suggest that the non-utilization of dental services by the adult population in Brazil is influenced by social inequalities (IDHM income) and individual aspects including gender, income and education. / O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre desigualdades sociais contextuais e individuais e não uso de serviços odontológicos por adultos nas capitais do Brasil e Distrito Federal - DF, a partir do Inquérito Nacional de Saúde Bucal –SB Brasil 2010. Foram utilizados os dados do SB-Brasil 2010 na faixa etária de 35 a 44 anos das capitais e Distrito Federal com dados completos (n=6.662). O desfecho não usar serviços odontológicos, foi medido por meio da pergunta “Alguma vez na vida o senhor (a) já foi ao consultório do dentista?”. As variáveis independentes foram os indicadores sociais contextuais Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), desigualdade de renda (Índice Gini), cobertura de equipes de saúde bucal da Estratégia Saúde da Família (ESB/ESF), fluoretação da água de abastecimento, e dados individuais como sexo, cor/raça, características socioeconômicas (anos de estudo, renda familiar, número de moradores por cômodo), medidas clínicas de saúde bucal (índice CPOD, condição periodontal, necessidade de prótese) e medidas de saúde bucal percebida. Foram usados modelos de regressão logística multinível multivariada para estimar Odds Ratios (OR) e Intervalos de Confiança de 95% (IC 95%) entre as variáveis contextuais e individuais e o não uso de serviços odontológicos. A prevalência do não uso dos serviços odontológicos por adultos no Brasil foi de 5% (IC95%: 3,1-7,8). O IDHM renda no tercil baixo apresentou associação significativa com a não utilização de serviços odontológicos com (OR 3,64; IC95% 1,32-10,03). Dentre as variáveis individuais, a baixa renda e o sexo masculino foram associados ao desfecho, assim como a cor da pele parda que apresentou efeito protetor a nunca ter utilizado os serviços odontológicos. Os resultados sugerem que o não uso de serviços odontológicos pela população adulta no Brasil é influenciado por desigualdades sociais (IDHM renda) e por aspectos individuais incluindo sexo, renda e escolaridade.
45

Identificação de desigualdades territoriais em saúde nas regiões de saúde do estado de São Paulo / Identification of territorial health inequalities in the health regions of São Paulo state

Augustus Tadeu Relo de Mattos 01 November 2016 (has links)
O presente estudo esta inserido na temática das Desigualdades em Saúde, tendo como objetivo a identificação de desigualdades territoriais em saúde nas 63 regiões de saúde do estado de São Paulo, a partir de indicadores de saúde selecionados segundo a visão dos Articuladores da Atenção Básica que atuam nessas regiões. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza quali/quantitativa, que utilizou Grupos Focais para seleção dos indicadores com maior capacidade em identificar desigualdades em saúde num rol de 67 indicadores do Contrato Organizativo da Ação Pública (COAP). A partir de um grupo de dez indicadores escolhidos foram analisadas as tendências da série histórica do período entre 2010 e 2015. Diferenças importantes entre as regiões foram identificadas pelo desempenho desses indicadores e quando interpretadas em relação à estratificação dos municípios estabelecida pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), com base em critérios sociais, econômicos e demográficos, algumas dessas regiões apresentaram distribuição semelhante àquelas encontradas no PMAQ. O recorte adotado no estudo voltou-se aos indicadores de saúde escolhidos a partir de uma metodologia específica, acreditando em sua capacidade de revelar desigualdades territoriais na saúde, muitas delas iníquas, nos âmbitos estadual e regional, podendo mobilizar profissionais envolvidos na implementação de ações em direção à diminuição das iniquidades na saúde. Os resultados mostraram desigualdades regionais importantes para os indicadores envolvidos no estudo, em especial para a maioria dos indicadores de saúde de algumas regiões do sul e oeste do estado. Dessa forma, acredita-se que o acompanhamento desses indicadores por meio de uma abordagem espaço temporal poderá fornecer subsídios para o planejamento de ações programáticas previstas nas políticas públicas de saúde, levando em consideração as características locoregionais na construção e implementação de medidas que atendam necessidades distintas nos distintos territórios. / This study is inserted in the subject of Health Inequalities, aiming to identify territorial inequalities in health in 63 health regions of São Paulo state, from selected health indicators according to the perception of the of Primary Care Articulators who act in these regions. It is a descriptive study, of qualitative/quantitative nature, which used Focal Groups to select the indicators with higher capacity to identify health inequalities in a list of 67 indicators obtained from the Public Action Organizational Contract (COAP). Starting from a set of ten chosen indicators were analyzed trends in the time series of the period between 2010 to 2015. Important differences between the regions were identified according to the performance of these indicators and when interpreted in relation to the stratification of the municipalities established by the National Program for Improving Access and Quality of Primary Care (PMAQ), which adopts social, economic and demographic criteria, some of these regions showed similar distribution to those found in PMAQ. The outline adopted in the study focused to health indicators chosen from a specific methodology, believing in its ability to show inequalities in health, many of them unfair, on the state and regional levels, and may mobilize professionals involved in implementing actions towards the reduction of health inequities. The results show significant regional differences for the indicators involved in the study, especially for most health indicators in some regions of the south and west of São Paulo state. Thus, it is believed that the monitoring of these indicators through a timeline approach can provide information for planning of programmatic actions envisaged in public health policies, taking into account the local and regional characteristics in the construction and implementation of measures to meet different needs in different territories.
46

