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Comparação dos treinamentos físico contínuo e intervalado na percepção de esforço, nos fatores relacionados à qualidade de vida  e no nível de atividade física em pacientes asmáticos / Comparison of continuous and interval training on the perception of physical effort, in health related quality of life and level of physical activity in asthma patients

Rocco, Patricia Gonçalves Leite 23 June 2016 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostraram que o treinamento físico contínuo aumenta a capacidade física e melhora o controle clínico, a qualidade de vida, a redução dos sintomas de ansiedade e os sintomas de depressão em pacientes asmáticos. Por outro lado, o treinamento físico intervalado tem se mostrado benéfico em algumas doenças crônicas como cardiopatias e doença pulmonar obstrutiva crônica; porém, se desconhece na literatura os efeitos do treinamento intervalado em pacientes asmáticos. Objetivos: Comparar o impacto dos treinamentos contínuo (TC) e intervalado (TI) na percepção de esforço, controle clínico, fatores relacionados à qualidade de vida, nível de atividade física e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes asmáticos. Métodos: 36 pacientes com asma moderada a grave foram alocados em dois grupos: GTC (n=18) e GTI (n=18). Todos os pacientes participaram inicialmente de um programa educacional e foram submetidos a um programa de exercícios físicos, porém a intensidade do treinamento no GTC iniciou-se em 60% do VO2 pico e teve uma progressão de 5% da FC a cada 2 sessões consecutivas considerando a ausência de sintomas respiratórios. Já no GTI, o treinamento foi dividido em ciclos de 30 segundos intercalando um período de exercício de alta intensidade (iniciando com 80% da carga em Watts atingida no teste máximo com uma progressão de 5% da carga a cada 2 sessões consecutivas sem dispneia intensa) com um período de recuperação de 30 segundos sem carga. Ambos os treinos foram realizados 2 vezes/semana, com 40 minutos/sessão durante 3 meses. Antes e após as intervenções, todos os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar de esforço e de carga constante, prova de função pulmonar, avaliação do nível de atividade física diária, controle clínico da asma (ACQ e ACT), fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (AQLQ) e níveis de ansiedade e depressão (HADs). Resultados: Foram analisados os dados de 33 pacientes que finalizaram as reavaliações. No início do estudo, não houve diferença entre os grupos quanto à idade, gênero, IMC, função pulmonar, controle clínico, a qualidade de vida, a redução dos sintomas de ansiedade e os de depressão em pacientes relacionados à qualidade de vida, sintomas de ansiedade e depressão e nas variáveis do teste cardiopulmonar (p > 0,05). Após 3 meses de intervenção, foi observado diferença na sensação de dispneia tanto no teste de carga constante, como também no teste ergoespirométrico (p < 0,05). Observamos também uma melhora na percepção da fadiga muscular de MMII no GTI no teste máximo (p < 0,05). Houve melhora nos níveis de atividade física moderada somente no GTI quando comparados os dois grupos. Ambos os grupos demonstraram melhora no condicionamento físico (melhora no VO2 GTC=2,2 mL/Kg/min; GTI=2,0 mL/Kg/min; p < 0,05), e melhora nos fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (melhora 0,5 ponto score total em ambos os grupos. Apenas os pacientes integrantes do TI tiveram melhora significante quando comparados com o nível basal quando avaliados pelo ACT, ACQ-6 e 7, bem como apresentaram melhora clínica ( > 0,5 ponto) pelo ACQ, mas, proporcionalmente, os dois grupos demonstraram melhora no controle clínico. Conclusão: Os resultados obtidos no presente estudo demostram que ambos os treinamentos são eficientes na reabilitação de pacientes com asma moderada e grave. Entretanto, o treinamento intervalado parece ser mais eficiente na redução dos níveis de dispneia e fadiga em MMII, por isso pode ter maior impacto no aumento do nível de atividade física / Background: Recent studies have shown positive effects of continuous physical training on increased physical capacity and improvement of clinical management, quality of life, reducing the symptoms of anxiety and depression in patients with asthma. On the other hand, the interval exercise training has been shown to be efficient in some chronic diseases such as heart disease and chronic obstructive pulmonary disease; however, it is unknown in the literature the effects of interval training in asthmatics. Objectives: To compare the impact of continuous training (CT) and interval (IT) in the perception of effort, clinical management, factors related to quality of life, level of physical activity and symptoms of anxiety and depression in patients with asthma. Methods: 36 patients with moderate to severe asthma were divided into two groups: CTG (n = 18) and ITG (n = 18). All patients participated initially an educational program and were subjected to an exercise program, but the intensity of training at CTG started at 60% of VO2 peak and had an increase of 5% HR every 2 consecutive sessions considering the absence of respiratory symptoms; while the ITG, the training was divided into 30 second cycles alternating high intensity exercise period (starting with 80% load in Watts reached maximum test with an increase of 5% of the load every 2 consecutive sessions without severe dyspnea) with a period of 30 seconds with no load recovery. Both drills have been performed 2x/week at 40 minutes/session during 3 months. Before and after the intervention, all patients underwent cardiopulmonary exercise testing and constant load, pulmonary function test, assessment of the level of daily physical activity, clinical asthma control (ACQ and ACT), health factors related to quality life (AQLQ) and levels of anxiety and depression (HADS). Results: Data was analyzed from 33 patients who completed reassessments. At baseline, there was no difference between the groups in age, gender, BMI, lung function, clinical management, health factors related to quality of life, anxiety and depression and the variables of the cardiopulmonary exercise test (p > 0,05). After 3 months of intervention, it was observed difference in the sensation of dyspnea in both constant load test, as well as in cardiopulmonary exercise test (p < 0.05). We also observed an improvement in the perception of muscle fatigue of lower limbs in ITG maximum test (p < 0.05). There was improvement in moderate physical activity levels only in the ITG when comparing the two groups. Both groups showed improvement in physical fitness (VO2 improvement in CTG = 2.2 mL/kg/min; ITG = 2.0 mL/k/min, p < 0.05), and improved health factors related to quality life (improved 0.5 point total score in both groups. Only the members of IT had significant improvement compared to baseline when assessed by ACT, ACQ-6 and 7, and showed clinical improvement ( > 0,5 point) by ACQ, but proportionally, the two groups showed improvement in clinical management Conclusion: The results of this study indicate that both trainings are effective in the rehabilitation of patients with moderate and severe asthma. However, interval training seems to be more effective in reducing dyspnea and fatigue levels in the lower limbs so may have greater impact on increasing physical activity level
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Estratégias para avaliação do paciente DPOC grave e muito grave / Strategies for evaluating patients with severe COPD

Lopes, Aline Costa 24 February 2017 (has links)
