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Dinodontosaurus (Synapsida, Dicynodontia) reconstituições morfológicas e aspectos biomecânicosMorato Duarte, Leonardo January 2006 (has links)
Dicinodontes possuem um mosaico de características, que incluem, por exemplo, extrema redução dentária, movimento propalinal da mandíbula, e o desenvolvimento de uma postura diferenciada em alguns gêneros. Nesses, enquanto os membros anteriores permanecem abduzidos, em uma postura primitiva, os posteriores se tornam totalmente aduzidos. Para discutir aspectos paleobiológicos, foram efetuadas análises morfofuncionais e biomecânicas em espécimes do gênero Dinodontosaurus Romer, 1943, um dicinodonte de porte médio do Mesotriássico do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É endossada a sinonímia da maioria das espécies do gênero com Dinodontosaurus turpior, excetuando-se Dinodontosaurus platygnathus, cujos materiais apresentam características conflitantes, e é tratado aqui como nomen dubium. É apresentada uma sucinta descrição osteológica para as formas juvenis do gênero, nos quais se observa a presença de seis vértebras sacrais, além de um mínimo de 17 caudais, adicionando informações que permitem novas reconstruções esqueletais. Enfoque é dado na miologia facial e dos membros, com base na comparação de modelos para diferentes taxa, seguindo a abordagem de suporte filogenético de animais viventes. Apenas músculos de presença inequívoca são reconstituídos, a menos quando há argumentos morfológicos convincentes. A partir de observações morfofuncionais, é eliminada a possibilidade de Dinodontosaurus utilizar suas presas com a mandíbula aberta, seja para alimentação ou defesa, e é reforçado seu caráter como ornamentação Na falta de análogos posturais modernos, comparações com preguiças terrícolas extintas levaram alguns autores a propostas de uma postura bípede para os dicinodontes, ao menos facultativa, para se erguerem nas patas traseiras e alcançarem níveis mais elevados de vegetação. Para testar essa hipótese, foram abordados vários aspectos biomecânicos envolvidos na postura bípede, em Dinodontosaurus. Seu centro de massa foi localizado a partir da suspensão de modelos em argila, estando posicionado em um ponto, no plano sagital, aproximadamente na metade da distância entre os estilopódios anteriores e posteriores, um pouco mais próximo dos primeiros; para os indivíduos juvenis, um modelo digital obtido através de scanner 3D a laser também corroborou esse posicionamento, o que sugere que a postura bípede não poderia ser facilmente mantida sem apoio, e um caminhar bípede seria totalmente impraticável. Foram estimados os momentos de resistência da coluna vertebral, a partir de medidas da largura e altura dos centros vertebrais em sua borda posterior, sendo que os resultados foram compatíveis com um animal de postura quadrúpede. Foram também calculados os índices de capacidade atlética para os ossos longos dos membros anteriores e posteriores; para isso, foram estimadas as massas, com os indivíduos juvenis atingindo entre 23 e 32kg, enquanto o adulto não ultrapassaria 300kg. As massas foram obtidas baseando-se em estimativas de volume a partir de silhuetas e de modelos tridimensionais em computação Os valores obtidos para os índices de capacidade atlética são muito superiores aos de outros animais descritos na literatura, embora sejam compatíveis com outros terápsidos não-mamalianos julgados quadrúpedes, e estão na mesma ordem de grandeza entre os ossos dos membros anteriores e posteriores, o que também alude à postura quadrúpede. Através de observações morfológicas gerais, localização do centro de massa, estimativa de momentos de resistência da coluna vertebral e cálculo de índices de capacidade atlética para os membros, conclui-se que, ao menos no que concerne a Dinodontosaurus, não há evidências que suportem as analogias morfofuncionais com as preguiças terrícolas, animais que apresentam diversas adaptações para o bipedalismo. Os resultados para os índices de capacidade atlética também lançam dúvidas sobre sua aplicabilidade generalizada em comparações paleobiológicas.