Análise espacial dos aglomerados de nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não SUS no município de São Paulo, 2008 / Spatial analysis of the clusters of births which occurred in hospitals of the Brazilian Unified Health System (SUS) and others (non-SUS) in the São Paulos city in 2008.

Patricia Carla dos Santos 26 April 2012 (has links)
Introdução: São Paulo é uma megacidade com ocupação espacial heterogênea e desigualdades em saúde. Objetivos: Verificar se há aglomerados de nascidos vivos em hospitais SUS e não SUS e estudar as distâncias entre as residências das mães até os hospitais de parto. Métodos: Foi realizado um estudo com nascidos vivos (NV) de mães residentes e ocorridos em oito hospitais (4 SUS e 4 não-SUS) de alta complexidade do município de SP, em 2008. As informações foram obtidas da base de dados das declarações de nascido vivo unificada SEADE/SES e as bases cartográficas do Centro de Estudos da Metrópole. Foi empregado estimador de intensidade de Kernel para identificar aglomerados espaciais. A distância teórica entre residências maternas até o hospital do parto foi obtida em linha reta. Resultados: Os NV estudados representaram 27,8 por cento do total do MSP. Os NV dos hospitais SUS formaram 3 aglomerados, situados em distritos periféricos. A distância média percorrida entre a residência materna e o hospital do parto foi de 9,2 km para os NV de hospitais SUS e de 9,9 km para os não-SUS. Verificou-se uma proporção maior de mães de alta escolaridade (12,8 vezes), com mais de 35 anos de idade (3,2 vezes), nascimentos com 7 ou mais consultas de pré-natal (1,5 vezes) entre os NV de hospitais não-SUS que nos hospitais SUS. Os NV de hospitais SUS apresentaram proporções de mães adolescentes (17,9 vezes), grandes multíparas (21 vezes) e partos por via vaginal (5,2 vezes) maior que nos não-SUS. Não houve diferença estatisticamente significante da prevalência de baixo peso ao nascer e NV pré-termos. Discussão: Há uma associação entre a distribuição espacial dos nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não-SUS. Os aglomerados de NV SUS situaram-se em distritos onde há condições de vida precárias e altas taxas de fecundidade. Os NV de hospitais não-SUS formaram um aglomerado na região central de alta renda e baixa fecundidade, seguindo padrão observado em outros estudos. As distâncias médias entre as residências maternas e hospitais de parto foram próximas nos dois tipos de rede. Os diferenciais das características maternas dos NV em hospitais SUS e não-SUS foram mais acentuados que aqueles encontrados em estudos realizados somente com técnicas de georrefenciamento, possivelmente devido aos hospitais não-SUS estudados atenderem a clientela de planos de saúde de alto poder aquisitivo. A ausência de diferença estatisticamente significante entre a prevalência de nascimentos pré-termo e de baixo peso ao nascer possivelmente se deve ao estudo ter sido realizado apenas em hospitais de alta complexidade. O diferencial encontrado na realização de consultas de pré-natal mostra o efeito positivo do SUS no acesso atenção pré-natal. Conclusão: Os aglomerados de nascimentos SUS e não-SUS mostram existir marcados diferenças quanto às características sociodemográficas. O SUS mostrou ter um efeito de positivo na promoção de maior equidade no acesso à atenção pré-natal e ao parto. / Sao Paulo is a megacity of heterogeneous spatial