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O papel da Colônia Orfanológica Isabel na educação e na definição dos destinos de meninos negros, brancos e índios na Província de Pernambuco (1874-1889)Silva Arantes, Adlene January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este estudo se propôs a compreender a educação, a instrução e os possíveis
destinos pensados para os meninos negros, brancos e índios na Colônia
Orfanológica Isabel, instituição criada pelos Missionários Capuchinhos, com o
objetivo de receber crianças órfãs e ingênuas, na segunda metade do século
XIX, na província de Pernambuco. Para a realização da pesquisa, foram
utilizadas como fontes regulamentos, regimentos, relatórios, programas de
disciplinas e ofícios da Colônia Isabel; relatórios, regimentos e legislação da
instrução pública; ofícios e relatórios da Presidência da Província; ofícios da
Santa Casa de Misericórdia, Marinha, Exército, Juízes de Órfãos, Colégio de
órfãos, Relatórios do Colégio do Bom Conselho, Polícia Civil, Anais
Franciscanos e Assuntos Eclesiásticos. Utilizamos, ainda, livros escolares e
pareceres sobre livros do período estudado. Os resultados da pesquisa
mostraram que a Colônia Isabel significava uma possibilidade de recolhimento
e instrução para órfãos, ingênuos, libertos e índios, grupos desfavorecidos da
sociedade da época para torná-los úteis a si e à sociedade, preparando-os
para o trabalho na agricultura, na indústria e no comércio. O ensino oferecido
na instituição era dividido em aulas e oficinas. Nas aulas, ensinavam-se os
conteúdos morais, religiosos e os conteúdos voltados para a leitura, a escrita e
para a matemática. Nas oficinas, ensinavam-se os conhecimentos práticos,
voltados para a agricultura, a indústria e o comércio. O destino dos colonos
dependia do comportamento apresentado por eles no interior da instituição.
Para os disciplinados, buscava-se garantir o direito de concluir uma educação
voltada para a agricultura e uma possível colocação no mercado de trabalhoPara os incorrigíveis , a expulsão. Nesse caso, se os parentes não se
manifestassem contra a medida tomada, os meninos seriam encaminhados
para as instituições da Marinha ou do Exército
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