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Dinodontosaurus (Synapsida, Dicynodontia) reconstituições morfológicas e aspectos biomecânicosMorato Duarte, Leonardo January 2006 (has links)
Dicinodontes possuem um mosaico de características, que incluem, por exemplo, extrema redução dentária, movimento propalinal da mandíbula, e o desenvolvimento de uma postura diferenciada em alguns gêneros. Nesses, enquanto os membros anteriores permanecem abduzidos, em uma postura primitiva, os posteriores se tornam totalmente aduzidos. Para discutir aspectos paleobiológicos, foram efetuadas análises morfofuncionais e biomecânicas em espécimes do gênero Dinodontosaurus Romer, 1943, um dicinodonte de porte médio do Mesotriássico do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É endossada a sinonímia da maioria das espécies do gênero com Dinodontosaurus turpior, excetuando-se Dinodontosaurus platygnathus, cujos materiais apresentam características conflitantes, e é tratado aqui como nomen dubium. É apresentada uma sucinta descrição osteológica para as formas juvenis do gênero, nos quais se observa a presença de seis vértebras sacrais, além de um mínimo de 17 caudais, adicionando informações que permitem novas reconstruções esqueletais. Enfoque é dado na miologia facial e dos membros, com base na comparação de modelos para diferentes taxa, seguindo a abordagem de suporte filogenético de animais viventes. Apenas músculos de presença inequívoca são reconstituídos, a menos quando há argumentos morfológicos convincentes. A partir de observações morfofuncionais, é eliminada a possibilidade de Dinodontosaurus utilizar suas presas com a mandíbula aberta, seja para alimentação ou defesa, e é reforçado seu caráter como ornamentação Na falta de análogos posturais modernos, comparações com preguiças terrícolas extintas levaram alguns autores a propostas de uma postura bípede para os dicinodontes, ao menos facultativa, para se erguerem nas patas traseiras e alcançarem níveis mais elevados de vegetação. Para testar essa hipótese, foram abordados vários aspectos biomecânicos envolvidos na postura bípede, em Dinodontosaurus. Seu centro de massa foi localizado a partir da suspensão de modelos em argila, estando posicionado em um ponto, no plano sagital, aproximadamente na metade da distância entre os estilopódios anteriores e posteriores, um pouco mais próximo dos primeiros; para os indivíduos juvenis, um modelo digital obtido através de scanner 3D a laser também corroborou esse posicionamento, o que sugere que a postura bípede não poderia ser facilmente mantida sem apoio, e um caminhar bípede seria totalmente impraticável. Foram estimados os momentos de resistência da coluna vertebral, a partir de medidas da largura e altura dos centros vertebrais em sua borda posterior, sendo que os resultados foram compatíveis com um animal de postura quadrúpede. Foram também calculados os índices de capacidade atlética para os ossos longos dos membros anteriores e posteriores; para isso, foram estimadas as massas, com os indivíduos juvenis atingindo entre 23 e 32kg, enquanto o adulto não ultrapassaria 300kg. As massas foram obtidas baseando-se em estimativas de volume a partir de silhuetas e de modelos tridimensionais em computação Os valores obtidos para os índices de capacidade atlética são muito superiores aos de outros animais descritos na literatura, embora sejam compatíveis com outros terápsidos não-mamalianos julgados quadrúpedes, e estão na mesma ordem de grandeza entre os ossos dos membros anteriores e posteriores, o que também alude à postura quadrúpede. Através de observações morfológicas gerais, localização do centro de massa, estimativa de momentos de resistência da coluna vertebral e cálculo de índices de capacidade atlética para os membros, conclui-se que, ao menos no que concerne a Dinodontosaurus, não há evidências que suportem as analogias morfofuncionais com as preguiças terrícolas, animais que apresentam diversas adaptações para o bipedalismo. Os resultados para os índices de capacidade atlética também lançam dúvidas sobre sua aplicabilidade generalizada em comparações paleobiológicas.