occupation and inequalities in health. Objectives: To determine whether there are clusters of live births (LBs) in hospitals of Unified Systems (SUS) and in others (non-SUS) and study the distances between the residences of the mothers concerned and the respective hospitals. Methods: A study was conducted a study of LBs of resident mothers which had occurred in eight hospitals (4 of the SUS and 4 others, not of the SUS) of hight complexity in the municipality of SP, in 2008. The information was obtained from the unified SEADE/SES database of the declarations of LBs and the cartographic bases from the Metropolitan Study Center (Centro de Estudos da Metrópole). Kernel\'s intensity estimator was employed to identify spatial clusters. The theorithical distance between the maternal residences and the respective maternity hospitals was taken as that given by a straight line between the two. Results: The LBs studied accounted for 27.8 per cent of the total of the municipality. The LBs of the SUS hospitals formed 3 clusters, all situated on the outlying districis. The average distance travelled from the maternal residence to the maternity hospital was 9.2 Km for the LBs of the SUS hospitals and 9.9 Km for the non-SUS ones. Higher proportions of mothers with a hight level of schooling (12.8 times), of more than 35 years of age (3.2times) and of births with 7 or more pre-natal medical visits (1.5 times) were found among the LBs of the non-SUS hospitals than among those of the SUS hospitals. The LBs of the SUS hospitals presented higher proportions of adolescent mothers (17.9 times), multiparous mothers (21 times) and vaginal deliveries (5.2 times) than those of the non-SUS ones. There was no statistically significant difference between the respective prevalences of low birth weight and pre-term LBs. Discussion: There is an association between the spatial distribution of the deliveries which occurred in the SUS and the non-SUS hospitals. The clusters of the SUS LBs where situated in districts characterized by precarious living conditions and high fertility rates. The LBs of the non-SUS hospitals formed a cluster in the central region, of high income and low fertility, in agreement with the pattern observed in other studies. The average distances between the maternal residences and the hospitals were near the two types of network. The differentials of the maternal characteristics of the LBs in SUS and non-SUS hospitals were more accentuated than those found in studies with georeferencing techniques alone, possibly as a result of the non-SUS hospitals studied attending to a clientele of high acquisitive power, with health insurance plans. The lack of any statistically significant difference between the prevalence of pre-term births and low birth weight is possibly due to this study\'s having been performed in hospitals of high complexity. The difference found in the frequency of pre-natal visits shows the positive effect of the SUS in terms of access to pre-natal attendance. Conclusion: The clusters of SUS and non-SUS showed there marked differences in sociodemographic characteristics. SUS has shown a positive effect in the promotion of greater equity in terms of access to pre-natal care and child birth
47

Desigualdades sociais na sobrevida de câncer de boca e orofaringe em São Paulo / Social inequalities in the oral and oropharyngeal cancer survival in São Paulo