Introdução: A importância de manter os pacientes DPOC ativos é inquestionável e para que se interfira neste comportamento é essencial compreender os fatores que estão associados ao nível de atividade física na vida diária (AFVD) nesta população. A percepção da própria doença é um fator psicossocial que tem sido estudado em inúmeras doenças crônicas e que apresenta associação com diversos desfechos clínicos relevantes tais como a qualidade de vida e adesão à terapêutica. Porém, sua relação com o nível de AFVD em pacientes com DPOC clinicamente estáveis é pouco conhecido. Objetivo: Identificar possíveis grupos (clusters) de acordo com a percepção da doença e identificar se há diferença no nível de AFVD e nos demais fatores clínicos, demográficos e psicossociais entre estes grupos. Métodos: Estudo transversal no qual foram recrutados 150 pacientes com DPOC e avaliados em relação à percepção da própria doença, auto-eficácia, suporte social, qualidade de vida, controle clínico da doença e nível de AFVD (Actigraph GT3x). Foi realizada uma análise de cluster de acordo com a percepção da doença para identificar grupos de pacientes com perfis semelhantes e investigada as características e diferenças entre os clusters. Resultados: A análise de cluster identificou dois grupos: O cluster 1 apresentou uma percepção mais negativa da doença (PND; n=95) e cluster 2 uma percepção mais positiva da doença (PPD; n=55). O cluster PND apresentou pior escolaridade, dispneia, auto-eficácia, qualidade de vida e controle clínico (p < 0,001 para todas as variáveis) em comparação ao cluster PPD. Não foi observada diferença em relação ao nível de AFVD entre os clusters. Conclusão: Pacientes com uma percepção negativa de sua doença também apresentaram pior dispnéia, autoeficácia, qualidade de vida, controle clinico e nível educacional apesar de não haver diferença na função pulmonar entre os clusters. Estes achados sugerem a relevância de investigar e identificar a percepção da doença para estabelecer melhores estratégias terapêuticas nesta população / Rationale: Illness perception (IP) concerns how patients evaluate living with a disease and this perceptions may influence quality of life health and patients\' adherence behaviors. However, how IP is related with daily life physical activity (DLPA) in COPD patients remains poorly known. Objective: To identify possible clusters according to COPD patients IPs and explore associations between IPs with DLPA and psycho-demographic factors. Methods: This cross-sectional study included 150 COPD outpatients in medical treatment from an University hospital. Illness perception, social support, clinical control, health-related quality of life, self-efficacy and DPLA (GT3X, accelerometer) were evaluated. Cluster analysis of IPs was used to establish groups of patients holding distinct beliefs. Differences between clusters were tested using a T-test or a Mann-Whitney-U-test. Results: Cluster analysis revealed two distinct groups. In the cluster NIP (negative illness perception; n=95) patients presented a worst IP than cluster PIP (positive illness perceptions; n=55). The NIP presented the worst education, dyspnea, self-efficacy, quality of life and clinical control (p < 0.0001 for all variables) compared to the cluster PIP. There was no difference in the level of DLPA. Conclusions: Patients with a negative perception of their disease also presented worse dyspnea, self-efficacy, quality of life, clinical control and educational level, although there was no difference in lung function among the clusters. These findings suggest the relevance of investigating and identifying the perception of the disease to establish better therapeutic strategies in this population
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Depressão e estado de saúde percebido por pacientes com primeiro episódio de síndrome isquêmica miocárdica instável / Depression and health state perceived by patients with first episode of Acute Coronary Syndrome

Dessotte, Carina Aparecida Marosti 19 April 2010 (has links)
A avaliação do estado de saúde percebido tem sido um tema de pesquisa imprescindível na área da saúde, visto que seus resultados contribuem para definir tratamentos, avaliar custo/benefício do cuidado, além de reduzir as taxas de morbimortalidade. Os objetivos deste estudo foram: comparar a presença de sintomas, o estado de saúde percebido e o grau de severidade da depressão, segundo o diagnóstico da Síndrome Isquêmica Miocárdica Instável (SIMI): Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) versus Angina Instável (AI); investigar a presença de possíveis relações entre o estado de saúde percebido e o grau de severidade da depressão nos dois grupos e analisar a variância da medida do estado de saúde percebido e do grau de severidade da depressão explicada por variáveis preditoras. Estudo descritivo, correlacional e transversal, desenvolvido na Unidade Coronariana e enfermarias da cardiologia de dois hospitais públicos do interior de São Paulo. Entrevistas individuais foram realizadas pela pesquisadora com a coleta de dados para caracterização sociodemográfica e clínica, questionário de sintomas associados à SIMI, avaliação do estado de saúde percebido (SF-36) e depressão (Inventário de Depressão de Beck). Os dados foram analisados utilizando o teste de associação (Qui-quadrado), teste t de Student para amostras independentes e o teste de correlação de Pearson. Foram construídos cinco modelos de regressão linear múltipla, a fim de se verificarem as porcentagens da variância que eram explicadas por cada uma das variáveis preditoras. O nível de significância adotado foi de 0,05. Participaram da investigação 253 pacientes, sendo 142 diagnosticados com IAM, com idade média de 55,8 anos e a maioria homens (74,6%). No grupo de AI (111 pacientes), a idade média foi de 60,6 anos, e a maioria também foi do sexo masculino (62,2%). Com relação ao estado de saúde percebido, pode-se observar que as melhores avaliações foram relatadas pelos pacientes que sofreram um IAM, assim como apresentaram menor grau de severidade de depressão do que quando comparados com pacientes com AI. Foram observadas correlações negativas entre o estado de saúde percebido e a depressão nos dois grupos de pacientes, sendo de forças fracas a forte no grupo de infartados e de moderadas a forte no grupo de angina, todas são estatisticamente significantes. Utilizando como variáveis preditoras o sexo, a idade, a presença de tratamentos prévios para doenças cardiovasculares e a manifestação da SIMI, foram obtidos valores de R2 ajustados de 0,138; 0,231; 0,129 e 0,117 para os domínios Aspectos Físicos, Capacidade Funcional, Dor e Aspectos Emocionais, respectivamente. A inclusão da medida de depressão e o uso de psicofármacos elevaram os valores para 0,251; 0,349; 0,259 e 0,263, todos são aumentos estatisticamente significantes. Com relação ao modelo construído para a depressão, utilizando as mesmas variáveis preditoras dos modelos anteriores, o R2 ajustado encontrado foi de 0,149. Conclui-se que os pacientes com AI apresentaram maior comprometimento em todos os domínios avaliados pelo SF-36, quando comparados com os pacientes com IAM, assim como reportaram maior grau de severidade de depressão. Além disso, pacientes com maior grau de depressão apresentaram piores avaliações do estado de saúde percebido. / Perceived health state assessment has been a fundamental research theme in health, as its results contribute to define treatments, assess the cost/benefit of care and reduce morbidity/mortality rates. This research aimed to: compare the presence of symptoms, the perceived health state and the severity degree of depression according to the diagnosis of Acute Coronary Syndrome (ACS): Acute Myocardial Infarction (AMI) versus Unstable Angina (UA); investigate the presence of possible relations between perceived health state and the severity degree of depression in the two groups and analyze the variance in the perceived health state and the severity degree of depression measure explained by predictive variables. Study descriptive, correlational and cross-sectional, developed at the Coronary Unit and cardiology wards of two public hospitals in the interior of São Paulo, Brazil. The researcher held individual interviews, collecting sociodemographic and clinical characterization data and applying a questionnaire on ACS-associated symptoms, an instrument to assess the perceived health state (SF-36) and depression (Beck Depression Inventory). Data were analyzed using the association test (Chi-square), Students t-test for independent samples and Pearsons correlation