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Dinodontosaurus (Synapsida, Dicynodontia) reconstituições morfológicas e aspectos biomecânicosMorato Duarte, Leonardo January 2006 (has links)
Dicinodontes possuem um mosaico de características, que incluem, por exemplo, extrema redução dentária, movimento propalinal da mandíbula, e o desenvolvimento de uma postura diferenciada em alguns gêneros. Nesses, enquanto os membros anteriores permanecem abduzidos, em uma postura primitiva, os posteriores se tornam totalmente aduzidos. Para discutir aspectos paleobiológicos, foram efetuadas análises morfofuncionais e biomecânicas em espécimes do gênero Dinodontosaurus Romer, 1943, um dicinodonte de porte médio do Mesotriássico do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É endossada a sinonímia da maioria das espécies do gênero com Dinodontosaurus turpior, excetuando-se Dinodontosaurus platygnathus, cujos materiais apresentam características conflitantes, e é tratado aqui como nomen dubium. É apresentada uma sucinta descrição osteológica para as formas juvenis do gênero, nos quais se observa a presença de seis vértebras sacrais, além de um mínimo de 17 caudais, adicionando informações que permitem novas reconstruções esqueletais. Enfoque é dado na miologia facial e dos membros, com base na comparação de modelos para diferentes taxa, seguindo a abordagem de suporte filogenético de animais viventes. Apenas músculos de presença inequívoca são reconstituídos, a menos quando há argumentos morfológicos convincentes. A partir de observações morfofuncionais, é eliminada a possibilidade de Dinodontosaurus utilizar suas presas com a mandíbula aberta, seja para alimentação ou defesa, e é reforçado seu caráter como ornamentação Na falta de análogos posturais modernos, comparações com preguiças terrícolas extintas levaram alguns autores a propostas de uma postura bípede para os dicinodontes, ao menos facultativa, para se erguerem nas patas traseiras e alcançarem níveis mais elevados de vegetação. Para testar essa hipótese, foram abordados vários aspectos biomecânicos envolvidos na postura bípede, em Dinodontosaurus. Seu centro de massa foi localizado a partir da suspensão de modelos em argila, estando posicionado em um ponto, no plano sagital, aproximadamente na metade da distância entre os estilopódios anteriores e posteriores, um pouco mais próximo dos primeiros; para os indivíduos juvenis, um modelo digital obtido através de scanner 3D a laser também corroborou esse posicionamento, o que sugere que a postura bípede não poderia ser facilmente mantida sem apoio, e um caminhar bípede seria totalmente impraticável. Foram estimados os momentos de resistência da coluna vertebral, a partir de medidas da largura e altura dos centros vertebrais em sua borda posterior, sendo que os resultados foram compatíveis com um animal de postura quadrúpede. Foram também calculados os índices de capacidade atlética para os ossos longos dos membros anteriores e posteriores; para isso, foram estimadas as massas, com os indivíduos juvenis atingindo entre 23 e 32kg, enquanto o adulto não ultrapassaria 300kg. As massas foram obtidas baseando-se em estimativas de volume a partir de silhuetas e de modelos tridimensionais em computação Os valores obtidos para os índices de capacidade atlética são muito superiores aos de outros animais descritos na literatura, embora sejam compatíveis com outros terápsidos não-mamalianos julgados quadrúpedes, e estão na mesma ordem de grandeza entre os ossos dos membros anteriores e posteriores, o que também alude à postura quadrúpede. Através de observações morfológicas gerais, localização do centro de massa, estimativa de momentos de resistência da coluna vertebral e cálculo de índices de capacidade atlética para os membros, conclui-se que, ao menos no que concerne a Dinodontosaurus, não há evidências que suportem as analogias morfofuncionais com as preguiças terrícolas, animais que apresentam diversas adaptações para o bipedalismo. Os resultados para os índices de capacidade atlética também lançam dúvidas sobre sua aplicabilidade generalizada em comparações paleobiológicas.