Soares, Felipe Fagundes 13 April 2018 (has links)
Introdução. Há evidências de que a desigualdade social pode influenciar o prognóstico do câncer quando foram comparadas as taxas de sobrevida segundo o status socioeconômico, entretanto isso ainda não foi estudado no Brasil. Objetivo. Analisar a desigualdade social na determinação da sobrevida específica em um, três e cinco anos, de pacientes diagnosticados com câncer de boca e orofaringe em São Paulo. Metodologia. Utilizou-se a coorte de base hospitalar do grupo de pesquisa Genoma Clínico do Câncer de Cabeça e Pescoço (GENCAPO), à qual foram aplicados novos critérios de exclusão. Assim, foram analisados dados demográficos, socioeconômicos, comportamentais, sintomas autorreferidos e de condições clínicas de 1.154 pacientes, com diagnóstico de malignidade nas regiões de boca (C00.3-C06) e orofaringe (C09-C10), arrolados de 2001 a 2009 e acompanhados por cinco anos. A desigualdade social foi aferida pela escolaridade e a ocupação. As probabilidades acumuladas de sobrevida específica em um, três e cinco anos foram calculadas pelo método de Kaplan-Meier e as diferenças entre as curvas de sobrevida, pelo teste de Log-rank. A regressão de Cox univariada e múltipla possibilitou a análise dos fatores associados à sobrevida - Hazard Ratio (HR) com IC95%. Resultados. As probabilidades acumuladas de sobrevida específica em um, três e cinco anos para câncer de boca e orofaringe, foram de 74,72%, 49,86 e 42,46%, respectivamente. Baixa escolaridade (HR=1,25; IC95%=1,03-1,51) e realização de trabalhos manuais (HR=1,37; IC95%=1,05-1,78) foram associados à menor probabilidade de sobrevivência em cinco anos na análise não ajustada. A cor da pele preta/parda, tumor de tamanho T3 ou T4 e comprometimento de linfonodos foram fatores independentemente associados à menor sobrevida específica por câncer de boca e orofaringe em um, três e cinco anos. Disfagia e dificuldade respiratória foram associados à menor sobrevida específica em um ano. Em três anos, observou-se também a otalgia e em cinco anos, a dificuldade de deglutição. Conclusões. Foi identificada associação entre a desigualdade social, menor escolaridade e trabalho manual, à menor sobrevida em 5 anos. Esses fatores, na análise ajustada pelas características demográficas, tiveram sua associação potencialmente explicada pela cor da pele preta/parda. / Introduction. There is evidence that social inequality may influence the prognosis of cancer when comparing survival rates according to socioeconomic status, but this has not been studied in Brazil. Aim. To evaluate social inequality in the determination of one, three and five years specific survival of patients diagnosed with oral and oropharyngeal cancer in São Paulo. Methodology. A hospital-based cohort of the research group \"Clinical Genome of Head and Neck Cancer\" (GENCAPO) was used, applying new exclusion criteria. Demographic, socioeconomic, behavioral, selfreported symptoms and clinical conditions characteristics of 1,154 patients, diagnosed with malignancy in the mouth (C00.3-C06) and oropharynx (C09-C10) regions, included from 2001 to 2009 and followed up for five years, were analyzed. Social inequality was measured by schooling and occupation. The cumulative probabilities of one, three, and five years specific survival were calculated by the Kaplan-Meier method and differences between the survival curves by the log-rank test. Univariate and Multiple Cox Regression allowed to analyze the factors associated with survival - Hazard Ratio (HR) with 95% CI. Results. The accumulated probabilities of one, three and five years specific survival for oral and oropharyngeal cancer were 74.72%, 49.86 and 42.46%, respectively. Low schooling (HR = 1.25, 95% CI = 1.03-1.51) and manual work (HR = 1.37, 95% CI = 1.05-1.78) were associated with a lower survival probability at five years in the unadjusted analysis. Dysphagia and breathing difficulties were associated with lower one year specific survival. At three years, it was also observed earache, and at five years, swallowing difficulty. Conclusions. An association among social inequality, lower schooling and manual labor, with the lowest survival at 5 years, was identified. These results were potentially explained by black/brown skin color in the adjusted analysis for demographic characteristics.
48

