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Na borda extrema do visível: discursos sobre identidade nacional nas fotorreportagens de Pierre Verger em O Cruzeiro (1946-1951)Ramos, Júlia Capovilla Luz 06 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Como as reportagens fotográficas das festas populares do nordeste do Brasil, realizadas por Pierre Verger para a revista O Cruzeiro (1946-1951), se relacionam com a construção da nação brasileira na "Era Vargas"? Para responder a esta pergunta-problema, Michel Foucault (1926-1984) nos aponta um caminho: por meio dos discursos. Pretende-se, neste trabalho, discutir quais foram as contribuições das fotorreportagens de Pierre Verger para a construção de uma identidade nacional entre os anos de 1946 a 1951. Publicadas em O Cruzeiro, essas fotos propõem um jogo de invisibilidade e visibilidade ao articular o discurso do Estado, da revista e do próprio fotógrafo ("autor"), formando uma rede, sem, contudo, explicitar tal operação ou limitá-la ao que está dentro do quadro imagético. Tampouco, se trata de aprisionar tais fotografias num discurso pedagógico proposto a partir do Estado Novo, pois, ao mesmo tempo, elas apontam um esforço de escapar da episteme da época. / How do the photographic reports of folk festivals in the northeast of Brazil, made by Pierre Verger for the magazine O Cruzeiro (1946-1951), relate to the construction of the Brazilian nation in the "Vargas era"? To answer this problem question, Michel Foucault (1926-1984) points out one way: through the speeches. It is intended, in this work, to discuss what the contributions of Pierre Verger Photo Reports were, in order to build a national identity from 1946 to 1951. Those photos published in O Cruzeiro suggest an array of invisibility and visibility by articulating the discourse of the State, the magazine and the photographer himself ("author"), forming a network, without, however, making evident such operation or restrict it to what is inside the imaging picture. Nonetheless, it is about imprisoning such photographs in a pedagogical discourse proposed by the New State, because, at the same time, they show an effort to escape from the episteme of the time.
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