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Intervenção fisioterapêutica em mulheres climatéricas com dispareunia : ensaio clínico randomizadoSchvartzman, Renata January 2016 (has links)
Base Teórica: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações fisiológicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivo: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica sobre a dor, a função sexual, a qualidade de vida e a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com dispareunia. Métodos:Trata-se de um ensaio clínico randomizado que avaliou a função sexual (Índice de Função Sexual Feminina), a qualidade de vida (Escala Cervantes), a dor (Escala Análoga Visual da dor - EVA) e a funcionalidadeda musculatura do assoalho pélvico(Eletromiografia e Palpação Vaginal através da Escala New Perfect) antes e após dois tratamentos.No grupo intervenção foi aplicada a termoterapiada musculatura do assoalho pélvico (MAP), liberaçãomanual dos ponto-gatilhos miofasciaisda MAP e treinamento dessa musculatura durante cinco sessões; no grupo controlefoi aplicada a termoterapia na região lombar e realizadaa liberação manual miofascial das musculaturas diafragma abdominal, piriforme, e iliopsoas, sem envolvimento da MAP.O desfecho principal foi o efeito da intervenção sobre o grau de dor (dispareunia) e os desfechos secundários foram o efeito da intervenção na função sexual, qualidade de vida e funcionalidade da MAP. Resultados: Foram incluídas no estudo 42 mulheres climatéricas com dispareunia (média de idade 51,3 ± 5,0),foram incluídas. Os escores de dor no grupo intervenção diminuiu de 7,77 ± 0,38 para 2,25 ± 0,30; e no grupo controle, de 7,62 ± 0,29 para 5,58 ± 0,49 (p <0,001). A intervenção realizada diretamente na MAP foi associada a uma redução estatisticamente significativa nos escores de dor,melhora nos escores da escala New Perfect, nos escores totais do IFSF e da escala de qualidade de vida (Cervantes) Conclusão: O protocolo de fisioterapia proposto foi eficaz para a melhora da dispareunia, da qualidade de vida, da função sexual e da funcionalidade da MAP em mulheres climatéricas com dispareunia. / Background:Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Objective:To evaluate the effect of a physical therapy intervention on pain, sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia. Methods:The present randomized controlled trial evaluated sexual function (Female Sexual Function Index), quality of life (Cervantes scale), pain (10-point visual analogue scale), and pelvic floor muscle function (electromyography and vaginal palpation/New PERFECT scale)before and after two treatments: the intervention group received pelvic floor thermal stimulation, myofascial release of pelvic floor muscle trigger points, and pelvic floor muscle training during five weekly sessions; in the control group, heat was applied to the lower back with myofascial release of abdominal diaphragm, piriformis, and iliopsoas muscles, with no involvement of pelvic floor muscles. The main outcome measure was the effect of the intervention on the degree of pain (dyspareunia). Secondary outcomes were post-treatment sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function. Results: Forty-two climacteric women with dyspareunia (mean age 51.3 ± 5.0 years) were studied. Pain scores in the intervention group decreased from 7.77±0.38 to 2.25±0.30; and in the control group, from 7.62±0.29 to 5.58±0.49, (statistically significant interaction effect (p<0.001). The intervention was associated with statistically significant improvement in pain scores, overall Female Sexual Function Index score, New PERFECT scores, and quality of life scores. Conclusion: The proposed physical therapy protocol was effective to improve pain, quality of life, sexual function, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia.