Identificação de desigualdades territoriais em saúde nas regiões de saúde do estado de São Paulo / Identification of territorial health inequalities in the health regions of São Paulo state

Mattos, Augustus Tadeu Relo de 01 November 2016 (has links)
O presente estudo esta inserido na temática das Desigualdades em Saúde, tendo como objetivo a identificação de desigualdades territoriais em saúde nas 63 regiões de saúde do estado de São Paulo, a partir de indicadores de saúde selecionados segundo a visão dos Articuladores da Atenção Básica que atuam nessas regiões. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza quali/quantitativa, que utilizou Grupos Focais para seleção dos indicadores com maior capacidade em identificar desigualdades em saúde num rol de 67 indicadores do Contrato Organizativo da Ação Pública (COAP). A partir de um grupo de dez indicadores escolhidos foram analisadas as tendências da série histórica do período entre 2010 e 2015. Diferenças importantes entre as regiões foram identificadas pelo desempenho desses indicadores e quando interpretadas em relação à estratificação dos municípios estabelecida pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), com base em critérios sociais, econômicos e demográficos, algumas dessas regiões apresentaram distribuição semelhante àquelas encontradas no PMAQ. O recorte adotado no estudo voltou-se aos indicadores de saúde escolhidos a partir de uma metodologia específica, acreditando em sua capacidade de revelar desigualdades territoriais na saúde, muitas delas iníquas, nos âmbitos estadual e regional, podendo mobilizar profissionais envolvidos na implementação de ações em direção à diminuição das iniquidades na saúde. Os resultados mostraram desigualdades regionais importantes para os indicadores envolvidos no estudo, em especial para a maioria dos indicadores de saúde de algumas regiões do sul e oeste do estado. Dessa forma, acredita-se que o acompanhamento desses indicadores por meio de uma abordagem espaço temporal poderá fornecer subsídios para o planejamento de ações programáticas previstas nas políticas públicas de saúde, levando em consideração as características locoregionais na construção e implementação de medidas que atendam necessidades distintas nos distintos territórios. / This study is inserted in the subject of Health Inequalities, aiming to identify territorial inequalities in health in 63 health regions of São Paulo state, from selected health indicators according to the perception of the of Primary Care Articulators who act in these regions. It is a descriptive study, of qualitative/quantitative nature, which used Focal Groups to select the indicators with higher capacity to identify health inequalities in a list of 67 indicators obtained from the Public Action Organizational Contract (COAP). Starting from a set of ten chosen indicators were analyzed trends in the time series of the period between 2010 to 2015. Important differences between the regions were identified according to the performance of these indicators and when interpreted in relation to the stratification of the municipalities established by the National Program for Improving Access and Quality of Primary Care (PMAQ), which adopts social, economic and demographic criteria, some of these regions showed similar distribution to those found in PMAQ. The outline adopted in the study focused to health indicators chosen from a specific methodology, believing in its ability to show inequalities in health, many of them unfair, on the state and regional levels, and may mobilize professionals involved in implementing actions towards the reduction of health inequities. The results show significant regional differences for the indicators involved in the study, especially for most health indicators in some regions of the south and west of São Paulo state. Thus, it is believed that the monitoring of these indicators through a timeline approach can provide information for planning of programmatic actions envisaged in public health policies, taking into account the local and regional characteristics in the construction and implementation of measures to meet different needs in different territories.
49

O papel das políticas públicas municipais sobre as iniquidades socioeconômicas em saúde bucal no Brasil : um estudo multinível