test. Five multiple linear regression models were constructed to verify the variance percentages explained by each of the predictive variables. The significance level was set at 0.05. Research participants were 253 patients, 142 of whom were diagnosed with AMI, with an average age of 55.8 years and mostly men (74.6%). In the UA group (111 patients), the average age was 60.6 years and patients were mostly male (62.2%) too. With regard to the perceived health state, the best assessments came from patients victims of AMI, who also presented minor severity degree of depression when compared with UA patients. Negative correlations were observed between perceived health state and the severity degree of depression in both patient groups, which were weak to strong in the infarction group and moderate to strong in the angina group, all statistically significant. Using gender, age, presence of previous treatments for cardiovascular diseases and ACS manifestations as predictive variables, adjusted R2 levels amounted to 0.138; 0.231; 0.129 and 0.117 for Physical Aspects, Functional Capacity, Pain and Emotional Aspects, respectively. The inclusion of the depression measure and the use of psychotropic drugs raised levels to 0.251; 0.349; 0.259 and 0.263, all statistically significant increases. With regard to the model constructed for depression, using the same predictive variables as in earlier models, the adjusted R2 was 0.149. In conclusion, all SF-36 domains were more committed among patients with UA than among patients with AMI. UA patients also reported higher severity degree of depression more frequently. Moreover, patients with higher severity degree of depression presented worse assessments of the perceived health state.
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Efeitos do treinamento muscular inspiratório e da cinesioterapia respiratória na capacidade de exercício, sincronia tóraco-abdominal e na função muscular respiratória em pacientes com DPOC

Basso, Renata Pedrolongo 28 January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4986.pdf: 16630247 bytes, checksum: 510ccc41e3366827608d039b6736424a (MD5) Previous issue date: 2013-01-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / The present thesis has a result three studies in which the aims were: Study I To propose an assessment method of inspiratory muscle endurance (IME) using the traditional manuvacuometry and the PowerBreathe® device. Moreover, the aim was to verify its viability in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) and healthy. Study II To compare the inspiratory muscle training (IMT) and respiratory exercise (RE) effects associated with physical training (PT) regarding to strength and endurance gain of inspiratory muscles, thoracoabdominal mobility, physical exercise capacity and dyspnea during physical efforts in patients with COPD. In additional, it was to verify if there is a relation of changing gained post training among these variables. Study III To verify if the IMT and/or RE modality associated to PT can provide changes in inspiratory muscle strength, in thoracoabdominal asynchronism and dyspnea at rest and during unsupported upper limb (UL) exercises. Additionally, it was to verify if there is a difference between these both technics modalities. The total sample was composed of 19 healthy subjects and 25 patients with COPD; 13 in the GPT+IMT group and 12 in the GPT+RE. All subjects were assessed before and after training by spirometry; measures of maximum inspiratory (MIP) and expiratory pressures (MEP), IME test, in which was determined the sustained maximum inspiratory pressure (SMIP) and the limit time (Tlim), cirtometry, sixminute walking test (6MWT) and treadmill exercise test (TT). Moreover, reported the modified Medical Research Council (mMRC) and the assessment of respiratory inductance plethysmography (RIP). The IME test was well tolerated. The MIP, MIP %pred, SMIP and SMIP/MIP values were significant lower (p<0.05) in patient with COPD. There was no significant difference between COPD and healthy subjects regarding to Tlim. In the GPT+IMT the MIP, SMIP, abdominal mobility values were significant higher (p<0.05); and, the dyspnea was significantly lower in the 6MWTpeak, TT and mMRC post treatment. However, in both groups there was a significant rise of MIP and SMIP, thoracoabdominal mobility, 6MWD and inclination at TT; and, fall of dyspnea at 6MWTpeak (p<0.05). Only in the GPT+IMT there was a decreased of thoracoabdominal asynchronism at rest and during UL exercises. The PowerBreathe® device associated with the manovacuometry makes acceptable the IME test in patients with COPD and healthy subjects, specially using the incremental load. Both technics increased the exercise capacity and decrease dyspnea at efforts clinically significant. Although, due to the training specificity, only the IMT group was able to improve the inspiratory strength and endurance, which results in a pronounced reduction of dyspnea and thoracoabdominal asynchronism at rest and during UL exercises. / Esta tese resultou na elaboração de três estudos, cujos objetivos foram: Estudo I - Propor um método de avaliação da endurance muscular inspiratória, utilizando o manovacuômetro e o PowerBreathe®, e verificar sua viabilidade em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e inidivíduos saudáveis. Estudo II Comparar os efeitos do treinamento muscular inspiratório (TMI) e da cinesioterapia respiratória (cinesio) associados ao treinamento físico (TF) quanto ao ganho de força e endurance dos músculos inspiratórios, mobilidade tóracoabdominal, capacidade de exercício físico e a dispneia no esforço físico em pacientes com DPOC. Verificar se há relação das mudanças obtidas após treinamento entre essas variáveis. Estudo III - Verificar se o TMI e/ou a cinesio associados ao TF podem proporcionar mudanças na força muscular inspiratória, no assincronismo tóraco-abdominal e na dispneia, no repouso e durante exercícios de membros superiores (MMSS) sem suporte. E se há diferença entre essas duas modalidades de intervenção. Partciparam 19 indivíduos saudáveis (GS) e 25 pacientes com DPOC, 13 no grupo GTF+TMI e 12 no GTF+Cinesio. Foram submetidos, antes e após o treinamento, a: espirometria; medidas da pressão inspiratória (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx); endurance dos músculos inspiratórios, em que se determinou a pressão inspiratória máxima sustentada (PImáxS) e o tempo limite (Tlim); cirtometria; teste de caminhada de seis minutos (TC6 ); teste ergométrico em esteira (TE); aplicação da escala Medical Research Council modificada (MRCm), e a avaliação da pletismografia respiratória de indutância (PRI). O teste de endurance dos músculos inspiratórios foi bem tolerado. Os valores da PImáx, PImáx %predito, PImáxS e PImáxS/PImáx foram significativamente menores (p<0,05) nos pacientes com DPOC. Não houve diferença significativa entre DPOC e o GS quanto ao Tlim. No GTF+TMI a PImáx, PImáxS, mobilidade abdominal foram significativamente maiores (p<0,05), e significativamente menor a dispneia no pico do TC6 e do TE e a MRCm pós tratamento. Porém, tanto no GTF+TMI quanto GTF+Cinesio houve aumento significativo da PImáx e da PImáxS, da mobilidade tóraco-abdominal, da distância percorrida no TC6 e da inclinação no TE, além de diminuição da dispneia no pico do TC6 (p<0,05). Somente no GTF+TMI houve diminuição do assincronismo tóraco-abdominal no respouso e em exercícios MMSS. O equipamento PowerBreathe®, associado ao manovacuômetro, torna viável o teste de endurance muscular inspiratória, tanto em indivíduos com DPOC quanto saudáveis, especialmente utilizando-se o teste de carga incremental. Ambas as intervenções aumentaram a capacidade de exercício e diminuíram a dispneia no esforço físico de forma clinicamente significativa. Porém, pela especificidade do treinamento somente o TMI foi capaz de aumentar de forma clinicamente significativa a força e a endurance muscular inspiratória o que resultou em uma mais pronunciada redução da dispneia e redução do assincronismo tóraco-abdominal no repouso e em exercícios de MMSS.