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Para além da queixa sexual: um estudo sobre casamentos de longa duração e diagnóstico de disfunção sexual masculinaRosier, Mirna Veloso 19 December 2014 (has links)
Submitted by Ana Carla Almeida (ana.almeida@ucsal.br) on 2016-11-16T12:57:23Z
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Previous issue date: 2014-12-19 / O presente estudo caracteriza e analisa a história de casais que apresentam diagnóstico de disfunção sexual masculina. Parte-se da hipótese de que a satisfação conjugal, avaliada a partir de uma perspectiva individual, não é suficiente para revelar os processos desses casais, pois a observação revela que não obstante as queixas de insatisfação sexual a união entre eles fica preservada uma vez que os casais valorizam o amor, afeto e desenvolvimento de afinidades entre os cônjuges ao longo do casamento. Foram entrevistados quatro pares, encaminhados por profissionais da área de saúde para acompanhamento psicoterápico com a pesquisadora com enfoque sexual. Eles foram selecionados com base nos seguintes critérios de inclusão: casais de dupla carreira; união heterossexual; diagnóstico de disfunção masculina; relacionamento com cerca de dez anos de existência; de filhos; nível socioeducacional médio. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, o estudo observou os requisitos da pesquisa com seres humanos. As entrevistas em profundidade seguiram um temário construído especialmente para essa investigação, que contempla categorias sistêmicas que visam reconstituir a história do casal, a história do casamento, a história sexual e perspectivas para o futuro. As categorias são: eventos críticos, conflitos, estratégias para divisão de tarefas, significados do casal sobre satisfação conjugal e satisfação sexual. Os conteúdos produzidos por cada casal foram analisados com base nessas categorias e os resultados foram discutidos com base a visão masculina e feminina em relação à temática, fazendo uma análise comparativa dos dados obtidos com a literatura nacional e internacional. / The present essay describes and the history of marital couples analyzes who have a diagnosis of male sexual dysfunction. It starts with the hypothesis that marital satisfaction, ]assessed from an individual perspective, is not enough to reveal the processes of these couples, because observation reveals that despite the complaints of sexual dissatisfaction marriage between them is preserved as other circunstances, such as love,.affection andaffinities, play a significant role in presening the marital status. In order to explore the dynamics of marital couples, four pairs were interviewed according to the following inclusion criteria: dual-career couples; heterosexual union; Diagnosis of male dysfunction; relationship with about ten years of existence; of children; middle social and educational level. Approved by the ethics committee for research the study strictly observed the requirements of human research. The depth interviews occurred from an agenda specially created for this research; the agenda includes systemic categories that aim to reconstruct the history of the couple, history of marriage, sexual history and future prospects. These categories are: mutual concept of marital and sexual satisfaction. The results were analyzed based on these categories and were discussed from both, male and female vision of the theme by making an investigative analysis of data obtained from the national and international literature.
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Confiabilidade e validade de um instrumento online para disfunção do assoalho pélvico feminino / Reliability and validity of the online instrument for female pelvic floor dysfunctionLatorre, Gustavo Fernando Sutter 19 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As disfunções do assoalho, com destaque para a disfunção sexual, são doenças incidentes e prevalências o suficiente para serem consideradas epidemia. Há carência de estudos etiológicos destas doenças, que podem ser efetuados por questionários. Existem versões brasileiras destes questionários, havendo vantagens na aplicação deles via internet sobre o método tradicional em papel. No entanto, não há estudos de confiabilidade de questionários online no Brasil. Assim, o presente estudo avaliou a confiabilidade e a validade de uma versão online da versão brasileira do Female Sexual Function Index, FSFI, além da prevalência de disfunção sexual feminina (DS) em estudantes universitárias do sul do país. Para este fim uma versão em papel e outra online do instrumento foram aplicadas em acadêmicas de cursos de fisioterapia da Grande Florianópolis. O cálculo amostral para o estudo de prevalência revelou a necessidade de 242 estudantes. Participaram do estudo 273 mulheres de quatro universidades. O escore total médio do FSFI foi de 28,59±4, e a prevalência de DS de 25%. Mais de 88% das afetadas apresentou escores preditivos de disfunção em todos os domínios. Mesmo aquelas fora da faixa de disfunção (escore total <26,55) tiveram ao menos um dos domínios abaixo da normalidade, especialmente o lubrificação (52,5%). A DS esteve associada à idade das estudantes (p=0,00), dos parceiros (p=0,01) e relacionamentos recentes (p=0,01). A disfunção do desejo foi associada ao estado gestacional (p=0,00), a disfunção da excitação esteve associada ao estado civil (p=0,01) e à renda mensal conjunta (p=0,01). A disfunção de lubrificação foi associada à renda mensal, a disfunção o orgasmo à idade das mulheres (p=0,03) e dos parceiros (p=0,01) e o uso de anticoncepcionais hormonais (p=0,01). A disfunção da satisfação foi associada ao estado civil (p=0,01), idade do parceiro (p=0,03), relacionamentos recentes (p=0,00) e à gestação (p=000). A DS dolorosa esteve associada ao número maior de pessoas na mesma casa (p=0,00). Para o estudo de confiabilidade e validade do FSFI as voluntárias foram divididas em dois grupos: o grupo 1, primeiramente no papel e 15 dias depois a versão online do FSFI, e o grupo 2 vice-versa. Não houve diferenças significativas entre o grupos quanto à idade, orientação sexual, idade e escolaridade do parceiro, idade do relacionamento, paridade, idade do filho mais novo, número de filhos, gestações e partos, tipo de parto, número de pessoas com que vive, renda mensal, uso de anticoncepcional, reposição hormonal, antidepressivos, esteroides anabolizantes ou drogas de abuso. A análise inter-grupos revelou a correlação (p>0,05) entre 16 das 19 e entre cinco dos sete domínios do FSFI, comparando o grupo 1 e o grupo 2 tanto durante a primeira coleta quanto no reteste, durante a segunda coleta. As análises intra-grupo revelaram correlação (p>0,05) entre todas as questões e domínios, nas respostas de um mesmo grupo na primeira coleta quando comparado à segunda coleta, demonstrando que nem a forma de resposta, se papel ou online; nem a ordem das respostas, se primeiro no papel e depois online ou vice-versa, influi significativamente nas intenções de resposta.