Aguiar, Violeta Rodrigues January 2015 (has links)
Introdução: Sabe-se que as políticas públicas têm efeito contextual sobre iniquidades socioeconômicas em saúde bucal. Assim, este estudo teve como objetivo explorar os efeitos das políticas públicas municipais sobre as iniquidades socioeconômicas em saúde bucal no Brasil. Método: Estudo transversal de crianças de 12 anos de idade (n=7.328) e adolescentes de 15-19 anos de idade (n=5.445), agrupadas em 177 municípios. As informações das Políticas Públicas Municipais foram reunidas em serviços odontológicos, educação, saneamento e fluoretação da água. As variáveis de desfecho foram dicotomizadas: cárie não tratada (≥1 dente), dentes perdidos (≥1 dente) e dentes restaurados (≥1 dente). A variável de exposição principal foi a renda familiar equivalente. As análises foram realizadas por meio de regressão logística multinível com intercepto aleatório e termos de interação entre as variáveis foram testadas de renda e políticas ajustadas para variáveis de nível individual. Resultados: A prevalência de cárie dentária não tratada, dentes perdidos e restaurados foi de 49.34%, 12.69% e 37.97% respectivamente. Não houve interação significativa entre os indicadores de renda e as políticas. Cárie não tratada foi a condição mais suscetível as políticas. Indivíduos que vivem em municípios sem fluoretação tiveram um OR=1,42 (IC 95% 1,08-1,86), aqueles em municípios com piores políticas de educação um OR=1,36 (IC 95% 1,07-1,73), aqueles em municípios com piores políticas de saneamento OR=1,05 (95% CI 0,78-1,40), e aqueles em municípios com políticas de serviços de saúde piores um OR=1,36 (IC 95% 1,02-1,80). Conclusão: Os resultados mostram que a fluoretação e as demais políticas públicas tiveram efeito independente sobre a saúde bucal e beneficiaram de forma semelhante as diferentes camadas sociais. / Introduction: It is known that public policies have contextual effects on socioeconomic inequalities in oral health. Thus, this study aimed to explore the effects of municipal public policies on socioeconomic inequalities in oral health in Brazil. Method: Cross-sectional study of 12 year-old children (n=7.328) and 15-19 year-old adolescents (n=5.445), clustered in 177 municipalities. Information was collated for Municipal Public Policies on dental services, education, sanitation, and water fluoridation. The dichotomous outcome variables were: untreated caries (≥1 tooth), missing teeth (≥1 tooth) and filled teeth (≥1 tooth). Main exposure variable was equivalent household income. Analyses were carried out using multilevel logistic regression with random intercept, and interaction terms were tested among income and policy variables adjusted for individual level variables. Results: Prevalence of untreated dental caries, missing teeth and filled teeth was, respectively 49.34%, 12.69% and 37.97%. There was no significant interaction among income and policy indicators. Untreated dental caries was the most susceptible outcome to policies. Individuals living in municipalities with no fluoridation had an OR=1.42(95% CI 1.08-1.86), those in municipalities with worse education policies an OR=1.36(95% CI 1.07-1.73), those in municipalities with worse sanitation policies OR=1.05(95% CI 0.78-1.40), and those in municipalities with worse health service policies an OR=1.36(95% CI 1.02-1.80). Conclusion: The results show that fluoridation and public policies had independent beneficial effect on oral health and their effect was similar across different social strata.
50

Tuberculose nas populações indígenas de Rondônia (1997-2006), Amazônia Ocidental Brasil: uma análise com base no SINAN / Tuberculosis in indigenous populations of Rondônia (1997-2006), Western Amazon - Brazil: an analysis based on SINAN