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Efetividade e seguran?a do treinamento muscular inspirat?rio na asma: ensaio cl?nico randomizado

Silva, Ivanizia Soares da 29 March 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-09-19T21:45:27Z No. of bitstreams: 1 IvaniziaSoaresDaSilva_TESE.pdf: 2879305 bytes, checksum: c54c0b180fdacf979dec9561d1810539 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-09-22T19:08:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 IvaniziaSoaresDaSilva_TESE.pdf: 2879305 bytes, checksum: c54c0b180fdacf979dec9561d1810539 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-22T19:08:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IvaniziaSoaresDaSilva_TESE.pdf: 2879305 bytes, checksum: c54c0b180fdacf979dec9561d1810539 (MD5) Previous issue date: 2017-03-29 / Introdu??o: A asma ? uma das doen?as cr?nicas mais prevalentes do mundo e ? considerada um s?rio problema de sa?de p?blica. O seu tratamento se baseia em alcan?ar e manter um bom controle da doen?a. No entanto, na ?vida real?, o controle sub?timo da asma ? frequente. Nesse sentido, o treinamento muscular inspirat?rio (TMI) pode ser uma boa alternativa para complementar a tradicional terapia medicamentosa. Objetivo: Avaliar a efetividade e seguran?a do TMI em indiv?duos com asma. M?todos: Trata-se de ensaio cl?nico randomizado, duplo-cego. A amostra foi composta por 29 indiv?duos asm?ticos divididos em dois grupos: 14 participantes do grupo com carga leve (C15%) e 15 no grupo de treinamento com carga moderada (C50%). O TMI foi realizado 5 dias por semana, durante 6 semanas, com aparelho POWERbreathe?. As sess?es consistiram de 30 repeti??es duas vezes por dia. Os indiv?duos do C15% treinaram com carga de 15% da press?o inspirat?ria m?xima (PIm?x), enquanto o C50% treinou com 50% da PIm?x. Inicialmente, os participantes foram submetidos a avalia??es da fun??o pulmonar. Em seguida, foram aplicados o Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ, Question?rio de Qualidade de Vida em Asma) e Asthma Control Questionnaire (ACQ, Question?rio de Controle da Asma). A for?a muscular respirat?ria foi obtida pela PIm?x e pela press?o expirat?ria m?xima (PEm?x). Foram avaliados ainda o n?vel de dispneia antes e ap?s o teste da caminhada de 6 minutos (TC6), atrav?s da escala de Borg CR10, e a capacidade funcional pela dist?ncia percorrida no TC6 (DTC6). Por fim, um di?rio de treinamento foi utilizado para registro de eventos adversos e ades?o as sess?es de TMI. As avalia??es foram realizadas no in?cio do estudo, ap?s 6 semanas de treinamento e seis semanas ap?s a cessa??o do treinamento. Resultados: Ap?s 6 semanas de TMI, a PIm?x aumentou 20,7 cmH2O e 33,1 cmH2O nos grupos C15% e C50%, respectivamente. A PEm?x mostrou um ganho de 10,4 cmH2O no grupo C50% e 8,1 cmH2O no grupo C15%. No AQLQ, foi observada uma prov?vel melhora cl?nica (acima de 0,5) em dois dom?nios (limita??o de atividade e fun??o emocional) no grupo C15% e em todos os dom?nios no grupo C50%. No grupo C50%, houve ainda uma potencial redu??o de 1,13 e 1,42 pontos na escala de Borg CR10 antes e ap?s o TC6, respectivamente. Ao final do TMI, n?o houve diferen?a no controle da asma, DTC6 e fun??o pulmonar para ambos os grupos. Durante o per?odo de treinamento, nenhum volunt?rio foi hospitalizado ou admitido em um servi?o de emerg?ncia, nem houve relato de crise asm?tica devido ao TMI. A ades?o ao TMI n?o foi analisada, uma vez que a grande maioria dos participantes n?o registraram as sess?es realizadas no di?rio de treinamento. Seis semanas ap?s a cessa??o do TMI, apenas 31% dos participantes retornaram para a avalia??o. Assim, n?o foi poss?vel incluir os efeitos da reversibilidade do treinamento em nossos resultados. Conclus?es: Em indiv?duos com asma, o TMI domiciliar com carga leve e moderada mostrou-se seguro e eficaz para aumentar a for?a dos m?sculos respirat?rios e melhorar a qualidade de vida. Al?m disso, o treinamento com carga moderada reduziu o n?vel de dispneia. / Background: Asthma is one of the most prevalent chronic diseases in the world and is considered a serious public health problem. Asthma treatment is based on achieving and maintaining adequate disease control. However, in "real life", suboptimal control of asthma is frequent. In this sense, inspiratory muscle training (IMT) may be a good alternative to complement traditional drug therapy. Objective: To evaluate the effectiveness and safety of the IMT in people with asthma. Methods: This was a double-blind randomized controlled trial. The sample consisted of 29 people with asthma divided into two groups: 14 participants in the low load group (L15%) and 15 in the moderate load group (L50%). IMT was performed 5 days a week for 6 weeks with POWERbreathe? device. The sessions consisted of 30 repetitions twice a day. The L15% group trained with a load of 15% of maximal inspiratory pressure (MIP), while L50% group trained with 50% of MIP. Initially, the participants were submitted to pulmonary function assessments. Then, the Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ) and Asthma Control Questionnaire (ACQ) were applied. Respiratory muscle strength was obtained by MIP and by maximal expiratory pressure (MEP). The Borg CR10 scale and the distance walked in six-minute walk test (6MWD) were used to assess degree of dyspnea and functional capacity, respectively. Finally, a training diary was used to record adverse events and IMT adherence. Assessments were performed at baseline, after 6 weeks of training and six weeks after cessation of training. Results: After 6 weeks of IMT, MIP increased 20.7 cmH2O and 33.1 cmH2O in the L15% and L50% groups, respectively. MEP showed a gain of 10.4 cmH2O in the L50% group and 8.1 cmH2O in the L15% group. AQLQ showed a probable clinical improvement (above 0.5) in two domains (limitation of activity and emotional function) in the L15% group and in all domains in the L50% group. In the L50% group, there was a potential reduction of 1.13 and 1.42 points on the Borg CR10 scale before and after the 6MWT, respectively. At the end of the IMT, there was no difference in asthma control, 6MWD and pulmonary function for both groups. During the training period, no volunteers were hospitalized or admitted to an emergency department, nor was there an asthmatic crisis due to IMT. Adherence to IMT was not analyzed, since the majority of participants did not record the sessions performed in the training diary. Six weeks after cessation of IMT, only 31% of participants returned for evaluation. Thus, it was not possible to include the effects of training reversibility on our results. Conclusions: In individuals with asthma, home IMT with a low and moderate load proved to be safe and effective in increasing respiratory muscle strength and improving quality of life. In addition, moderate-load training reduced the level of dyspnea.