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Intervenção fisioterapêutica em mulheres climatéricas com dispareunia : ensaio clínico randomizadoSchvartzman, Renata January 2016 (has links)
Base Teórica: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações fisiológicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivo: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica sobre a dor, a função sexual, a qualidade de vida e a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com dispareunia. Métodos:Trata-se de um ensaio clínico randomizado que avaliou a função sexual (Índice de Função Sexual Feminina), a qualidade de vida (Escala Cervantes), a dor (Escala Análoga Visual da dor - EVA) e a funcionalidadeda musculatura do assoalho pélvico(Eletromiografia e Palpação Vaginal através da Escala New Perfect) antes e após dois tratamentos.No grupo intervenção foi aplicada a termoterapiada musculatura do assoalho pélvico (MAP), liberaçãomanual dos ponto-gatilhos miofasciaisda MAP e treinamento dessa musculatura durante cinco sessões; no grupo controlefoi aplicada a termoterapia na região lombar e realizadaa liberação manual miofascial das musculaturas diafragma abdominal, piriforme, e iliopsoas, sem envolvimento da MAP.O desfecho principal foi o efeito da intervenção sobre o grau de dor (dispareunia) e os desfechos secundários foram o efeito da intervenção na função sexual, qualidade de vida e funcionalidade da MAP. Resultados: Foram incluídas no estudo 42 mulheres climatéricas com dispareunia (média de idade 51,3 ± 5,0),foram incluídas. Os escores de dor no grupo intervenção diminuiu de 7,77 ± 0,38 para 2,25 ± 0,30; e no grupo controle, de 7,62 ± 0,29 para 5,58 ± 0,49 (p <0,001). A intervenção realizada diretamente na MAP foi associada a uma redução estatisticamente significativa nos escores de dor,melhora nos escores da escala New Perfect, nos escores totais do IFSF e da escala de qualidade de vida (Cervantes) Conclusão: O protocolo de fisioterapia proposto foi eficaz para a melhora da dispareunia, da qualidade de vida, da função sexual e da funcionalidade da MAP em mulheres climatéricas com dispareunia. / Background:Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Objective:To evaluate the effect of a physical therapy intervention on pain, sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia. Methods:The present randomized controlled trial evaluated sexual function (Female Sexual Function Index), quality of life (Cervantes scale), pain (10-point visual analogue scale), and pelvic floor muscle function (electromyography and vaginal palpation/New PERFECT scale)before and after two treatments: the intervention group received pelvic floor thermal stimulation, myofascial release of pelvic floor muscle trigger points, and pelvic floor muscle training during five weekly sessions; in the control group, heat was applied to the lower back with myofascial release of abdominal diaphragm, piriformis, and iliopsoas muscles, with no involvement of pelvic floor muscles. The main outcome measure was the effect of the intervention on the degree of pain (dyspareunia). Secondary outcomes were post-treatment sexual function, quality of life, and pelvic floor muscle function. Results: Forty-two climacteric women with dyspareunia (mean age 51.3 ± 5.0 years) were studied. Pain scores in the intervention group decreased from 7.77±0.38 to 2.25±0.30; and in the control group, from 7.62±0.29 to 5.58±0.49, (statistically significant interaction effect (p<0.001). The intervention was associated with statistically significant improvement in pain scores, overall Female Sexual Function Index score, New PERFECT scores, and quality of life scores. Conclusion: The proposed physical therapy protocol was effective to improve pain, quality of life, sexual function, and pelvic floor muscle function in climacteric women with dyspareunia.