Sidon, Linconl Uchôa January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 1289.pdf: 5952763 bytes, checksum: b7efa7518919b9072e379a92ee5a93bb (MD5) Previous issue date: 2009 / A tuberculose (TB) permanece como um importante problema de saúde pública no Brasil, especialmente nos povos indígenas da Região Amazônica, destacando-se os elevados coeficientes de morbidade e mortalidade descritos entre os Suruí e Warí de Rondônia (RO). O presente estudo analisou comparativamente, indicadores clínicos, epidemiológicos e operacionais da TB sobre os casos indígenas e não-indígenas e entre os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) de RO, com base nos dados disponíveis no período de dez anos (1997-2006) junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da Secretaria de Estado da Saúde (SESAU/RO). A estratégia de identificação dos casos indígenas através de seus sobrenomes (etnias) contornou as dificuldades relacionadas à ausência de preenchimento da variável raça/cor no SINAN/TB, possibilitando que os indicadores utilizados fossem calculados entre indígenas e não-indígenas e por DSEI (Porto Velho e Vilhena). No decênio foram analisados 6.407 casos, dos quais 6,5 por cento (420) foram reclassificados como indígenas e 93,5 por cento grupados como não-indígenas. Do total de casosindígenas, 55,7 por cento pertenciam ao DSEI Porto Velho e 44,3 por cento do DSEI Vilhena, com destaque para a elevada concentração de casos nas etnias Suruí, Warí e Karitiana. Os casos não-indígenas eram, em sua maioria (80,0 por cento), residentes de áreas urbanas do Estado, ao contrário dos indígenas que provinham de áreas rurais (81,9 por cento), especialmente os que pertenciam ao território do DSEI Vilhena(91,4 por cento). (...) / O preenchimento da variável raça/cor não foi realizado em 53,3 por cento das notificações durante o decênio,com pequenas variações entre os casos indígenas e não-indígenas. Além disso, destacou-se o elevado percentual de casos indígenas nas crianças menores de 15 anos (32,9 por cento) em relação aosnão-indígenas (4,4 por cento). A média de idade dos indígenas diagnosticados no decênio foi de 29,1 anos, sendo até 16,4 anos abaixo da média estimada para os não-indígenas (38,8 anos), quando comparadas às médias do DSEI Vilhena (22,4 anos). A realização dos procedimentos de diagnóstico para a TB aumentou gradativamente no período analisado, no entanto, foi significativamente menor nos indígenas em relação aos não-indígenas, inclusive quanto à qualidade dos resultados. Por outro lado, o preenchimento de informações sobre o Tratamento Diretamente Observado (DOTS) não foi suficientes tanto para os casos indígenas como para os não-indígenas.Os indígenas apresentaram os melhores percentuais de cura, abandono e óbito em relação aos não indígenas durante o decênio. Nos não-indígenas constatou-se percentual de cura (67,6 por cento) e abandono (13,8 por cento), não atingiram as metas do Programa Nacional de Controle da Tuberculose(PNCT, 2004). Os coeficientes anuais de incidência reportados por indígenas e não-indígenas apresentaram uma tendência de redução para o decênio, entretanto, o Coeficiente Médio deIncidência (TB todas as formas) estimado para os indígenas (515,1/100.000 habitantes) foi desproporcionalmente maior que para os não-indígenas (36,0/100.000 habitantes). / O CMI descrito para o DSEI Vilhena (313,5/100.000 habitantes) foi maior que o estimado para o DSEI Porto Velho(254,4/100.000 habitantes), porém, o CMI gerado pelos casos Suruí foi de 1.254,0/100.000 habitantes, destacando a situação ocorrida em 2002, quando atingiu 2.116,6/100.000, o maior entreos parâmetros disponíveis para RO e toda a Região Amazônica no período analisado. A média do coeficiente de mortalidade para o período foi de 24,0/100.000 habitantes entre os indígenas, enquanto que entre os não-indígenas correspondeu a 2,0/100.000. Apesar das limitações existentes, os dados obtidos junto ao SINAN/TB/RO (1997-2006) mostraram-se úteis para a realização deanálises das desigualdades étnico-raciais em saúde. Os resultados deste estudo confirmam que os indígenas parecem adoecer mais cedo e em maior proporção em relação aos não-indígenas. Este estudo também reacende as discussões sobre a necessidade de ações específicas para o controle da TB em grupos vulneráveis, devido o perfil clínico, epidemiológico e operacional que apresentam.

Page generated in 0.1117 seconds