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Descrição osteo-histológica de elementos fósseis de Dinodontosaurus turpior (Therapsida, Dicynodontia), Mesotriássico do Rio Grande do Sul, BrasilBueno, Ana de Oliveira January 2015 (has links)
Estudos relacionados à microestrutura óssea de elementos fósseis surgiram no século XVIII, porém começaram a desenvolver-se mais profundamente somente nas últimas décadas. Hoje, a Paleohistologia é uma das áreas mais promissoras dentro da Paleontologia, pois nos possibilita acessar uma série de características do espécime fóssil que complementam nosso conhecimento sobre o animal. Assim como outros clados, os Dicynodontia vêm sendo estudados por esse viés há muito tempo, e hoje conhecemos os padrões ósseos e de crescimento de um grande número de espécies. A presente dissertação traz a descrição ósteo-histológica de alguns elementos fósseis de Dinodontosaurus turpior, uma espécie de dicinodonte de grande porte do Mesotriássico, encontrada em afloramentos da Formação Santa Maria. Os ossos analisados apresentam majoritariamente uma matriz do tipo fibrolamelar, com alguns subtipos da matriz em dois fragmentos, ausência de linhas de crescimento nos espécimes juvenis e presença destas em fragmentos de espécimes adultos, possibilidade de EFS em um fragmento de adulto, reconstrução secundária surgindo apenas em estágios mais avançados e córtex razoavelmente espesso. Tais características não divergem do padrão já descrito para o grupo como um todo, cujas interpretações para a biologia do animal incluem um metabolismo mais acelerado e uma rápida osteogênese, quando comparada com a de terápsidos mais basais. / Studies related to bone microstructure of fossil elements started about the 18th century, however, they began to significantly grow only in the past few decades. Today, paleohistology is one of the most promising areas inside paleontology, because permits to access several characteristics of the fossil specimen which complement our knowledge about the animal. As in other clades, Dicynodontia has been studied in this subject for long time, and now we know about bone growth and microstructure patterns in a variety of species. The present study shows a osteohistological description of some fossil elements of Dinodontosaurus turpior, a medium-to-large size dicynodont species from Middle Triassic of Rio Grande do Sul, Brazil, founded in outcrops of the Santa Maria Formation. The bones analyzed present a fibrolamelar type of bone tissue as major matrix, with some subtypes appearing in a couple of fragments. Growth lines are absent in all juvenile fragments, but appears in the adult ones. One of the adult fragments seems to have an EFS. Also, it was observed secondary reconstruction in adult sample and a thick cortex in all slides that RBT can be calculated. All these features were already been observed in the Dicynodontia clade, whose biological interpretations include an accelerated metabolism and rapid osteogenesis, when compared with basal therapsids.
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Descrição osteo-histológica de elementos fósseis de Dinodontosaurus turpior (Therapsida, Dicynodontia), Mesotriássico do Rio Grande do Sul, BrasilBueno, Ana de Oliveira January 2015 (has links)
Estudos relacionados à microestrutura óssea de elementos fósseis surgiram no século XVIII, porém começaram a desenvolver-se mais profundamente somente nas últimas décadas. Hoje, a Paleohistologia é uma das áreas mais promissoras dentro da Paleontologia, pois nos possibilita acessar uma série de características do espécime fóssil que complementam nosso conhecimento sobre o animal. Assim como outros clados, os Dicynodontia vêm sendo estudados por esse viés há muito tempo, e hoje conhecemos os padrões ósseos e de crescimento de um grande número de espécies. A presente dissertação traz a descrição ósteo-histológica de alguns elementos fósseis de Dinodontosaurus turpior, uma espécie de dicinodonte de grande porte do Mesotriássico, encontrada em afloramentos da Formação Santa Maria. Os ossos analisados apresentam majoritariamente uma matriz do tipo fibrolamelar, com alguns subtipos da matriz em dois fragmentos, ausência de linhas de crescimento nos espécimes juvenis e presença destas em fragmentos de espécimes adultos, possibilidade de EFS em um fragmento de adulto, reconstrução secundária surgindo apenas em estágios mais avançados e córtex razoavelmente espesso. Tais características não divergem do padrão já descrito para o grupo como um todo, cujas interpretações para a biologia do