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Avaliação do potencial de ativação mioelétrico do assoalho pélvico, qualidade de vida e função sexual de mulheres climatéricas com e sem dispareuniaSchvartzman, Renata January 2012 (has links)
Introdução: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações físicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivos: Avaliar o potencial de ativação mioelétrica das musculaturas do assoalho pélvico, a função sexual através do Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e a qualidade de vida (Escala de Cervantes) de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com mulheres climatéricas entre 45 e 60 anos. As participantes eram submetidas a uma anamnese e dois questionários (de qualidade de vida - Escala de Cervantes e o Índice de Função Sexual Feminina - IFSF), além da avaliação da musculatura do assoalho pélvico por meio do biofeedback eletromiográfico. Resultados: A amostra foi composta por 51 mulheres com idade média de 52,1 anos (± 4,9). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao tônus muscular de repouso entre mulheres com e sem dispareunia (p=0,152). Contudo, nas mulheres com dispareunia o IFSF apresentou um pior escore (p<0,001) assim como na escala de Cervantes (p=0,009) em comparação às mulheres sem dispareunia. Houve, também, uma associação inversa significativa entre o escore de dor do FSFI e a média do tônus de base (rs= -0,300; p= 0,033). Conclusão: O presente estudo demonstrou não haver diferença entre o tônus de repouso das musculaturas do assoalho pélvico de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Entretanto houve diferença entre os dois grupos quanto à qualidade de vida (Escala de Cervantes) e função sexual (IFSF). Outros estudos na área da fisioterapia e disfunção sexual são necessários para aprimorar a qualidade de investigação e intervenção de mulheres climatéricas com disfunção sexual. / Introduction. Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Aim. To assess the myoelectric action potential of pelvic floor muscles, sexual function (using the Female Sexual Function Index, FSFI) and quality of life (using the Cervantes Scale) in perimenopausal and menopausal women with and without dyspareunia. Methods. Cross-sectional study carried out at the outpatient Menopause clinic of the Department of Gynecology, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil, in a sample of climacteric women aged 45 to 60 years. Participants were interviewed, completed two questionnaires (Cervantes Scale and FSFI), and underwent assessment of the pelvic floor muscles by the electromyographic biofeedback method. Results. The sample comprised 51 women with a mean age of 52.1±4.9 years. There were no statistically significant differences in resting muscle tone between women with and without dyspareunia (P = 0.152). However, women with dyspareunia scored worse on the FSFI (P < 0.001) and the Cervantes Scale (P = 0.009) as compared to women without dyspareunia. Furthermore, there was a significant inverse association between FSFI pain scores and mean resting tone (rs = -0.300; P = 0.033). Conclusions. Although myoelectric activation potentials were similar in women with and without dyspareunia, there were between-group differences in FSFI and Cervantes Scale scores. Further studies are required with the possibility of standardize assessment and physical therapy interventions in climacteric women with dyspareunia.
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Avaliação do potencial de ativação mioelétrico do assoalho pélvico, qualidade de vida e função sexual de mulheres climatéricas com e sem dispareuniaSchvartzman, Renata January 2012 (has links)
Introdução: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações físicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivos: Avaliar o potencial de ativação mioelétrica das musculaturas do assoalho pélvico, a função sexual através do Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e a qualidade de vida (Escala de Cervantes) de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com mulheres climatéricas entre 45 e 60 anos. As participantes eram submetidas a uma anamnese e dois questionários (de qualidade de vida - Escala de Cervantes e o Índice de Função Sexual Feminina - IFSF), além da avaliação da musculatura do assoalho pélvico por meio do biofeedback eletromiográfico. Resultados: A amostra foi composta por 51 mulheres com idade média de 52,1 anos (± 4,9). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao tônus muscular de repouso entre mulheres com e sem dispareunia (p=0,152). Contudo, nas mulheres com dispareunia o IFSF apresentou um pior escore (p<0,001) assim como na escala de Cervantes (p=0,009) em comparação às mulheres sem dispareunia. Houve, também, uma associação inversa significativa entre o escore de dor do FSFI e a média do tônus de base (rs= -0,300; p= 0,033). Conclusão: O presente estudo demonstrou não haver diferença entre o tônus de repouso das musculaturas do assoalho pélvico de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Entretanto houve diferença entre os dois grupos quanto à qualidade de vida (Escala de Cervantes) e função sexual (IFSF). Outros estudos na área da fisioterapia e disfunção sexual são necessários para aprimorar a qualidade de investigação e intervenção de mulheres climatéricas com disfunção sexual. / Introduction. Alterations in the pelvic floor during menopausal years, which are the result of hormonal and physical changes and of tissue aging itself, can lead to urinary and sexual dysfunction. The role of physical therapy in the treatment of urinary incontinence is well documented, but few studies have assessed its role in sexual dysfunction. Aim. To assess the myoelectric action potential of pelvic floor muscles, sexual function (using the Female Sexual Function Index, FSFI) and quality of life (using the Cervantes Scale) in perimenopausal and menopausal women with and without dyspareunia. Methods. Cross-sectional study carried out at the outpatient Menopause clinic of the Department of Gynecology, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil, in a sample of climacteric women aged 45 to 60 years. Participants were interviewed, completed two questionnaires (Cervantes Scale and FSFI), and underwent assessment of the pelvic floor muscles by the electromyographic biofeedback method. Results. The sample comprised 51 women with a mean age of 52.1±4.9 years. There were no statistically significant differences in resting muscle tone between women with and without dyspareunia (P = 0.152). However, women with dyspareunia scored worse on the FSFI (P < 0.001) and the Cervantes Scale (P = 0.009) as compared to women without dyspareunia. Furthermore, there was a significant inverse association between FSFI pain scores and mean resting tone (rs = -0.300; P = 0.033). Conclusions. Although myoelectric activation potentials were similar in women with and without dyspareunia, there were between-group differences in FSFI and Cervantes Scale scores. Further studies are required with the possibility of standardize assessment and physical therapy interventions in climacteric women with dyspareunia.
