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Buscando componentes da parceria colaborativa na escola entre família de crianças com deficiência e profissionaisSilva, Aline Maira da 11 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-11 / Universidade Federal de Sao Carlos / Professionals responsible for education of children with disabilities not always find the way to make their family a partner. This study aims to identify and describe the behaviors of professionals that work in the school and family members that are propitious and maintainers of the effective and successful collaborative partnership. The study was carried out with four focal groups, composed exclusively either by family members or professionals, once there were two groups of family members (FAM1 and FAM2) and two groups of professionals (PROF1 and PROF2) of different schools. 13 family members and 18 professionals participate in the groups. In order to identify the principal components of this partnership two stages were carried out. In each stage two meetings were performed with each focal group, summing up 16 meetings. In Stage 1 the meetings aimed to identify the components of the collaborative partnership, in the first meeting, and to check the collected information in the range group in the second appointment. In Stage 2 each one of the focal groups was collated with the data obtained in the first stage, once family members were paralleled with the professional data and vice versa. The reactions to the data were registered, and afterwards checked in the second appointment. Through qualitative analysis the expected and desired behaviors of professionals and family members were identified and described to increase the probability of success and effectiveness of a collaborative partnership. The categories raised by the family members groups in relation to themselves were: to communicate with the professionals; to be responsible for the child s education; to keep adequate expectations; to accept the children s disability; to respect professionals. On the other hand, the family members expectations about professionals performance were: to communicate with family members; to communicate with other professionals; to be friendly; to separate personal problems from the professional activity; to promote student s development; to be attentive to family problems and to attempt to resolve them; to help family members keep suitable expectations; to incorporate to work suggestions provided by family members; to worry about the student out of school; to offer groups to parents; to respect students and family members; to offer orientation to family members. In their turn, the groups of professionals pointed the following categories in relation to the behaviors they expected of the families: to communicate with the professionals; to recognize the work of the professionals; to trust the developed work; to be responsible for the child s education; to believe in the child s development; to keep adequate expectations; to question the professionals properly; to certify the child s attendance to school; to visit the school; to take part in the activities. Concerning the performance themselves, the following categories were found: to communicate with family members; to show seriousness; to be sincere; to be impartial; to respect students and family members; to be aware of family members and students features; to motivate the participation of family members; to gather with family members; to show the family members the activities performed; to help family members keep suitable expectations. It is expected that, with the survey and the description of the categories, the professionals responsible for the education of children with disabilities and their family members can find their bearings in the search for the establishment of an effective and successful collaborative partnership. / Os profissionais responsáveis pela educação de crianças com deficiência nem sempre encontram o caminho para fazer da família uma parceira. O presente estudo tem como objetivo identificar e descrever os comportamentos emitidos por profissionais que trabalham na escola e familiares de crianças com deficiência que, na perspectiva dos dois lados, são propiciadores e mantenedores de uma parceria colaborativa efetiva e bem sucedida. O estudo foi conduzido com quatro grupos focais, compostos exclusivamente ou por familiares ou por profissionais, sendo que houve dois grupos de familiares (FAM1 e FAM2) e dois grupos de profissionais (PROF1 e PROF2) de diferentes escolas. Participaram dos grupos 13 familiares e 18 profissionais. A fim de identificar os componentes principais dessa parceria foram conduzidas duas etapas. Em cada etapa foram realizadas duas reuniões com cada grupo focal, totalizando 16 reuniões. Na Etapa 1 as reuniões tiveram por objetivo identificar os componentes de uma parceria colaborativa, na primeira reunião, e checar as informações coletadas no âmbito do grupo num segundo encontro. Na Etapa 2 cada um dos grupos focais foi confrontado com os dados obtidos na primeira etapa, sendo que familiares foram confrontados com os dados dos profissionais e vice-versa. As reações aos dados foram então registradas e posteriormente checadas, numa segunda reunião. Por meio da análise qualitativa foram identificados e descritos os comportamentos esperados e desejados por profissionais e familiares para aumentar a probabilidade de sucesso e efetividade de uma parceria colaborativa. As categorias levantadas pelos grupos das famílias em relação a si próprios foram: comunicar-se com profissionais; ser responsável pela educação do filho; manter expectativas adequadas; aceitar a deficiência do filho; respeitar os profissionais. Por sua vez, as expectativas das famílias sobre a atuação dos profissionais foram: comunicar-se com familiares; comunicarse com outros profissionais; ser amistoso; separar os problemas pessoais da atividade profissional; promover o desenvolvimento do aluno; estar atento aos problemas dos familiares e tentar resolvê-los; ajudar os familiares a manter expectativas adequadas; incorporar ao trabalho sugestões fornecidas pelos familiares; preocupar-se com o aluno fora da escola; oferecer grupos aos pais; respeitar os alunos e os familiares; oferecer orientações aos familiares. Por sua vez, os grupos dos profissionais levantaram as seguintes categorias em relação aos comportamentos que eles esperavam das famílias: comunicar-se com profissionais; reconhecer o trabalho dos profissionais; confiar no trabalho desenvolvido; ser responsável pela educação do filho; acreditar no desenvolvimento do filho; manter expectativas adequadas; questionar os profissionais de modo adequado; garantir a freqüência do aluno à escola; visitar a escola; participar das atividades. Quanto à própria atuação foram encontradas as seguintes categorias: comunicar-se com familiares; demonstrar seriedade; ser sincero; ser imparcial; respeitar os alunos e os familiares; conhecer as características dos familiares e dos alunos; incentivar a participação dos familiares; reunir-se com familiares; mostrar aos familiares as atividades realizadas; ajudar os familiares a manter expectativas adequadas. Espera-se que o levantamento e a descrição das categorias possam nortear os profissionais que trabalham na escola e familiares de crianças com deficiência na busca do estabelecimento de uma parceria colaborativa efetiva e de sucesso. Palavras-chaves: educação especial; família; equipe multidisciplinar; relação famíliaescola; parceria colaborativa; crianças com deficiência.
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