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Efeito do alongamento da musculatura respiratória com as técnicas de alongamento passivo e de contração-relaxamento na capacidade funcional e aspectos psicossociais de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effect of respiratory muscle stretching with the techniques of passive stretching and contraction-relaxation in functional capacity and psychosocial aspects of patients with chronic obstructive pulmonary disease

Erickson Borges Santos 13 October 2014 (has links)
Introdução: Pacientes com DPOC apresentam prejuízo da função muscular respiratória relacionada aos sintomas respiratórios e aos fatores psicossociais bem como ao baixo condicionamento físico. O alongamento muscular respiratório surgiu como alternativa no tratamento da disfunção ventilatória nestes pacientes, entretanto ainda há carência de estudos que avaliem os benefícios da inclusão desta terapêutica ao exercício aeróbio. Objetivo: avaliar os efeitos da adição do alongamento da musculatura respiratória ao exercício aeróbico na mecânica toracoabdominal, capacidade funcional e aspectos psicossociais de pacientes com DPOC. Métodos: Este ensaio clínico envolveu 28 pacientes com DPOC moderada a grave aleatorizados em Grupo Tratado (GT; n=14) e Grupo Controle (GC; n=14). Todos os pacientes foram acompanhados duas vezes por semana, durante 12 semanas. GC realizou exercício aeróbico e GT teve adição do alongamento ao treinamento. Os volumes regionais pulmonares no tórax superior, tórax inferior e abdome e contribuição desses compartimentos no volume total (pletismografia optoeletrônica), a dispneia basal (MRC) e nas atividades de vida diária (LCADL), a qualidade de vida relacionada a saúde (CRQ), o controle clínico da doença (CCQ), os sintomas de ansiedade e depressão (HAD) e a capacidade funcional (teste de caminhada de seis minutos) foram avaliados de maneira cega. Resultados: Após o tratamento, no GT apresentou aumento do volume abdominal, redução da contribuição do tórax inferior no volume total, diminuição da dispneia após o teste de caminhada. GT e GC apresentaram melhores escores no MRC, no LCADL, no CCQ e na capacidade funcional. Não houve alteração da qualidade de vida e na pontuação do HAD. Conclusões: A adição do alongamento da musculatura respiratória ao exercício aeróbico é capaz de melhorar a mecânica toracoabdominal e a dispneia após o esforço em pacientes com DPOC. Nossos resultados também confirmaram os efeitos positivos do exercício aeróbio sobre a dispneia basal e durante realizações de atividades de vida diária, sobre o controle clínico da doença e sobre a capacidade funcional destes pacientes / Background: Patients with COPD have impairment on respiratory muscle function related to respiratory symptoms and psychosocial factors as well as low fitness. The respiratory muscle stretching could be an alternative for treatment of respiratory dysfunction in these patients; however, there are few evidence about the benefits of including this therapy to aerobic exercise. Objective: to assess the effects of adding stretching of respiratory muscles to aerobic exercise in thoracoabdominal mechanics, functional capacity and psychosocial factors in patients with COPD. Methods: This trial enrolled 28 patients with COPD moderate to severe randomized in Treatment Group (TG, n=14) and Control Group (CG, n=14). CG performed aerobic exercises and TC received adding respiratory muscles stretching twice weekly during 12 weeks. Blinded assessors evaluated regional lung volumes on superior thorax, inferior thorax and abdomen and their contribution on total chest wall volume (optoelectronic plethysmography), basal dyspnea (MRC), dyspnea during daily activities (LCADL), quality of life related with health (CRQ), clinical control of the disease (CCQ), anxiety and depression symptoms (HAD) and functional capacity (six minutes walking test). Results: After treatment, GT presented increase on abdominal volume and decrease on contribution of inferior thorax on total chest wall volume and lower dyspnea after walking test. Both groups presented improved scores on MRC, on LCADL, on CCQ and on functional capacity. Quality of life and HAD score was similar. Conclusions: Adding respiratory muscle stretching to aerobic exercise is able to improve thoracoabdominal mechanics and the dyspnea after effort in patients with COPD. Our results also confirmed the positive effects of aerobic exercise on dyspnea on baseline and during activity of daily living, on clinical control of the disease and on functional capacity of these patients
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IMPACTO DA DISPNEIA NA QUALIDADE DE VIDA DE OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA

Hernandez, Nathaly Marin 19 February 2018 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-21T13:49:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NathalyMarinHernandez.pdf: 2426102 bytes, checksum: 2bb43293dcf30a4e432acc6d5bcdba54 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-21T13:49:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NathalyMarinHernandez.pdf: 2426102 bytes, checksum: 2bb43293dcf30a4e432acc6d5bcdba54 (MD5) Previous issue date: 2018-02-19 / Obesity is associated with many comorbidities, especially those related to pulmonary function, such as dyspnea. As a result, many obese individuals seek for bariatric surgery (BS), which can generate satisfactory results in the health conditions and quality of life (QoL) of this population. However, no studies evaluating dyspnea and its impact on QoL in obese individuals submitted to BS were found. The objective of the present study was to evaluate the occurrence of dyspnea and its impact on QOL in obese individuals submitted to BS. This longitudinal study evaluated SB outcomes before the procedure and in the periods of 1 month and 6 months after surgery. The data collected from 104 participants were sociodemographic, anthropometric, comorbidities, dyspnea (modified Borg scale and modified dyspnea scale), quality of life related to breathing (QOLRB) (AQ20-R questionnaire), QoL (SF-36 questionnaire), and oral health-related quality of life (QHRQoL) (OHIP-14 questionnaire). Article 1 aimed to determine the prevalence of dyspnea and associated factors in obese individuals who sought for BS, using preoperative cross-sectional data. The results showed that the prevalence of mild, moderate, and severe dyspnea was of 43.3%, 35.6%, and 4.8%, respectively. After adjustment, morbidly obese individuals suffering from depression presented approximately 3 and 4 times greater chance, respectively, of the occurrence of dyspnea. Article 2, also transversal, aimed to evaluate the impact of dyspnea on QOLROH after adjustment for confounding variables. OHIP-14 scores were low in obese individuals. In the multivariate analysis, total OHIP-14 scores were 3.91-fold higher in participants with shortness of breath. All domains were associated with dyspnea, with the exception of physical and psychological disabilities. Article 3 explored the longitudinal data and determined the effect of BS on dyspnea and its impact on QoL. The prevalence of dyspnea was of 40.4%, prior to BS, presenting a significant and gradual reduction after 1 month (17.4%) and 6 (1.54%) months of surgery (P<0.001). QOLRB also reduced systematically (P <0.001). There were statistically significant differences between the individuals with and without dyspnea on the AQ20-R and the SF-36, in the preoperative period (P = 0.004), and after 1 month (P = 0.041) on BS. After the adjustment for covariates, the associations between dyspnea and QoL remained significant. It can be concluded that the reduction of the body weight of BS provided a reduction in dyspnea and that it had a negative impact on the general QoL, QOLRB and QHRQoL, even after adjustment. Thus, the results of this study reinforce the importance of the treatment of dyspnea with harm reduction policies, concomitantly with the reduction of body weight and other comorbidities in health, to improve the QoL of obese individuals submitted to BS. / A obesidade está associada a muitas comorbidades, especialmente as referentes à função pulmonar, como a dispneia. Com isso, muitos obesos procuram a cirurgia bariátrica (CB), a qual pode gerar resultados satisfatórios nas condições de saúde e na qualidade de vida (QV) dessa população. Porém, não foram encontrados estudos que avaliaram o efeito da dispneia na QV em obesos submetidos à CB. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de dispneia e seu impacto na QV em obesos submetidos à CB. Este estudo longitudinal avaliou desfechos antes do procedimento e nos períodos de um mês e seis meses após a cirurgia. Os dados coletados de 104 participantes foram sociodemográficos, antropométricos, comorbidades, dispneia (Escala de Borg modificada e Escala de dispneia modificada), qualidade de vida relacionada à respiração (QVRR) (questionário AQ20-R), QV (questionário SF-36) e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) (questionário OHIP-14). O artigo 1 teve como objetivo determinar a prevalência de dispneia e os fatores associados em obesos que procuraram por CB, utilizando dados transversais do pré-operatório. Os resultados demonstraram que a prevalência de dispneia leve, moderada e severa foi de 43,3%, 35,6% e 4,8%, respectivamente. Após ajuste, obesos mórbidos com depressão apresentaram aproximadamente 3 e 4 vezes maior chance, respectivamente, da ocorrência de dispneia. O artigo 2, também transversal, objetivou avaliar o impacto da dispneia na QVRSB após ajuste para variáveis confundidoras. Os escores do OHIP-14 foram baixos em obesos. Na análise multivariada, os escores do OHIP-14 total foram 3,91 vezes maiores nos participantes com falta de ar. Todos os domínios foram associados à dispneia, com exceção das incapacidades física e psicológica. O artigo 3 explorou os dados longitudinais e determinou o efeito da CB na dispneia e o impacto desta na QV. A prevalência de dispneia foi de 40,4%, previamente à CB, apresentando uma significativa e gradativa redução após 1 mês (17,4%) e 6 (1,54%) meses da cirurgia (P<0,001). A QVRR também reduziu sistematicamente (P<0,001). Ocorreram diferenças estatisticamente significativas entre os indivíduos com e sem dispneia no AQ20-R e no SF-36, no pré-operatório (P=0,004) e após 1 mês (P=0,041) da CB. Depois do ajuste para covariáveis, as associações entre dispneia e QV permaneceram significativas. Pode-se concluir que a redução do peso corporal da CB proporcionou a redução na dispneia e que esta teve impacto negativo na QV geral, QVRR e QVRSB, mesmo após ajuste. Com isso, os resultados deste estudo reforçam a importância do tratamento da dispneia com políticas de redução de danos, concomitantemente com a redução do peso corporal e outras comorbidades em saúde, para melhorar a QV dos obesos submetidos à CB.