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Disfunção sexual em mulheres com câncer de mama / Sexual disfunction in women with breast cancerLopes, Juliane da Silveira Ortiz de Camargo 29 June 2015 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-11-26T07:11:07Z
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Previous issue date: 2015-06-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / INTRODUCTION: Sexual dysfunctions are changes that often affect women with
breast cancer as a result of multiple factors, particularly physical changes,
treatment and course of the disease, but they can also be associated with cases
of anxiety and depression. PURPOSE: Evaluate sexual dysfunction in women
with breast cancer and associated factors. METHODS: Cross-sectional study
with 167 women being treated for breast cancer at an oncology reference hospital
in Goiânia-GO, from August to November 2014. Factors associated with sexual
dysfunction in this group were assessed using a semi-structured script prepared
by the researcher, the field of sexuality: desire, arousal, lubrication, orgasm,
satisfaction and pain / discomfort were analyzed by applying the "Female Sexual
Function Index (IFSF)" and anxiety and depression were checked using the
Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS ). The project was approved by
the ethics committee of Hospital das Clinicas of research at the Federal University
of Goiás and the Association Against Cancer in Goiás. Data analysis was
performed using the chi-square test, Student's t test and Pearson's correlation
considering the significance level of p <0.05. RESULTS: It was found that 79.0%
of the sample had sexual dysfunction and of these, 86.8% and 86.3% had anxiety
and depression, respectively. There was an association between various
treatments for breast cancer as mastectomy, quadrantectomy, chemotherapy,
chemo / radiotherapy (p <0.05) and the decline in scores in all areas of sexuality
(desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain / discomfort) in women
with sexual dysfunction. Other factors such as comorbidities (p = 0.042) and nonexistent
menstrual cycle (p = 0.014) showed a significant association with sexual
dysfunction in this group. There was a significant association between the
presence of sexual dysfunction and anxiety in women with breast cancer (p =
0.038). Regarding the fields of sexuality it found that women with sexual
dysfunction had a positive and significant correlation between anxiety and sexual
arousal and a significant correlation, but inversely, between depression and
sexual desire. CONCLUSION: Sexual dysfunction has affected 79% of women
with breast cancer, causing decline in scores in all areas of sexuality. Factors
such as comorbidity, non-existent menstrual cycle and anxiety were significantly
associated with sexual dysfunction. Depression has an inverse correlation to the
domain desire in this group. / INTRODUÇÃO: As disfunções sexuais são alterações que frequentemente
acometem mulheres com câncer de mama em decorrência de múltiplos fatores,
em especial modificações físicas, tratamento e percurso da doença, mas
também pode associar-se a quadros de ansiedade e depressão. OBJETIVO:
Avaliar a disfunção sexual em mulheres com câncer de mama e seus fatores
associados. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado com 167 mulheres,
em tratamento para o câncer de mama, em um hospital referência em oncologia
em Goiânia-GO, no período de agosto a novembro de 2014. Os fatores
associados à disfunção sexual nesse grupo foram avaliados utilizando um roteiro
semiestruturado elaborado pela pesquisadora, os domínios da sexualidade:
desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor/desconforto foram
analisados aplicando o “Índice de Função Sexual Feminina (IFSF)” e a ansiedade
e depressão verificadas utilizando a Escala Hospitalar de Ansiedade e
Depressão (HADS). O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do
Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás e pela Associação de
Combate ao Câncer em Goiás. Para análise dos dados foram utilizados os testes
do qui-quadrado, teste t de Student e correlação de Pearson, considerando o
nível de significância para p<0,05. RESULTADOS: Verificou-se que 79,0% da
amostra apresentou disfunção sexual e destas, 86,8% e 86,3% apresentou
ansiedade e depressão, respectivamente. Houve uma associação entre diversos
tratamentos para o câncer de mama, como mastectomia, quadrantectomia,
quimioterapia, quimio/radioterapia (p<0,05) e o declínio nos escores em todos os
domínios da sexualidade (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e
dor/desconforto) nas mulheres com disfunção sexual. Outros fatores como
comorbidades (p=0,042) e ciclo menstrual inexistente (p=0,014) demonstraram
associação significativa com a disfunção sexual nesse grupo. Houve uma
associação significativa entre a presença de disfunção sexual e ansiedade nas
mulheres com câncer de mama (p=0,038). Em relação aos domínios da
sexualidade verificou-se que mulheres com disfunção sexual apresentaram uma
correlação positiva e significativa entre ansiedade e excitação sexual e uma
correlação significativa, mas inversamente proporcional, entre depressão e
desejo sexual. CONCLUSÃO: A disfunção sexual afetou 79% das mulheres com
câncer de mama, causando declínio nos escores em todos os domínios da
sexualidade. Fatores como comorbidade, ciclo menstrual inexistente e
ansiedade foram significativamente associados à disfunção sexual. A depressão
apresenta uma correlação inversamente proporcional ao domínio desejo nesse
grupo.
