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Caracterização química, atividade larvicida e deterrente de oviposição do óleo essencial da inflorescência do Bastão do Imperador (Etlingera elatior) frente à Aedes aegyptiSilva, Patrícia Cristina Bezerra da 11 1900 (has links)
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Previous issue date: 2012-11 / CAPES CNPq FACEPE / A dengue é uma doença causada por vírus, transmitido por mosquitos. Não
existindo vacina que confira imunidade permanente ao vírus, a principal medida de
controle da doença é por meio do combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti.
Como alternativa adicional ao uso dos compostos empregados no combate ao mosquito,
óleos essências e extratos de plantas são testados quanto à sua atividade. Levando isso
em consideração, o objetivo desse trabalho foi verificar a atividade larvicida e deterrente
de oviposição dos óleos essenciais das variedades vermelha, rosa e porcelana do Bastão
do Imperador (Etlingera elatior) frente ao mosquito A. aegypti. As inflorescências foram
submetidas a um processo de hidrodestilação, através do qual foram obtidos três
subprodutos: o óleo essencial, o extrato aquoso e o hidrolato. Os mesmos foram
submetidos à testes larvicidas, sendo que o hidrolato não apresentou atividade. O
resultado mostrou: CL50 de 1,26; 7,68 e 0,97% (v/v) para os extratos e 33,47; 42,22 e
26,62 ppm para os óleos essenciais das variedades vermelha, rosa e porcelana,
respectivamente. Os óleos também apresentaram atividade deterrente em 100 ppm. A
análise química dos óleos mostrou que os majoritários dos óleos são os mesmos para as
três variedades estudadas, sendo eles dodecanal, dodecanol e α-pineno. Testes posteriores
mostraram que o dodecanal e dodecanol são larvicidas com CL50 de 50,88 e 7,76 ppm
respectivamente. Testes de detecção eletroantenográfica mostraram que os compostos ndecanol,
2-undecanona, n-undecanal, n-dodecanal, (E)-cariofileno, β-(E)-Farneseno, α-
Humuleno, n-dodecanol, isodauceno e ácido dodecanoico são ativos frente às antenas de
fêmeas do mosquito. Dois desses ativos: dodecanol e dodecanal foram testados quanto à
atividade deterrente e mostraram-se ativos em 50 ppm.
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Avaliação do potencial inseticida de lectinas de sementes de Moringa oleifera contra larvas de Aedes aegypti resistentes e susceptíveis a organofosfato e adultos de Sitophilus zeamaisAGRA NETO, Afonso Cordeiro 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Algumas espécies de insetos podem atuar como vetores de doenças ou pragas agrícolas. O mosquito Aedes aegypti é o vetor da dengue e o besouro Sitophilus zeamais (gorgulho do milho) ataca diversos tipos de grãos armazenados. O surgimento de populações de insetos resistentes em decorrência da utilização de inseticidas sintéticos tem estimulado a busca por inseticidas naturais, incluindo as lectinas (proteínas que reconhecem especificamente carboidratos). Sementes de Moringa oleifera contêm as lectinas inseticidas cMoL (do inglês coagulant M. oleifera lectin) e WSMoL (do inglês water-soluble M. oleifera lectin). Para o isolamento de WSMoL, o extratoem água destilada de sementes de M. oleifera(EA) foi obtido e tratado com sulfato de amônio (60% de saturação) obtendo-se uma fração rica em lectina (FL), a qual foi aplicada em coluna de quitina. Já para o isolamento de cMoL, o extrato em NaCl 0,15 M foi obtido pela homogeneização das sementes em NaCl 0,15 M tratado com sulfato de amônio (60% de saturação) e cromatografado em coluna de gel de guar. Em seguida, o efeito das lectinasna sobrevivência e nas atividades de enzimas detoxificantes e digestivas de larvas de A. aegypti no quarto estágio das linhagens Rockefeller (susceptível ao organofosfato temefós) e Rec-R (resistente ao organofosfato temefós)foi avaliado. Investigou-se também os efeitos de EA, FL e WSMoLna sobrevivência e na atividade da tripsina de S. zeamais. WSMoL (0,197 mg/ml) matou as larvas Rockefeller (51,6%±2,8), enquanto cMoL não interferiu na sobrevivência dessas larvas. WSMoL e cMoL não apresentaram atividade larvicida contra Rec-R. WSMoL estimulou as atividades de proteases, tripsina e α-amilase das larvas Rockefeller, enquanto cMoL inibiu essas enzimas. WSMoL não interferiu na atividade de tripsina de larvas Rec-R, mas inibiu as atividades de protease e α-amilase. Dentre as atividades de enzimas digestivas de Rec-R, cMoLapenas inibiu a atividade de tripsina. cMoL inibiu fortemente a atividade de superóxido dismutase das larvas Rockefeller e Rec-R e WSMoL inibiu a atividade de β-esterase de larvas Rockefeller. As lectinas afetaramlevemente as atividades de α-esterase de ambas as linhagens. EA (58 à 145mg/g ) apresentou toxicidade aguda para S. zeamais (taxas de mortalidade variando de 21,7 a 50%), enquanto FL não matou os insetos. WSMoL causou apenas baixa mortalidade (12,0%±2,7) na concentração de 60 mg/g (mg de lectina por g de farinha de trigo). A ingestão de EA reduziu a taxa de consumo relativo, sendo observado efeito deterrente moderado a forte. FL e WSMoL reduziram a taxa de ganho relativo de biomassa e a eficiência na conversão do alimento ingerido, mas não exerceram ação deterrente. Apenas WSMoLaumentou a atividade de enzimas tripsina do intestino de S. zeamais. A presente tese