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Avaliação da capacidade funcional, da dispneia e da qualidade de vida de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica participantes de um programa de reabilitação pulmonar / Evaluation of functional capacity, dyspnoea and quality of life of patients with chronic obstructive pulmonary disease participating in a pulmonary rehabilitation program

MACHADO, Flávia Regina Leão 10 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flavia Regina Leao.pdf: 3441624 bytes, checksum: 0dd5cb2eeaaa66128812364b52c2522e (MD5) Previous issue date: 2010-12-10 / The Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a preventable and treatable respiratory disease, which is characterized by the presence of chronic airflow obstruction which is not completely reversible after the bronchodilator use. The airflow limitation is usually progressive and it is associated with an abnormal inflammatory response of the lungs to inhaled particles or toxic gases, caused primarily by smoking. It is one of the mainly causes of morbidity and mortality in the whole world. The deterioration of the lung function throughout the time, associated with the systemic effects which lead to a permanent disability, is evidenced by fatigue, exercise intolerance and consequent worsening of the fitness which limits the daily activities, with reduced on the quality of life. Besides that, dyspnea contributes significantly to reduced a worse prognosis of the disease. The pulmonary rehabilitation, if focused on physical exercises, as documented in literature, has been considered the most effective alternative to minimize the deleterious effects of deconditioning in these patients. Objective: evaluate the program pulmonary rehabilitaton on functional capacity, on dyspnea index and on its impact on the quality of life of the patients with COPD. Methodology: It is test clinic not control which was approved by the HC-UFG ethics committee on research. Seventeen patients, who participated in the Pulmonary Rehabilitation Program, with COPD were evaluated at the time of the admission to the program and also after 20 training sessions. The patients with musculoskeletal diseases who limited walking or were showing significant cognitive impairment were excluded. The analyzed variables were age, sex, degree of pulmonary obstruction (VEF1), body mass index (BMI), respiratory muscle strength, BODE index of mortality, quality of life by the St. George's Respiratory Questionnaire (SGRQ), the impact of dyspnea during the daily activities analyzed in the scale assessed by the London Chest Activity of Daily Living (LCADL), dyspnea index (MRC) and the distance walked during the six-minute walk (6minWD). Statistical Analysis: To test the normality of these data, the Kolgomorov-Smirnov test was used; to compare the variables pareades before and after the pulmonary rehabilitation the Student t test was used and to value the association between the variables was used the coefficient of correlation of Pearson. RESULTS: Were evaluated 17 patients, mean age of 72.46 ± 5.84 years old, FEV1% pred. 48.54 + 11.14, BMI 23/89 +2.80 kg/m2. There was a improvement in the test six-minute walk (p = 0.001) and there was an improvement in the inspiratory muscle strength (p= 0.042), there was reduced of dyspnea (p = 0.002), the impact of dyspnea during activities of daily living acitvities (p = 0.001) and a improvement in the quality of life (p = 0.001). Conclusion: The program of pulmonary rehabilitation promoted a improvement in functional capacity, reducing the dyspnea and also in the quality of life. / A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela obstrução crônica do fluxo aéreo, não sendo totalmente reversível após o uso do broncodilatador. O tabagismo é uma das principais causas da limitação ao fluxo aéreo. A DPOC é importante causa de morbi-mortalidade no mundo. A deterioração da função pulmonar associada aos efeitos sistêmicos conduz à intolerância ao exercício com piora do condicionamento físico, limitacão das atividades de vida diária e diminuição da qualidade de vida. Além disso, a dispneia também contribui para um pior prognóstico da doença. A reabilitação pulmonar com enfoque no exercício físico, como já descrito na literatura, tem sido considerada a alternativa mais efetiva para minimizar os efeitos do descondicionamento físico nesses pacientes. Objetivos: Avaliar o efeito de um programa de reabilitação pulmonar na capacidade funcional, na dispneia e na qualidade de vida em pacientes com DPOC. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico não controlado, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do HC-UFG. Foram avaliados 17 indivíduos com DPOC participantes do Ambulatório de Reabilitação Pulmonar da Clínica Clare no momento da admissão no programa e após 20 sessões de treinamento. Indivíduos com doenças que limitassem a execução do protocolo foram excluídos da pesquisa. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, grau de obstrução pulmonar (VEF1), índice de massa corpórea (IMC), força muscular respiratória, índice de mortalidade BODE, qualidade de vida pelo Saint Georges Respiratory Questionnaire (SGRQ), a dispneia nas atividades de vida diária pela escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL), índice de dispneia (MRC) e a capacidade funcional (TC6). Análise estatística: Para testar a normalidade dos dados foi utilizado o teste Kolgomorov-Smirnov; para a comparacão das variáveis pareadas antes e após a RP foi utilizado o teste t Student e para avaliar a associação entre as variáveis foi utilizada a análise de correlação de Pearson. Resultados: Participaram do estudo 13 pacientes, com média de idade de 72.46 ± 5.84 anos, VEF1 % prev. 48.54 + 11.14, IMC 23/89 + 2.80 Kg/m2. Houve melhora da capacidade funcional (p= 0.001), da força muscular inspiratória (p= 0.042), da dispneia pela escala MRC (p= 0.002), do impacto da dispneia nas AVDs (p= 0,001) e da qualidade de vida (p= 0.001). Conclusão: O programa de reabilitação pulmonar promoveu melhora da capacidade funcional, da dispneia e da qualidade de vida dos pacientes avaliados.
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Características da fadiga no pré e pós-operatórios de cirurgia de revascularização do miocárdio / Characteristics of fatigue in the pre- and postoperative periods of coronary artery bypass grafting

Amanda Gabriela Muller 14 July 2017 (has links)
Introdução: Fadiga é um fenômeno complexo e multifatorial que foi aceito como um diagnóstico de enfermagem pela NANDA-Internacional em 1988. Pouco se conhece acerca das características da fadiga em pacientes com DAC crônica no pré e pós-operatórios de cirurgia de revascularização do miocárdio(RM). Futuramente, esse conhecimento poderá contribuir para guiar o enfermeiro no delineamento e na implementação de intervenções, com vistas ao alcance de resultados positivos na saúde dessas pessoas. Objetivo: Analisar as características da fadiga em pacientes com DAC crônica no pré e no pós-operatórios de cirurgia de RM. Método: Estudo longitudinal, prospectivo e analítico realizado em hospital de referência em cardiologia em São Paulo, entre maio e dezembro de 2016. Foram incluídos inicialmente 159 pacientes e excluídos 22, na avaliação pré-operatória. Em relação à avaliação pós-operatória foram excluídos dois pacientes e houve perda de seguimento de 15. A coleta de dados foi realizada no pré-operatório e pós-operatório. A fadiga foi avaliada pela Dutch Fatigue Scale (DUFS) e a fadiga ao esforço pela Dutch Exertion Fatigue Scale (DEFS). Para verificar a prevalência/incidência de fadiga e de fadiga ao esforço, utilizou-se teste diagnóstico e o ponto de corte daquelas escalas foi estabelecido por meio da curva Receiver Operator Characteristics (ROC). Depressão, dor, dispneia e qualidade e eficiência do sono foram avaliadas por instrumentos validados. A consistência interna dos instrumentos foi verificada por meio do coeficiente alfa de Cronbach. Para verificar a associação da fadiga e da fadiga ao esforço com as variáveis pré e pós-operatórias foram utilizados os testes t de student, análise de variância (ANOVA), coeficiente de correlação de Pearson e coeficiente de correlação tau de Kendall e o modelo de regressão linear. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram incluídos 137 participantes em pré-operatório de cirurgia de RM (75,9%, sexo masculino; 62,4 ± 8,3 anos). Os pontos de corte estabelecidos para a fadiga e fadiga ao esforço foram, respectivamente, 18,5 (DUFS) e 17,5 (DEFS). A prevalência de fadiga e fadiga ao esforço no pré-operatório foi de 67,2% e a incidência de fadiga no pós-operatório foi de 21,7%. O escore médio da DUFS foi 23,3 ± 8,4 no pré-operatório e 23,0 ± 8,4 no pós- operatório; e da DEFS foi 23,8 ± 9,8 no pré-operatório. A análise de regressão linear mostrou que os fatores preditivos de fadiga (DUFS) avaliada no pré-operatório foram depressão e qualidade do sono; para a fadiga ao esforço (DEFS) foram depressão, qualidade do sono e sedentarismo. O fator pré-operatório preditivo de fadiga (DUFS) avaliada no pós-operatório foi a depressão. Os fatores pós-operatórios, que permaneceram no modelo de regressão, associados à fadiga (DUFS) avaliada no pós-operatório foram dor e dispneia. Conclusão: Pacientes com DAC apresentam relevante fadiga e fadiga ao esforço no pré e pós-operatórios de cirurgia de RM. Depressão é um fator preditivo de fadiga no pré e pós-operatórios de cirurgia de RM. Qualidade do sono e sedentarismo são fatores preditivos de fadiga ao esforço no pré-operatório. Por sua vez, dor e dispneia se associaram com a intensidade de fadiga no pós-operatório. / Introduction: Fatigue is a complex, multifactorial phenomenon that it was accepted as a diagnosis by NANDA-International in 1988. Little is known about the characteristics of fatigue in patients with chronic CAD in the pre and postoperative periods of coronary artery bypass grafting (CABG). In the future, this knowledge may contribute to guide the nurse in the design and implementation of interventions, in order to achieve positive results in the health of these people. Aim: To analyze the characteristics of fatigue in patients with chronic CAD in the pre- and postoperative periods of CABG. Methods: A longitudinal, prospective and analytical study performed at a Cardiology hospital in São Paulo, from May to December 2016. Initially, 159 patients were included and 22 were excluded in the preoperative evaluation. Regarding the postoperative evaluation, two patients were excluded and there was a loss of follow-up of 15. Data collection was performed preoperatively and postoperatively. Fatigue was assessed by the Dutch Fatigue Scale (DUFS) and exertion fatigue, by the Dutch Exertion Fatigue Scale (DEFS). In order to evaluate the prevalence/incidence of fatigue and exertion fatigue, a diagnostic test was used and the cutoff point of those scales was established using the Receiver Operator Characteristics (ROC) curve. Depression, pain, dyspnea, and sleep quality and efficiency were evaluated by validated instruments. The internal consistency of the instruments was evaluated using the Cronbach\'s alpha coefficient. In order to evaluate the association of fatigue and fatigue with pre- and post-operative variables, Student\'s t tests, analysis of variance ANOVA, Pearson\'s correlation coefficient, Kendall\'s tau correlation coefficient and linear regression model were used. The level of significance was 5%. Results: 137 preoperative CABG participants were included (75.9% male, 62.4 ± 8.3 years). The established cutoff point for fatigue and exertion fatigue was 18.5 (DUFS) and 17.5 (DEFS), respectively. The preoperative prevalence of fatigue and exertion fatigue was 67.2% and the incidence of fatigue in the postoperative period was 21.7%. The mean DUFS score was 23.3 ± 8.4 in the preoperative period and 23.0 ± 8.4 in the postoperative period; the mean DEFS was 23.8 ± 9.8 preoperatively. The linear regression analysis showed that the predictive preoperative factors of fatigue (DUFS) were depression and sleep quality. The predictive preoperative factors of exertion fatigue (DEFS) were depression, sleep quality, and sedentary lifestyle. The only predictive preoperative factor of postoperative fatigue (DUFS) was depression. The postoperative factors that remained in the regression model associated with postoperative fatigue (DUFS) were pain and dyspnea. Conclusion: Patients with CAD have clinically relevant fatigue and exertion fatigue in the pre- and postoperative periods of CABG. Depression is a predictive factor of fatigue in the pre- and postoperative period of CABG. Sleep quality and sedentary lifestyle are predictive factors of preoperative exertion fatigue. In turn, pain and dyspnea were associated with the postoperative fatigue.
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Estratégias para avaliação do paciente DPOC grave e muito grave / Strategies for evaluating patients with severe COPD

Aline Costa Lopes 24 February 2017 (has links)
Introdução: A importância de manter os pacientes DPOC ativos é inquestionável e para que se interfira neste comportamento é essencial compreender os fatores que estão associados ao nível de atividade física na vida diária (AFVD) nesta população. A percepção da própria doença é um fator psicossocial que tem sido estudado em inúmeras doenças crônicas e que apresenta associação com diversos desfechos clínicos relevantes tais como a qualidade de vida e adesão à terapêutica. Porém, sua relação com o nível de AFVD em pacientes com DPOC clinicamente estáveis é pouco conhecido. Objetivo: Identificar possíveis grupos (clusters) de acordo com a percepção da doença e identificar se há diferença no nível de AFVD e nos demais fatores clínicos, demográficos e psicossociais entre estes grupos. Métodos: Estudo transversal no qual foram recrutados 150 pacientes com DPOC e avaliados em relação à percepção da própria doença, auto-eficácia, suporte social, qualidade de vida, controle clínico da doença e nível de AFVD (Actigraph GT3x). Foi realizada uma análise de cluster de acordo com a percepção da doença para identificar grupos de pacientes com perfis semelhantes e investigada as características e diferenças entre os clusters. Resultados: A análise de cluster identificou dois grupos: O cluster 1 apresentou uma percepção mais negativa da doença (PND; n=95) e cluster 2 uma percepção mais positiva da doença (PPD; n=55). O cluster PND apresentou pior escolaridade, dispneia, auto-eficácia, qualidade de vida e controle clínico (p < 0,001 para todas as variáveis) em comparação ao cluster PPD. Não foi observada diferença em relação ao nível de AFVD entre os clusters. Conclusão: Pacientes com uma percepção negativa de sua doença também apresentaram pior dispnéia, autoeficácia, qualidade de vida, controle clinico e nível educacional apesar de não haver diferença na função pulmonar entre os clusters. Estes achados sugerem a relevância de investigar e identificar a percepção da doença para estabelecer melhores estratégias terapêuticas nesta população / Rationale: Illness perception (IP) concerns how patients evaluate living with a disease and this perceptions may influence quality of life health and patients\' adherence behaviors. However, how IP is related with daily life physical activity (DLPA) in COPD patients remains poorly known. Objective: To identify possible clusters according to COPD patients IPs and explore associations between IPs with DLPA and psycho-demographic factors. Methods: This cross-sectional study included 150 COPD outpatients in medical treatment from an University hospital. Illness perception, social support, clinical control, health-related quality of life, self-efficacy and DPLA (GT3X, accelerometer) were evaluated. Cluster analysis of IPs was used to establish groups of patients holding distinct beliefs. Differences between clusters were tested using a T-test or a Mann-Whitney-U-test. Results: Cluster analysis revealed two distinct groups. In the cluster NIP (negative illness perception; n=95) patients presented a worst IP than cluster PIP (positive illness perceptions; n=55). The NIP presented the worst education, dyspnea, self-efficacy, quality of life and clinical control (p < 0.0001 for all variables) compared to the cluster PIP. There was no difference in the level of DLPA. Conclusions: Patients with a negative perception of their disease also presented worse dyspnea, self-efficacy, quality of life, clinical control and educational level, although there was no difference in lung function among the clusters. These findings suggest the relevance of investigating and identifying the perception of the disease to establish better therapeutic strategies in this population

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