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Função sexual de mulheres com infertilidade / Sexual function of women with infertilityPriscilla Bianchini Salomão 01 August 2016 (has links)
Introdução: A infertilidade é uma condição que afeta, universalmente, um percentual expressivo (8-15%) dos casais da população, sendo esta, uma condição associada frequentemente, a um incremento nas taxas de disfunção sexual e desajuste conjugal. Objetivos: Avaliar a função sexual de mulheres com infertilidade conjugal e avaliar o risco para ansiedade e depressão em mulheres com infertilidade conjugal. Métodos: Estudo controlado com 280 mulheres em idade reprodutiva, sendo 140 atendidas no Setor de Reprodução Humana do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e 140 controles recrutadas na população geral de Ribeirão Preto - SP. A função sexual foi avaliada pelo Índice de Função Sexual Feminina (IFSF), e o risco para ansiedade e depressão foi aferido pela Escala de Ansiedade e Depressão (HAD-A, HAD-D). Resultados: Participaram do estudo 280 mulheres, sendo 140 do Grupo Infértil (GI) e 140 do Grupo Controle (GC). Do GI, 104(74,29%) apresentavam infertilidade primária, e 36(25,71%) infertilidade secundária, por fator feminino em 64(45,71%), fator masculino em 38(27,73%) e, em ambos 35(25,54%) dos casos. Do GI, 64(45,71%) foram submetidas a FIV/ICSI. Houve diferença significativa entre os grupos em relação a mediana de idade (GI 36 [32-38]; GC 34 [31-37]), (p=0,02). Não houve diferença entre os grupos em relação ao número de mulheres com menos de 40 anos e com idade maior ou igual a 40 anos (p=0,40). E também não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação a idade dos parceiros, número de relações sexuais/semana, IMC, peso e estado civil. Houve diferença entre os grupos em relação ao tempo de relacionamento (GI, 11,80 ± 4,84 anos (1,50-24) vs. GC, 10,40 ± 5,73 (0,50-26), p=0,03). Estratificando por tempo de relacionamento no GI 10(7,14%) tinham < 5 anos de relacionamento contra 27(19,29%) no GC e, no GI 130(92,86%) tinham > 5 anos de relacionamento contra 113(80,71%) do GC, (p<0,01). A análise do IFSF evidenciou risco para disfunção sexual em 47(33,57%) do GI, e em 49(35%) do GC (p=0,90) e não houve diferença significativa entre os domínios do IFSF, a não ser pela diferença encontrada no domínio excitação, que foi maior no GC (p=0,04). Não houve diferença entre os grupos em relação ao risco para ansiedade e depressão. Os fatores de risco para disfunção sexual (DS), ansiedade e depressão, nos dois grupos, ajustado para as variáveis: faixa etária, IMC, estado civil, tempo de relacionamento, escolaridade, gestação, anticoncepção, partos, psicoterapia, cigarro, álcool, faixa etária do parceiro, risco para DS, ansiedade e risco para depressão evidenciou que mulheres que apresentam risco para ansiedade tem maior risco para DS. Mulheres com risco para depressão evidenciaram risco aumentado para DS. A DS foi fator de risco para ansiedade e depressão. As mulheres casadas apresentaram menos risco para depressão do que mulheres amasiadas. Conclusão: As mulheres não apresentaram risco para disfunção sexual em relação aos controles. A ansiedade e depressão constituem risco para disfunção sexual nessa amostra. / Introduction: Infertility is a condition that affects, universally, a significant percentage (8- 15%) of couples. Infertility is often linked to an increase in sexual dysfunction rates and marital conflict. Objectives: To assess sexual function of infertile women and to assess the risk for anxiety and depression in infertile women. Methods: This is a controlled study with 280 women in reproductive age, being 140 women attended in Human Reproduction Sector of the Department of Gynecology and Obstetrics of the Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo (FMRP-USP), and 140 controls recruited from the general population in Ribeirão Preto - SP. Sexual function was assessed by the Female Sexual Function Index (FSFI), and the risk for anxiety and depression was measured by the Anxiety and Depression Scale (HAD-A, HAD-D). Results: Twenty eight women participated in this study, being 140 women in infertile group (IG) and 140 controls (CG). In the IG, 104 (74.29%) had primary infertility, and 36 (25.71%) secondary infertility. In the entire sample female factor was evident in 64 (45.71%) and male factor in 38 (27.73%), and both 35 (25.54%) cases. In the IG, 64 (45.71%) underwent FIV / ICSI. There was a significant difference between groups in relation to median age (IG 36 [32-38]; CG 34 [31-37]) (p = 0.02). There was no significant difference between groups in the number of women = 40 years (p = 0.40). There was no significant difference between groups regarding the age of partners, number of sexual intercourse/week, BMI, weight and marital status. There was difference between groups regarding the time of relationship (IG, 11.80 ± 4.84 years (1.50 to 24) vs. CG, 10.40 ± 5.73 (0.50 to 26), p = 0.03). Stratifying for relationship time in IG 10 (7.14%) were < 5 years of relationship vs. 27 (19.29%) in the CG, and IG 130 (92.86%) had > 5 year relationship vs. 113 (80.71%) CG (p <0.01). The risk for sexual dysfunction was observed in 47 (33.57%) of the IG, and in 49 (35%) of the control group (p = 0.90). There was no significant difference between the majority scores of FSFI, but there was significant difference between groups regarding arousal domain, which was higher in CG (p = 0.04). There was no difference between groups regarding the risk for anxiety and depression. Risk factors for sexual dysfunction (SD), anxiety and depression in both groups, adjusted for the variables: age, BMI, marital status, length of relationship, education, pregnancy, contraception, birth, psychotherapy, cigarettes, alcohol, partner\'s age, risk for SD, anxiety and risk for depression showed that women who are at risk for anxiety have a higher risk for SD. Women at risk for depression, showed increased risk for SD. The SD was a risk factor for anxiety and depression. Married women showed less risk for depression than women who only live together with a partner. Conclusion: Infertile women showed no risk for sexual dysfunction compared to controls. Anxiety and depression are risk for sexual dysfunction in this sample.
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Impacto e adaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes da prostatectomia radical / Impact and adaptation to urinary and sexual changes resulting from radical prostatectomyIema, Georgia Mayumi Aoki 09 December 2015 (has links)
A prostatectomia radical é o método terapêutico mais utilizado no tratamento do câncer de próstata localizado. O objetivo deste estudo é avaliar a readaptação urinária e sexual no período pós- operatório. Método: Foram estudados 46 homens tratados por Prostatectomia Radical à quatro tempos: pré-cirurgia e após três meses; seis meses e um ano após cirurgia, através dos seguintes instrumentos: escala adaptativa operacionalizada redefinida- (EDAO-R); questionário de avaliação da disfunção sexual masculina - (QSM); questionário de incontinência urinária - (ICIQ-SF) e o questionário de comprometimento cognitivo - (MEEM). Em um ano de estudo a análise estatística avaliou quantitativamente a eficácia adaptativa em quatro setores, estruturados nos seguintes pressupostos: Afetivo-Relacional (A-R); Produtividade (Pr); Orgânico (Or) e Socio-Cultural (S-C). Resultados: Encontrou-se diferença significativa nos valores da adequação diagnóstica pela EDAO-R entre o momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) e o momento 4 (1 ano de PR: G1 8,7%, G2 17,4%; G3 23,9%, G4 19,6%; G5 30,4%) em relação ao momento 1(précirurgíco: G1 28,3%; G2 17,4%; G3 26,1%; G4 17,4%, G5 10,9%). E no momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) houve um aumento significativo em relação ao momento 2 (3 meses de PR: G1 10,9%; G2 17,4%; G3 37,0%; G4 17,4%; G5 17,4%). O ICIQ-SF diagnosticou diferenças significativas entre os todos os momentos (p < 0,001). O MEEM resultou no momento 2 (um ano de PR) com valores significativamente maiores que os apresentados no momento 1 pré-cirúrgico (p=0,001). O QS-M revelou no momento pré-cirúrgico que 80,5% dos pacientes se encontravam num escore de bom a excelente em relação ao desempenho sexual e que 19,5% se encontravam num escore de desfavorável a regular. No momento 4 (um ano de PR), os achados foram: 21,7% dos pacientes classificados na categoria de bom a excelente; 54,4%, na categoria de ruim a desfavorável e 23,9%, na categoria de nulo a ruim. Conclusão: Os homens submetidos à PR durante o período do estudo ficaram comprometidos na organização e na readaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes do tratamento / Radical prostatectomy (RP) is the most widely used therapeutic method in the treatment of localized prostate cancer. The aim of this study is to evaluate the urinary and sexual rehabilitation in the postoperative period. Methods: A study was done of 46 men treated with radical prostatectomy at four time intervals: pre-surgery, three months, six months and one year postsurgery. The following instruments were used: Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale - (ROADS); questionnaire for the assessment of male sexual dysfunction - (QS -M); International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ -SF) and the cognitive impairment test (Mini-Mental State Examination - MMSE). In a year of study the statistical analysis quantitatively evaluated the adaptive efficacy in four sectors, structured in the following assumptions: Affective - relational (AR); Productivity (Pr); Organic (Or) and Socio-Cultural (S- C). Results: There was a significant difference in the values of diagnostic suitability for the ROADS between time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) and time interval 4 (1 year RP: G1 8.7%; G2 17.4%; G3 23.9%; G4, 19.6%; G5 30.4%) relative to time interval 1 (pre-surgical: G1 28.3%; G2 17.4%; G3 26.1%; G4 17.4%; G5 10.9%). Additionally at time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) there was a significant