animal incluem um metabolismo mais acelerado e uma rápida osteogênese, quando comparada com a de terápsidos mais basais. / Studies related to bone microstructure of fossil elements started about the 18th century, however, they began to significantly grow only in the past few decades. Today, paleohistology is one of the most promising areas inside paleontology, because permits to access several characteristics of the fossil specimen which complement our knowledge about the animal. As in other clades, Dicynodontia has been studied in this subject for long time, and now we know about bone growth and microstructure patterns in a variety of species. The present study shows a osteohistological description of some fossil elements of Dinodontosaurus turpior, a medium-to-large size dicynodont species from Middle Triassic of Rio Grande do Sul, Brazil, founded in outcrops of the Santa Maria Formation. The bones analyzed present a fibrolamelar type of bone tissue as major matrix, with some subtypes appearing in a couple of fragments. Growth lines are absent in all juvenile fragments, but appears in the adult ones. One of the adult fragments seems to have an EFS. Also, it was observed secondary reconstruction in adult sample and a thick cortex in all slides that RBT can be calculated. All these features were already been observed in the Dicynodontia clade, whose biological interpretations include an accelerated metabolism and rapid osteogenesis, when compared with basal therapsids.
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Descrição osteo-histológica de elementos fósseis de Dinodontosaurus turpior (Therapsida, Dicynodontia), Mesotriássico do Rio Grande do Sul, BrasilBueno, Ana de Oliveira January 2015 (has links)
Estudos relacionados à microestrutura óssea de elementos fósseis surgiram no século XVIII, porém começaram a desenvolver-se mais profundamente somente nas últimas décadas. Hoje, a Paleohistologia é uma das áreas mais promissoras dentro da Paleontologia, pois nos possibilita acessar uma série de características do espécime fóssil que complementam nosso conhecimento sobre o animal. Assim como outros clados, os Dicynodontia vêm sendo estudados por esse viés há muito tempo, e hoje conhecemos os padrões ósseos e de crescimento de um grande número de espécies. A presente dissertação traz a descrição ósteo-histológica de alguns elementos fósseis de Dinodontosaurus turpior, uma espécie de dicinodonte de grande porte do Mesotriássico, encontrada em afloramentos da Formação Santa Maria. Os ossos analisados apresentam majoritariamente uma matriz do tipo fibrolamelar, com alguns subtipos da matriz em dois fragmentos, ausência de linhas de crescimento nos espécimes juvenis e presença destas em fragmentos de espécimes adultos, possibilidade de EFS em um fragmento de adulto, reconstrução secundária surgindo apenas em estágios mais avançados e córtex razoavelmente espesso. Tais características não divergem do padrão já descrito para o grupo como um todo, cujas interpretações para a biologia do animal incluem um metabolismo mais acelerado e uma rápida osteogênese, quando comparada com a de terápsidos mais basais. / Studies related to bone microstructure of fossil elements started about the 18th century, however, they began to significantly grow only in the past few decades. Today, paleohistology is one of the most promising areas inside paleontology, because permits to access several characteristics of the fossil specimen which complement our knowledge about the animal. As in other clades, Dicynodontia has been studied in this subject for long time, and now we know about bone growth and microstructure patterns in a variety of species. The present study shows a osteohistological description of some fossil elements of Dinodontosaurus turpior, a medium-to-large size dicynodont species from Middle Triassic of Rio Grande do Sul, Brazil, founded in outcrops of the Santa Maria Formation. The bones analyzed present a fibrolamelar type of bone tissue as major matrix, with some subtypes appearing in a couple of fragments. Growth lines are absent in all juvenile fragments, but appears in the adult ones. One of the adult fragments seems to have an EFS. Also, it was observed secondary reconstruction in adult sample and a thick cortex in all slides that RBT can be calculated. All these features were already been observed in the Dicynodontia clade, whose biological interpretations include an accelerated metabolism and rapid osteogenesis, when compared with basal therapsids.
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