apresenta ainda um capítulo contendo uma revisão bibliográfica que contempla características da biologia e ecologia de insetos praga de grãos armazenados, bem como informações sobre danos causados por eles na agricultura. As principais estratégias de controle e o uso de inseticidas naturais como alternativa de combate a estas pragas são também discutidos. Em conclusão: (1) WSMoL, embora seja capaz de matar larvas de A. aegypti susceptíveis a organofosfato (Rockefeller), não promoveu mortalidade de larvas resistentes (Rec-R); (2) os efeitos opostos de WSMoL na sobrevivência de larvas Rockefeller e Rec-R podem indicar que estas populações são fisiologicamente distintas em outros aspectos além da resistência a temefós; (3) os efeitos distintos de WSMoL e cMoL sobre as enzimas digestivas de larvas Rockefeller e Rec-R indicam a expressão de diferentes formas de enzimas entre essas linhagens; (4) o mecanismo de atividade larvicida de WSMoL para larvas Rockefeller pode envolver a estimulação de enzimas digestivas (proteases, tripsina e α-amilase) e inibição da atividade de β-esterase; (5) cMoL pode ser avaliada, no futuro, como um agente sinérgico para aumentar a susceptibilidade de larvas de A. aegypti com atividade aumentada de superóxido dismutase; (6) a toxicidade de EA para S. zeamais adultos pode resultar do seu efeito deterrente de alimentação; e (7) os danos na fisiologia nutricional
de S. zeamais causados por WSMoL provavelmente envolvem um desequilíbrio do processo de digestão devido ao aumento da atividade de enzimas tripsina.
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Investigação farmacognóstica e biológica de folhas de Indigofera suffruticosa Mill sobre Aedes aegyptiRaphael Cardoso Vieira, Jeymesson 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Indigofera suffruticosa Mill (Fabaceae), popularmente conhecida como anil, ocorre em abundância no nordeste brasileiro e tem intenso uso popular no tratamento de infecções, inflamações e outros processos, sem relatos de efeitos colaterais nocivos ao ser humano. Para explorar o potencial desta planta e dar um embasamento científico a sua utilização, desenvolveu-se este trabalho experimental realizando estudos farmacognóstico e biológico de folhas de I. suffruticosa sobre ovos, larvas e mosquitos de Aedes aegypti. O material da pesquisa foi obtido a partir de um screening fitoquímico de folhas onde foram evidenciados os protocolos extrativos para identificar e isolar moléculas majoritárias presentes na espécie. Os derivados indigóides índigo e indirubina foram caracterizados pelo índice de retenção (RF), Ressonância Magnética Nuclear de prótons (RMN-1H) e espectroscopia na região do Ultravioleta/Visível (UV-Vis). No teste embriotóxico com ovos tratados com extrato aquoso de folhas de I. suffruticosa nas concentrações de 250, 500, 750, 1000g/mL a ecdise foi observada durante 7 dias (24/24h). O desenvolvimento embrionário de larvas de A. aegypti no primeiro estádio (L1) foi observado de 0 à 72h utilizando concentrações de 250 a 1000g/mL do extrato aquoso e metanólico de folhas de I. suffruticosa. O estudo morfológico foi realizado ao microscópio óptico (200x) e foi analisada a região anterior do intestino médio de larvas de A. aegypti tratadas com extrato aquoso de folhas de I. suffruticosa (250g/mL). O extrato aquoso (4,2%) mostrou a presença de derivados cinâmicos, iridóides, leucoantocianidina e indigóides. No metanólico (3,9%) foi detectada a presença de iridóides, β-sitosterol, β-amilina, leucoantocianidina, flavonóides, açúcares redutores, derivados cinâmicos e indigóides. A Cinética de Hidrólise do extrato aquoso revelou uma menor banda do indican em 10min, em 20min maior concentração e em 30min ausência de indican. Do extrato metanólico foram obtidas duas frações: metanólica (MeOH) e diclorometano (CH2Cl2). Da MeOH foi isolado o composto químico indican. Da CH2Cl2 foram isolados os compostos índigo e indirubina. Estes compostos foram caracterizados confirmando a fórmula molecular C16H10N2O2. Na atividade embriotóxica com ovos tratados com extrato aquoso de folhas de I. suffruticosa nenhuma eclosão foi observada, porém o grupo controle apresentou um percentual de eclosão de 35%. Aproximadamente 93,3% das larvas (L1) tratadas com extrato aquoso (250μg/ml) apresentaram desenvolvimento até o segundo estádio (L2), por outro lado, nas outras concentrações (500, 750 e 1000g/mL) o efeito inibitório foi mais baixo com percentuais de 20%, 53,3%, 46,6% respectivamente. No grupo controle 93,3% das larvas passaram para o estádio L4. Com o extrato metanólico a atividade embriotóxica sobre larvas não foi significativa. A observação morfológica do intestino anterior das larvas tratadas com extrato aquoso (250μg/ml) mostrou alterações na estrutura do envelope peritrófico, apresentando uma descontinuidade do epitélio subjacente, aumento do lúmen intestinal e segmentos com aspectos hipertróficos em comparação com as larvas controle. O extrato aquoso apresentou atividade deterrente sobre fêmeas de mosquitos A. aegypti, reduzindo significativamente a postura de ovos. Esta pesquisa demonstrou que a espécie I. suffruticosa é eficaz no controle do vetor da dengue e na sequência dos estudos, poderá ser utilizada nas áreas médica e farmacêutica
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