increase compared to the second time interval (RP 3 months: G1 10.9%; G2 17.4%; G3 37.0%; G4 17.4%; G5 17.4%). The ICIQ-SF diagnosed significant differences between all four time intervals (p < 0.001). The MMSE resulted in time interval 2 (1year os RP) having significantly higher values than those presented pre-surgery in time interval 1 (p = 0.001). The QS-M revealed that 80.5% of the patients were found to have a good to excellent score in relation to sexual performance and that 19.5% had an unfavorable to regular score prior to surgery. At time interval 4 (one year PR), the findings were: 21.7% of patients were classified as good to excellent; 54.4% were classified as bad to unfavorable and 23.9% were in the null to bad category. Conclusion: The men submitted to PR during the study period were committed to the organization and rehabilitation of the urinary and sexual changes due to treatment
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Qualidade de vida e disfunção sexual: vaginismo / Quality of life and sexual dysfunction: the vaginismusSerra, Melina 27 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The vaginismus is characterized by ICD-10 (1993) as a spasm of muscles
surrounding the vagina, causing occlusion of the vaginal opening, making possible
the penetration of the penis or painful. Since 1990, the World Health Organization
says the sex as one of the pillars for ensuring the quality of life. This study sought to
understand how women, with vaginismus diagnoses and living in the city of São
Paulo experience quality of life, from Psychology phenomenological approach. Four
women participated in this research, aging between 34 and 43 years. The
instruments used were: WHOQOL-bref, Instrument of Self-Perceived Quality of Life
(Serra and Bassani) and open interview. Data were analyzed from the features of
human existence - being in the world, temporalizing, and choose spatialization
(Forghieri, 2004). The data indicated that sexual disorders affect any of the
participants. The vaginismus seems to underline the world of these women, in their
relationships with the environment, with others or with themselves. Most of the
participants can live with keeping their experiences, expanding their temporalizing.
They reported having lived alternatives ways of existence, with a prevalence of
concerned and focused; information about sexual disorders and treatment options
can provide a better understanding of the vaginismus, in order to facilitate the
achievement of choices. This study indicates that: 1) the vaginismus affects all areas
of life of these participants, with more intensity: health, sexual and emotional ones. 2)
Health, sexual, family and social affairs, are the areas most directly affected on the
overall assessment of quality of life. 3) getting information, understanding of the
disorder and being able to attend to properly treatment, can promote the welfare of
participants. 4) The resolution of the complaint of vaginismus influences the
improvement and new meanings for quality of life / O vaginismo é caracterizado pela CID-10 (1993) como um espasmo dos músculos
que circundam a vagina, causando oclusão da abertura vaginal, tornando a
penetração do pênis impossível ou dolorosa. Desde 1990, a Organização Mundial de
Saúde ressalta o sexo como um dos pilares para garantia de qualidade de vida. O
presente estudo buscou compreender, a partir de um olhar fenomenológico, como
mulheres moradoras no Estado de São Paulo e diagnosticadas com vaginismo,
vivenciam a qualidade de vida em seu dia-a-dia. Participaram quatro mulheres, entre
34 e 43 anos. Os instrumentos utilizados foram: Questionário de Qualidade de Vida
(WHOQOL-bref), Instrumento de Auto-Percepção de Qualidade de Vida (Serra e
Bassani) e entrevista aberta. Os dados foram analisados a partir das características
do existir humano ser-no-mundo, temporalizar, espacializar e escolher (Forghieri,
2004). Os dados obtidos ressaltam que a disfunção sexual afeta o existir das
participantes. O vaginismo parece permear o ser-no-mundo dessas mulheres, seja
nas relações com o ambiente, com outras pessoas ou consigo mesmas. A maioria
das participantes consegue vivenciar com sintonia suas experiências, expandindo o
temporalizar. Alternam as maneiras de existir, com prevalência das preocupada e
sintonizada; Informações sobre a disfunção sexual e opções de tratamento
proporcionam uma melhor compreensão do vaginismo, facilitando a realização de
escolhas. Este estudo indica que: 1) O vaginismo afetou todos os âmbitos da vida
das participantes, com mais intensidade os de saúde, sexual e emocional. 2) Os
âmbitos que influenciaram diretamente a avaliação geral de qualidade de vida
variaram para cada participante, destacam-se os âmbitos: saúde, sexual, familiar e
social. 3) Obter informações, compreender a disfunção e ter a possibilidade de fazer
tratamento, favorecem o bem-estar das participantes. 4) A resolução da queixa de
vaginismo influencia na melhoria e na avaliação da qualidade de vida
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